D.L.30
D. Dinis, um rei culto e trovador, chamado "O Lavrador" visto que "distribuiu terras, promoveu a agricultura e fundou várias comunidades rurais, procurando que não só os camponeses e as comunidades religiosas, mas também todo o País se interessasse por esta actividade. Facilita a distribuição de propriedade e divide terras incultas em grupos de vinte ou trinta casais, distribuindo cada um deles a uma família. Cada casal pagava um foro ou pensão ao rei, ao município ou ao doador da terra.
Manda enxugar o paúl de Ulmar para ser aplicado no cultivo, e aproveita as madeiras do Pinhal de Leiria para a construção de casas, armazéns e frotas. Simultaneamente protegia este pinhal, uma vez que protegia as terras agrícolas do avanço das areias costeiras." (daqui)
Um rei com várias ligações à região de Leiria e que foi um lavrador de terras, mas também de espíritos, se assim se pode dizer. Um rei preocupado com o pão mas também com a instrução; como costuma dizer-se "quem dá o pão, dá a educação", ou dava!...
É ainda o Rei D. Dinis que, em 1290, declara o galego-português como língua oficial do Reino de Portugal e que, no dia 1 de Março desse mesmo ano, por Diploma Régio firmado em Leiria, estabelece a criação, em Lisboa, do Studium Generale ou Estudo Geral, designação que, inicialmente, foi dada à Universidade. (
ver doc.)