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terça-feira, 6 de agosto de 2024

Parabéns, Lenita Gentil



"Maria Helena Gentil do Carmo, mais conhecida por Lenita Gentil (Marinha Grande, 6 de agosto de 1948), é uma cantora fadista portuguesa. ... (ler+)

sábado, 30 de outubro de 2021

ALFREDO MONDERREI, o fadista da Nazaré

D.L.67

D.L.68

"Alfredo Oliveira Ferreira nasceu na Nazaré no dia 3 de Abril de 1939, filho de pais nazarenos. Filho de um industrial do ramo automóvel, completou os estudos fazendo o curso industrial na escola Afonso Domingues, em Lisboa, regressando de seguida à Nazaré.
Cantou o fado pela primeira vez, teria cerca de 12 ou 13 anos, num casamento no Porto, perante mais de 100 convidados. Dai em diante, continuou a cantar, aqui e ali, sem lugar certo.
Como não quis seguir os estudos, pois “…nunca gostei de estudar”, e sendo um jovem aventureiro, juntamente com um seu amigo, partiu para umas pequenas férias em Espanha, mas os 8 dias que pensavam ficar em Madrid, transformaram-se em 23 meses um pouco por toda a Europa. Em Paris trabalharam no que lhes aparecia: Alfredo como “empregado de limpeza” e o seu amigo como moço de copa num hotel. Um dia, no hotel onde o amigo trabalhava, cantou o fado, na festa de anos da proprietária, lá se encontrando o fadista Carlos Ramos, que o incentivou a cantar mais umas músicas. No mesmo hotel, encontrava-se o Rancho Folclórico Tá-Mar da Nazaré, e como Alfredo e o amigo já tinham sido componentes deste rancho, e na bagagem tinham levado o trajo tradicional nazareno, dançaram com grande êxito. Clara d’Ovar estando também ela presente, convidou-o para o seu retiro de fados. Durante algum tempo Monderrei (nome artístico de Alfredo) deixou as “limpezas”.
...
De volta à Nazaré, sua terra amada, abre um negócio, uma casa de fado a que deu o nome de “Cabana”, em homenagem às casas dos pescadores, sendo a decoração em tudo idêntica a estas “cabanas”, com o chão de areia da praia, onde as bebidas estrangeiras não tinham entrada, somente o vinho a correr da pipa, para copos e canecas, não existindo talheres “finos”, apenas pratos de barro, onde eram servidos carapaus secos, assados ou fritos, sardinha assada, ou caldeiradas, e o vinho tinto e branco, verde ou maduro. Nos meses de verão (de junho a setembro) o fado reinava na “Cabana”.
... 

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

RUCA FERNANDES






Não é "fadista de raça", não nasceu no Capelão, mas canta o fado com raça, fadista como os que o são!



Nascido em Leiria onde viveu durante a infância e adolescência Ruca Fernandes cresceu num ambiente melómano. Começou a tocar piano de ouvido e cantava acompanhado por acordeão pelo seu pai em festas particulares de amigos. Frequentou o Grupo Coral do Orfeão de Leiria onde aprendeu os rudimentos do canto. Cantava "à capela" nos páteos no Colégio Nossa Senhora de Fátima a pedido dos colegas e das Irmãs dominicanas. Com 10 anos cantou "Avé Maria" de Schubert no casamento de amigos e em Tavira ganhou uma lata de sardinhas num concurso de música por interpretar o mesmo tema. Acompanhando-se com viola o primeiro fado que cantou foi a "Moda das tranças pretas"(o Ginguinhas...). Descobriu que no Bairro Alto poderia cantar no chamado fado Vadio e estreou-se em público em 2006 na "Tasca do Chico". Em 2007 foi finalista da Grande Noite de Fado de Lisboa, ficou em 2ºLugar no Concurso "O Fado mora em Marvila" e venceu o Concurso de Fado Amador da Cidade da Costa da Caparica. Em 2008 foi convidado para padrinho do Movimento Sociocultural "Renovar a Mouraria" e em Setembro do mesmo ano obteve o 1º lugar no Concurso de Fado de Odemira. Em 2009 venceu a IX Grande Noite do Fado de Braga. Tendo actuado em conceituadas casas de fado lisboetas como "Velho Páteo de Santana", "Forcado" e "Timpanas";em Leiria no "Tanoeiro"e"Faduncho" e em Évora no "Bota Alta".Tem participado em eventos de relevo como no Castelo de S.Jorge, Festa do Avante 2009 e Forum Lisboa(2a edição do Fado Acontece). Editou em 2009 o primeiro trabalho discográfico intitulado "Ruca Fado". 
Em 2010 foi fotografado para o livro "Tudo isto é Fado" da autoria de Clara Azevedo e Luís Chimeno Garrido da Editora Planeta e actuou na Gala Final do Concurso"Há Fado na Mouraria" como convidado no Teatro da Trindade.

