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quarta-feira, 25 de março de 2009

"Chamava-se Luís" - Marina Mayoral

Sinopse:

"Luís era um toxicodependente de uma família modesta. Morreu aos trinta anos.
Quando o coveiro acabou de colocar a laje na sua campa, um cortejo de personagens começa a desfilar perante o leitor, dando-nos a sua visão do protagonista.
O resultado é um relato que não faz concessões, em que o amor e o ódio se expressam sem passar pelo filtro do narrador.
Marina Mayoral propõe um tema duro e desenvolve-o em toda a sua complexidade, de forma séria e rigorosa. O romance transmite, a cada momento, uma sensação de realidade vivida que consegue manter o leitor suspenso até ao fim."

Já tinha este livro em lista de espera há cerca de um ano. Comprei-o por acaso, numa promoção da Bertrand, por 1 euro.

É um livro pequeno (155 páginas) que se lê de um fôlego. O tema, actual, é desenvolvido sem pieguices ou figuras de estilo, que tantas vezes caracterizam estas narrativas.

É a história de Luís relatada por aqueles que o rodeiam e que, de uma forma ou de outra, vivem com ele a sua toxicodependência: a mãe, os irmãos, a filha, o enteado, os filhos da patroa da mãe, a patroa da mãe... Cada capítulo é a voz de uma destas personagens.

Gostei, especialmente porque a autora não intervém no discurso das personagens, deixando-o fluir, mantendo a atenção do leitor até ao fim.

Um livro que relata uma vida de trinta anos, que quando se aproxima do fim, reúne unanimidade no sentimento que desperta em todos os que o conhecem: era melhor que morresse...


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