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ESTRATÉGIA
FALANGISTA
de
José Miguel Júdice
editado em 1972,
Coimbra,
Edições Cidadela

A história do Século XX é, em grande parte, a história das Revoluções Traídas. Das Revoluções e dos revolucionários. Como se as estruturas do Poder, a complexidade e a marcha dos Estados, a política enfim, fosse no nosso tempo uma engrenagem devoradora das almas fortes e ardentes, uma pratica desencorajante onde só sobrevivem os grandes cépticos ou os burocratas disciplinados.Os idealistas, os que passaram a clandestinidade, a prisão, a luta de ruas, a aventura espiritual e física da revolução, os puros, os profetas, parecem condenados a morrer longe ou à vista da terra prometida, outras vezes arrependidos, desenganados, mortos pelo próprio sistema que sonharam e construíram. Talvez aqui resida uma das notas do trágico, num tempo que matou deuses e deu arbítrio aos homens.Assim os militantes bolchevistas liquidados por Estaline, com o tiro na nuca, a velha guarda negra sacrificada à Burguesia no vintennio, os homens e mulheres da F.A.I. fuzilados pelos comunistas em Barcelona, os falangistas generosos que deram o peito às balas para passarem anos como o Manuel Hedilla (e tantos outros obscuros...) nas prisões duma Espanha que tinham reconquistado. Como os centuriões sacrificados por De Gaulle ao abandono da Argélia, e tantos e tantos cujo sangue e sacrifício foram vendidos pelos políticos profissionais, pelos sábios calculistas, pelos aparatchicks oficiosos.Daqui uma explicação geral do fenómeno. Os revolucionários, os homens de mão, os pioneiros são, por definição elementos instáveis, indisciplinados, inimigos de qualquer ordem, em necessidade permanente de contestação. Quando a Revolução triunfa e instaura uma nova ordem, tornam-se indesejáveis, até por lhes faltar aquele mínimo de senso-comum, bom-senso, necessário à condução e gestão normal dum País. Passado o período heróico, os heróis deixam de ser precisos. E vêm os sábios, os administradores, os políticos explicar como foi e assegurar o regresso a normalidade.
Observação:
O Autor deste livro foi condecorado pelo Presidente da República com a Ordem da Liberdade

Sentimento de impunidade






Todos nós conhecemos o sindrome do sentimento de impunidade.
São pessoas que se situam num nivel de auto convicção da sua autoridade e valor, transmitindo a terceiros uma aparencia de solidariedade, carinho, compreensão e respeito que os fazem adquirir uma aparencia mascarada, semelhante á realidade.

Um pouco como a esquizofrenia, mantêm uma dupla personalidade, aquela intrinseca que se manifesta na sua auto petulancia e intransigencia, contrabalançada pela personagem pública, simpática e admirada pelo seu "humanismo".


Desafio os leitores a citar algumas figuras públicas com esta esta possivel caracteristica!