Isto está a ficar complicado, ai está, está. Estive a organizar as prateleiras dos livros que tenho em espera para ler e... assustei-me, confesso. E decidi partilhar convosco estas minhas "leituras em espera". Ora vejam bem... Eu disse ao meu marido que ia ver se não comprava mais nenhum livro até aos meus anos, em Agosto, mas logo depois lembrei-me que vem aí a Feira do Livro... e ele também se riu e disse "é melhor não dizeres nada a esse respeito...". Pois é, ele já me conhece!
terça-feira, 28 de abril de 2009
Visita ao alfarrabista
Hoje fui buscar uma encomenda que tinha guardada no alfarrabista. São três livros completamente novos e a preços bem acessíveis. Pelo estado em que estão, duvido que tenham sido lidos. O último já está bem velhinho e não estava encomendado - encontrei-o enquanto dava "uma vista de olhos" pelas prateleiras.
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domingo, 26 de abril de 2009
Compras no dia 23 de Abril
Pensavam que não tinha comprado nenhum livro no Dia do Livro? Claro que comprei!
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Santa Ignorância!!!
É de uma fina ironia. No dia em que se celebram 35 anos sobre a queda do Estado Novo, o Expresso publica na página 25 a notícia: a obra “A Casa dos Budas Ditosos”, de João Ubaldo Ribeiro, Prémio Camões, é censurada pela cadeia de hipermercados Auchan. Motivo? O responsável de compras (fixem o nome: Fernando Fernandes) considerou-a 'pornográfica'. Reforce-se que este tipo de tratamento (classificação absurda e censura) tinha sido já tomada pelo grupo francês há dez anos atrás.
Contactado pelo Expresso, Fernando Fernandes adiantou que era «uma falta de chá» questioná-lo sobre esta matéria, mas horas depois a agência de comunicação do grupo avançava que «o Grupo Auchan nas suas insígnias Jumbo e Pão de Açucar não vende produtos de foro pornográfico (como sejam DVD, revistas, livros, etc.). O referido livro, em virtude da sua linguagem, enquadra-se neste conjunto de artigos. Daí não o comercializarmos». Brilhante.
Sendo este o momento Monty Python do dia, há que olhar para o lado positivo da situação, e perceber que a decisão de um analfabeto terá efeitos imediatos: vender-se-ão mais livros de Ubaldo Riberiro. O que não deixa de ser irónico.
sábado, 25 de abril de 2009
Liberdade e Livros de mãos dadas
Este ano decidi escrever sobre dois dias para mim importantes em conjunto - o 25 de Abril e o Dia do Livro (celebrado a 23 de Abril).
Porquê?
Porque com a liberdade vieram livros e com os livros sentimos liberdade. Foi após o 25 de Abril que se conheceram autores como Tolstoi ou Dostoiévski.
É porque alguém fez o 25 de Abril que hoje lemos Murakami, Dan Brown, que Miguel Sousa Tavares pode escrever "Equador" ou José Rodrigues dos Santos escreveu "A Vida num Sopro".
Porque em Portugal, tal como se tratam mal os livros (somos o segundo país da Europa onde se lê menos) também se trata mal a democracia. Tal como há quem compre livros apenas porque é prestigiante tê-los na prateleira, também há quem ponha os princípios democráticos na prateleira, para que sejam vistos mas não utilizados.
Somos um país que continua a viver à sombra dos feitos dos descobrimentos sem saber respeitar a história recente e os Homens que a fizeram.
Queria acreditar que um dia trataríamos bem o sonho dos Homens que fizeram a Liberdade em Portugal. Mas confesso, que às vezes, muitas vezes, a esperança tende a desaparecer...
Sejam livres e boas leituras!
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quarta-feira, 22 de abril de 2009
"Beleza Assassina" - Chelsea Cain
SINOPSE:
Gretchen é condenada a prisão perpétua, enquanto Archie é condenado a outro tipo de prisão: viciado em vários medicamentos, não é capaz de regressar à sua antiga vida e não consegue esquecer aqueles dez dias de tortura... nem Gretchen.
Quando outro assassino começa a raptar e assassinar raparigas adolescentes de Portland, Archie é convidado a voltar ao activo e a liderar a equipa que vai investigar os crimes recentes.
A nova investigação dará início a um jogo mortal entre Archie, o novo assassino e... Gretchen Lowell."
