domingo, 29 de abril de 2012
OFF: Uma grande experiência
O time é excelente. Sinceramente (falando sério), antes mesmo de fazer parte do TotalRace, já achava a equipe do site a melhor das equipes brasileiras. Agora conhecendo todos (ainda não conheci Julianne e Ico pessoalmente, mas já dialogamos) posso ter essa certeza. A equipe é 100% profissional e 100% comprometida em fazer o site crescer. Felipe Motta é um excelente idealizador, um cara de fibra e alguém a quem devo bastante.
Voltando a falar de mim agora, vivi momentos que jamais vou esquecer. O nervosismo, e até um excesso de profissionalismo injustificável, me impediram de tirar fotos com pilotos nos boxes. Preferi entrevistá-los, e aprender o que dava sobre a profissão. Jamais tinha falado inglês com alguém que não faria nenhuma questão de me entender se falasse bobagem, então acho que pelas entrevistas que fiz, não fui tão mal assim. (Não é demais dizer que nunca me aprofundei no estudo do inglês... tive alguns receios lá).
Claro que há um pouco de falta de experiência, e ela atrapalha muito (como hoje, principalmente). Mas aí, até num claro sinal de comodismo, lembro que é meu primeiro GP de expressão e deixo tudo mentalmente por isso mesmo.
Levo, claro, alguns souvenirs para casa. A credencial é um deles. Vai ficar meio de símbolo, acho. Ela me dava permissão de ir até onde nunca imaginei pudesse por aquelas bandas. Depois de pegar asas dianteiras, rodas e pneus na mão, acho que vou ter muito o que lembrar. A credencial foi mágica e vai ficar de símbolo para tudo isso. Sério.
Enfim, não tenho mais muito o que falar (até porque ainda estou um pouco sem palavras). Com 21 anos e no segundo ano da faculdade, este começo de ano não podia estar sendo mais perfeito. Quero agradecer a todos que ficaram felizes por mim. Sintam-se abraçados por este cara que, numa das únicas vezes na vida, está orgulhoso de ser quem é.
Que fim de semana!
P.S.: Desculpem a cara ridícula. Não sei sorrir para fotos, principalmente se sou eu que tiro.
P.S.2: Ah, é. Posts em ritmo antigo não vão acontecer tão cedo. Tenho andado ocupado, mas voltarei sempre em edição extraordinária.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Recomeço corajoso
domingo, 4 de dezembro de 2011
Lástima
Foi o novo e audacioso projeto escolhido por Mario Andretti para ingressar após se desligar totalmente da F1, ao fim da temporada de 1982. Com a equipe do ator Paul Newman e do ex-piloto Carl Haas, o ítalo-americano conseguiu o título de 1984 e uma pole position na Indy 500 em 1987.
Seu filho, Michael, também fez história por lá, conquistando seu único título em 1991 e o segundo lugar na Indy 500 do mesmo ano - depois de uma grande luta com Rick Mears da Penske, que acabou concedendo a Rick sua quarta e última vitória por lá.
Em 1993, talvez a melhor temporada do time, com não menos que Nigel Mansell ao volante. Mesmo perdendo uma corrida (em Phoenix, sua primeira em um oval, devido a uma batida nos treinos) o inglês foi campeão em Nazareth, com uma corrida de antecedência e cinco vitórias na conta.
O tempo passou, e depois de algumas performances errantes do time do meio ao fim dos anos 90 com Michael Andretti, Paul Tracy e Christian Fittipaldi, chegou Cristiano da Matta. O mineiro ganhou sua primeira corrida pelo time logo na primeira oportunidade, no México em 2001. Dois anos e 10 vitórias depois, da Matta seria campeão e iria para a F1.
Os últimos títulos do time viriam com o francês Sebastien Bourdais de
Mas numa categoria como se tornou a Indy/IRL, ser bom e ter qualidade não é só o que importa. Tem que ter quem banque, tem que ter alguém que veja no seu piloto ou na sua equipe algum interesse comercial. No caso da Newman/Haas, ele foi perdido quando o McDonald’s deixou o time no fim de 2009, deixando Graham Rahal a pé e fazendo com que o único carro do time durante o ano todo de 2010 fosse o do inexpressivo Hideki Mutoh – pay-driver dos mais escancarados.
