Apesar de todos os gadgets e computadores que temos à nossa volta, continuo sempre a recorrer ao papel para me organizar. Para pensar o trabalho e planear a vida preciso de escrever. E no fim, gosto daquela sensação de olhar para o que lá está e ver o que já consegui, as ideias que tive, os projectos que criei, os sítios onde fui.
Por vezes chego ao ridículo de, no final do dia, escrever actividades que não estavam previstas apenas para ter o prazer de as assinalar como feitas (cada tolo com a sua mania). E a verdade é que esta mania me ajuda muitas vezes a reduzir a ansiedade do dia que passou rápido demais e parece que não fiz nada.
Ao longo dos anos, mais ou menos por esta altura começa a minha busca dos cadernos e das agendas perfeitas. Sou uma fã assumida dos moleskines, pelo tipo de papel e capas que sempre me agradaram, mas, apesar dos vários formatos de agenda, nenhuma delas nunca se adaptou às minhas necessidades fazendo com que acumulasse por ano mais do que uma agenda e as coisas acabavam sempre por descarrilar.
Pois neste último semestre do ano tenho estado a experimentar o 'bullet journal' que, posso vos dizer, é perfeito para uma pessoa como eu.
No fundo somos nós que fazemos a nossa própria agenda, com os recursos que precisamos, o processo apenas nos dá uma orientação para que nada falhe e tudo tem uma forma de ser encaixado.
E não é que resulta mesmo?
Eu já fiquei fã, ora vejam lá http://bulletjournal.com/.