Uma história arrepiante, perturbadora e inquitante, que nos faz pensar sobre os limites e obscuridades da mente humana.
"Após dez anos no encalço de Gretchen Lowell, o detective Archie Sheridan e raptado e torturado durante dez dias pela lindíssima serial killer. Mas, no final, ela decide, misteriosamente, libertá-lo e entregar-se às autoridades.
Gretchen é condenada a prisão perpétua, enquanto Archie é condenado a outro tipo de prisão: viciado em vários medicamentos, não é capaz de regressar à sua antiga vida e não consegue esquecer aqueles dez dias de tortura... nem Gretchen.
Quando outro assassino começa a raptar e assassinar raparigas adolescentes de Portland, Archie é convidado a voltar ao activo e a liderar a equipa que vai investigar os crimes recentes.
A nova investigação dará início a um jogo mortal entre Archie, o novo assassino e... Gretchen Lowell."
Uma história arrepiante, perturbadora e inquitante, que nos faz pensar sobre os limites e obscuridades da mente humana.
Archie investiga durante dez anos o caso que a imprensa apelidou de "Beleza Assassina", até que é, ele próprio, vítima da mais bela e estruturada serial killer - Gretchen.
Durante dez dias Archie é torturado das formas mais violentas e humilhantes que se possam imaginar. Gretchen tem como objectivo matá-lo, mas só depois de lhe ter causado um sofrimento insuportável. No entanto, repentinamente, Gretchen muda de ideias e "ressuscita" Archie entregando-se às autoridades. Porquê?
Entre Archie e Gretchen desenvolveu-se uma relação perturbada, sensual, de dependência e identificação difícil de explicar e de entender. Vítima e agressor fundem-se numa relação de cumplicidade e dependência, de troca entre as visitas de Archie e as revelações de Gretchen.
Ambos têm a sua prisão: a de Gretchen é física e apara toda a vida, mas a de Archie é psicológica e, queremos acreditar, poderá ser rompida, um dia...
É precisamente esta relação perturbada e perturbadora que fazem deste thriller, algo tão diferente e simultaneamente tão intenso e arrebatador.
Enquanto desenvolve uma investigação policial, a autora revela as personagens e o seu lado mais obscuro de uma forma tão intensa que por vezes até consegui sentir o sabor amargo dos comprimidos de Archie ou o cheiro do desinfectante de sanitas.
É um policial muito diferente, do qual gostei muito e espero que exista uma continuação. Já tinha lido várias críticas ao livro e não me desapontou.
Quanto à personagem de Archie, e se algum dia existir a adaptação cinematográfica do livro, gostaria de ver a ver representada por Al Pacino - acho que se adapta bem...
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segunda-feira, 20 de abril de 2009
Mudança de Nome do meu blogue
Caros leitores,
o blogue onde vendo ou troco os meus livros usados, mudou de nome. Porquê? Porque o nome anterior poderia suscitar confusões com estabelecimentos comerciais existentes.
Assim, o novo nome é "Conta-me Histórias Usadas". Espero que continuem a visitá-lo.
Para além da mudança de nome tem também uma nova modalidade de pagamento e a possibilidade de trocar os livros exibidos por outros.
Aos seguidores do blogue extinto peço desculpa mas não consegui importar a lista.
Aguardo a vossa visita!
domingo, 19 de abril de 2009
Uma grande lição...
Este vídeo que aqui deixo hoje é uma grande lição para todos aqueles que julgam as aparências. Grandes talentos, nas mais variadas áreas são preteridos em favor de caras bonitas, corpos deslumbrantes, padrinhos nos locais certos ...
Mas às vezes, é feita justiça!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís à espera de novos romancistas
Prazo de candidatura termina a 30 de Abril
Termina no próximo dia 30 de Abril o prazo de candidatura para o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, que a Estoril Sol voltou a instituir este ano, em homenagem à grandes escritora. O Prémio tem o valor de 25 mil euros e o júri será presidido pelo escritor e ensaísta Vasco Graça Moura.
Lançado em 2008 no quadro das comemorações do 50º aniversário da Estoril-Sol, o Prémio Literário Revelação propõe-se distinguir, anualmente, um romance inédito de autor português, sem qualquer obra publicada no género e com idade não superior a 35 anos.