Mesmo com todas as dificuldades financeiras, em 2011 o time alinhou com dois pilotos bons. O veterano Oriol Servià e o novato James Hinchcliffe. James se mostrou um piloto promissor durante o ano, conquistando três quartos lugares e o título de novato do ano. Servià fez mais do que se esperava dele, três pódios e uma excelente quarta posição no campeonato.
Em suma, o que aconteceu é realmente uma pena.
Mas quem mais perde com o fim do time, além dos pilotos, é a Indy. A Indy, que cada vez mais vai se “Nascarizando” atrás de grana e contratos milionários, que não são traduzidos em um grid mais qualificado, corridas menos artificiais e ganho de popularidade. Afinal, há quanto tempo não vemos ovais como os de Kentucky, Texas e Iowa com toda a extensão das arquibancadas preenchida? Arrisco dizer que nunca.
Indy. Está aí uma categoria que perde pontos comigo a cada ano que passa.
domingo, 23 de outubro de 2011
Semana negra
domingo, 18 de setembro de 2011
A vida que não acabou
Há dez anos o mundo do automobilismo vivia um drama. A Indy pisava pela primeira vez em terras européias, para aquela que seria uma incursão das mais corajosas no velho continente. Seriam duas corridas - uma em Lausitz, Alemanha, outra em Rockingham, Inglaterra.
A que era primeiramente chamada de "German 500", foi, na semana da prova, renomeada de “American Memorial
A temporada de 2001 não estava sendo fácil para Alessandro Zanardi. Vindo de um fracasso na F1, o italiano havia ficado o ano de 2000 parado, e voltava às "origens" (em termos de sucesso) americanas tentando reviver seus dias de glória. A equipe escolhida para sua volta foi a Mo Nunn – equipe de seu velho engenheiro e amigo dos tempos de Chip Ganassi, Morris Nunn. A temporada estava sendo difícil. Um quarto lugar em Toronto foi o melhor que o italiano do carro 66 havia conseguido.
Mas na Alemanha tudo parecia mudar. Zanardi e seu companheiro - o brasileiro Tony Kanaan - vinham conseguindo tirar de seus motores Honda e chassis Reynard bons tempos, os melhores do fim de semana nos treinos livres. Porém, para a infelicidade dos dois, a tomada de tempo oficial fora cancelada devido às chuvas na sexta-feira. Sendo assim, o grid foi definido pela classificação do campeonato; Gil de Ferran seria o pole.
Na prova, os dois pilotos da Mo Nunn demorariam um pouco, mas fariam seu bom rendimento valer, quando pela sua metade apareceram disputando a liderança da prova com Kenny Brack, Max Papis, Michael Andretti e Patrick Carpentier. A performance de Zanardi principalmente era fantástica – havia saído de 22º e vinha imprimindo um ritmo formidável. O campeão havia voltado?
Eis que Kanaan e Zanardi desgarrariam do resto e teriam a chance de uma disputa caseira pela liderança durante cerca de 10 voltas. Os pilotos da Mo Nunn, uma equipe bem modesta que só tinha uma temporada de vida, estrelavam uma corrida com ritmos e velocidades até superiores aos do Team Rahal, grande “bicho papão” dos ovais naquele ano.
Na volta 141, depois de ser ultrapassado por Zanardi, Kanaan pararia para seu último pit stop. Uma volta depois seria a vez do italiano. Alex (como era chamado pelos americanos) fazia uma apresentação exímia; e para coroar isso com o mérito merecido, o melhor que ele poderia fazer seria lutar com todas as forças para dar aquela que poderia ser a primeira vitória da equipe de Morris Nunn na CART. E mais do que isso, decretar a volta por cima dele depois de uma passagem amarga pela Williams na F1 em 1999.
Talvez nesse ímpeto, e de pneus frios, Zanardi tenha perdido sua concentração e o controle de seu carro na saída do Pit Lane. Rodou, saiu pela grama e foi parar no traçado da curva 1 com o carro de lado. Logo a seguir vinham dois carros na pista, os dois da equipe Forsythe. Carpentier conseguiu se livrar de Alex, mas Tagliani o pegou em cheio pelo meio a mais de
Dia 30 de Outubro do mesmo ano, o italiano sairia sorrindo do hospital alemão onde renasceu. Um mês e meio depois de quase ter perdido a vida, Zanardi tinha o vigor mental na expressão facial de alguém que apenas tivesse tido, por ventura, um dia ruim (foto).
