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15/07/2016

O “prédio mistério” de um grande projecto imobiliário no coração da Mouraria


In O CORVO (15.7.2016) Texto: Samuel Alemão

«Os rumores de que o novo condomínio habitacional situado na zona das Olarias, na Mouraria, poderá acolher um terceiro prédio construído de raiz, além de dois já existentes, está a causar incómodo. Os donos e inquilinos dos imóveis vizinhos queixam-se que, a ser edificado, o prédio tapará as vistas e desvalorizará as suas propriedades. Se o mesmo avançar, prometem não ficar parados. A construtora, todavia, diz que não estão previstas outras edificações. Mas existem brochuras promocionais do empreendimento imobiliário – o mesmo onde, há meses, foi descoberto um grande cemitério medieval – em que se mostram imagens do tal prédio. [...]

O prédio de que se fala poderia vir a ser construído aqui, na Calçada do Monte. [...]
O “prédio moderno” é mostrado no lado esquerdo desta imagem promocional. [...]»

...

Estropiamento completo do edifício apalaçado e do respectivo jardim em patamar: O abandono a que o conjunto estava sujeito não justificava a licença para estropiar que foi passada ao promotor, com o beneplácito (mais um) da comissão técnica de apreciação DGPC/CML, uma vergonha. Agora? Levem com o resto!

28/07/2014

Publi-Cidade: Av. Almirante Reis 22

















É o famoso edifício na Av Almirante Reis 22 torneja Rua Andrade 60. Este imóvel está na Carta Municipal do Património. E a dois passos do gabinete do Sr. Presidente da CML, Dr. António Costa.

19/01/2014

15/04/2012

Avenida de Roma: uma avenida de barracas

Avenida de Roma, paradigma do Património Arquitectónico e Urbanístico do séc. XX português. Uma Avenida de Arquitectura cada vez mais desfigurada.

07/03/2011

CRITÉRIOS da BAIXA: Praça da Figueira

Publi-Cidade! Selvajaria! Porque demora o Núcleo de Fiscalização da CML a actuar na zona da Baixa? Os dispositivos ilegais de publicidade na Praça da Figueira são quase crónicos tal é o grau de apatia da CML. A pergunta que fazemos: porque razão a CML tolera este caos de dispositivos de publicidade ilegal durante tantos meses e até anos? A Baixa, a Praça da Figueira, não são propriamente zonas escondidas e de difícil acesso.

19/04/2010

Obras deixam perder o que resta de cultura

Por Maria João Serra, Destak de 19-04-2010

PATRIMÓNIO - Obras para ampliação da casa modernista do Restelo arrancaram em Março

Cartaz que ‘tapa’ a obra que decorre na Rua de Alcolena mostra um Almada Negreiros «fora do contexto».

As obras na CASA DA RUA DE ALCOLENA, no Restelo, exemplo de umdos mais importantes períodos artísticos em Portugal – o Modernismo - já arrancaram. O Destak avançou, no mês passado, com a notícia da destruição da traça original da moradia, que encerra em
si, para além da geometria modernista, um conjunto de painéis da autoria de Almada
Negreiros, muitos deles já destruídos ou desaparecidos. As retroescavadoras que
agora se instalaram no jardim visam construir um anexo ao imóvel projectado entre 1950 e 1951, num projecto aprovado pela Câmara de Lisboa. Por terra ficaram as tentativas de transformar o espaço numa casa-museu-atelier de artes plásticas e ao processo de classificação como Imóvel de Interesse Municipal, que deixou de existir quando a autarquia lisboeta aprovou o projecto.

40 ANOS DAMORTE DE ALMADA NEGREIROS -Enquanto a obra decorre, celebram-se, este ano, os 40 anos sobre a morte de Almada Negreiros. [...]

25/03/2010

LISBOA É...

...um notável portal barroco mas profusamente guarnecido de caixilharia de alumínio e cabos. Muitos cabos! Este imóvel está presente na Carta Municipal do Património. E pode ser visto na Rua de São Paulo, junto do Ascensor da Bica (MN).

16/11/2009

CRITÉRIOS da BAIXA: Rua da Betesga


Ar-condicionado recentemente instalado na Rua da Betesga. Sem comentários...

17/07/2009

Tela de publicidade da Renova no ROSSIO foi reprovada pelo IGESPAR


A tela de publicidade da RENOVA no Rossio recebeu parecer de não aprovação tanto do IGESPAR como da DRCLVT. Esta informação é pública e foi confirmada oficialmente.

A CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA:
Mais uma vez, esta tela foi licenciada pela CML (por um periodo de 3 meses - Maio, Junho e Julho) sem que primeiro tivesse sido efectuado o pedido de autorização ao IGESPAR. Porque razão a CML sistematicamente não acautela os procedimentos previstos na lei? Porque razão a CML só efectuou o pedido um mês depois da tela estar instalada, ou seja, quando o pedido já não faz sentido? É intencional ou pura desorganização dos serviços da CML?

Este caso indicia situações preocupantes dentro da Direcção de Ambiente Urbano da CML. O espaço público de Lisboa - em particular o centro histórico - não pode continuar a ser explorado desta maneira pelas grandes marcas e com a cumplicidade da própria CML.

Porque razão a tela do Rossio foi licenciada uma vez que nunca poderia receber um parecer positivo do IGESPAR / DRCLVT? Lamentável a Câmara Municipal de Lisboa ter licenciado esta operação de marketing de uma empresa privada apesar de ir contra as regras internacionais de gestão de um centro histórico. Desde Maio que temos o Rossio desfigurado com uma mega tela de publicidade afixada num imóvel classificado, numa zona urbana de relevância nacional e até mundial.

A RENOVA:
Condenamos a RENOVA por ter avançado com um projecto desta natureza que óbviamente nunca poderia receber um parecer positivo do organismo do Estado responsável pela salvaguarda do Património classificado. Só quem não conhece a redacção da Lei do Património, ou quem tem pouca ou nenhuma consideração pelos bens culturais classificados, pode conceber e implementar um campanha de publicidade com este impacto negativo.

Mas os cidadãos tomaram nota desta situação, donde se tiram as seguintes conclusões sobre a RENOVA:

-Desconhece a Lei do Património;
-Ignora pareceres obrigatórios e vinculativos do IGESPAR/DRCLVT;
-Explora a cidade histórica e o seu património para fins comerciais;
-Revela insensibilidade aos bens culturais classificados;
-Promove más práticas de marketing e publicidade.

Esta mega tela de publicidade, mal disfarçada de «comunicação» da RENOVA (como lhe chama a empresa), é um atentado ao património classificado, uma ofensa a Lisboa.

É uma vergonha que uma marca portuguesa e a CML sejam cúmplices de uma intervenção que desfigura o património arquitectónico de Lisboa. Seria impossível instalar uma tela de publicidade destas numa praça de igual importância em Paris, Londres, Viena ou Roma.

Resta aos cidadãos prevenir que situações como esta se repitam no futuro. Devemos estar atentos e não hesitar em recorrer a todos os meios legais para proteger e salvaguardar o património classificado. A lei do Património existe para ser cumprida e não para ser ignorada ou contornada.

22/06/2009

PUBLI-CIDADE: Largo do Carmo, quiosque

Ainda cabem mais uns autocolantes. E já agora, porque não substituir este quiosque antigo por um daqueles novos com a forma do logotipo da Olá?

18/06/2009

«FESTAS da PUBLI-CIDADE» no ROSSIO




Ainda a propósito da tela de publicidade que cobre a totalidade da fachada de um imóvel classificado IIP (e Em vias de classificação MN) no Rossio - Praça D. Pedro IV, 10 a 12 torneja Rua do Ouro, 286 a 296, aqui publicamos quatro novas imagens do imóvel, e da sua envolvente, durante as «Festas de Lisboa» no fim de semana de 12 e 13 de Junho. Como podemos constatar, a Renova teve companhia nas más práticas de marketing: a Chevrolet. Estamos perante dois péssimos exemplos de desrespeito pelo património classificado. A campanha da Chevrolet cai muito mal pois é politicamente incorrecta - se considerarmos a projecto da autarquia em reduzir a importância do transporte individual na zona da cidade mais bem servida de Transportes Públicos! Entretanto, recebemos confirmação oficial de que em ambos os casos a Câmara Municipal de Lisboa emitiu licenças. Resta apenas saber qual a posição do organismo criado pelo Estado Português para classificar e salvaguardar o património nacional: IGESPAR. Aguardamos esclarecimentos.

09/06/2009

CRITÉRIOS DA BAIXA: «Promoções»

Finalmente, o Núcleo de Fiscalização da CML actuou! Na passada 2ª feira procedeu à entrega das notificações para remoção em 24h de todos os dispositivos ilegais na Praça da Figueira. Hoje 3ª feira, o mesmo núcleo tinha agendado acções de remoção coerciva. A pergunta que fazemos é: porque razão a CML tolerou aquele caos de dispositivos de publicidade ilegal durante tantos anos?