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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

W Series: Kimilainen é pole em Zandvoort


A finlandesa Emma Kimilainen fez a pole-position para a corrida da W Series em Zandvoort esta tarde, conseguindo bater as britânicas Jamie Chadwick e Alice Powell na qualificação neerlandesa. A qualificação ficou decidida no último momento, quando ela conseguiu uma volta perfeita e conseguindo o primeiro lugar pela primeira vez na temporada.

Uma semana depois das atribulações da corrida belga, com a carambola na qualificação que atirou Beitske Visser e Ayla Agren para o hospital, hoje, a qualificação atrasou-se por cinco minutos por culpa da Formula 1 e as suas constantes paragens. Depois, as coisas andaram normalmente... mas não por muito tempo, quando Fabienne Wohlwend bateu contra o muro, sem consequências físicas, mas com o treino paralisado com bandeira vermelha. 


Nessa altura, Jamie Chadwick estava no topo da tabela de tempos, mas pouco depois, Alice Powell superou-a. Os pilotos começavam a preparar-se para a parte final da qualificação quando surgiu nova bandeira vermelha, por causa de Sabré Cook, presa na gravilha depois de um despiste. 

Depois, foi a parte final, com o resultado a ser conseguido na última volta cronometrada. Para Kimilainen, é o culminar de um bom período, depois da vitória em Spa-Francochamps.

A corrida acontecerá amanhã à tarde. No campeonato, Chadwick está a liderar, com 91 pontos, contra os 84 de Alice Powell e os 60 de Emma Kimilainen.

sábado, 28 de agosto de 2021

W Series: Kimilainen bate Chadwick e vence em Spa


A finlandesa Emma Kimilainen venceu esta tarde a corrida belga da W Series, numa prova marcada pela chuva e pelo rescaldo da carambola de ontem. Jamie Chadwick foi segunda e manteve na liderança do campeonato, na frente de Marta Garcia e Alice Powell, numa proa onde Beitske Visser e Ayla Agren não competiram por causa dos seus ferimentos nos eventos de ontem. 

Também antes da prova, soube-se que Irina Sirodkova não iria competir, por ter testado positivo ao CoVid-19, e foi substituída pela polaca Gosia Rdest.

Debaixo de muita chuva, a corrida começou com o Safety Car, e ficou assim por quase metade da corrida, porque o Mercedes vermelho apesar recolheu nas boxes quando faltavam 16 minutos para o final da prova. Jamie Chadwick continuava na frente da corrida, enquanto Alice Powell ficava com o segundo posto. Atrás, Caitlin Wood perdia dois lugares para Emma Kimilainen e Marta Garcia.


Nos minutos seguintes, enquanto Chadwick tentava afastar-se do pelotão, Emma Kimilainen começaa a apanhar os carros que estavam na sua frente. Primeiro, Powell, que cedeu após alguma resistência, depois Chadwick, que a três minutos do fim na zona de Pouhon, foi ultrapassada pela finlandesa e viu-a a ficar com o primeiro lugar.

Com a parte final, Kimilainen afastava-se para mais de três segundos de diferença, enquanto atrás, Marta Garcia passava Alice Powell para ficar com o terceiro posto. E foi assim que chegaram à banderia de xadrez, apesar dos ataques de Powell para tentar ficar com o terceiro posto que Garcia tinha em sua posse. Mas não deu.

No campeonato, Chadwick continua a liderar, agora com 91 pontos, contra os 84 de Alice Powell. Emma Kimilainen subiu para o terceiro posto, agora com 60. A próxima proa será dentro de uma semana, em Zandvoort. 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Kimilainen e a clausula inaceitável


A finlandesa Emma Kimilainen é uma das poucas boas pilotos do automobilismo atual. Aos 31 anos, ai para a sua segunda temporada na W Series, a competição totalmente feminina, mas antes disso, andou nas categorias de acesso de igual para igual com pilotos como Valtteri Bottas, Kevin Magnussen e Marcus Ericsson, e experimentou carros como o Audi da DTM e a Formula Palmer Audi. Contudo, em 2010, teve a chance de ir mais longe, quando lhe ofereceram um lugar na Indy Lights. Mas quando viu as condições nos quais ela teria de correr, decidiu largar a oferta e apostar um hiato profissional de cinco anos, onde decidiu ser mãe, por exemplo.

No podcast finlandês Shikkaani, Emma contou que a equipa em questão, não mencionada, lhe disse que não iria ter problemas em arranjar patrocinio ou traer dinheiro porque já o tinham. Só que depois lhe contaram quem era: uma revista masculina, que exigiu uma sessão de fotos da piloto em "topless". Apesar da equipa ter conseguido que ela posasse apenas em bikini e ela até era capaz de aceitar, quando a direção dessa revista exigiu a clausula dos seios de fora, ela ficou visivelmente zangada por exigências que considerava "sexistas". Assim sendo, preferiu pendurar o capacete e regressar apenas em 2014, nos Turismos escandinavos, e em 2019, participar na primeira temporada das W Series, onde venceu na ronda de Assen, na Holanda.  

