o renascimento

14.5.17

Hoje vemos mobiliário nórdico importado um pouco por todos os pequenos 'paraísos vintage' de Portugal, mas a verdade é que foi em Portugal que o melhor mobiliário de bases pontiagudas, cor e madeira foi feito. Chamava-se Olaio e está de volta!
www.olaio.pt





a cozinheira má

13.5.17

a cozinheira má tem a certeza que o maior fardo da maternidade é alimentar as crias até à idade adulta.

kaftan ready


Below, the Cut's steps to getting yourself caftan-ready for the warmer months.
(The best news: Literally every step but the first is optional.)
1. Select a caftan of your chosen gauge and length. Stroke its gauzy fabric and whisper into its folds.
2. Let your flesh settle into the crevices of your comfortable, comfortable caftan.
3. Crumbs? Let them fall where they may, swaddled in your caftan.
4. Throw out your razor.
5. Throw out your bra.
6. Throw out the aloe vera lotion you bought last summer. You will not be getting sunburned this summer.
7. Release your inhibitions. Feel the rain on your skin.

(via NYMag)

o melhor biquini de todos os tempos

2.5.17

sem mais nem porquê

1.5.17

with the lights out

2.5.16

I could live here

28.2.16

trabalho é a arte de fazer acontecer

22.2.16

I could live here

24.1.16

o meu café

23.1.16
De manhã mando shots de cafeína, de pé num balcão de um café local.
As paredes são em tons de cinza, branco com detalhes roxos. Há espelhos um pouco por todo o lado, mas como me confundem o cérebro, nem sei bem onde estão. As cadeiras brilham num misto de limpeza e dúvida sobre a mesma. A televisão passa os programas da manhã e os senhores lêem o JN. As senhoras saem de casa ainda em chinelos com a carteira debaixo do braço e tomam meias de leite e galões.
O café é óptimo, as bolachas de chocolate também e a menina que me atende irrepreensível na sua simpatia e educação.
Aqui tudo falha, com excepção das pessoas que atendem e da qualidade do produto. Então, será que falha mesmo, ou realmente funciona?

Agora dou por mim a pensar muito em espaços comerciais e como as pessoas se sentem quando vão comprar algo. Esquecendo os shoppings, que ficam lá na secção do Sr. Belmiro, as lojas pequenas, locais, fora dos centros urbanos, ficaram presas entre uma economia que esmagou qualquer negócio em nome próprio e uma nova geração que se desloca de carro para todo o lado e quer ter tudo à distância de dois passos. A maior parte dos negócios morreram e os que sobreviveram, fizeram-no à custa da teoria do 'não respira', ou seja mantiveram-se congelados com medo de qualquer passo em falso que os poderia condenar.

Quando vemos de fora, de longe, está tudo mal, criticamos o espaço, as pessoas, a decoração e a oferta. Mas depois quando nos aproximamos também temos de ver o que têm de melhor.

Não me sinto bem em sítios demasiado brancos e clean, também já não aguento a moda hipster-urbana, o saudosismo nacional (abrindo uma merecida excepção para a Vida Portuguesa que faz tudo tão bem e de forma tão cuidada, que é quase irrepreensível), nem o rococó fofinho em tons pastéis.

Queremos sítios bonitos, limpos, com muita oferta, acessíveis, com pessoas simpáticas e disponíveis, queremos ter o que os shoppings têm e mais alguma coisa para sermos diferentes e queremos, depois de tudo, que tudo seja genuíno. Simples e genuíno. Assim, sem grande esforço.
Mas afinal, será que isso é mesmo possível?

E vocês? O que vos faz sentir bem num sítio? Bastará as pessoas e o produto? E o resto, de que forma tudo o resto afecta o essencial?

reset de estilo

2.1.16
Coat by Zelinka-Matlick 1954 5 anos a trabalhar a partir de casa.
5 anos a encarar a roupa como um objecto supérfluo, perfeitamente dispensável e cuja aquisição se faz por mero gozo e não por necessidade.
Quando trabalhas em casa, vestes a mesma roupa alternada nas lavagens e não há necessidade de roupa para momento algum, uma vez que estás aqui, atrás do computador.