Um ano e meio depois o italiano protagonizou este momento abaixo – que até me mareja os olhos, as 13 voltas que faltavam para que ele concluísse sua prova em 2001.
Zanardi, com próteses, voltou a correr. De
Não preciso dizer por que Zanardi é uma das pessoas que mais admiro. Um dos meus heróis. Nunca desistiu, e nunca perdeu as esperanças. Nos dias de hoje, está aí uma das melhores lições de vida da história da humanidade.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
O problema
Já há algum tempo tenho perdido o interesse em acompanhar a Indy. Não sabia o porquê, mas tinha ideia do que poderia ser. As corridas andavam artificiais demais. Hoje em dia, o piloto não mais precisa mostrar seu talento pra chegar à categoria, basta ter um patrocínio que lhe pague as bobagens. Vide Milka Duno, Marty Roth, James Jakes e etc. Isto acaba fazendo com que pilotos como Tony Kanaan e Dan Wheldon fiquem ameaçados de não correr ou não a corram por completo a temporada, respectivamente.
Apesar disso, neste domingo, bolei outra teoria para minha falta de vontade em acompanhar a categoria. Não tenho Band Sports, por isso dependo da caridade do canal matriz para assistir às provas que começam depois das quatro horas da tarde aos domingos. Neste último, a programação da TV a cabo dizia que a corrida passaria após o futebol. Esperei... e nada. Depois de uma hora e meia (já tirava um cochilo, com o volume da TV baixo), comecei a ver imagens da corrida. Na verdade, um monte de acidentes.
Não entendi lhufas. Aumentei o volume, e vi a relargada polêmica. Entendi menos ainda quando vi Will Power sair do carro como se tivessem xingado sua mãe. Desse modo, fui instigado por mim mesmo a baixar a prova para assisti-la. Na hora, pensei ter sido boa. E, na verdade, foi muito boa mesmo.
A conclusão que cheguei depois de ver a transmissão da ABC é onde quero chegar. Assisti pela primeira vez em muito tempo uma corrida de Indy totalmente inteirado do que estava acontecendo na pista, e com gente especializada que sabe do que fala. Isso não é uma crítica nem ao Téo José, nem ao Felipe Giaffone – que, na minha opinião, comentam bem. O problema é como a Band enxerga a Indy. A subjuga como se fosse uma máquina de dinheiro, que ano a fora só a interessa nas datas da SP Indy 300 e das
Além do que, submete os fãs às dolorosas e agonizantes narrações de Luciano do Valle nas provas mais importantes do ano, o que é algo incompreensível quando se tem alguém como Téo José na emissora.
Ou seja, se apenas gostasse e não “gostasse, gostasse” de automobilismo, teria continuado sem entender nada da corrida
Até mesmo o Band Sports, que deveria ter o horário um pouco mais folgado para a exibição das provas, dá pouquíssima atenção à categoria. Colocam comentaristas que não sabem nada da Indy (nem falar inglês, por mais incrível que pareça) e apenas puxam o saco dos brasileiros correndo. Além do que, pelas transmissões que acompanhei ultimamente, o canal começa a mostrar a prova bem pouco antes da largada e termina logo após a bandeirada.
Moral: Descobri que o que segura minha falta de interesse na F-Indy ultimamente é a falta de informação que se tem pelo meio que deveríamos tê-las em primeira mão, a Band. Ou melhor, a falta de respeito de alguém que se propõe a te informar bem e faz isso - quando faz - muito mal.
Não sei se vou baixar todas as corridas de agora em diante – eu não sei se vou ter paciência. Mas o fato é que para acompanhar as provas de maneira interessante e correta é o melhor a se fazer. Na Band não dá. Não nego que futebol tenha maior apelo do que a Indy, só acho que quem gosta de Indy - como eu - merece mais do que isso.
Falando nisso, encontrei por esses dias o vídeo abaixo. GP de Laguna Seca 1996. O SBT tinha simplesmente quatro câmeras exclusivas e um helicóptero. É, pessoal... quem viu, viu. Quem não viu, não vê mais. Infelizmente.
domingo, 29 de maio de 2011
O santo imponderável
Indy 500. Há quem diga que só é preciso ver as últimas voltas. A grosso modo, até concordo, porque, por mais que a corrida tenha sido muito boa, as últimas voltas sempre são históricas. Sempre marcadas por dramas de consumo de combustível e por bandeiras amarelas que podem decidir direta ou indiretamente o vencedor. Hoje, rotineiramente, tudo isso... e um plus.
