Purê de couve-flor

Quando a gente pensa em purê, pensa logo em batata.
Mas qualquer legume pode virar purê, por quê não?

Ontem fiz purê de couve-flor. A intenção é, mais uma vez, apresentar o legume de uma forma mais palatável pro meu marido que não curte muito couve-flor pura. E é tão simples que vale a pena!

Fiz assim:
Cozinhei duas couves-flores (que plural estranho, mas pesquisei e é assim mesmo rs) na água, com talo e tudo, com ervas secas e uma colher de café de sal.
Depois, reservei 1/2 xícara da água do cozimento, escorri e refoguei bastante cebola e alho em um fio de azeite.
Juntei a couve-flor cozida e refoguei junto. Acrescentei salsinha e cebolinha picadas e bati tudo no mixer pingando a água do cozimento quando necessário (você pode usar leite ou creme de leite que fica até melhor, mas estou evitando lactose porque me faz meio mal). Acertei o sal, coloquei pimenta do reino, tabasco e fui feliz!

E aí fica a ideia, porque dá pra fazer purê de tudo!

Eu quero me mudaaaaaaaaaaaaaaaaar!

Não cheguei a contar aqui o drama do meu aluguel, né?

Bom, em outubro do ano passado, 30 meses depois de fechado o contrato, o proprietário manda cartinha com o aumento do aluguel: coisa de 60%.
Rola um certo desespero, uma indignação, e quando a gente vai assuntar com vizinhos e porteiros dos prédios ao redor, descobrimos que o aluguel de um apê como o nosso naquela região está por aquilo mesmo. Fuén!

Mas aí vem a parte boa!
Minha avó tem um apê no mesmo bairro em que moramos, apê este que está alugado há mais de dez anos pro mesmo indivíduo. Decidimos nos mudar pra lá pagando aluguel pra minha avó. A parte boa é que, além de mais barato (vamos pagar o mesmo que o atual inquilino), a gente não ia ter medo de ser expulso de uma hora pra outra do imóvel. Vó pede o apê, dá o prazo regulamentar de um mês, nós nos animamos e...
o inquilino não sai.

Entramos com o despejo e até agora nada. Já tem dois meses. A justiça entrou em recesso, essas coisas...
Enfim, estou indócil pro cara sair e a gente poder se mudar. Ninguém tem ideia de como está o apê e eu já estou me preparando para uma reforma. Eu sei mais ou menos como é o imóvel: cozinha pequena (tchau armários de cozinha), sala pequena (adeus mesa de jantar linda e enorme, snif), quarto e banheiro grandes. Meu tio morou lá um bom tempo e, mesmo sem ir no apê há dez anos, me lembro de como ele era.

Quem me ajuda numa novena pra esse inquilino mala arredar de lá ou a Justiça dar cabo do homem?

#bibiansiosa

A família aumentou!

Nossa família aumentou!

Apresento-vos o Sheldon, nosso cachorrinho.

Já tinha um tempo que Leandro e eu vínhamos pensando em adotar um cãozinho. Nossa única exigência é que fosse menorzinho, porque o apê é miudinho né...


Recebemos um email divulgando a adoção dele e contando sua história: tinha aproximadamente um ano e meio, foi abandonado amarrado num poste, no sol, até que alguém de bom coração o resgatou. Sheldon, que antes recebeu o nome de Noel (porque foi abandonado perto do Natal), foi castrado, recebeu cuidados médicos.

Fomos lá conhecê-lo no fim de semana e nos apaixonamos. Ele é muito carinhoso, dócil e educadinho. Agora faz parte da nossa família, onde será muito amado e bem cuidado.

Claro que a nossa rotina mudou um pouquinho: estamos acordando um pouquinho mais cedo pra levá-lo para passear, a casa está um pouquinho mais suja (maldito chão branco!) e precisa de vassoura toda dia... Mas faz parte. Estamos muito felizes com nosso pequeno!

A rotina de limpeza lá em casa

Eu gosto de criar listinhas para não me perder nas minhas tarefas. Sim, sou a louca das listinhas. Vivo com a cabeça no mundo da lua e não é difícil eu esquecer das coisas.