E é atrás do computador que muitas 'fashionistas'  (este é um dos nomes mais pirosos de sempre) fazem os seus posts de estilo com fotos da memória no computador enquanto usam o mesmo fato de treino e vão trocando as meias de lã grossa compradas naquela viagem à neve, que servem perfeitamente para a foto IG do pequeno almoço com o café ao colo. As fotos são claras, a luz perfeita, as unhas pintadas.
E do lado de cá do computador, vamos achando que anda toda a gente cheia de um estilo natural, descomprometido, leve e fácil, somos todas parisienses. E ricas.

Mas depois, na rua, no momento do vamos lá ver, é tudo tão diferente, e triste e tantas vezes a roçar o ridículo. Sim, a vida no ecrã do computador é bem mais bonita. A luz verdadeiramente natural não é assim tão amiga do estilo. Temos pena.

Na verdade eu própria alimento-me de conceitos de estilo que vou consumindo virtualmente e raramente se comprovam no dia a dia.
No dia a dia, precisamos de botas para a chuva, camisolas para locais gelados, meias que não estejam rasgadas, casacos sem borboto e sapatilhas que não tenham passado pela guerra.

E de repente, olhas para o armário e concluis: congelei no tempo caseiro. Não posso sair de casa.
Tenho 37 anos, há muito que deixei de me deslumbrar com as roupas da Zara, vestir-me à anos 60 está fora de questão, calças rasgadas ao vento e saltos altos não encaram poças de chuva. O conforto não pode nunca ser ultrapassado pelo estilo. Quero peças bonitas, de qualidade, com as cores e as formas certas. Confortáveis. Não muito caras. Originais. Já não tenho muita paciência para grandes banhos de lojas. Também não tenho muito dinheiro.

Conclusão: melhor ficar atrás do computador.
De qualquer forma parece que vai chover, não é?


Hasta la vista 2015

31.12.15
A Filipa fez um.
A internet anda toda ver o seu #2015bestnine.
Pois eu...eu...também:)

Este é um best de nada, é o que me vou lembrando, bom e mau, grande parte de coisas que se passam aqui pela internet à mistura com algumas emoções da vida pessoal.
Para arrumar e seguir em frente que amanhã está já aí.

