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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

De vez em quando também faz sol aqui


Mesmo à porta de casa há um relvado, mesas e bancos. Quando está sol e tenho tempo gosto de: 

1. pôr protector solar (always, uso factor 30 no mínimo);
2. fazer um café;
3. alapar-me nos bancos a pôr as leituras em dia. 

Todo este ritual deve ser executado o mais rapidamente possível porque, para mal dos meus pecados, os meus vizinhos pensam da mesma forma que eu e às vezes têm a audácia de roubar "a minha mesa", ou seja, aquela que fica mesmo do lado de fora da minha janela e até tem uma árvore que faz a quantidade p-e-r-f-e-i-t-a de sombra.


Ando a ler "Tigres sob um céu vermelho". Um bocado dêprê para um livro de verão (aqui entre nós, também não tenho pachorra para livros demasiado light) mas as personagens são muito reais e a autora sabe como apelar aos sentidos. Sabem aqueles livros que nos fazem sentir que estamos a viver através das personagens? Este livro é assim.

E vocês, o que andam a ler?


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Só na Suécia #6: E viveram felizes para sempre na cabana de verão


Já estamos em agosto e a Suécia está lentamente a despertar do seu coma anual, um fenómeno agendado para o mês de julho e que consiste no desaparecimento (sem rasto) dos nativos e na consequente paralisação de serviços, comércios, indústrias etc. Julho é o mês em que se torna difícil encontrar restaurantes abertos em certas áreas de Estocolmo, a capital. Julho é o mês em que o metro anda alegremente vazio. Julho é o mês em que não devemos, sob qualquer pretexto, ficar doentes, dar à luz ou usar os serviços de saúde em geral. Julho é o mês que os nossos queridos suecos gostam de passar nas suas sommarstugor, que traduzido à letra significa "cabanas de verão".


Um sonho para quem quer escapar ao stress da cidade e um pesadelo para os adolescentes que vão para lá de arrasto, as "cabanas de verão" são uma forma de voltar atrás no tempo. A grande maioria delas não tem casa-de-banho, o que significa que quem quiser tomar banho tem que o fazer no lago. Já as necessidades fisiológicas (duas delas, pelo menos) são feitas na utedass, uma simpática retrete exterior que consiste num buraco escuro com um receptáculo que deve ser esvaziado / trocado com alguma frequência.

Muito prazer, eu sou a utedass!
Os tempos livres são passados a fazer churrascos, a beber cerveja, a chapinhar no lago (quem se atrever), a jogar jogos de tabuleiro, a perseguir mosquitos, a apanhar mirtilos e outras bagas e a falar sobre o tempo. Todo um charme, mas até agora o meu recorde máximo foi de duas noites numa cabana do género, ou seja, o tempo de o meu cabelo ficar oleoso e de os insectos me devorarem. Segundo os meus cálculos, vou precisar de aproximadamente mais 39,5 anos na Suécia para considerar a hipótese de prolongar a estadia. Isto se até lá os mosquitos se fartarem do meu sangue gourmet.

Para mais histórias verídicas sobre o verão sueco, não deixem de ver este post, da autoria da Renata. Está muito engraçado!

E já sabem... Feliz Verão!
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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Estou transformada


Isto não é uma queixa, é uma constatação. O Verão chegou finalmente. Está calor. Calor a sério. Peganhoso, meloso, húmido, que deixa uma pessoa a transpirar logo de manhã. Durante o dia. À noite, em casa. Sabem aquele calor que nos faz arrepender de usar jeans pretas? É esse mesmo. Mas sabem qual é a ironia da coisa? Eu desabituei-me destas temperaturas. Escondo-me do sol. Sinto-me incomodada com o suor. Será que me transformei naquela coisa que começa por "s" e acaba em "ueca"? Eu duvido muito, mas o que é certo é que o calor nunca antes me incomodou desta forma. Opção B: Aquela coisa que começa por "meno" e acaba em "pausa". Agora com licença, tenho que ir abanicar-me.