Participo de uma lista de emails só com mulheres e outro dia estávamos falando como é difícil se organizar para dar conta de trabalhar, cuidar da casa e de todo o resto ao mesmo tempo. Aí contei da minha estratégia das listinhas e fez sucesso, então resolvi dividir com vocês aqui também.


Como eu tenho faxineira, não coloco tudo aí... No meu checklist tem só o que é minha responsabilidade e do Leandro.

Toda semana eu dou uma avaliada na faxina lá de casa e confiro se tem algo que merece mais atenção. Costumo deixar um bilhetinho dando uns toques: "Favor limpar em cima dos armários - sacudir o tapete - cuidado quando passar as camisas do Leandro porque isso isso aquilo". Assim a Lena, que trabalha lá em casa, vai deixando tudo do jeitinho que eu gosto.

Claro que esta lista funciona para a minha realidade e para as minhas neuras. rs Cada um tem de adaptar para suas necessidades. Eu acho por exemplo que não sou tão neurótica com limpeza, a Lena faz a faxina pesada uma vez por semana e eu tento apenas manter.

Gente, não achem que eu sou maluca hein... hahaha Foi o jeitinho que eu achei pra me organizar e não esquecer das coisas!

Minha listinha foi inspirada nos checklists de limpeza do blog Vida Organizada. Aliás, muitas das ideias e rotinas de cuidado com a minha casa eu tirei de lá!

Checklist diário

• Lavar a louça
• Limpar a mesa de jantar
• Limpar a pia da cozinha
• Esvaziar as lixeiras
• Arrumar a cama
• Molhar as plantas
• 10 minutos de arrumação

Sábados

• Checar geladeira e despensa para alimentos estragados/vencidos
• Passar pano no chão
• Trocar roupa de cama
• Trocar roupa de banho

Checklist semanal

• Lavar a roupa de cama
• Lavar a roupa de banho
• Lavar roupa clara
• Lavar roupa escura
• Limpar a geladeira
• Limpar aspirador de pó
• 4ª feira: checar o trabalho da faxineira e anotar o que precisa de mais atenção

Checklist mensal

• Limpar freezer
• Virar colchão
• Limpar despensa
• Fazer limpeza da máquina de lavar
• Lavar tapetes pequenos
• Limpar microondas e forno

Checklist sazonal

• Lavar edredon
• Limpar armários e doar roupas
• Limpeza dos lustres
• Lavar cortinas, capas de almofada

Desperdício de alimentos

Este é um tema que eu vinha pensando em falar aqui há tempos. Na minha rotina de recém-casada, uma das coisas que mais tenho sentido dificuldade é descobrir quanto comprar de cada alimento. A lógica que funcionava na casa dos meus pais - nq qual comiam quatro pessoas, além de amigos dos filhos que almoçavam eventualmente, empregada doméstica, etc - é bem distinta da realidade da gente: um casal jovem, que apenas toma café e janta em casa e ainda fila bóia na casa dos pais/sogros de vez em quando.

Daí, hoje, vendo o "Bom Dia Brasil", uma matéria me chamou a atenção. A maior parte das famílias compra comida demais - desperdício de alimentos, é claro, e de dinheiro também! Inclusive há planos da indústria de fazer embalagens em tamanhos diferentes para se adequar às necessidades de cada família.


Lá em casa, pão de forma costuma estragar. Um pacote é muito grande para nós dois. Então procuro comprar pães com menor quantidade, o que nem sempre está disponível nos mercados. Leite também. Tudo que é bastante perecível e vem em pacotes fechados é uma dificuldade pra gente!

Também tenho sentido que frios (queijo, peito de peru, etc) têm sobrado. A gente costuma comprar 150g, e está sendo demais! Mas acredito que é uma questão de adaptação, de perceber qual a quantidade que é suficiente para nós dois (porque às vezes algumas coisas faltam).
Na hora de cozinhar, também tive de mudar meus hábitos. Se antes fazia 'uma medida' de arroz (um copinho que a gente sempre usava na casa dos meus pais), agora percebi que 100g são mais que suficientes para Leandro e eu.
E vocês, passaram por isso? Como se adaptaram?