J.R. Hildebrand foi campeão da Indy Lights em 2010. Vinha nesse ano lutando com seu carro nos circuitos mistos. Nenhuma performance de brilho; melhor resultado: 10º no Brasil. Um mero coadjuvante ao olharmos sua posição de largada, um 12º lugar.
Tudo andando pela equipe Panther. Time que, para contratá-lo, deu um pé nos fundilhos do inglês Dan Wheldon, que demonstrava desde sua saída da equipe Chip Ganassi, em 2008, que vivia a parte decrescente da carreira - em que já havia somado uma Indy 500 e um título de temporada, ambos em 2005.
Dan, sem equipe para 2011, ficou a esmo no mercado de pilotos. Reconhecidamente um bom piloto de ovais, por um lado. Mas pelo outro, uma decepção nos circuitos mistos. Sua chance era tentar voltar nas
Na largada ninguém poderia apostar que esses dois, Wheldon e Hildebrand, poderiam protagonizar o fim de prova mais inacreditável da história da corrida. A três voltas do fim o belga Bertrand Baguette, líder, adentrou o Pit Lane de Indianápolis com falta de etanol. Dario Franchitti, virtual vencedor da prova, teve sua tática derrubada graças à falta de bandeiras amarelas nas 40 últimas voltas. Sendo assim, o escocês se arrastava no circuito economizando combustível e não era páreo para Hildebrand, nem Wheldon (e nem ninguém, já que foi o último dentre os que chegaram na volta do líder). Ambos não precisavam economizar combustível... davam o máximo.
Hildebrand assumia a liderança. Um estreante venceria em Indy pela primeira vez desde o biênio 2000-2001, quando Montoya e Hélio Castroneves conquistaram a prova no primeiro ano de participação. Faltava uma curva para a glória. Nela, lentamente, o carro de outro rookie. Um retardatário, Charlie Kimball, 13º. Talvez confiante demais, Hildebrand tentou superá-lo por fora; lado que em circuitos ovais, depois da metade da prova, normalmente encontra-se cheio de poeira e pedaços de borracha dos pneus desgastados pelos carros. Batata. De maneira inacreditável o líder batia no muro da última curva da corrida que marcava o centésimo ano do autódromo americano.
Wheldon, esquecido e menosprezado por todos, e que salvo engano não havia liderado uma volta a corrida inteira, tirou o último gás de seu carro e passou a linha de tijolos para conquistar sua segunda Indy 500 na carreira. Dois segundos antes de Hildebrand,
29 de Maio de 2011, um dia épico para o automobilismo mundial.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Águas de maio
E acabou pelo menos. Bom, não sou daqueles de ficar encontrando defeito
Enfim, eu sou um dos que mais apóia a realização de uma corrida nas ruas de São Paulo. Acho interessante a idéia. E uma corrida de rua fora dos EUA (onde isso é normal) sempre chama muita atenção do público e de patrocinadores locais. Em outros termos, tem tudo pra ser um evento muito lucrativo.
Circuitos de rua normalmente têm problemas na estrutura. É normal, afinal ruas não foram concebidas para sediar corridas. Têm problemas de drenagem; o evento em si, causa problemas no fluxo do trânsito, transtorno para quem mora nos arredores da pista e sempre existe a probabilidade de dar algo errado estruturalmente devido ao nível de improviso, que é, claro, muito maior. Sempre foi assim, e sempre será. Para provar que isso não é exclusividade da prova de São Paulo, deixe-me lembrar que Barrichello abandonou o GP de Mônaco do ano passado por uma tampa de bueiro mal colocada, que lhe causou a quebra da suspensão traseira seguida de um acidente. No quesito da chuva (guardadas proporções), lembremos do GP de St. Petesburg da Indy ano passado, que foi adiado para segunda-feira de manhã também.