1. Andei a brincar ao instagram com o Jóni Silva e foi muito bom relembrar que os adultos também podem ter espaço para a diversão sem tabus de idade.
2. Fiz um site para lá de giro para o Muda de Página que é a minha cara e do qual me orgulho muito. Mais uma vez percebi que, desde que me decida a tal, aprender novas coisas é sempre o melhor caminho. Arriscar vale a pena.
2. Contei com a Filipa do outro lado do ecrã e cada vez mais próximo do coração, percebendo que a Internet é um grande canal para se fazer amigos.
3. A ansiedade e o medo perseguiram-me. O medo de uma trombose que estava sempre presente, a ansiedade que me fazia voltar a sítios maus sempre que estava na eminência de encontrar um bom. Um início de ano arrasado por uma penunomia, um corpo cansado e sem energia. Foram inúmeras as sensações de desgaste, tive queda de cabelo, problemas de pele, de dentes e mais não sei o quê. Uma condição física de desgaste brutal. Um sentir-me mal na minha pele.
Agora com o ano a terminar, sinto que estou a arrumar essas sensações, a resolver o que tem de ser resolvido. Acima de tudo a ensinar a minha cabeça a aproveitar o melhor da vida, para que o meu corpo possa encontrar alguma espécie de equilíbrio.
O yoga foi sem dúvida o melhor lugar que o meu corpo encontrou.
4. Contei com a Maura para os dias mais quentes, confortáveis e agradáveis do ano, junto da minha família de coração. Momentos que quero poder repetir a vida toda.
5. Percebi que a escola primária não era o bicho papão que muita gente fazia acreditar. Acima de tudo confiei na pessoa que a frequenta, a minha filha. E ela saiu-se para lá de bem.
6. Participei de um meet do Instagram com algumas das pessoas que mais admirava neste mundo dos quadradinhos fotográficos. Uma experiência inesquecível de onde saiu a melhor foto que alguma vez me fizeram.
7. Comprei o melhor casaco do ano na Mão Esquerda.
8. Trabalhei muito e pude conhecer muitas pessoas interessantes, cheias de ideias, novos projectos e talentos e percebi que o melhor do meu trabalho é poder ajudar estes projectos e pessoas, pequenos ou grandes a ver a luz do dia na internet.
9. Não iniciei caminhadas nem corridas, fui menos ao yoga do que queria, não organizei a minha casa nem a minha cabeça. Percebi que quase não conseguia largar a cadeira do computador. Dias da semana, fim-de-semana, manhã, tarde e noite. Percebi que as coisas tinham de mudar. O meu corpo e a minha cabeça precisavam de mundo. A minha vida pessoal tinha de ter um espaço longe da profissional.
10. O que salva é sempre o amor que tem a forma destes três.
11. Deixei de ter bebés em casa. E tenho saudades. Mas ganhei duas miúdas giras que vão comigo para todo o lado.
12. Conheci a Sónia Sapinho ao vivo e cores e vi que a simpatia transborda para lá dos ecrãs.
13. Reencontrei o Menina Rapaz e reavi o entusiasmo perdido pela leitura de blogs.

14. Tenho uma miúda crescida em casa, cheia de ideias e opiniões sobre tudo e mais alguma coisa.
15. Preparei a cabeça para receber a mudança. Disponibilizei-me. Arrisquei experimentar o que nunca tinha pensado. Acredito no destino e que as coisas acontecem por alguma razão. Acredito em mim e nas minhas capacidades. Espero ansiosamente o novo ano.

Boas entradas em 2016 pessoas lindas que lêem este blog!

(todas as fotografias são do meu instagram com a excepção da 6 que é do Jóni Silva e da 8 da Xiomara Marques.)

Diz que vem aí um novo ano

22.12.15

Quando o Jóni fez esta fotografia e me pediu para dizer o que via através daquela janela, tudo o que conseguia imaginar eram coisas por ver e por fazer: "Quando olho pela janela vejo todas as portas que ainda estão por abrir."
Uma sensação constante que me acompanha sempre ao longo da vida de que ainda há muita coisa para vir. Um sentimento que por vezes gera angústia mas que na maioria das vezes me carrega a cabeça de adrenalina.

O novo ano está a chegar e a mudança vem com ele alinhada ao toque dos primeiros dias. Talvez uma das maiores mudanças que já fiz, ou talvez não, o decorrer de um caminho que me fez aceitar e gostar de novos desafios e de abraçar coisas novas sempre que se cruzam comigo.

Começo 2016 num novo desafio profissional, saio da cadeira atrás do ecrã, do mundo do 'share' e do 'like' e entro com os dois pés num espaço físico, de portas e tijolos, e com uma equipa de pessoas para trabalhar. Uma realidade que vem cheia de desafios e de interrogações, mas também um enorme projecto que vou gostar de viver. Eu sabia que estava na altura da mudança, já lá vão muitos meses que decidi que queria mais qualquer coisa, mas ainda não sabia por onde ia acontecer. Aconteceu.

O Muda de Página não vai desaparecer, vai também mudar e ajustar-se. É um projecto meu, pessoal, de que muito me orgulho e que vou querer manter nos moldes que acho que me fazem tirar dele o maior prazer. Sempre fiz outras coisas para além do Muda de Página, outros trabalhos, que não passavam por aqui porque não eram meus para partilhar, e esses sim, vão ser substituídos.

