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Quero a "fucking word"...

(1) Nota inicial: Parental Advisory Explicit Content

Fodasse!!! Será que não encontro a merda de um video que não esteja censurado! Ando à procura de músicas no youtube, e tudo o que aquele caralho de site dá, são videos em que a palavra "Fucking" ou "nigga" é substituido por um som ou um silêncio fodendo por completo a música. Puta que os pariu!!!

(2) Nota Intermédia: Versão Censurada

"#$#"$!!! Será que não encontro a #&%$% de um video que não esteja censurado! Ando à procura de músicas no youtube, e tudo o que aquele #""$%$# de site dá, são videos em que a palavra "#$#$"#" ou "%&#$$$" é substituido por um som ou um silêncio %$&@@ por completo a música. #$"#$#" que os %$&%#"#!!!

(3) Nota Final: Approved for all audiences

Raios!!! Será que não encontro um video que não esteja censurado! Ando à procura de músicas no youtube, e tudo o que aquele estúpido site dá, são videos em que algumas palavras são substituidas por um som ou um silêncio lixando por completo a música. Vão mas é dar uma curva!!!

P.S. Julgo que não faz sentido algum censurar o quer que seja. O estilo é definido pelo autor, e às editoras compete apenas transmitir o que é feito, isto é, a obra integralmente. Quem ouve/lê/vê é que escolhe se "consome" ou não determinada forma de arte. Nunca percebi a justificação à volta da censura de determinadas palavras. Se alguém souber, por favor explique-me...

Censura n'O Insurgente

Bastou um mês até me censurarem n’O Insurgente. Porquê? Teoricamente porque “tenha noção que lhe apago qualquer comentário que me seja ofensivo”, palavras proferidas pela Maria João Marques.

Ora como o que é ofensivo para mim pode não ser para a Maria João Marques (e vice-versa) e visto que estou a comentar no blogue dessa pessoa, resolvi achar que os limites deveriam ser determinados pelo o que ela estabelecia como seu próprio limite de considerar “ofensivo”.

Assim presumi que para uma pessoa como a Maria que chama de “tolinho” ao Carlos Santos, que diz “Se é adolescente, conte aos seus pais, que eles precisam de o levar ao psicólogo” ou que afirma que vivo em “sargetas mentais”; que o comentário que deixo em anexo era tudo menos ofensivo e que não seria censurado.

Erro meu pois pensei que algo “ofensivo” se prende com o conteúdo da mensagem.

Afinal para a Maria “ofensivo” depende da pessoa e da direcção do conteúdo da mensagem. Isto é se for a Maria a insultar então não é ofensivo, no entanto se for outra pessoa a utilizar exactamente as mesmas palavras, principalmente se for dirigida à Maria então já pode é ofensivo. Portanto uma questão de gosto pessoal. Só é pena é que a Maria não tivesse logo dito que censura ou não censura mediante gosta ou não de uma pessoa, e não o que ela afirmou, utilizando para tal a palavra “politicamente correcta” de ser ou não ofensivo.

Ok, dito isto o que é que é importante neste episódio?

Bem a censura só por si não é assim tão importante. O problema é onde ela ocorreu, isto é num blogue cujos autores são teoricamente liberais. O que este episódio demonstra é que não, não são liberais, se uma, a Maria, é profundamente anti-liberal, os outros autores permitem que este tipo de comportamento aconteça no seu próprio espaço, demonstrando dessa forma como o conceito de liberdade de expressão é mais de liberdade da “sua” expressão.

Pior mesmo é que enquanto não abandonarem a designação de “liberais” dificultam em muito o trabalho de quem não só se considera como é realmente liberal!

Sem dúvida é muito difícil ser-se liberal em Portugal!

[Nota final: à hora que escrevo, já tinha tentado responder na caixa de comentários respectiva, deixando lá 4 comentários muito semelhantes, é natural que os meus comentários possam posteriormente a aparecer todos ao mesmo tempo, para a Maria posteriormente poder argumentar que não me “censurou”. Este artigo também serve para deixar em texto que tal comportamento já existiu e não é um qualquer comportamento diferente no futuro que altera este facto]