Olá, é um prazer ter sua companhia !

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Leitura compartilhada: Saber Viver

Com um estilo pessoal, ela foi poetisa e uma grande contadora de histórias das coisas de sua terra. A espontaneidade, o cotidiano e as imagens que retratam o povo do seu Estado, costumes e sentimentos, são temas constantes de suas publicações. Assim, sua obra é considerada por vários autores um registro histórico-social do século 20, especialmente da região do serrado do Centro-Oeste brasileiro, onde nasceu e morreu.




Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins de Guimarães Peixoto Brêtas, nasceu em 20 de agosto de 1889, no estado de Goiás (Goiás Velho). Filha de Jacinta Luíza do Couto Brandão Peixoto e do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, cursou apenas até a terceira série do primário e iniciou sua carreira literária aos 14 anos, publicando seu primeiro conto "Tragédia na Roça", em 1910, no "Anuário Histórico Geográfico e Descritivo do Estado de Goiás".

Poeminha Amoroso

Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...

Em 1903 já escrevia poemas sobre seu cotidiano, tendo criado, juntamente com duas amigas, em 1908, o jornal de poemas femininos "A Rosa". Era chamada Aninha da Ponte da Lapa e trabalhou como doceira, na cozinha da Casa da Ponte, produzindo seus versos ao pé do fogão. Considerava os doces cristalizados de caju, abóbora, figo e laranja, que encantavam os vizinhos e amigos, obras melhores do que os poemas escritos em folhas de caderno.

Virou Cora Coralina pois o pseudônimo era uma exigência para disfarçar a escritora, já que naquela época moça prendada não perdia tempo com manuscritos. O amor às letras foi o sustentáculo dessa mulher. Mesmo sofrendo preconceitos e dissabores ao longo da vida - que a atrasaram, mas não a impediram - ela decolou no mundo das palavras.


Em 1911 conheceu o advogado Cantídio Tolentino Brêtas, com quem fugiu para morar em Jaboticabal, São Paulo, onde nasceram seus seis filhos. O fato de Cantídio ser homem separado, com filhos do casamento e inclusive uma filha, fruto de romance com uma índia, não desanimou Cora, que inclusive ajudou a criar a filha. Em 1922, foi convidada por Monteiro Lobato para integrar-se à Semana de Arte Moderna,.mas seu marido a proibiu de participar de tal evento.

Aninha e suas pedras

Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.

Saraus literários ou não, Cantídio não gostava de ver a capacidade da mulher. A Cora ousada, que deixou para trás preconceitos sociais, pouco ligava. Publicava artigos nos jornais de Jaboticabal, construía poesias e costurava contos. Flagrada na cidade pela Revolução Constitucionalista de 1932, alistou-se como enfermeira - a filha mais nova, Vicência, encontrou a ficha de inscrição após a sua morte, perdida entre centenas de textos inéditos. Costurava bonés para soldados, uniformes e aventais para enfermeiras.

Das Pedras

Ajuntei todas as pedras
que vieram sobre mim.
Levantei uma escada muito alta
e no alto subi.
Teci um tapete floreado
e no sonho me perdi.
Uma estrada,
um leito,
uma casa,
um companheiro.
Tudo de pedra.
Entre pedras
cresceu a minha poesia.
Minha vida...
Quebrando pedras
e plantando flores.
Entre pedras que me esmagavam
Levantei a pedra rude
dos meus versos.

Com a morte do marido, Cora passou a se sustentar com a venda de livros, pela José Olympio Editora, a mesma editora que publicaria mais tarde o seu primeiro livro. Para ela, o valor de sua obra estava justamente na quietude vivida por muitos anos, nas dores e sentimentos de uma vida curtida pelo tempo. Voltou a morar em Goiás 45 anos depois, já produzindo sua obra definitiva. Seu reencontro com a cidade e as histórias de sua formação alavancaram seu espírito criativo. Tradições e festas religiosas, comidas típicas da região, famílias e seus "causos", tudo motivava a escritora a fazer uma ponte entre o passado e o presente da cidade, numa tentativa de registrar sua história e entender as mudanças. Com a mesma rica simplicidade de seus personagens, Cora fazia doces cristalizados para vender.

Eu Creio



Creio nos valores humanos
e sou a mulher da terra.
...
Creio na força do trabalho
como elos e trança do progresso.

Acredito numa energia imanente
que virá um dia ligar a família humana
numa corrente de fraternidade universal.

Creio na salvação dos abandonados
e na regeneração dos encarcerados,
pela exaltação e dignidade do trabalho.
...
Acredito nos jovens
à procura de caminhos novos
abrindo espaços largos na vida.
Creio na superação das incertezas
deste fim de século.

Aos 70 anos decidiu aprender datilografia para preparar suas poesias e enviá-las aos editores e, somente aos 76, conseguiu realizar o sonho de publicar seu primeiro livro, "Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais". Sua apresentação ao mundo literário nacional aconteceu quase aos 90 anos, pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade que durante muitos anos homenageou Cora em diversas cartas e publicações.

