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sexta-feira, 18 de março de 2011

Os meus 33


Eis que na terça recebo um email do Indianápolis Motor Speedway. O motivo? Esse site, "The Greatest 33". Pra quem não sabe, trata-se de uma seleção dos 33 melhores pilotos dentre 100 pré-selecionados em todos os 100 anos de Indy 500. Estava no chamado “Snake Peek”, explicando, pude tomar contato com os 100 pilotos antes do povo, mas não posso fazer minha seleção, só agora. Vai entender...

Vale lembrar que a desse ano não é a centésima edição das 500 milhas de Indianápolis, já que não tivemos provas entre 1917-18, e entre 1942-45, devido às guerras mundiais. Sendo assim é o centésimo ano de Indy, mas não a centésima edição.

De qualquer forma além dos vencedores, há também os que bateram na trave, ou então deram as vistas andando nas 500 milhas. Para esses, usarei este post para justificar algumas escolhas. Há também alguns que julgo faltar, cujos quais explicarei os motivos.

Robby Gordon: O americano conseguiu seu melhor resultado em 1999. Um quarto lugar. Não parece grande coisa, mas a forma como conseguiu esse resultado foi completamente sofrida para Robby e sua equipe Menard. Gordon liderava até a volta 199 quando imediatamente após sair da curva 4, reportou ao Box que seu combustível havia acabado e que entraria para um splash and go. A vitória ficou com Kenny Brack (desse falo depois) e Robby se lamentou do fato de seu G Force não ter um tanque alguns centímetros maior.

Scott Goodyear: O canadense chegou muito perto da vitória duas vezes. A primeira foi em 1992, quando depois de largar de último (seu carro fora classificado por Mike Groff, mas a equipe Walker preferiu que Scott corresse) chegou em segundo a 3 centésimos de Al Unser Jr., o vencedor. Mas o pior para Scott ocorreu em 1995, quando liderava a corrida até a última relargada e cometeu um ato bizarro que tiraria sua primeira vitória em Indy. Goodyear passou o Pace Car antes que ele entrasse no Box, e foi desclassificado há menos 10 voltas do fim.

Paul Tracy: Outro drama da Indy 500. Paul teve problemas o mês inteiro para classificar seu carro da Green (equipe que ainda estava na Champ Car na época) para a corrida em 2002. Acabou se classificando em 29º. Na prova, Tracy escalaria o pelotão, até que no fim da corrida estivesse em 3º. Felipe Giaffone e Hélio Castroneves, os dois primeiros, tinham problemas de combustível depois de uma corrida praticamente sem bandeiras amarelas. Tracy com sua tática diferente tinha bastante metanol e foi pra cima dos dois. Passou Giaffone, mas na hora de passar Hélio um acidente envolvendo Buddy Lazier e o rookie francês Laurent Rédon levou a bandeira amarela em toda a pista. No momento exato em que o canadense havia colocado ao lado do brasileiro na curva 3, na volta 199. Paul passou a frente de Hélio, ganhou a prova, mas foi tirado da cronometragem e recolocado no segundo lugar. Ato que gerou protestos da equipe Green, em vão. E Paul não engole isso até hoje.

Danica Patrick: Todos sabem o quanto amo essa mulher (ou não). Mas ela merece estar aí sim. O que fez em 2005 não é pra qualquer um. Colocar seu carro em 4º no grid, liderar a prova e quase vencer lutando com Dan Wheldon (inclusive depois de passada, repassando-o) é um feito para uma mulher (mais, pra qualquer rookie) digno de lembrança eterna em Indy.

Deveriam estar entre os 100, mas não estão:

Kenny Brack: Simplesmente um vencedor de Indy 500, um piloto de alto nível que lutou por títulos na CART e foi campeão da IRL em 1998. Sim, ele não está entre os 100 pré-selecionados para estar entre os 33. Homem que mesmo depois de sofrer um acidente tenebroso no Texas em 2004 com Tomas Scheckter voltou a Indianápolis em 2005 e classificou seu carro para a corrida. Injustiça das grandes.

Scott Brayton: Um troféu leva (ou levou, já que no ano passado não tivemos essa premiação) o seu nome. O americano conquistou duas poles positions seguidas em Indy, nunca ganhou. De fato, apenas em 1995, Scott largou na frente. Em 1996 o americano cravou o melhor volta do mês em Indy, porém um acidente na curva 2 colocou fim a sua vida no dia 17 de maio, duas semanas antes da prova. Merecia uma mençãozinha do site, ou não?

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Ó... pode vingar!


Eu tinha falado mal da idéia da USF1. Que não tinha cabimento em momentos de crise e que me parecia outra idéia idiota do senil Bernie de entrar nos EUA. Porém, estão levando a idéia bem a sério por lá. A apresentação do projeto está marcada para o dia 24 de Fevereiro e já começaram os boatos para ver quem vai compor a dupla de pilotos. E claro que falam dela, Danica Patrick.

Agora pense, a F1 sempre quis entrar nos EUA - e isso realmente seria muito bom pois o mercado americano é muito lucrativo, o projeto está sendo encabeçado por caras que já estiveram na F1 metendo a mão na graxa e dão nítida impresão de que estão levando a coisa a sério - assim sendo entrando para ganhar corridas e revelar talentos norte-americanos, não apenas fazer número.

Tá, Agora junte isso ao nome de Danica Patrick, e porque não, ao nome de Marco Andretti, que deve mesmo vir a ser um dos títulares se o projeto vingar. Estamos diante de uma bela cartada marketeira a princípio, pois Danica é a melhor mulher piloto da história e Marco é do clã dos Andretti. Está ai um motivo pelo qual o povo americano poderia voltar seus olhos bairristas para a F1, puro marketing como a bela foto ilústrativa do post.

Posso dizer que começo a gostar da idéia como jogada de marketing. A longo prazo o tempo vai dizer, e sinceramente não acho que Marco e Danica sejam pilotos a nível de F1. E claro, tem ela... a crise.
Não sei se vai funcionar, mas a idéia pode florecer sim, e essa é minha torcida