sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
A única forma de vos desejar um Bom 2011 sem gozar convosco
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Uma prenda africana
Agora que estão todos, aqui vos deixo a lista, com um grande obrigado e um ainda maior abraço ao Carlos.
I - Metodologia e pré-história da África
II - África antiga
III - África do século VII ao XI
IV - África do século XII ao XVI
V - África do século XVI ao XVIII
VI - África do séc. XIX à década de 1880
VII - África sob dominação colonial, 1880-1935
VIII - África desde 1935
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Alternativas a sul
Já está disponível o número temático da revista Alternatives Sud dedicado ao "Estado das Resistências em África".
No índice (consultável aqui), consegui descortinar artigos acerca dos dois Congos, Camarões, Gabão, Etiópia, Quénia, Tanzânia, Benin, Burkina Fasso, Costa do Marfim, Guiné, Guiné-Bissau, Mali, Niger, Nigéria, Senegal, Togo, África do Sul, Angola, Botswana, Moçambique, Madagáscar e Zimbabwe.
Um largo cardápio, para o qual me honro de ter contribuído, e que me deixa a salivar, enquanto os Correios não me fazem chegar o exemplarzinho da ordem...
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Wikileakando Moçambique
Aqui há uns meses, o Departamento de Estado norte-americano colocou na lista dos grandes barões da droga internacionais o Sr. Mohamed Bashir Suleiman, conhecido como o maior vendedor de electrodomésticos de Moçambique e o maior financiador do partido governante Frelimo, para além de como um dos homens mais ricos do país e sócio de vários governantes.
Foi um sarrabulho em Maputo, mas a coisa lá acabou por ser digerida, como mais um escândalo entre muitos. Em Portugal, não se ouviu palavra.
Hoje, a mesmíssima questão, agora com o selo de disclosure da Wikileaks, passou nos telejornais da manhã. Está já, aliás, no Le Monde. Fenómeno curioso.
Mas nem tudo eram old news, nesses telegramas diplomáticos enviados da Pérola do Índico.
Alegam também, por exemplo, que o Presidente da República (Armando Guebuza) lá arranjou maneira de sacar entre 35 e 50 milhões de dólares com o negócio da reversão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa.
O que, claro, dá novos sentidos à simpática palavra de ordem "Cahora Bassa é nossa!"...
Como a Wikileaks parece andar por aí a saltar de nenúfar digital em nenúfar, leiam a transcrição do tal telegrama aqui.
PS: A coisa chegou ao púdico "Público" e, até ver, há 4 telegramas disponíveis aqui.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Produção primeiro, segurança depois
Passa por Sines, por Cahora Bassa, pelos arredores de Maputo, pela mina de San José e pelo Golfo do México, para defender que, embora isso seja pouco estudado pelas ciências sociais (em detrimento de outros fenómenos mais scientifically sexy), existe um padrão de subalternização da segurança aos objectivos produtivos, que urge combater.
Comentários e debates são bem-vindos, depois da leitura do artigo.