Em 2006, na casa dos meus pais, era disto todos os dias. Que saudades.
Boa semana! :)
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7 de setembro de 2009
21 de julho de 2007
ai quimoçom!
Filmei os magníficos mergulhos dos bebés e mais, consegui pôr os vídeos no youtube! Estava ansiosa por partilhar estas delícias em movimento.
A mãe fala continuamente com os bebés. Se, por exemplo, eu me aproximar demasiado de um deles, ela solta um quá e todos correm para junto dela. Adoro.
18 de julho de 2007
post para ilustrar
Eu pé ante pé em direcção ao ninho.
Eles são sete e ela é uma e é cega de um olho.
Ela é cega mas não é parva e assim que me vê, baixa a cabeça e esconde os seus tesourinhos debaixo das asas e do peito.
Eu falo baixinho e faço as minhas declarações de amor.
Ela olha para mim como quem me quer matar. Meninos, jogo da estátua!
Eles são umas bolinhas de pêlo com bico muito bem mandadas. Família estátua.
Olhos postos em mim até eu virar costas.
Horas depois...
Nós somos duas mulheres que se babam e três cães que se babam também.
A mãe continua à defesa enquanto conta os bebés que, desenfreados, mergulham nas tigelas de comida e de água.
A apenas um palmo do ninho, julgam-se os donos do quintal. Bicam ervas, correm e tropeçam, tentam comer e caem de rabo na ração. Correm para a mãe, enchem-na de beijos e voltam a fugir.
São pompons. Pompons de olhos brilhantes e eu já só penso em vê-los na piscina.
Horas depois...
Cresceram horrores desde ontem.
Com um dia de vida já tiveram a primeira aula de natação.
Eles são sete e ela é uma e é cega de um olho.
Ela é cega mas não é parva e assim que me vê, baixa a cabeça e esconde os seus tesourinhos debaixo das asas e do peito.
Eu falo baixinho e faço as minhas declarações de amor.
Ela olha para mim como quem me quer matar. Meninos, jogo da estátua!
Eles são umas bolinhas de pêlo com bico muito bem mandadas. Família estátua.
Olhos postos em mim até eu virar costas.
Horas depois...
Nós somos duas mulheres que se babam e três cães que se babam também.
A mãe continua à defesa enquanto conta os bebés que, desenfreados, mergulham nas tigelas de comida e de água.
A apenas um palmo do ninho, julgam-se os donos do quintal. Bicam ervas, correm e tropeçam, tentam comer e caem de rabo na ração. Correm para a mãe, enchem-na de beijos e voltam a fugir.
São pompons. Pompons de olhos brilhantes e eu já só penso em vê-los na piscina.
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Horas depois...
Cresceram horrores desde ontem.
Com um dia de vida já tiveram a primeira aula de natação.

17 de julho de 2007
a herança


Tenho vontade de escrever apenas para quem sabe perfeitamente do que estou a falar mas, ainda assim, deixo este link para contextualizar o que se segue.
As fotos são de 2005, quando o Patim chegou.
Um dia destes encontrei um vídeo que fiz dele com a sua namorada, a Menina. Sinto vontade de chorar porque o Patim morreu de uma forma tão disparatada (fez frente aos três cães, como sempre, mas dessa vez não contava com a corrida furiosa deles para ladrar aos cães da vizinha e foi atropelado). Eu sempre achei que o Patim duraria 10 anos. Que teria uma vida maravilhosa na nossa futura quinta pedagógica e que faria muita gente sorrir, para além das pessoas que lêem o meu livro.
Antes de morrer e em segredo, o Patim fez um testamento. Deixou um tesouro ao cuidado da Menina, que ela protegeu corajosamente dos três galos com quem divide o quintal. Há uns dias ficou choca e hoje houve festa no quintal.