Trata-se de um “verdadeiro desafio para jovens escritores com potencialidades, e ainda desconhecidos”, como reconhece Mário Assis Ferreira, presidente da Estoril Sol. E uma oportunidade singular já que , à partida, o romance vencedor tem a edição assegurada.
De facto, a edição do romance premiado, sob a égide de Agustina Bessa-Luís, resulta de um acordo entre a Estoril Sol e a Gradiva, que celebraram uma parceria para viabilizar este projecto.
Juntamente com o Prémio Literário Revelação, destinado a dinamizar as Letras portuguesas, é mantido o Prémio Literário Fernando Namora, instituído regularmente desde 1988, e cujo Júri foi presidido, nos últimos anos, por Agustina Bessa-Luís. A recepção de originais para a segunda edição do Prémio Literário Revelação terminará em 30 de Abril próximo, de acordo com o respectivo Regulamento.
(Em Gradivanewsletter)
quinta-feira, 16 de abril de 2009
"Vates A.G.B." - Ana Margarida Oliveira
"Em Janeiro de 1608, em pleno reinado de D.Filipe II, a nau Santo Agostinho sai de Goa para mais uma viagem de volta do reino.
Dentro desta nau estão as enigmáticas Trovas do Bandarra. Ao saber-se da sua existência, as mortes, os ardis e as traições sucedem-se, procurando desvendar-se o misterioso segredo que poderá mudar o curso da História de Portugal.
No século XXI, uma jornalista, ao preparar um artigo sobre Fernando Pessoa, apercebe-se que algo de estranho se passa com as Trovas do Bandarra.
A investigação leva-a à Ilha Terceira, onde a descoberta de uma das três figuras de marfim indo-português que viajam na Santo Agostinho a precipita numa sucessão perigosa de acontecimentos.
Entre as dificuldades da viagem na nau do século XVII e as descobertas arqueológicas do século XXI, desenrolam-se duas fascinantes e tumultuosas histórias de amor e ainda a perigosa tarefa de decifrar as Trovas do Bandarra."
Brilhante!!! Adorei este livro. Se fosse de um autor estrangeiro tenho a certeza que seria um best-seller, mas assim pouco se ouve falar dele (eu tive conhecimento deste livro através de uma pergunta do programa "Um Contra Todos" em que participei).
Obrigada Ricardo pelo empréstimo!
Teresa e Luís são dois colegas de escola que se reencontram ao fim de muitos anos sem nada saberem um do outro. Teresa é jornalista e Luís engenheiro, no século XXI.
Isabel e Manuel viajam na nau Santo Agostinho, proveniente de Goa e com rumo a Lisboa, no ano de 1608. Isabel é filha de D. Jorge Tello Mayor, e Manuel o comandante da nau.
Duas histórias que se cruzam apesar dos séculos que as separam, narradas de uma forma brilhante, apaixonante, que prende o leitor e o arrebata numa leitura difícil de deixar antes do fim.
Em torno do mistério que envolve as Trovas do Bandarra , a história das personagens desenrola-se de forma cadenciada: ora estamos no século XXI onde Teresa e Luís vivem uma paixão proibida enquanto investigam o mistério das Trovas nos Açores, ora estamos a bordo da Santo Agostinho, em pleno mar e vivemos com Isabel e Manuel um amor condenado enquanto tentam proteger as Trovas do Bandarra, que encerram o futuro de Portugal.
Neste romance temos um misto de história, aventura, policial e espionagem. A forma como a autora interliga as duas histórias é brilhante, e para mim, um dos grandes pontos fortes deste livro. O leitor vive as duas histórias em simultâneo mas sem que as mesmas se "baralhem".
Ficamos a conhecer as condições sub-humanas em que eram realizadas as viagens a bordo das naus da Carreira da Índia, mas também somos presenteados com uma viagem submarina aos destroços dessas mesmas naus, naufragadas ao largo da Ilha Terceira, nos Açores.
Ao longo de toda a história, passado e presente cruzam-se, tendo o mar como cenário.
Para além da excelente leitura, este livro despertou-me a curiosidade sobre as Trovas de Bandarra e o seu autor. Já as tenho, mas ainda não as li porque estão escritas em português do século XVI, e é assim que as quero ler, pelo que demorarei ainda algum tempo. Mas prometo que aqui voltarei a escrever sobre elas e o seu autor. Deixo aqui dois links para os interessados:
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sábado, 11 de abril de 2009
"O Estripador de Lisboa" - Luís Campos
Este é um livro que há já bastante tempo tinha grande curiosidade em ler. Finalmente encontrei-o e li-o.