Em 2011 encetou uma parceria musical com o pianista Carlos Azevedo tendo realizado espectáculos no Restaurante do Museu do Fado para além de noites com as tradicionais Guitarra e Viola.
Actua regularmente no Restaurante LaGôndola-Av.Berna,64 e na tradicional Tendinha do Rossio.
Em 2012 foi convidado pela Lisboa Autêntica (http://lisboaautentica.com/) para realizar o passeio Lisboa do Fado que decorre semanalmente entre Mouraria e Alfama,onde durante o percurso das visitas são cantadas melodias bem conhecidas do público apreciador do Fado. 

Continua a cantar por aí...e para breve se espera um trabalho de fados com poemas originais.

domingo, 30 de junho de 2013

"Rezas à noite"

"No nosso Portugal é uso antigo", assim se inicia "Rezas à noite", mais conhecido por "Avé-Maria",  interpretado por Luiz Goes.
A letra (e informações complementares, que pode consultar aqui) é de José Marques da Cruz, de quem já neste local deixei notícias, sendo a música de José Augusto Coutinho de Oliveira.  



Um lead que as gerações mais novas do Fado de Coimbra continuam a divulgar

terça-feira, 18 de junho de 2013

Acácio de Paiva e o Fado Liró

(daqui)

O Fado Liró, da Revista A.B.C., cuja letra se atribui a Acácio de Paiva e a música ao conceituado compositor brasileiro Nicolino Milano, foi não só um enorme êxito em Portugal, como o foi depois igualmente no Brasil. Pode ouvi-lo, interpretado pel' "Os Geraldos" (Geraldo Magalhães e a portuguesa Alda Soares?) na Rádio Batuta (Bloco 4), e também no seguinte vídeo.


Anos depois, também a fadista Fernanda Maria (que nunca foi conhecida por "Miúda do Alto do Pina", conforme se refere no seu blogue) gravou este fado, com aquele casticismo que é seu apanágio

terça-feira, 7 de agosto de 2012

sábado, 14 de julho de 2012

"Oração à Nazaré"



A Nazaré, tradicional vila piscatória e praia de banhos conhecida internacionalmente, situa-se na Costa de Prata (litoral oeste)e pertence ao distrito de Leiria.

A sua beleza natural e tipicismo, que desde sempre atraíram visitantes nacionais e estrangeiros ,inspiraram também artistas das mais variadas disciplinas. Lembro,a propósito,o filme de José Leitão de Barros "Nazaré, Praia de Pescadores", estreado em 1929.
Neste fado, Carlos Ramos canta a Nazaré numa letra de Frederico de Brito, com música de Jaime Santos. 

(daqui)

domingo, 6 de maio de 2012

"MINHA MÃE"


Um fado e flores para todas as mães do mundo.

A voz é de Mª Alice, a letra de Armando Neves e a música de Júlio Proença.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Afonso Lopes Vieira...