O Patim está vivo no meu coração e nas minhas palavras. E a partir de hoje está vivo porque é pai.
Prometo que quando os bebés sairem do ninho, eu filmo e ponho o vídeo aqui :)
19 de junho de 2007
voa patim

O meu Patim. Histórias dele.
Quando a Joana* morreu eu saí do veterinário ainda de olhos inchados e disse: "Se não fosse vegetariana ia ali ao hipermercado e comprava outro coelho.". É demasiado irónico estarmos a lutar pela vida de uma coelha albina enquanto do outro lado da rua se vendem dezenas de coelhas albinas esfoladas e embrulhadas em celofane. Pensei se a Dra. chegaria a casa e comeria coelho ao jantar...
Apesar de todas as coisas desagradáveis que tenho ouvido ao longo dos tempos por achar que a vida animal merece todo o nosso respeito, não posso deixar de dizer o que penso.
Depois de ver um pato e um coelho brincarem, mimarem-se e dormirem encostados um ao outro, tenho a certeza absoluta de que nós humanos, enquanto espécie superior, ainda temos muito que lutar para tirar os olhos dos nossos umbigos. Não há arroz de pato que valha um Patim numa fábrica. Não há rimel que valha uma Joana a ser torturada em laboratório. Não há casamento que valha um leitãozinho morto. E por aí fora...
12 de abril de 2007
o pato que assobia

Arroz de pato: um prato tão delicioso, suculento, quentinho vindo do forno. Nunca mais.
O Patim é arrogante, detesta que eu o agarre. Antigamente, quando se julgava cão, gostava de um colinho, catava-me o cabelo, dava-me beijos nas mãos, nas orelhas, nos olhos. Agora é o rei do quintal, defende os ovos da sua amada, dá ordens aos galos e faz frente aos três cães. Essa é a parte cómica do seu reinado. Baixa a cabeça, abre as penas do rabo em leque, corre rapidamente em direcção à Mimi e, quando ela olha para trás calmamente, ele endireita-se, desvia o olhar e dá uns passos noutro sentido, assobiando.
"Disseste alguma coisa Patim? - diz a Mimi
Não, eu... estava aqui a ver o milho no chão."
28 de março de 2007
coelha e pato que foram cães
Quando o Patim chegou ele era tão pequeno que cabia num bolso do casaco. Era uma bolinha de pêlo amarelo e piava muito a dizer "Colinho! Colinho! Colinho!" - Ele só sabia dizer o essencial. Como era bebé, fazia cocó e chichi a toda a hora e em qualquer lado. Pensámos em pôr-lhe uma fralda mas não havia para o tamanho dele.
A Gioconda tinha fama de comer animais bebés. Ela soube que dois dos novos franguinhos se chamavam Romeu e Julieta e como a Gi lê Shakespeare, decidiu dar um rumo àqueles dois. No entanto, em relação ao pato bebé, ela foi avisada de que não podia comê-lo. "Mas eu posso ensiná-lo a voar?", perguntou. - "Talvez, Gi, se te portares bem."

O Patim aprendeu a corrigir testes com a minha mãe. Ela punha-o em cima da mesa, enrolado num cobertor e ele tornou-se um óptimo aluno a matemática.
Mais tarde chegou a Joana e o Patim descobriu que ela era muito melhor que qualquer cobertor ou bolso de casaco. Aliás, a Joana era melhor que um colinho. Ela era branca, fofa e muito quente. Tinha olhos vermelhos e nunca se calava. "Sabes, eu como uma couve num instante. Cenoura, não gosto, prefiro maçã. Sabes, esta ração tem farelo de trigo..." - Em pouco tempo o Patim aprendeu a falar e a Joana convenceu-o de que assim que saíssem os dois da gaiola teriam de fazer-se cães.
"Patim - Como assim, cães?
Joana - Olha, corres muito muito e mordes!
Patim - E ladro?
Joana - Não não, é melhor correres calado..."

A Joana e o Patim tinham de viver com os frangos, que entretanto se transformaram em galinhas e galos. Era humilhante.
"Joana - Temos de voltar para dentro de casa. Anda!
Patim -Mas... mas...
Joana - Anda e cala-te que eles ouvem!
Patim - Mas eu - dizia, a correr atrás dela e já a entrar em casa - o que é que eu faço!?"
E os cães expulsavam-nos numa correria desenfreada. Foi numa dessas vezes que o Patim aprendeu a voar. A Gioconda cumpriu com a sua promessa. Ficou com algumas penas na boca mas ensinou-o a voar, sim.

E ele voava tão bem! Só as aterragens corriam mal. Houve uma vez em que me pediu para o observar. Lá estava ele em cima do muro.
"Empurra-me, se faz favor. Não tenho coragem de saltar..."
Empurrei-o e ele voou. E caiu de peito no chão. Rapidamente se levantou e tossiu para disfarçar. Esticou-se todo, nas pontas dos pés e disse: "Até não correu mal! Correu?"
A Gioconda tinha fama de comer animais bebés. Ela soube que dois dos novos franguinhos se chamavam Romeu e Julieta e como a Gi lê Shakespeare, decidiu dar um rumo àqueles dois. No entanto, em relação ao pato bebé, ela foi avisada de que não podia comê-lo. "Mas eu posso ensiná-lo a voar?", perguntou. - "Talvez, Gi, se te portares bem."

