Simpático, jovem e carismático. Bi do mundo com 33 pódios, 27 pole positions (sétimo da história) e 19 vitórias (nove só neste ano). Esse é Sebastian Vettel. Uma espécie de homem vitruviano do automobilismo atual. Já é possível dizer que vivemos uma “era Vettel”, assim como há pouco vivemos uma “era Schumacher” e uma “era Alonso”. O domínio do alemão, junto à perfeita extensão de seu corpo - como podemos nos referir ao RB7, por que não - fizeram e ainda podem fazer o que pouquíssimos pilotos na história da F1 já fizeram, dominar amplamente a categoria automobilística “mais top” do mundo.
Por essa ótica, foi até bom o carro de Jenson Button, o vencedor, não ter combustível para dar a volta da vitória. Todos os holofotes foram para aquele que já está dentro da lista dos dez maiores fenômenos da F1. Rei da precocidade, Vettel estreou pontuando no obscuro GP dos EUA de 2007 pela BMW, depois de Kubica ter sofrido seu famoso acidente no Canadá. Sebastian assumiu a vaga de piloto de testes no time da montadora germânica um ano antes, aos 18 anos de idade, depois da demissão de Villeneuve e da promoção de Kubica a titular. A história do alemão na F1 começou com esse treino. Algo espantoso, já de cara.
Nessa madrugada, depois de ser o mais jovem a correr num fim de semana de GP (Turquia 2006), o mais jovem a marcar um ponto numa corrida de F1 (EUA 2007), a fazer uma pole position (Itália 2008), a ganhar uma corrida (Itália 2008), a fazer um “hat-trick” (Inglaterra 2009) e a levar um campeonato pra casa (Abu Dhabi 2010), Vettel se tornou o mais novo a ser bicampeão do mundo.
24 anos. Pois é, este é só o começo...