... e o Fado

Fados de Portugal, suspiros e ais,
Fado que sois a nossa alma! Fados
que de tristes saudades me falais,
oh suspirados, oh amargurados,

Nas cordas da viola enforca a Dor,
Ó povo, e canta! É desafogar!...

sábado, 3 de dezembro de 2011

EMIGRANTES





Tempos houve em que o emigrante não era muito bem visto, entendido como alguém que, ou partia para outras paragens por demasiada ambição, ou porque não era bom naquilo que fazia... 
Presentemente, que dizem termos a mais qualificada geração de sempre, sugerem os poderosos que se  emigre, parecendo até que andámos a "fabricar" técnicos e intelectuais de primeiríssima ordem para oferecer ao estrangeiro...
Tenho para mim que, tanto então, como agora, quem emigra é sempre do melhor; mesmo porque, se o não for, não tem futuro e vem imediatamente recambiado...
Por cá, num distrito que foi de enorme emigração, prestou-se esta homenagem ao Emigrante, à semelhança do que sucede em muitas outras localidades do país. Também a nível musical, o emigrante tem sido tema recorrente. Disso, com já perto de meio século,  é este fado exemplo. Criado por Deolinda Rodrigues, que o interpreta, é da autoria de Amadeu do Vale e de Jaime Mendes. 
Agora, que o Fado foi reconhecido como Património da Humanidade, pode ser que, também os portugueses, lhe saibam finalmente conferir o justo valor...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

José MALHOA




D.P.1955





(Foto Dias dos Reis)


"O Casulo "(IM), residência do Grande Mestre em Figueiró dos Vinhos, a "Sintra do Norte", distrito de Leiria



O Fado, "o mais português dos quadros a óleo", uma das obras mais conhecidas de Malhoa, "um ícone do naturalismo na Pintura Portuguesa..."

sábado, 22 de outubro de 2011

"MÃE"





"Nesta terra, que o autor considerou uma «encruzilhada do destino», viveu Torga um dos períodos mais intensos da sua vida: aqui iniciou a prática da especialidade de «otorrino», fez amigos para a vida, foi preso por motivos políticos, decidiu casar, viveu, conviveu e escreveu" (Daqui)


De Miguel Torga, este belíssimo poema que Frei Hermano da Câmara musicou e interpreta: "Mãe", uma homenagem a todas as mães


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Revitalização do Centro Histórico

Nasci e cresci no agora denominado Centro Histórico, zona da cidade quase por completo despovoada e cada vez mais degradada...


Regressei à minha nobre cidade, qual emigrante saudosa do seu "Castelo altaneiro" e das memórias de menina de um tempo tão diferente que parece ter sido noutra vida! É certo que nunca daqui estive completamente afastada e nem deixei de ir observando as mudanças, as deslocalizações, o crescimento..., mas também é verdade que apenas a permanência, de novo como residente, me revelou nitidamente o que é residir agora no proclamado Centro Histórico. Falo, note-se, da parte baixa, da Sé, pela Rua Direita (Barão de Viamonte), ao Terreiro (Largo Cândido dos Reis) e daqui ao Mercado velho.

Partindo do Largo da Sé






e entrando na Rua Direita, vamos encontrando prédios, uns em reconstrução, outros em degradação e vetustas lojinhas resistentes à era das grandes superfícies





De Gonçalo Byrne (ainda n/ parente) é o traço do novo Centro Cívico, quanto a mim, um enorme mamarracho, absolutamente desenquadrado da arquitectura da zona, de que se anunciava ficar concluído em Junho deste ano, mas cujas obras continuam...





Continuando pela rua menos direita da cidade, encontramos simpáticas lojinhas como esta




a fazer lembrar as que igualmente se instalaram no Bairro Alto, onde, como em Lisboa, o Fado também mora





E, quase ao chegar ao Terreiro, um espaço onde pode "gravar na sua pele" as marcas que melhor lhe ficarem...



Já no Terreiro, propriamente dito, o negócio é mais bares, embora já tivesse havido mais do que há agora, o que muito contribuiu para a deserção de grande parte de moradores, devido ao barulho e insegurança que geram as hordas de jovens que, noite dentro, invadem o sossego de quem por lá reside... De manhã, bem se nota o desrespeito de muitos que, por toda a parte, deixam as marcas de vândalos da modernidade...