Depois da sua entrevista no podcast, a reprecussão foi grande, tanto que ela teve de ir para as redes sociais explicar um pouco porque ficou no silêncio durante tanto tempo: "Foi numa passagem pela Indy Lights, conforme contei no podcast. Isso foi há mais de dez anos e, felizmente, muita coisa mudou para melhor no que diz respeito aos direitos e igualdade das mulheres neste momento! Passei por muita coisa na minha carreira de 28 anos, nunca realmente falei sobre isso publicamente porque [pessoalmente] eu não gosto de drama.", contou mais tarde na sua conta pessoal do Twitter.

"Não sei que tipo de soro da verdade eu bebi antes do podcast por falar tanto... sobre coisas [no qual] fiquei calada [durante] todos esses anos. Toda essa atenção me deixa muito tímida. No final, sou finlandesa. felizmente a WSeriesRacing está a mudar [mentalidades] neste desporto", concluiu.

Kimilainen, atualmente a mulher mais velha no pelotão da competição, voltará a correr na W Series em 2021.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Kimilainen: "A W Series superou as minhas expectativas"

A finlandesa Emilia Kimilainen ficou agradavelmente surpreendida com a W Series, a série exclusivamente feminina que surgiu este ano para dar uma chance às mulheres-piloto para irem mais longe, como a Formula 1 e a Endurance, entre outros. Numa entrevista ao site brasileiro Grande Prémio, a piloto avaliou a maneira como foram tratadas quer na formação, quer na preparação física para as corridas da temporada, vencida pela britânica Jamie Chadwick.

A W Series superou minhas expectativas. Fiquei impressionada como foi profissional. Todas as pilotas foram capazes de se focar em apenas serem atletas, sem nenhuma política envolvida”, começou por afirmar.

Tivemos o privilégio de trabalhar com uma das melhores operadoras de corrida do mundo, a Hitech GP, e tivemos cuidado de saúde e fitness da Hintsa Performance, uma companhia em que médicos e treinadores cuidam de muitos pilotos da Formula 1 e outros atletas de ponta”, seguiu.

Além disso, fomos custeadas e não precisamos lidar com nenhum gasto relacionado a corrida. Então não poderia pedir por nada melhor. Sou muito agradecida e honrada por estar envolvida em uma organização e categoria tão profissionais”, completou.

Neste ano de estreia, não teve vida fácil. Um acidente em Zolder a impediu de participar numa proa, mas depois acabou por vencer em Assen e ser segunda classificada em Brands Hatch, acabando o ano no quinto lugar do campeonato, esperando voltar na próxima temporada. 

domingo, 21 de julho de 2019

W Series: Kimilainen domina em Assen

A finlandesa Emma Kimilainen venceu na tarde de sábado a quinta corrida da W Series, sendo a quarta vencedora em cinco corridas na temporada inaugural da série exclusivamente feminina. A piloto ficou na frente de Alice Powell e Jamie Chadwick, esta última alargando um pouco mais a liderança no campeonato, já que o seu rival, a local Beitske Visser, foi quarta.

Depois da finlandesa ter conseguido a sua primeira pole da carreira na série, a corrida começou agitada, quando esta perdeu a liderança para Alce Powell. Atrás, a japonesa Miki Koyama e a sul-africana Tasmin Pepper colidiam uma na outra e o Safety Car teve de entrar para tirar o carro da japonesa.

Quando as operações de resgate terminaram e a pista foi limpa, a corrida recomeçou com Visser ao ataque, depois de ter perdido uma posição na partida, para Caitlin Wood. Passou de imediato a australiana, e foi em busca de Chadwick. Um pouco mais à frente, Kimilainen buscava Powell e a diferença entre ambos diminuía. Quando a ultrapassagem aconteceu, nem foi uma briga, mas mais um erro, que obrigou Powell ir para a escapatória na curva 1. No regresso à pista, a finlandesa estava na frente, e começou a ampliar a vantagem até à meta. Atrás, Visser tentava passar Chadwick, mas ela conseguiu defender-se.

No final, foram estas as quatro primeiras, com Wood a ser quinta e a polaca Gosia Rdest a ser sexta. Marta Garcia foi apenas nona, atrasando-se na luta pelo título. 

No campeonato, Chadwick tem agora 98 pontos, contra os 85 de Visser e os 62 de Marta Garcia. Amanhã haverá uma prova com a grelha invertida, e que não conta para o campeonato. A próxima prova a contar para os pontos acontecerá em Brands Hatch, a 11 de agosto, mas antes haverá uma corrida extra-campeonato para testar a hipótese de grelha invertida.