D.L.
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Os portugueses até são desleixados com os seus autores, mas promovem sempre os «estrangeirados». Não se justifica pois que Diana tenha sido apenas divulgada em 1924 por Afonso Lopes Vieira numa versão para criancinhas. Que os estudiosos a tenham mantido num limbo durante todos estes anos – em particular porque se trata de um «best-seller» com 17 edições só no século XVII. Nem serve de argumento o facto de ter sido escrita em castelhano: Camões, Sá de Miranda, Gil Vicente também o fizeram, trabalhavam para as princesas da corte e não foram penalizados por isso.
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