(Imagem retirada da Internet)
Se fosse um princesa, escolhia a Torre de Belém como aposento com vista para o mar. É um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa. Banhada pelo rio Tejo, era a rainha da outrora praia de Belém. A praia extinguiu-se, mas esta soberana predomina sendo o ex-libris português.
Daí ter sido uma das eleitas das sete maravilhas de Portugal, a 7 de Julho de 2007 e antes em 1983, classificada pela UNESCO, como Património Mundial. Nela, reside o mundo: características islâmicas, orientais e portuguesas (manuelinas).
Este emblema nacional reflete Portugal em todo o seu esplendor: Brasão de armas de Portugal, cruzes da Ordem de Cristo nas janelas de baluarte, marcas do fim da tradição medieval das torres de menagem… A sua decoração exterior é de tirar o fôlego, tão minuciosa e delicada: adornos de cordas e esculturas de pedra, galerias abertas, torres de vigia de estilo mouriscado, ameias em formato de escudo ornamentadas com esferas armilares, elementos naturalistas referentes às navegações (um rinoceronte). Debaixo do terraço, o interior gótico serviu como armaria e prisão. Por fim, os cinco pavimentos da torre quadrangular, de tradição medieval contêm: a Sala do Governador (1º pav.), a Sala dos Reis (2º pav.), a Sala de Audiências (3º pav.), a Capela (4º pav.) e o Terraço da Torre (5º pav.).
Devemos esta grande obra aos arquitectos Francisco de Arruda e Diogo Boitaca. A sua construção teve início em 1514 e fim em 1520. A Torre de Belém foi feita em homenagem a S. Vicente, santo patrono de Lisboa. Este símbolo real é para mim o mais bonito dos monumentos português e merece mais do que uma visita.
Escrito por Liliana Rito
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