O Caldas perdeu, mas houve Taça no Campo da Mata.
Gosto ainda mais de gostar do Caldas com este treinador, estes jogadores e estes dirigentes.
É caso para dizer: "Grande Caldas!"
(Fotografia de autor desconhecido - retirada do site de o "Record")
Nas cidades a vida é mais pequena que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. (Alberto Caeiro)
O Caldas perdeu, mas houve Taça no Campo da Mata.
Gosto ainda mais de gostar do Caldas com este treinador, estes jogadores e estes dirigentes.
É caso para dizer: "Grande Caldas!"
(Fotografia de autor desconhecido - retirada do site de o "Record")
O último foi sobre o Concurso Caldense que decorreu em 1930, para a execução de uma escultura que homenageasse a Rainha D. Leonor de Lencastre, que fundou as nossas Caldas da Rainha.
Pois é, além da conhecida estátua da autoria de Francisco Franco, colocada numa das entradas da Cidade, houve mais alguns projectos interessantes, tal como alguma polémica, como costuma acontecer nos concursos.
É por isso que vos convido a ler as palavras do Gonçalo, no seu "Ecosfera".
(Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)
«E as minhas últimas palavras vão para o "Vamos Mudar", o movimento independente que conseguiu "roubar" o Município das Caldas ao PSD (37 anos de governação laranja de tão má memória, sem tirar qualquer partido da beleza da Cidade e das suas potencialidades comerciais e turísticas, especialmente das termas, que foram em tempos tão afamadas). Só desejo que consigam fazer das Caldas da Rainha um lugar mais agradável para se viver e para se visitar.»
(Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)
Até porque tenho muitas dúvidas que todos aqueles que se mantêm durante décadas no poder (como é o caso do PSD no Concelho das Caldas), sem oposições atentas e fortes, continuem a governar seguindo os princípios democráticos.
Estão sim, cada vez mais apegados do poder, que procuram manter a qualquer preço...
Mas não posso deixar de felicitar, mais uma vez, o João Almeida, que venceu hoje a Volta ao Luxemburgo.
Que grande campeão!
(Fotografia de autor desconhecido)
(Fotografia de autor desconhecido)
Tenho bastantes recortes do jornal da minha cidade natal (Gazeta das Caldas), que me fazem perceber o quanto foi nefasta a perpetuação no poder de um senhor com o mesmo apelido do nosso primeiro-ministro como presidente de Câmara. O quanto se perdeu por teimosia, burrice e arrogância política...
Nem a situação geográfica das Caldas, bem no centro do Oeste - com as cidades de Peniche, Nazaré, Alcobaça e Bombarral a pouco mais de vinte quilómetros e as praias da Foz do Arelho e São Martinho do Porto a pouco mais de dez e Óbidos a cinco (manteve com este Município e com o seu presidente uma "guerra" aberrante, desbaratando o muito que foi feito pelo desenvolvimento da Vila, e eram da mesma força política...) -, foi aproveitada para manter e desenvolver a sua notória importância comercial, turística e cultural.
Se fôssemos um país normal, pessoas como este senhor, que se perpetuavam no poder entre os vinte e os trinta anos (abençoada lei que fixou o número máximo de mandatos autárquicos...), não poderiam fugir das suas responsabilidades, do muito mal que fizeram às suas terras. Ou seja, era impossível "empurrarem" a culpa para os outros, porque muitos dos erros cometidos estão fixados no tempo e na história.
Mas como todos sabemos, nem o facto de se conhecer os responsáveis pelos muitos "desmandos", que se fizeram de Norte a Sul, é uma vantagem no nosso país, onde continua a reinar a impunidade (muito graças à nossa justiça e ao nosso poder político...).
Nota: texto publicado originalmente no "Largo da Memória".
(Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)
Hoje passa mais um ano do golpe falhado que partiu, com bilhete de ida e volta, das Caldas, que ganhou o seu dia, quase revolucionário: o "16 de Março".
Por ser um dos primeiros actos subversivos que conheci (o pai de um dos meus melhores amigos, assistiu a tudo, de binóculos, numa vivenda do Avenal (área de residência com vista para o então RI nº 5 (regimento de infantaria número cinco), porque o "golpe" foi falado na cidade onde cresci e vivi até aos dezoito anos, até mesmo por "putos" de onze anos, que frequentavam o primeiro ano do ciclo preparatório.
Ao longo dos anos fui escutando várias versões desta tentativa de golpe militar. E cá vez estou mais convencido de que foi de facto um "contragolpe" spinolista. Como o general se sentia "fora do baralho", pois embora tivesse conhecimento do que se passava, estava quase a "leste do paraíso". E como Spínola devia delirar com medalhas, era um daqueles militares com "apetites de herói", não queria passar ao lado da Revolução...
O mais curioso, foi ter sido Marcelo Caetano a trazê-lo para a história da Revolução de Abril, com a quase ameaça de só entregar o "poder" ao general do monóculo, para este não ficar caído na rua...
Esta minha opinião baseia-se em várias conversas que tive com "Capitães de Abril", na leitura de entrevistas com alguns intervenientes e também no meu "sexto sentido" (a intuição vale mais do que se pensa na história...).
Nota: texto publicado inicialmente no "Largo da Memória".
(Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)