O maior problema foi profissional. O material humano para a transmissão. A Band informou muito mal o espectador durante os dois dias de corrida. Insiste com Luciano do Valle - que não narra bem há muito tempo nem futebol - como “locutor número
Fora também as pagações de mico, como beber leite ninho no pódio. Falar que Takuma Sato é o único piloto japonês na Terra, e que não é conhecido do povo brasileiro. Fora ainda os nomes de pilotos que Do Valle faz questão de errar desde 2006. Ah, e Luan Santana? Quem teve essa idéia merece ter o nome revelado... no mínimo.
Enfim, a corrida até que foi boa, apesar dos transtornos. Foi a Indy. Gosto de automobilismo, qualquer corrida me interessaria. Mas com a mentalidade atual, temos (aliás, eles têm) muito a crescer. Foi um evento mega comercial, tendo em vista uma corrida como desculpa pra encher os burros da grana. Grana dos espectadores que compareceram no primeiro dia e não foram ressarcidos devidamente como manda o bom senso.
Aconteceu, acabou, isso é o importante agora. Mas que os erros não se repitam... de novo.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Too Close
Setenta corridas. Foi isso que separou a Rio 400k de 1997 do GP de Nazareth de 1992. O que essas corridas têm em comum? Bobby Rahal.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Os meus 33
Eis que na terça recebo um email do Indianápolis Motor Speedway. O motivo? Esse site, "The Greatest 33". Pra quem não sabe, trata-se de uma seleção dos 33 melhores pilotos dentre 100 pré-selecionados em todos os 100 anos de Indy 500. Estava no chamado “Snake Peek”, explicando, pude tomar contato com os 100 pilotos antes do povo, mas não posso fazer minha seleção, só agora. Vai entender...
Vale lembrar que a desse ano não é a centésima edição das
De qualquer forma além dos vencedores, há também os que bateram na trave, ou então deram as vistas andando nas
Robby Gordon: O americano conseguiu seu melhor resultado em 1999. Um quarto lugar. Não parece grande coisa, mas a forma como conseguiu esse resultado foi completamente sofrida para Robby e sua equipe Menard. Gordon liderava até a volta 199 quando imediatamente após sair da curva 4, reportou ao Box que seu combustível havia acabado e que entraria para um splash and go. A vitória ficou com Kenny Brack (desse falo depois) e Robby se lamentou do fato de seu G Force não ter um tanque alguns centímetros maior.
Scott Goodyear: O canadense chegou muito perto da vitória duas vezes. A primeira foi em 1992, quando depois de largar de último (seu carro fora classificado por Mike Groff, mas a equipe Walker preferiu que Scott corresse) chegou em segundo a 3 centésimos de Al Unser Jr., o vencedor. Mas o pior para Scott ocorreu em 1995, quando liderava a corrida até a última relargada e cometeu um ato bizarro que tiraria sua primeira vitória
Paul Tracy: Outro drama da Indy 500. Paul teve problemas o mês inteiro para classificar seu carro da Green (equipe que ainda estava na Champ Car na época) para a corrida em 2002. Acabou se classificando em 29º. Na prova, Tracy escalaria o pelotão, até que no fim da corrida estivesse em 3º. Felipe Giaffone e Hélio Castroneves, os dois primeiros, tinham problemas de combustível depois de uma corrida praticamente sem bandeiras amarelas. Tracy com sua tática diferente tinha bastante metanol e foi pra cima dos dois. Passou Giaffone, mas na hora de passar Hélio um acidente envolvendo Buddy Lazier e o rookie francês Laurent Rédon levou a bandeira amarela em toda a pista. No momento exato em que o canadense havia colocado ao lado do brasileiro na curva 3, na volta 199. Paul passou a frente de Hélio, ganhou a prova, mas foi tirado da cronometragem e recolocado no segundo lugar. Ato que gerou protestos da equipe Green,
Danica Patrick: Todos sabem o quanto amo essa mulher (ou não). Mas ela merece estar aí sim. O que fez em 2005 não é pra qualquer um. Colocar seu carro em 4º no grid, liderar a prova e quase vencer lutando com Dan Wheldon (inclusive depois de passada, repassando-o) é um feito para uma mulher (mais, pra qualquer rookie) digno de lembrança eterna em Indy.
Deveriam estar entre os 100, mas não estão:
Kenny Brack: Simplesmente um vencedor de Indy 500, um piloto de alto nível que lutou por títulos na CART e foi campeão da IRL em 1998. Sim, ele não está entre os 100 pré-selecionados para estar entre os 33. Homem que mesmo depois de sofrer um acidente tenebroso no Texas em 2004 com Tomas Scheckter voltou a Indianápolis em 2005 e classificou seu carro para a corrida. Injustiça das grandes.