É um livro pequeno, com uma escrita simples, mas com uma boa história. No entanto fiquei com a sensação que queria mais: queria mais história, mais desenvolvimento, mais livro.
Duque é jornalista e pesquisa sobre o caso das raparigas assassinadas na cidade de Lisboa, cujo assassino todos desconhecem, e ao qual atribuíram o nome de Estripador. Na sua pesquisa, Duque cruza-se com Flor, jovem provocadora mas que desperta em si uma atração e instinto de protecção que o irão conduzir até ao assassino.
Este livro é de 1984. Se fosse escrito hoje teria bem mais que as suas 151 páginas e foi disso que senti falta. Porque falta espaço para desenvolver as excelentes personagens que o autor criou, bem como para dar a conhecer mais deste assassino, do Estripador, que se revela um homem com problemas em lidar com mulheres, em especial aquelas que usam o seu corpo como objecto de trabalho e prazer, ao mesmo tempo que se sente atraído por elas.
No entanto fiquei um pouco desiludida, pois quem acompanhou o caso real do Estripador de Lisboa, lembra-se com certeza de que este livro foi apontado como uma possível inspiração para o verdadeiro assassino, tendo até o seu autor sido um dos suspeitos. Ora bem, com este historial esperava eu encontrar algo muito próximo da realidade, do que aconteceu na cidade de Lisboa nos anos 90. Mas muito sinceramente, exceptuando o primeiro crime a que o livro faz referência, em que a rapariga foi abandonada nas traseiras de uma barraca em Odivelas (o que coincide com um dos crimes reais) e o facto de o assassino estripar as suas vítimas, parece-me um pouco forçado fazer a colagem da história à realidade. É bem possível que um assassino se possa ter inspirado no livro para cometer os seus crimes, mas daí a considerar o seu autor suspeito... Pessoalmente até considero o "nosso" Estripador muito mais próximo do Estripador inglês, do que da personagem deste livro.
No entanto, gostei de o ler!
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quinta-feira, 9 de abril de 2009
"A Dançarina do Templo" - John Speed
Sinopse:
"Há muito que a família Dasana convive com a tragédia, mas nada os preparara para a ameaça de ruína que paira sobre eles, agora que os Holandeses monopolizam o comércio de especiarias em Goa. A única esperança reside numa aliança com o grão-vizir de Bijapur, que lhes proporcionaria a segurança e a prosperidade que Goa Já não lhes pode oferecer. A jovem Lucinda Dasana parte então para Bijapur com o primo, Geraldo. Com eles viajam Maya, uma bailadeira de nache, e Slipper, um eunuco perverso, cujos destinos se cruzam para desvendar um segredo antigo...
Pautada por perigos inesperados e descobertas fantásticas, a viagem resulta num encontro entre culturas, religiões e vivências, e acabará por conduzir cada personagem ao seu destino"
As Devadasis (dançarinas do templo) são uma tradição muito antiga que praticamente desapareceu da Índia actual. Eram mulheres oferecidas aos templos e ritualmente casadas com a divindade a qual serviam. Era uma pratica comum aos templos, principalmente aos mais opulentos, mas com o declínio dos reinos hindus esta prática também declinou e as devadasi, mulheres reconhecidas e de estatuto social elevado, passaram a ser tratadas como prostitutas.
As devadasis eram no seu início, crianças entregues ao templo, treinadas em danças clássicas, sânscrito, poesia, pintura e rituais. Eram reconhecidas pela sua sofisticação e refinamento e tinham elevado estatuto na sociedade. Como eram casadas com a divindade eram mulheres “sempre auspiciosas” pois nunca ficariam viúvas. As devadasis da antiguidade e do período medieval eram brahmacharinis (virgens) que dedicavam as suas vidas o serviço do templo e de Deus. Quanto mais rico o templo maior era o numero de devadasis que ele sustentava. Com as invasões muçulmanas esta prática entrou em declínio e o papel da mulher (por influencia islâmica) foi mudando com a consequente perda de liberdade e parte do seu prestigio.