Praticamente sem moradores, o edificado à volta do Terreiro tem-se vindo a degradar, alguns prédios estão em risco de ruir e, salvo um ou outro caso de restauro digno de nota, como é o caso do Solar dos Athaídes, presentemente propriedade da Caixa de Crédito Agrícola, outros edifícios históricos, como o Solar do Barão de Salgueiro, encontram-se em estado mais que comatoso... O meu prédio de família, um entre os que ainda se encontram em estado habitável, mas a pedir algumas obras de manutenção e beneficiação, tem sofrido algumas investidas dos amigos do alheio, que obrigam mesmo a que se utilize sistemas de segurança reforçados, se pretendemos que não voltem a invadir a nossa propriedade e se apropriem pelo que, de direito, lhes não pertence... Tínhamos pensado fazer umas obras de restauro e voltar para lá a tempo inteiro, mas ontem fiquei com dúvidas... Acontece que, já há uns anos, os serviços competentes andaram a semear, pelo Largo, pilaretes metálicos de diversas grandezas, a fim de impedir o estacionamento e perservar, para os bares, espaços de mesas ao ar livre (!?). Ficaram, assim, os residentes sem qualquer local para estacionamento, sendo que o que a esse fim se destina é por demais escasso, mesmo presentemente que apenas uns poucos ali residem, que fará se as casas começarem a ser rehabitadas!... A agravar a situação, decidiu quem pode reservar um espaço, no topo do Terreiro, a "Cargas e Descargas". Ora, quando vou lá a casa, onde os meus pais residiram até há pouco tempo e onde é ainda morada do meu nonagenário pai, estaciono o carro perto dos correios velhos, quando há lugar, mesmo a pagar, ou mais longe, mas sempre a pagar; mas, quando vou com o meu pai ou vou largar ou carregar alguma coisa de ou para casa, tenho mesmo que largar o carro ali perto; ontem, foi um desses dias. O carro ficou ali e, de vez em quando, como o que tinha a fazer se tinha complicado e estava a demorar um bocado, lá vinha eu à janela, preocupada em poder estar a prejudicar outro(s) utente(s), situação que não se verificou... porém, quem apareceu a mandar-me retirar rapidamente a viatura "que já ali estava há muito tempo" e a dar-me "cinco minutos para o fazer", foi um polícia a quem eu muito teria agradecido, sim, que evitasse que, por diversas vezes, a coberto da impunidade de que gozam os ladrões e quejandos, tivessem arrombado as portas da casa e ocupado as instalações e tivessem alguns bárbaros, aproveitando os paralelipípedos que, durante alguns meses, os serviços competentes deixaram estivados na rua, tivessem literalmente esmigalhado vidro a vidro toda uma janela do r/c que, objecto de anterior vandalismo, já tinha sido devidamente protegida com rede exterior que, contudo, se mostrou ineficaz... Eu bem sei que zelar pela indevida ocupação de espaços também faz parte das funções daquela autoridade, mas parece-me que, numa zona tão cheia de problemas provocados por marginais que constantemente arrombam portas de prédios e os invadem, seria razoável começar por "defender" quem estoicamente ainda se atreve a por ali residir... Digo eu! e pergunto: os residentes do Centro Histórico não têm direito a ter viatura própria? É que, havendo escassíssimos lugares para residentes e pouquíssimas garagens, é o mesmo que decretar essa proibição... Quem vai cuidar da sua casinha numa situação destas? Bem me parece que há muito quem esteja interessado em que os últimos antigos moradores do Centro Histórico deem às de Vila-Diogo, como já tem vindo a acontecer com grande parte deles e sucessores, a maior parte dos quais nem quer ouvir falar desses herdados bens que só despesa lhes dão... Sim, porque os Impostos, Revitalizados, a gente paga!...