Este blog, esse vai continuar por aqui, agora mais do que nunca um ponto de fuga para outras realidades e pensamentos. A minha maior e melhor ligação ao espaço virtual, à imagem e ao texto pessoal, livre e descomprometido.
Espero poder continuar a contar com vocês desse lado, que fazem todo este caminho virtual valer sempre a pena.

Agora resta inspirar e expirar, várias vezes, encher a cabeça de energia e saltar.

Bem-vindo 2016!


Querido pai natal...esquece lá isso!

17.12.15
Segue o álbum do(a) Sílvia querido pai natal esquece lá isso no Pinterest.

Sabes aquelas coisas super fúteis que eu queria para o Natal?
Excêntricas e tal que nunca iam acontecer? Deixa lá isso Pai Natal.

Desde aquele ano em que me puseste uma camisa abotoada até cima com uma camisola de lã por cima a fazer 'pandan', que eu percebi que tu não estavas lá para mim.
A partir daí só serves para me arruinar a carteira a comprar presentes para toda a gente, sem qualquer expectativa de retorno.
Pois então, podes ficar a saber que não quero nenhum dos presentes que imaginei. E sabes porquê?

Porque os vou comprar eu.

Hasta la vista!

Instagram husbands

8.12.15
Sabem aquelas contas do IG em que são sempre as próprias pessoas a aparecer nas fotos? As proprietárias da conta? Sabem?
Por vezes dou por mim a pensar, então se todas as fotos são dessa pessoa a conta não deveria ser dela, porque na verdade o fotógrafo terá de ser outra pessoa, certo?
(pode haver um tripé, sim, mas na maioria dos casos duvido)

Ora que os maridos do IG resolveram se unir e criaram os Instagram Husbands onde falam do que sentem por serem usados como selfie stick sem stick.

Coitados!

querida Maura, ouvi dizer que

2.12.15
Casa Maura Ana
Casa Maura Ana Querida Maura,

Ouvi dizer que querem colocar umas plataformas de petróleo aí nas nossas águas azuis do quintal. Que vão acabar com o nosso jardim marítimo e com o nosso peixe grelhado, dia sim, dia sim senhor. Acho que há muito dinheiro envolvido, e muita gente interessada, mas nós, na nossa existência simples e economicamente decadente não queremos nada disso para nós.
Já não basta os prédios que plantam por todo o lado tirando as vistas de janela das nossas outras casas amigas Algarvias (nós não, que estamos protegidos pela alfarrobeira), agora ainda querem acabar com o melhor que temos preservado ao longo de tantos anos? O nosso mar?
É dizer a esses senhores, que as nossas rugas e fatos de banho ultrapassados não aguentam águas sujas e que queremos continuar a ser picados por peixe aranha e ouriços nas rochas.
Que vivemos bem no calor com ausência de piscinas artificiais ou com os muros a cair, mas não saberemos sobreviver sem o nosso mar, as rochas e a areia dourada.


Casa Maura Ana ferias
we are familywe are family Esta é a nossa família.
Não conhecemos o mundo todo nem fazemos viagens exóticas por destinos de postal, mas damos muitos mergulhos nas águas quentes do Algarve e já fizemos muitas crianças crescerem felizes à sombra das nossas casas e no mar da nossa costa.
E sabes, apesar de haver dias em que sentimos que é mais do mesmo, concluímos que temos o melhor que poderíamos desejar: as pessoas, a casa e o lugar. Só queremos por isso que as coisas fiquem como estão.

Por isso fica aqui o pedido, assinem a petição Diz Não Às Plataformas De Petróleo No Algarve.

Caraças menina rapaz

26.11.15

Custou, mas reencontrei o Menina Rapaz!

O Menina Rapaz foi durante algum do seu tempo de vida no blogger o meu blog de eleição. De repente desapareceu. Esfumou-se. Foi-se.
Pelos vistos foi propositado, a Joana queria mesmo desaparecer e recomeçar noutro sítio, de outra maneira...