O Patim aprendeu a corrigir testes com a minha mãe. Ela punha-o em cima da mesa, enrolado num cobertor e ele tornou-se um óptimo aluno a matemática.
Mais tarde chegou a Joana e o Patim descobriu que ela era muito melhor que qualquer cobertor ou bolso de casaco. Aliás, a Joana era melhor que um colinho. Ela era branca, fofa e muito quente. Tinha olhos vermelhos e nunca se calava. "Sabes, eu como uma couve num instante. Cenoura, não gosto, prefiro maçã. Sabes, esta ração tem farelo de trigo..." - Em pouco tempo o Patim aprendeu a falar e a Joana convenceu-o de que assim que saíssem os dois da gaiola teriam de fazer-se cães.
"Patim - Como assim, cães?
Joana - Olha, corres muito muito e mordes!
Patim - E ladro?
Joana - Não não, é melhor correres calado..."

A Joana e o Patim tinham de viver com os frangos, que entretanto se transformaram em galinhas e galos. Era humilhante.
"Joana - Temos de voltar para dentro de casa. Anda!
Patim -Mas... mas...
Joana - Anda e cala-te que eles ouvem!
Patim - Mas eu - dizia, a correr atrás dela e já a entrar em casa - o que é que eu faço!?"
E os cães expulsavam-nos numa correria desenfreada. Foi numa dessas vezes que o Patim aprendeu a voar. A Gioconda cumpriu com a sua promessa. Ficou com algumas penas na boca mas ensinou-o a voar, sim.

E ele voava tão bem! Só as aterragens corriam mal. Houve uma vez em que me pediu para o observar. Lá estava ele em cima do muro.
"Empurra-me, se faz favor. Não tenho coragem de saltar..."
Empurrei-o e ele voou. E caiu de peito no chão. Rapidamente se levantou e tossiu para disfarçar. Esticou-se todo, nas pontas dos pés e disse: "Até não correu mal! Correu?"

2 de fevereiro de 2007
Pato-cão em acção



Encontrei as provas de que estas histórias do Patim são verídicas.
Ele entrava em silêncio. Tornou-se especialista em não se fazer ouvir. Passeava pela casa à procura do seu amor, a Bonnie. Se lhe aparecesse um dos outros cães pela frente, ele já sabia como os enfrentar (uma vez voou escada acima atrás do Peter, outra vez pôs as duas patas em cima da Gioconda, bicou-lhe o cachaço e abriu as asas para sentir o vento da corrida). Quando via a Bonnie não havia quem o parasse. Subia para o sofá ou para o ninho dela, o importante era procriar. Depois de a violar, corria para a sua piscininha e refrescava-se vigorosamente!
As histórias são tantas que eu deveria tê-las escrito na altura em que presenciei estes acontecimentos. O Patim aprendeu a controlar o voo de maneira a perseguir cães, gatos e a coelha. As galinhas, simplesmente desprezava. Ele era o cão da casa, o super-cão, porque voava.
Agora tem uma namorada que põe ovos e eu desconfio que ele caiu em si quando a Bonnie morreu. Já não tem motivos para voar mas ainda conversa muito comigo quando me vê. Fala das boas recordações e depois despacha os galos com arrogância.
translate
27 de janeiro de 2007
Pato-cão

Depois dele, veio a Joana, uma coelha albina cheia de sentido de humor. Ela foi quem o acarinhou e convenceu de que ambos eram cães. Assim que foram para o quintal viver com as galinhas, decidiram que teriam de voltar para dentro de casa. O plano da Joana era perseguir os gatos e o do Patim era procriar com a Bonnie ( a boxer de 12 anos que já foi para o céu).
No início o Patim anunciava-se ao entrar em casa e estragava tudo, porque assim que abria o bico os cães apareciam e corriam-no porta fora. Com a ajuda da Joana, aprendeu rapidamente a entrar calado e nas pontinhas dos pés e, aí sim, tornou-se o líder da matilha.
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16 de janeiro de 2007
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