Scott Brayton: Um troféu leva (ou levou, já que no ano passado não tivemos essa premiação) o seu nome. O americano conquistou duas poles positions seguidas em Indy, nunca ganhou. De fato, apenas em 1995, Scott largou na frente. Em 1996 o americano cravou o melhor volta do mês em Indy, porém um acidente na curva 2 colocou fim a sua vida no dia 17 de maio, duas semanas antes da prova. Merecia uma mençãozinha do site, ou não?
Para votar nos seus é só se cadastrar no site.
domingo, 3 de outubro de 2010
O novo velho campeão
Verdade que num consenso quase universal chegaríamos à conclusão de que Will Power seria mais merecedor do troféu, mas errar e ser apático em momentos decisivos dá nisso. Embora não ache que tenhamos visto uma injustiça do esporte, acho que vimos uma injustiça com o australiano que se revelou um piloto muito mais combativo e vistoso durante o ano todo.
Tal como a Espanha na copa, Dario foi pragmático, não foi arrojado e agora é tri campeão. Tem hora que ser assim não dá resultado, mas tem hora que é essencial manter essa postura, e o escocês soube (e sabe não de hoje) dosar essas qualidades como poucos, tri campeão e bi das
No mais foi uma temporada divertida. Opinião minha a melhor desde 2001 ainda na CART. Parece que a Indy finalmente encontrou um caminho qual poderá seguir para tentar chegar novamente ao status alcançado no começo da década de 90. Uma boa notícia para uma temporada que promete mais ainda para o ano que vem.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
A boa e velha Indy
Era uma outra época, pilotos talentosos, business não falava tão alto, tinhamos pistas mais técnicas, e mais importante, boas corridas, algo que anda em falta hoje em dia (ainda não desceu na minha garganta aquela corrida em Homestead). Sou só eu ou essas corridas atuais da Indy parecem mais vale-tudo arranjado?
Enfim, ofereço-lhes duas chegadas épicas do ano de 1995, duas provas que, por sinal, foram seguidas. Respectivamente, uma em Cleveland e a outra em Michigan. Curtam!
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Do xadrez pro "xadrez"...
sexta-feira, 17 de abril de 2009
...And Justice for All?
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Ó... pode vingar!
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Para rir e se divertir...
Surfers Paradise 1994, abertura da temporada da Indy.
O título desse video deveria ser: Porque pilotos da Indy e chuva não combinam.
A nível de curiosidade essa corrida foi atrasada por 2h e 30min por conta da chuva, e teve seu fim decretado por falta de luz natural (isso mesmo, anoiteceu!), e inclusive no fim da prova na avenida ao lado da reta dos boxes os carros já estavam com as luzes acesas, assim como os prédios da bela Surfers Paradise. Michael Andretti venceu, (sua primeira corrida depois do desastre na McLaren) Emerson Fittipaldi foi 2°, e papai Mario foi o 3°.
Ah Surfers Paradise... fará falta a Indy, ô se fará...
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Pegando o gancho
A dita câmera aparece nos 2:14 min do vídeo.
Deixando claro alguns acontecimentos do vídeo: aquele piloto que agride Paul nos pits é Alex Tagliani em San Jose em 2006. A briga houve pois Tracy havia atrapalhado o franco-canadense voltando para a pista nos treinos de sexta-feira. Como o visto apartir de 1:19min no vídeo.
E o outro: aquele outro com quem Paul briga é Bourdais mesmo, em 2006, em Denver, em sua época de domínio na ChampCar.
Vale a pena assistir!
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
O julgamento
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Xiiiiiii
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Homenagens
Bourdais em Long Beach 2005
Nesse solo de baixo acima Cliff ainda não era do Metallica, era membro de uma banda chamada Trauma. Reza a lenda que o Trauma fora a Los Angeles para um show. Show no qual James e Lars estavam, e se impressionaram ao ver Cliff tocando, assim após o show chamaram-lo para fazer parte do Metallica. Dizem também que (Anesthesia) Pulling Teeth, faixa 5 do disco Kill 'Em All foi tocada por ele nesse show.
R.I.P. Cliff Burton
R.I.P. Paul Newman