Ainda por cima numa época de nascimento de tanta cena-fofa-kitada-pseudo-fashion-blogueira que me deixava com o ânimo em baixo.
Eu própria de dia para dia ia perdendo aquela vontade de por cá para fora o que me ia na alma, aligeirava o meu pensamento para que não ofendesse ninguém e ficava-me pela rama, pelo superficial, pelo pontual e muitas vezes menos sentido ou sequer pensado.
A naturalidade de colocar posts cá fora como quem manda postas de pescada desapareceu. Presa entre o não tenho fotografias de jeito, ou o, já se falou sobre isto, ou mesmo, se calhar pode não ser bom para mim escrever este tipo de coisas, ia se perdendo o hábito, mas acima de tudo a naturalidade que sempre me deu gozo nestas coisas dos blogs.

A minha vida está de novo em trânsito, preparo mudanças e novos saltar de muros e o meu blog sempre me acompanhou nestas coisas, queria muito por isso um novo fôlego destes dedos no teclado (por isso também o retorno ao raparigas como nós). Para isso, o reencontrar por acaso da menina rapaz  e também o ler novas linhas nos Locais Habituais, me deixou de certa maneira com os dedos a fervilhar.

Agora vou actualizar-me nos posts da Joana Cabral que pelos vistos ando perder há muito!




you are not a rock star

20.11.15



Sienna Miller from Cass Bird on Vimeo.

Obrigada Sienna.
Finalmente alguém se ri da piada que todos andam a ver.

uma agenda verdadeiramente pessoal

13.11.15

Apesar de todos os gadgets e computadores que temos à nossa volta, continuo sempre a recorrer ao papel para me organizar. Para pensar o trabalho e planear a vida preciso de escrever. E no fim, gosto daquela sensação de olhar para o que lá está e ver o que já consegui, as ideias que tive, os projectos que criei, os sítios onde fui.
Por vezes chego ao ridículo de, no final do dia, escrever actividades que não estavam previstas apenas para ter o prazer de as assinalar como feitas (cada tolo com a sua mania). E a verdade é que esta mania me ajuda muitas vezes a reduzir a ansiedade do dia que passou rápido demais e parece que não fiz nada.

Ao longo dos anos, mais ou menos por esta altura começa a minha busca dos cadernos e das agendas perfeitas. Sou uma fã assumida dos moleskines, pelo tipo de papel e capas que sempre me agradaram, mas, apesar dos vários formatos de agenda, nenhuma delas nunca se adaptou às minhas necessidades fazendo com que acumulasse por ano mais do que uma agenda e as coisas acabavam sempre por descarrilar.

Pois neste último semestre do ano tenho estado a experimentar o 'bullet journal' que, posso vos dizer, é perfeito para uma pessoa como eu.
No fundo somos nós que fazemos a nossa própria agenda, com os recursos que precisamos, o processo apenas nos dá uma orientação para que nada falhe e tudo tem uma forma de ser encaixado.
E não é que resulta mesmo?
Eu já fiquei fã, ora vejam lá http://bulletjournal.com/.


no to spec

9.11.15
Para quem trabalha com serviços o trabalho especulativo está um pouco por todo o lado. De tal forma, que a determinada altura, mesmo sem darmos por ela, já o fazemos porque nos parece que faz parte do processo.
Não faz.





[imagem via a palavra do cliente]

A fotografia que muda vírgulas

5.11.15

Para mim não há fotografia como a do Paulo Pimenta ou talvez não haja fotógrafo como o Paulo Pimenta. Como se diz por aqui no Porto é o maior e isso vê-se por este texto incrível na primeira pessoa na página do Porto olhos nos olhos.
Não o conheço pessoalmente, mas sei que a cidade tem a sua cara, ou serão as suas imagens que são a cara da cidade? A imagem do Público para mim, é em grande parte marcada pelas suas fotos, inconfundíveis e carregadas de emoção.

As fotografias dele não mudam só vírgulas, mudam vidas, as de quem ele fotografa e as de quem as vê. Mas as minhas palavras não são nada, vão lá ler as dele e depois, se não lhe identificam o trabalho comecem a ver. Vai ser uma descoberta que vos vai durar a vida toda.

