Paleoantropologia

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A paleoantropologia é um ramo especializado da antropologia física e da paleontologia envolvido com o estudo de seres humanos antigos. Os paleoantropólogos investigam a origem e posterior evolução da humanidade examinando restos fósseis e outras evidências antigas. A paleoantropologia com base na evolução afirma que a humanidade evoluiu de ancestrais simiescos e, portanto, a subdisciplina freqüentemente inclui o estudo de primatas vivos e extintos. Por outro lado, a paleoantropologia baseada na criação bíblica sustenta que a humanidade foi criada por Deus como descrito no livro de Gênesis.

Os paleontólogos seculares afirmam que os hominídeos começaram a evoluir a partir de outros primatas começando por volta de seis a oito milhões de anos atrás. Evidência de atividade de hominídeos entre 8 e 2,5 milhões de anos geralmente consiste apenas de restos de ossos disponíveis para estudo. Devido a essa imagem muito incompleta do período de tempo a partir do registro fóssil, vários aspectos da antropologia física (osteometria, anatomia funcional, o quadro evolutivo) são essenciais para explicar a evolução durante esses primeiros milhões de anos. A evolução durante esse tempo é considerada como o resultado de forças naturais apenas.[1]

Os paleontólogos criacionistas examinam a Bíblia para informações sobre a história humana. O relato da criação no livro de Gênesis diz-nos que os seres humanos e os animais terrestres foram criados no mesmo dia. Isso está em contraste gritante com as afirmações da paleontologia evolucionista, que sustenta que os hominídeos foram evoluindo ao longo de milhões de anos e que o Homo sapiens apareceu há apenas algumas centenas de milhares de anos.[2] O relato da criação também revela que os seres humanos são diferentes dos animais e formados de maneira exclusiva à imagem de Deus.[3]

Bíblica

A paleoantropologia bíblica se preocupa com dois períodos distintos da civilização humana: os seres humanos que viveram antes do dilúvio global e aqueles que viveram na sequência. O livro de Gênesis começa com um relato do mundo original e sua civilização que não mais existe. Detalhes sobre essa primeira civilização são mínimos, exceto por uma genealogia concisa, relatos de homens como Enoque, e referência a uma raça misteriosa conhecida como Nefilim. Gênesis relata que essa civilização antediluviana original se tornou intensamente perversa e por isso foi destruída por um dilúvio global enviado por Deus cerca de 4.500 anos atrás. Nenhuma evidência fóssil verificada dessa civilização humana pré-dilúvio foi encontrada e é duvidoso que qualquer vestígio tenha sobrevivido à devastação.

Uma distinção muito importante entre os seres humanos pré e pós-dilúvio foi a sua longevidade. Antes do dilúvio, Gênesis 5 registra que as pessoas viviam vidas extraordinariamente longas: rotineiramente mais de 900 anos. Matusalém é conhecido por ter vivido mais do que qualquer outro ser humano na história, morrendo aos 969 anos. Após o dilúvio, as longas vidas humanas declinaram gradualmente por várias gerações. Este insight bíblico oferece uma possível explicação para a morfologia humana robusta vista em alguns grupos pós-dilúvio, como os Neandertais e o Homo erectus.

Origem das Raças

Após o dilúvio, Gênesis 10 registra a Tabela das Nações, um registro genealógico que nomeia e descreve um número de indivíduos que estabeleceram civilizações antigas. O relato não é de forma alguma exaustivo, mas nomeia pessoas que têm a reputação de terem estabelecido o Egito, a Grécia, Canaã e Sabá, e também cidades como Tiro.

O evento bíblico chave após o dilúvio que influencia o desenvolvimento das raças humanas e das línguas é a Torre de Babel. De acordo com Gênesis 11 , todos os humanos falavam a mesma língua imediatamente após o dilúvio global. Os que migraram para o leste e se estabeleceram na terra de Sinar decidiram edificar uma cidade e uma grande torre a partir de tijolos cozidos para fazerem um nome para si. Pode-se argumentar que, porque não há nenhuma evidência arqueológica de construções de civilizações antediluvianas, a Torre de Babel foi o primeiro grande monumento construído do qual qualquer evidência possivelmente permanece.

Deus intencionalmente espalhou a humanidade para retardar o seu avanço tecnológico confundindo sua fala. A origem das várias línguas raízes estão presumivelmente ligadas a este evento. Deus aparentemente criou várias línguas únicas para espalhar os humanos ao redor do mundo. Essa ação separou os seres humanos em diversos grupos, permitindo que diferenças físicas se desenvolvessem. Toda a ancestralidade humana é traçada de volta a Noé e sua família há apenas 4.500 anos, e então ainda mais atrás até Adão e Eva. Somos todos parentes próximos, e as diferenças que distinguem as raças humanas devem ser consideradas no máximo como superficiais.

Jonathan Sarfati comenta sobre a relação desses seres humanos pós-Babel com os chamados "homens das cavernas".

