segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
sábado, 26 de dezembro de 2009
Business as usual - II
Parece que o governo isrealita suspeita que ele foi morte por alguém da Fatah.
Portanto, o exército entrou por ali dentro e matou 3 membros da dita Fatah.
E, já que estavam com a mão na massa, mataram também 3 perigosos terroristas que andavam a recolher sucata de uma fábrica, provavelmente com a criminosa intenção de a venderem e terem com que comer.
Como nenhum dos envolvidos deve ser cristão, a época natalícia não é relevante.
É só business as usual.
Os crimes de guerra e os crimes contra a humanidade devem ser assim como certas doenças infecciosas: depois de as apanharmos, ficamos com imunidade durante, pelo menos, 70 anos.
Podemos, parece, é tornarmo-nos portadores da doença e vectores de infecção.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Já cá faltava este!
E agora, para assuntos menos sérios:
"Dirty" Michael vai regressar à Fórmula 1, junto com a Mercedes, que comprou a equipa campeã do mundo.
Espero que haja mais disto...
... do que disto...
... e disto...
... e disto...
... e disto. E....
Mas, com o ex-patrão e protector a presidente da Federação depois de sair da Eerrari de candeias às avessas, cheira-me que a complacência de que foi alvo na sua carreira o vai acompanhar, levando-a agora para outra equipa.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
«As notícias da minha morte...»
Praça da Tristeza
Esta madrugada, o prédio ardeu e dizem que parece estar irrecuperável.
Mais do que o desabafo de começarmos a chamar àquele local Praça da Tristeza, urgirá, agora, garantir instalações para o rápido funcionamento desse fulcro do nosso património colectivo - recuperando ali ou encontrando alternativas.
Com responsabilidades das entidades públicas, nesse processo de busca e viabilização de soluções.
Afinal, se o Hot não é serviço público, então o que é que é?
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
A star is born
Agora, tal ficou a dever-se a este caso. Coisa pouca, afinal, comparado com todas as asneiras que já fez e disse.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Sympathy For The Devil
Será que ele andou por Copenhaga?
Ou foi antes ali para os lados das grandes petrolíferas e das fábricas dickensianas para as lojas dos 300?
Balanço de Copenhaga
Pessoas normalíssimas da vida a conversarem sobre as alterações climáticas e o seu impacto, pelos cafés e restaurantes de Lisboa.
Por lá:
Um saco cheio de nada.
Mas também é verdade que, no seu início, especialistas bem sérios alertavam que mais valia um total falhanço do que o tipo de acordos que estavam em cima da mesa.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Compra directa do livro
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Um pequeno sismo
Comparado com o de 1969, parece que o sismo de ontem não foi nada.
Pela minha parte, não me posso pronunciar.
Há 40 anos atrás, estava a dormir e a dormir fiquei.
Mas parece que houve um desfile de vizinhos na rua, aos gritos de pijama ou camisa de dormir - que, segundo um colega da escola, deu para espreitar uns pedaços de mamocas oriundas de casas alheias, em saltitante liberdade.
Desta vez, curiosamente, parece que abanou bem as traseiras da minha casa mas, na sala da frente, só dei por ele quando o espanta-espíritos começou a tocar sozinho.
O que me lembro bem, de há 40 anos, é que apareceram logo uns originais a atribuirem a culpa da coisa às viagens do homem à lua.
Será que, agora, aparecem outros a dizer que a culpa é do casamento entre pessoas do mesmo sexo?
Talvez não, já que, parece, o direito a adopção vai ficar de fora - como se a homossexualidade fosse uma doença contagiosa...
É assim a modos que um sismo pequenino, em que se acaba com uma desigualdade e se explicita outra.
(a capa do Século Ilustrado foi "roubada" ao Manuel Duran Clemente)
Aminetu regressa a casa
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Muito Obrigado!
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Um apelo de Maputo
Depois de ser divulgada esta expressão de elevação da sempre-deputada-ou-qualquer-coisa-desde-que-de-nomeação-política Maria José Nogueira Pinto, recebi de um conhecido restaurante da marginal de Maputo o seguinte apelo:
É que há crianças a quem, segundo parece, o chá fez muito mal à cabecinha.
Aminetu, Sara Ocidental, ditadura marroquina
Toda a solidariedade lhe é devida e bem-vinda.
Mas convém também que nos lembremos que este caso é apenas um ponto visível do drama de três décadas de anexação do Sara Ocidental por parte de Marrocos.
E que esse drama é um dos muitos que se arrastam nesse país.
Convém que nos lembremos que Marrocos, aqui ao lado, é governado por uma ditadura de mão pesada e ensanguentada sempre que necessário.
Porquê a condescendência, agora, do governo espanhol e da União Europeia?
E porquê o sistemático olhar para o lado e, mais do que isso, a ocultação (quando não o branqueamento) daquele regime e do que por lá se passa?
Não será, certamento, por causa dos anacrónicos enclaves de Ceuta e Melila.
A rede de interesses económicos entretanto tecida?
O facto de o regime reprimir, com igual empenho e eficácia, tanto a esquerda quanto os radicais islâmicos?
Não sei.
Mas parece-me uma muito boa altura para que os jornais desocultem esse tabu das chancelarias europeias.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Citações de café (21)
«É a crise! Já os professores universitários andam a apanhar merda de cão...»
Conclusões:
1 - Sou menos anónimo no meu bairro do que pensava.
2 - Também tenho vizinhos com sentido de humor.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Vão pondo na agenda
Trata-se da história de vida de um homem criado em Angola, e do amor que perseguiu (e acabou por perder) por Portugal, Angola e Moçambique. Segue-se um posfácio analítico.
Para aguçar o apetite, alguns excertos estão disponíveis aqui.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
A liberdade está na continha
Na mesma altura em que a Comissão Europeia aprovou à pressa um acordo com os EUA acerca da devassa de todas as transferências interbancárias realizadas através do dominante sistema SWIFT (coisa que, aliás, eles já andavam a fazer sem dar cavaco a ninguém), o PS e o CDS opõem-se ao levantamento do sigilo bancário para combate à corrupção e, já agora, a essa ideia estrambólica de considerar criminoso o enriquecimento ilícito.
Entretanto, o PSD não se opõe a esta última coisa, mas lá o sigilo em relação às continhas é que já não.
Num país em que se fazem escutas como quem bebe copos de água e em que todos os cidadãos têm que declarar regularmente os seus rendimentos (que portanto são conhecidos das autoridades, a não ser que andem a esconder ilicitamente alguma coisa), fico emocionado com tanto empenho em defesa da privacidade e das liberdades.
O que me custa a perceber são as prioridades e a lógica de quem assim as defende.
Mas eles terão certamente óptimas razões para manter esse espaço de opacidade financeira.
Elas é que escapam a um rapaz crédulo e bem intencionado como eu.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Nwahulwana
O Toix descobriu no YouTube uma das canções mais generalizadamente apreciadas em Moçambique.
Deliciem-se vocês também:
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Estão-se a estragar
Ou conheço mesmo pouquíssimos, ou os nostálgicos do "orgulhosamente sós" já não são o que eram.
A boca para a verdade
Acontecimentos de importância mais ou menos equivalente, conforme inadvertidamente veio lembrar Durão Barroso, ao afirmar que «os tratados são importantes, mas só por si não chegam, nada substitui a liderança».
A ser assim, ele e o senhor da foto (a quem o Público se refere como «o homem de óculos» e cujo nome talvez um dia eu venha a fixar) mostram a importância que atribuem ao Tratado aqueles que o assinaram.