A emoção das velharias

1.11.15
Uma foto publicada por Sílvia Silva (@asilviasilva) a

Sinto uma verdadeira emoção quando vasculho entre objectos numa qualquer banca de velharias e encontro algo que gosto. Mais do que uma roupa espectacular, ou qualquer compra que possa fazer para mim.
Não sei se é pela sensação de oportunidade, a ideia de uma peça única que jamais se vai repetir e por um preço simbólico. Ou será talvez a nostalgia de salvar algo do esquecimento eterno e lhe dar uma nova vida.
Tenho preferência pelas bancas que dispõem os objectos no chão, em que tudo está caótico e amontoado e que, à partida, não se dá nada por aquilo. É lá que aparecem as melhores peças, por um/dois euros.
Sei que, à partida, quando um vendedor se dirige a mim e me diz logo, sem hesitar, isso é sacavém menina, já não vou comprar. A peça estará, à partida sobrevalorizada, e só compro se for mesmo muito bonita, nunca pela marca.
Por isso adorei a feira de velharias de Lagoa, que visitei este Verão com a minha irmã, e onde, de facto, as velharias são velharias e há de tudo e coisas incríveis a preços de feira, como deve ser.

Uma foto publicada por Sílvia Silva (@asilviasilva) a

Depois ainda nutro uma enorme curiosidade sobre as pessoas que estão a vender. Profissionais que se dedicam a revirar casas vazias? Pessoas que vendem o seu próprio espólio? Sucateiros?
Gosto de os observar a todos e pensar como será que encontraram aquela peça em particular que tanto admiro.

Uma foto publicada por Sílvia Silva (@asilviasilva) a


As cadeiras dos vendedores das feiras de velharias continuam a ser um mistério para mim.
Cada uma mais bonita do que a outra.
São tronos do estilo sem preço.

Ponham os olhos e os ouvidos nisto

31.10.15

Olá,

O meu nome é Jorge, sou musico contrabaixista. Há 10 anos que vivo em Barcelona onde toco e colaboro com vários grupos. Nos últimos anos comecei a desenvolver o meu projecto a solo com a ideia de aproximar o contrabaixo ao público em geral. Um instrumento que habitualmente acompanha e serve de base, aparece neste caso em primeiro plano podendo-se apreciar os seus matizes, cores e algumas das suas infinitas possibilidades. Trata-se de um solo de contrabaixo, voz, percussão e loopstation.
Com este projecto já a funcionar e com muito boa aceitação do público catalão, chegou o momento de apresentá-lo em Portugal.

Entre os dias 18 de dezembro e 6 de Janeiro estarei em Portugal e teria todo o gosto de apresentá-lo no vosso espaço. Envio o meu texto de promoção, página web e alguns vídeos. Espero que seja do vosso interesse e possa ser programado no vosso espaço.

THESE ARE A FEW OF MY FAVORITE SONGS

Jorge da Rocha apresenta um concerto em que o contrabaixo é o protagonista de um repertório muito variado. Algumas das canções preferidas deste músico (e do público em geral) interpretadas de uma forma muito especial... Contrabaixo, voz, percussão e uma loopstation nas mãos de um só músico que procura novos caminhos para chegar ao destino de sempre: a alma de quem escuta!

Trata-se quase de uma investigação sobre outras formas de tocar este instrumento tão especial e a descoberta de outro novo para este músico, a voz... Uma mistura curiosa de estilos, temas originais e versões que vão desde Bob Marley a Bjork ou Radiohead, de Amy Winhouse a White Stripes!

Contacto:
Movil: (0034) 600621025
Email: info@jorgedarocha.com

I could live here

29.10.15










A casa de Sarah Murphy via Design Sponge.
Uma casa cheia de personalidade, cor e luz, ideal para acabar a semana e motivar algumas mudanças cá por casa também!