Além disso, alguns grupos de pessoas estariam isolados da civilização. Considere até mesmo o típico grupo de família de pequena extensão hoje, se repentinamente isolado da civilização, por exemplo, em uma ilha deserta. Muitos desses grupos não teriam a habilidade de fundir metais ou construir casas. Portanto, eles teriam que usar o material mais duro disponível (pedra) e fazer uso de estruturas já existentes (cavernas). Diferentes grupos de famílias teriam também diferentes níveis de habilidade artística. Assim, não deveria ser tão difícil aceitar que humanos como o Homo erectus e os Neandertais foram provavelmente humanos pós-Babel que se tornaram isolados de grandes cidades, e desenvolveram certas características físicas porque certos genes se tornaram fixos devido à pequena população e a fatores seletivos. A noção de uma "idade da pedra" é falaciosa—antes, isso é um estágio de tecnologia de caverna/pedra de diferentes grupos de pessoas. Algumas pessoas mesmo hoje têm esse nível de tecnologia, mas vivem ao mesmo tempo que nós, e são igualmente humanas.[4]

Evolução

Da obra de Thomas Huxley Evidence as to Man's Place in Nature (1863)

Evolucionistas creem que os seres humanos evoluíram de ancestrais semelhantes a símios que eram ancestrais de chimpanzés, e atribuem tanto homens como símios à mesma Família taxonômica - Hominidae. Os criacionistas negam que os humanos evoluíram dessa forma, e ao invés disso creem que esses hominídeos antigos eram ou totalmente humanos ou totalmente símios. Os dois gêneros taxonômicos primários de homens-macacos delineiam claramente essa distinção. Com raras exceções o gênero taxonômico Homo contém grupos identificados como verdadeiros humanos (como o Homo neanderthalensis e o Homo erectus), e o gênero Australopithecus contém verdadeiros símios extintos.

O Dr. David Menton afirma que há três abordagens que explicam todas as tentativas dos evolucionistas em preencher a lacuna intransponível entre símios e homens com fósseis de homens-macacos:

1. Combinar-se ossos fosséis símios com ossos fósseis humanos e declarar que os dois são um só indivíduo—um verdadeiro “homem-macaco.”

2. Enfatizar-se certas qualidades de aparência humana de ossos fósseis símios, e com imaginação elevar símios para serem mais parecidos com humanos.
3. Enfatizar-se certas qualidades de aparência símia de ossos fósseis humanos, e com imaginação rebaixar humanos para serem mais parecidos com símios.[5]

Peter Line resume o caso a favor da evolução humana incisivamente no Journal of Creation:

Acredita-se que as diferenças em características morfológicas das espécies fósseis incluídas em Homo, excluindo o taxon inválido Homo habilis, representam, entre outros fatores, variação genética dentro da espécie humana... Se fósseis como os categorizados como Homo erectus e Neandertais eram todos totalmente humanos, então o caso a favor da evolução humana essencialmente colapsa, a medida que há uma lacuna morfológica intransponível entre os símios australopitecíneos e esses humanos.[6]

Embora pareça que evidências para a evolução humana sejam anunciadas com regularidade na mídia popular, isso é em grande parte devido a uma prática conhecida como divisão taxonômica. Paleoantropólogos evolutivos buscam desesperadamente identificar alguma verdadeira forma de transição entre homens e macacos, e pode-se obter muita fama e prestígio pela descoberta de uma nova espécie de hominídeo. Como resultado, qualquer fóssil que é encontrado com uma pequena variação é alegado como uma nova espécie de homem-macaco. Preocupações com relação à prática muito difundida de divisão taxonômica são resumidas por Tim White, co-diretor do Laboratório para Estudos Evolutivos Humanos na Universidade da Califórnia em Berkeley:

Tem havido uma tendência recente de se dar um nome diferente para cada um dos fósseis que vêm da terra, e isso levou ao que pensamos ser uma representação muito enganosa da biologia da evolução humana.[7]

Notícias

Referências

  1. Introduction to Paleoanthropology/Definition Wikibooks, Acessado em 26 de setembro de 2011.
  2. Homo erectus 'to' modern man: evolution or human variability? Por A. W. (Bill) Mehlert, Journal of Creation 8(1):105–116, Abril de 1994.
  3. Gênesis 1:1-31
  4. Sarfati, Jonathan. Refuting Evolution 2 Chapter 12 - Argument: Evolution of mankind. Greenforest AR: Master Books, 2002. p192
  5. Menton, David. The New Answers Book 2, Chapter 8: Did Humans Really Evolve from Apelike Creatures? 25 de fevereiro de 2010.
  6. Fossil evidence for alleged apemen—Part 1: the genus Homo por Peter Line, Journal of Creation 19(1):22–32, abril de 2005.
  7. Skull wars: new ‘Homo erectus’ skull in Ethiopia por Carl Wieland, Creation Ministries International. 22 de março de 2002.

Ligações externas

Criacionista

Evolucionista

Ver também