A ilusão da livre escolha entre Direita e Esquerda (Centrão)
Muitos portugueses irão votar nas próximas Eleições Presidenciais nos candidatos do CENTRÃO (PS - Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém + PSD + cds - Marcelo Rebelo de Sousa), convencidos de que estão a votar útil, quando na realidade estarão apenas a votar em clones a soldo dos grandes interesses económicos e financeiros.
Nunca tinha tido a oportunidade de ver um cidadão neste país (como o candidato Paulo Morais – em quem eu tenciono votar), a descrever de forma tão corajosa e cristalina o modo como são concebidos os roubos a Portugal e aos portugueses, levados a cabo pela “troika” formada pelos poderes Político, Económico e Financeiro.
Paulo Morais explica, tintin por tintin, a maneira como se processa a pilhagem, nomeia desassombradamente os intervenientes - indivíduos, instituições e empresas, e aponta os conluios que os entrelaçam.
Paulo Morais (Correio da Manhã – 19/6/2012): [...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos." [...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."
Paulo Morais explica, tintin por tintin, a maneira como se processa a pilhagem, nomeia desassombradamente os intervenientes - indivíduos, instituições e empresas, e aponta os conluios que os entrelaçam.
Paulo Morais (Correio da Manhã – 19/6/2012): [...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos." [...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."
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Voto no Centrão = Voto nos grandes interesses Económicos e Financeiros
The Establishment's Two-Party Scam
O Embuste dos «Dois-Partidos» engendrado pela Elite do Poder
O Embuste dos «Dois-Partidos» engendrado pela Elite do Poder
Establishment - um termo usado para referir a elite do poder e as estruturas da sociedade que ela controla.
Chris Gupta: Esta fraude consiste na fundação e financiamento pela elite do poder de dois partidos políticos que surgem aos olhos do eleitorado como antagónicos, mas que, de facto, constituem um partido único. O objectivo é fornecer aos eleitores a ilusão de liberdade de escolha política e serenar possíveis sentimentos de revolta contra a elite dominante.
Chris Gupta: Esta fraude consiste na fundação e financiamento pela elite do poder de dois partidos políticos que surgem aos olhos do eleitorado como antagónicos, mas que, de facto, constituem um partido único. O objectivo é fornecer aos eleitores a ilusão de liberdade de escolha política e serenar possíveis sentimentos de revolta contra a elite dominante.
Dr. Stan Monteith: "O argumento de que, nos EUA, os dois partidos congressionais, o partido Republicano e o partido Democrata (correspondentes aos PSD e PS) deviam representar políticas e ideias opostas, uma, talvez, de Direita e a outra de Esquerda, é uma ideia ridícula aceite apenas por teóricos e pensadores académicos. Pelo contrário, os dois partidos devem ser quase idênticos, de forma a convencer o povo americano de que nas eleições pode "correr com os canalhas", sem na realidade conduzir a qualquer mudança profunda ou abrangente na política."
George Wallace (que foi candidato à Presidência dos EUA) afirmou: "...não existe diferença nenhuma entre Republicanos e Democratas (PSD e PS)". "... A verdade é que a população raramente é envolvida na selecção dos candidatos presidenciais; normalmente os candidatos são escolhidos por aqueles que secretamente mandam na nossa nação. Assim, de quatro em quatro anos o povo vai às urnas e vota num dos candidatos presidenciais seleccionados pelos nossos 'governantes não eleitos.' Este conceito é estranho àqueles que acreditam no sistema americano de dois-partidos, mas é exactamente assim que o nosso sistema político realmente funciona."
O Professor Arthur Selwyn Miller, académico da Fundação Rockefeller, no seu livro «The Secret Constitution and the Need for Constitutional Change» [A Constituição Secreta e a Necessidade de uma Mudança Constitucional], escreveu: "...aqueles que de facto governam, recebem as suas indicações e ordens, não do eleitorado como um organismo, mas de um pequeno grupo de homens. Este grupo é chamado «Establishment». Este grupo existe, embora a sua existência seja firmemente negada; este é um dos segredos da ordem social americana. Um segundo segredo é o facto da existência do Establishment – a elite dominante – não dever ser motivo de debate. Um terceiro segredo está implícito no que já foi dito – que só existe um único partido político nos Estados Unidos, a que foi chamado o "Partido da Propriedade." Os Republicanos e os Democratas (PSD e PS) são de facto dois ramos do mesmo partido."
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É fácil depreender, pelo que ficou dito acima, que a elite do poder também financia em Portugal dois partidos – PS e (PSD + cds) que surgem aos olhos dos eleitores como antagónicos, mas que, de facto, constituem um partido único. Não é por acaso que, embora trocando regularmente os partidos no poder, as políticas no nosso país se mantêm praticamente as mesmas.
Assim sendo, é óbvio que os candidatos presidenciais apoiados por estes partidos (que constituem um partido único) vão necessariamente seguir fielmente as políticas dos partidos seus padrinhos que, como já sabemos, são rigorosamente iguais.
Vejamos então quem são estes candidatos do Partido Único disfarçados de «independentes»:
Jornal Público - 18/01/2016
PS entra em força na campanha ao lado de Nóvoa
«Em Setúbal, o candidato esteve acompanhado pelos dois adjuntos de António Costa, no partido e no Governo.
Desde sexta-feira tem sido assim: um ministro por dia, a falar nos comícios de António Sampaio da Nóvoa. Augusto Santos Silva, na sexta-feira, Vieira da Silva, no sábado, Campos Fernandes, no domingo – e o presidente do partido, Carlos César, à noite, no mesmo dia -, Eduardo Cabrita na segunda-feira. Esta recta final está, até, a intensificar a presença de dirigentes socialistas junto do antigo reitor.
Jornal Público - 17/01/2016
Desde sexta-feira tem sido assim: um ministro por dia, a falar nos comícios de António Sampaio da Nóvoa. Augusto Santos Silva, na sexta-feira, Vieira da Silva, no sábado, Campos Fernandes, no domingo – e o presidente do partido, Carlos César, à noite, no mesmo dia -, Eduardo Cabrita na segunda-feira. Esta recta final está, até, a intensificar a presença de dirigentes socialistas junto do antigo reitor.
Jornal Público - 17/01/2016
Maria de Belém: "Socialista candidata, sou eu!”
«Ex-ministra justifica as razões da sua candidatura e afasta que ela tenha a ver com qualquer “sobressalto cívico tardio”.
A candidata presidencial Maria de Belém declarou este domingo que ela é a única candidata do Partido Socialista. “Socialista candidata, sou eu!”, proclamou a ex-presidente do PS.
Jornal de Notícias - 10/12/2015
A candidata presidencial Maria de Belém declarou este domingo que ela é a única candidata do Partido Socialista. “Socialista candidata, sou eu!”, proclamou a ex-presidente do PS.
Jornal de Notícias - 10/12/2015
PSD e CDS-PP recomendam voto em Marcelo Rebelo de Sousa
«O presidente do CDS-PP anunciou, esta quinta-feira, que a direção do partido vai recomendar ao Conselho Nacional democrata-cristão a adoção da recomendação de voto em Marcelo Rebelo de Sousa nas eleições presidenciais de 24 de janeiro.
[...] Também a direção do PSD recomendou, esta quinta-feira, aos eleitores do partido o voto em Marcelo.»
[...] Também a direção do PSD recomendou, esta quinta-feira, aos eleitores do partido o voto em Marcelo.»