Dieselgate 2 e experiências com macacos intoxicados: Audi e Volkswagen aprontando novamente, agora junto com BMW e Daimler?

Ah, Grupo Volkswagen... eu espero que estas acusações não se provem verdadeiras, porque não é possível que exista tamanho desrespeito com as leis. As indenizações até aqui não foram o bastante? Só nos Estados Unidos, foram US$ 10 bilhões.

Bem, parecia que esta história havia acabado. Mas estávamos enganados. Pois bem, vamos lá.

Mal baixou a poeira do Dieselgate, que começou lá em 2015, atingindo a já mencionada marca das quatro argolas e a Porsche, e gerou sanções em diversos países pelo mundo, inclusive na Justiça do Brasil (além de uma multa do IBAMA), e o Grupo Volkswagen volta a receber a mesma e outra acusação.

Primeiro na Alemanha, com a Audi supostamente instalando um software que detectaria o momento em que o teste de emissão fosse feito, para mudar o mapeamento do motor 3.0 V6 TDI do Audi A8, fazendo com que o mesmo fosse aprovado.

Nesta mesma semana, o New York Times acusou que, em 2014, a Volkswagen confinou macacos em ambientes isolados, respirando os poluentes por até 4 horas enquanto se distraiam com desenhos, para que fossem feitos experimentos respiratórios. A BMW e Daimler também teriam financiado esta experiência.

As montadoras negaram as denúncias, jogando ainda a culpa num grupo de pesquisas da Europa sobre saúde e meio ambiente.

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Paulo Vitor (novo Twitter)

Justiça no Brasil condena Volkswagen pelo Dieselgate

O Dieselgate estourou mundialmente há praticamente 2 anos, mas como no Brasil, entre outras coisas, a justiça caminha mais vagarosamente (e a maior parte da culpa é da demanda mesmo, não dos profissionais), só agora veio uma condenação para a Volkswagen, em ação promovida pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor e Trabalhador.

Foi na 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, por decisão do juiz Alexandre Mesquita e ainda cabe recurso. O magistrado condenou a marca a indenizar os proprietários da Amarok, que passam das 17 mil unidades, fora um pagamento ao Estado. O valor total chega a R$ 1,09 bilhão. Muito superior a multa aplicada pelo IBAMA em 2015.

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Paulo Vitor

Quem mais quer entrar para a Fórmula 1?

Equipes novas querendo entrar para a Fórmula 1? Sim, existem. Ross Brawn, que hoje faz parte do Liberty Media, novo dono da categoria, confirmou. Bom para Jean Todt, presidente da FIA, que quer mais carros no grid.

Mas quais são, mais especificamente? Sempre há muitos rumores, e ainda mais segredos. Mas, temos algumas possibilidades um pouco mais concretas.

Lembram-se de recentemente eu ter dito sobre um grupo chinês fazendo esse tipo de planos? Pois bem, pouco depois eles registraram o nome China F1 Racing Team, dando ainda mais veracidade ao boato que, mais do que isso, há confirmação de funcionários de outras equipes sendo sondados por eles.

Depois disso, a publicação alemã Auto Motor und Sport, que começou a cavar esse furo, continuou trabalhando no mesmo, descobrindo o interesse de outros chineses querendo seguir a ideia, o que será através de uma parceria com algum time espanhol de Fórmula 2. E já queriam isso para o ano que vem, mas a FIA desaconselhou que o fizessem tão de imediato, pois não há tempo para se preparar bem.

Ignoremos se é tradicional ou não. Afinal, toda tradição tem o seu começo. Existem bons chineses desbravando o automobilismo mundial. Lembrem-se que na LMP2 das 24 Horas de Le Mans, tivemos dobradinha da equipe de Jackie Chan, chinês, que conta com pilotos chineses. E já há alguns bons anos, o país recebe um GP de Fórmula 1.

Não podemos descartar ainda a Manor, que embora tenha fechado as suas portas, está lá, com toda a sua estrutura, podendo voltar com algum patrocínio ou ser vendida. Quase por último dos menos ilusórios, mas não menos importante, não se esqueçam do Projeto Brabham, que quer mesmo ressuscitar a mítica equipe.

Agora, possibilidades mais remotas, vira e mexe falam em Volkswagen, Audi, Porsche e Alfa Romeo. Mas se todas as especulações acima já não dão muita certeza, essas, ironicamente sendo grandes montadoras, dão ainda menos. No caso das três primeiras, que são de um mesmo grupo, é compreensível, devido ao Dieselgate que mais as vem tirando de competições, como foi com o WEC e com o WRC, para cortar gastos, sendo que os da Fórmula 1 são astronômicos.

Por último mesmo, mas este bem... otimista, eu acho, é um rumor que surgiu durante o último GP de Abu Dhabi, no final da temporada passada. De que Ron Dennis, depois de deixar a presidência da McLaren, estaria envolvido com o projeto de uma nova equipe, e que poderia até ser a compra da Manor. Coincidência ou não, hoje ele vendeu suas últimas ações de Woking, logo na semana em que essas conversas voltaram à tona. Mas essa eu já acho louca demais.

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Paulo Vitor

Executivo da Volkswagen é preso pelo FBI por escândalo de emissões

Pensaram que em 2017 não haveriam mais notícias do escândalo de emissões da Volkswagen? Houve ainda muitas investigações em 2016, em diversos países e os reflexos disso ainda vão longe. Ou alguém acreditou na desculpa da Audi ao deixar o WEC? Sobrou para os alemães até aqui no Brasil.

No último final de semana, nos Estados Unidos, o FBI prendeu o executivo da marca Oliver Schmidt, acusado de ter participado do "dieselgate", fraudando os resultados de emissões nos motores do grupo, para parecer que poluíam menos, o que futuramente descobriu-se que também atingia os movidos a gasolina.

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Paulo Vitor

Dieselgate: Volkswagen US$ 10 bilhões em indenizações nos EUA

Pensaram que o escândalo da Volkswagen era passado? Não só não sumiu, como vira e mexe aparecem marcas suspeitas de terem feito o mesmo ao redor do mundo.

Para quem não esteve por dentro do assunto, acho que a última vez que tratei do assunto, foi neste post aqui, que tem links para outros posts.

E os prejuízos continuam para a marca alemã, que nos Estados Unidos, terá que pagar entre US$ 1.000 e US$ 7.000 para proprietários de seus veículos na terra do Tio Sam, totalizando o valor de US$ 10 bilhões em indenizações.

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Paulo Vitor

Fraude de emissões é descoberta também na Renault

Não foi só a Volkswagen que andou aprontando com o nível de emissões de poluentes de seus veículos. Já chama isso de "Dieselgate". A polícia francesa andou investigando os motores a diesel da Renault e descobriu que estes também são fraudulentos: os limites de emissões foram excedidos.

Porém, pelo menos a princípio, a França não pensa em punir a marca, nem exigir o pagamento de tributos dos quais até então a Renault era isenta por supostamente poluir pouco. Primeiro porquê não há provas de que havia um software que causasse a fraude no sistema, como é o caso da VW. Segundo porquê não sabem exatamente a dimensão dos danos ambientais. Terceiro porquê a própria investigação por si só, causou uma queda considerável nas ações da marca, o que já é, de certa forma, uma punição natural.

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Paulo Vitor