Mostrando entradas con la etiqueta POLIFILO. Mostrar todas las entradas
Mostrando entradas con la etiqueta POLIFILO. Mostrar todas las entradas

viernes, 30 de noviembre de 2018

OUTONO



O Outono vai-se embora e, para que perdure, deixo aqui estas lágrimas de outono.
É a minha estação do ano preferida, a que mais me emociona, na que me sinto mais feliz.
Estes versos como um até breve, e que venham muitos mais!



Desde os Jardins POLIFILO de Valência...




ARREPIO OUTONAL

Chove, 
faz frio, 
o céu ficou vermelho, 
o campo triste; 
ficou encharcado, 
arrepio outonal!
Tudo é diferente.
Céus cinzentos, 
quase pretos.
Fortes ventos, 
folhas caídas, 
árvores nuas. 
Encheu-se tudo de folhas,
as que ainda ficam! 
algo desfeitas e amareladas, 
dão a nota outonal.
A erva ficou 
coberta dum manto ocre.
A saraiva cobriu o jardim,
maltratou as plantas.
Algumas notas coloridas 
embelezam velhos recantos: 
são as cores do momento!
A neve pintou de branco, 
caminhos e telhados.
Isto sim é Outono!
Pareceu-me cruel 
e, ao mesmo tempo, fugaz:
mas é Outono!












ESCALOFRÍO OTOÑAL

Llueve, 
hace frío,
el cielo enrojece,
el campo entristece;
quedó encharcado
¡escalofrío otoñal!
Todo es diferente.
Cielos grises,
casi negros.
Fuertes vientos, 
hojas caídas,
árboles desnudos,
¡Todo se llenó de hojas,
las que aún quedan!
algo rotas y amarillentas
dan la nota otoñal.
La hierva se ha quedado
cubierta de un manto ocre.
El granizo cubrió el jardín,
maltrató las plantas.
Algunas notas de color
embelezan viejos rincones:
¡son los colores del momento!
La nieve pintó de blanco, 
caminos y tejados.
¡Esto si es otoño!
Me pareció cruel
y, a la vez, fugaz:
¡pero es otoño!




Ante o atento olhar do gato, uma tímida flor de trevo surge do pouco de verde que se mantém deste Outono.
Muita sorte e a melhor saúde.