A história deste livro gira em torno de uma bailarina do templo, Maya, que partilha a sua viagem com outra mulher, a portuguesa Lucinda Dasana, herdeira de uma fortuna, cobiçada pelos familiares vivos.
Lucinda parte de Goa com o seu primo Geraldo com destino a Bijapur. Partilham a sua viagem com Da Gama, soldado português, Slipper, um eunuco , e Maya, a bailarina do templo.
Entre Goa e Bijapur todos serão confrontados com vários perigos, com os seus fantasmas e medos, com os seus sonhos e pesadelos. Todos serão levados a revelar o seu verdadeiro Eu, o seu lado obscuro, as suas vivências esquecidas.
Lucinda e Maya estabelecem uma cumplicidade muitas vezes marcada pelos silêncios entre ambas, mas que leva Lucinda a crescer e Maya a não desistir de si mesma.
Indianos, portugueses, eunucos, bailarinas de nache, cristãos, hindus, muçulmanos, bandidos, gurus, negociadores e eunucos, todos se cruzam numa viagem, que mais que uma viagem física entre duas cidades, é uma viagem carregada de significados e simbolismo para cada uma deles. É uma viagem em que cada um irá descobrir o seu lugar. Pelo caminho, assistimos a assassínios, fugas, esquemas de sobrevivêcia e vinganças.
Ao longo de toda a história sente-se a tensão entre as personagens, quer seja pelo ódio, pela vingança, pela mentira ou pelo desejo.
Um livro diferente, interessante e que nos mostra o retrato de uma Índia desconhecida.
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quarta-feira, 8 de abril de 2009
Dois novos livros
Estes dois livros acabaram de chegar! Mais dois na lista à espera de serem lidos.
"Londres, Maio de 1998. Uma onde de calor sufoca a cidade: dias abafados, estranhas noites de nevoeiro e os passos furtivos de um assassino pelas ruas. Três pessoas aparecem misteriosamente assassinadas sem que qualquer pista indique uma relação entre os crimes: nada as une nem as liga... a não ser o facto de os seus cadáveres aparecerem com uma colher de prata no lugar onde anteriormente tinham a língua... No encalço deste carniceiro implacável está o superintendente Red Metcalfe, um investigador de reconhecidos méritos, capaz de se colar à pele e entrar na mente dos assassinos que persegue."
"Benjamim Weaver, judeu português, detective, espadachim e um famoso ex-boxeur, move-se com maestria e confiança na Londres do século XVIII. Trabalhando para clientes aristocratas na cobrança de dívidas difíceis, vive afastado da família devido à má relação com o seu pai, um abastado investidor da bolsa. Mas quando este é brutalmente assassinado, não pode ficar de braços cruzados. Descendo ao submundo do crime londrino, Weaver ziguezagueia entre bordéis, cervejarias, prisões e casas de jogo, para descobrir uma conspiração que o ameaça não só a si, mas também à própria Inglaterra. Um romance histórico fascinante, A Conspiração de Papel arrebata os leitores, página atrás de página, com um enredo envolvente e personagens apaixonantes de um período único da história."
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Clássicos da Verbo
A Verbo irá lançar novas edições de alguns dos clássicos da literatura portuguesa. Os Maias, de Eça de Queirós, serão a primeira edição.
domingo, 5 de abril de 2009
É já amanhã...
É já amanhã o lançamento do novo disco dos XUTOS E PONTAPÉS!
Deixo aqui algumas músicas deste novo álbum:
SEM EIRA NEM BEIRA (uma letra que continua a mostrar a irreverência e crítica social)
PERFEITO VAZIO (às vezes eu fico imóvel, pairando no vazio, às vezes aqui faz frio...)ADORO!!!
Deixo aqui algumas músicas deste novo álbum:
SEM EIRA NEM BEIRA (uma letra que continua a mostrar a irreverência e crítica social)
PERFEITO VAZIO (às vezes eu fico imóvel, pairando no vazio, às vezes aqui faz frio...)ADORO!!!
sábado, 4 de abril de 2009
ASA lança "Colecção VINTAGE"
Inspirada por um conceito intrinsecamente associado a qualidade e singularidade, a Colecção Vintage tem por objectivo reunir obras literárias excepcionais, da autoria de escritores consagrados.
Saiba tudo sobre esta colecção em http://asavintage.blogs.sapo.pt/
Parece-me uma boa inicativa.
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