Carta de Drummond a Cora Coralina
Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1983.
Minha querida amiga Cora Coralina: Seu "Vintém de Cobre" é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado. É poesia das mais diretas e comunicativas que já tenho lido e amado. Que riqueza de experiência humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado com as fontes da vida! Aninha hoje não nos pertence. É patrimônio de nós todos, que nascemos no Brasil e amamos a poesia ( ...). Não lhe escrevi antes, agradecendo a dádiva, porque andei malacafento e me submeti a uma cirurgia. Mas agora, já recuperado, estou em condições de dizer, com alegria justa: Obrigado , minha amiga! Obrigado, também, pelas lindas, tocantes palavras que escreveu para mim e que guardarei na memória do coração.

O beijo e o carinho do seu
Drummond.

Desde então, sua obra, impregnada por uma profunda crença nos valores humanos e um real comprometimento com os mesmos, vem conquistando crítica e público.

Não sei...

Não sei... se a vida é curta...

Não sei...
Não sei...

se a vida é curta
ou longa demais para nós.

Mas sei que nada do que vivemos
tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que sacia,
amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo:
é o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira e pura...
enquanto durar.

Entre as publicações de Cora Coralina estão: "Meu Livro de Cordel", "Vintém de Cobre", "Estórias da Casa Velha da Ponte", "O Tesouro da Casa Velha", "Os Meninos Verdes" e "A Moeda de Ouro que um Pato Engoliu", pela qual recebeu títulos e prêmios. Em 1983, lançou "Vintém de Cobre-Meias Confissões de Aninha", recebendo em seguida o Troféu Juca Pato da União Brasileira de Escritores, que a elegeu a Intelectual do Ano.

Ela era simples mas foi doutora "feita pela vida, pelo estudo incessante de tudo quanto aconteceu em seu derredor", palavras da reitora de Universidade Federal de Goiás. E Cora Coralina recebeu realmente o título de Doutora Honoris Causa daquela Universidade. Em 1984, foi reconhecida Símbolo Brasileiro do Ano Internacional da Mulher Trabalhadora pela FAO (Organização das Nações Unidas para agricultura e alimentação). Também entrou para a Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás.

Ressalva

Este livro foi escrito
por uma mulher
que no tarde da Vida
recria e poetiza sua própria
Vida.

Este livro
foi escrito por uma mulher
que fez a escalada da
Montanha da Vida
removendo pedras
e plantando flores.

Este livro:
Versos...não
Poesia...não.
Um modo diferente de contar velhas estórias.

Cora Coralina faleceu em Goiânia a 10 de abril de 1985. A casa em que morava, construída por volta de 1770, foi transformada em museu depois da sua morte. Em 2001, o Rio Vermelho, que corta a cidade histórica, transbordou depois de uma forte chuva, destruindo toda a arquitetura histórica da cidade. Com a inundação atingindo a casa de Cora, o acervo do museu composto de cadernos com poemas e contos, ainda não publicados, cartas, móveis e objetos pessoais da escritora, foram seriamente danificados. Depois de pouco mais de um ano, novos investimentos garantiram a recuperação de pontos turísticos, incluindo a casa de Cora Coralina.






VISITE TAMBÉM, CASA DE CORA CORALINA


FONTE: LENDO E SONHANDO

Mostra apresenta o universo da Energia

Um grande espaço cenográfico, construído a partir de conceitos arquitetônicos, materiais e
tecnologias que têm por objetivo reduzir impactos ambientais convida o público a um
passeio pelo mundo da energia.

No caminho por esses ambientes, o público da mostra tem acesso a informações dos
seguintes campos temáticos: 'Energia e Vida', 'Linha do Tempo', 'Energia 
do Mundo Fóssil', 'Eletricidade', 'Energia Nuclear', 'Fontes Renováveis de 
Energia', 'Cultura do Consumo', 'Corpo', 'Cidade' e 'Construindo o Futuro'.

A proposta da atividade é oferecer ao visitante a oportunidade de refletir 
sobre o significado, a importância e a compreensão dos fatores que 
determinam a relação energia/homem, presente no cotidiano.

A mostra é voltada ao público de todas as idades, especialmente alunos do ensino
fundamental. E a intenção da iniciativa é transmitir aos estudantes 
conceitos que possam ser complementados ao longo do processo regular 
de aprendizado escolar. O foco da exposição é dinâmico e se confunde com a história
da humanidade, em que se observam lutas e dramas. 

O tema abre horizontes para a discussão de questões atuais sem esgotar o assunto.
Hoje é necessário produzir mais utilizando menos recursos, além de preservar
o que não pode ser reposto, respeitando o equilíbrio do planeta. 

As mudanças necessárias à superação desse desafio começam com o gesto de
cada pessoa.

Por isso, FIQUE LIGADO NA ENERGIA DO PLANETA E RECICLE SUAS IDÉIAS!




Um passeio muito interessante!
 
O SESC Itaquera apresenta, de forma lúdica e interativa, o universo da energia, seu impacto nas condições de vida da humanidade, os desafios para a construção do futuro e o conhecimento de questões energéticas dos pontos de vista científico, histórico, econômico e político.

Um grande espaço cenográfico, construído a partir de conceitos arquitetônicos, materiais e tecnologias que têm por objetivo reduzir impactos ambientais convida o público a um passeio pelo mundo da energia.


No caminho por esses ambientes, o público da mostra tem acesso a informações dos seguintes campos temáticos: 'Energia e Vida', 'Linha do Tempo', 'Energia do Mundo Fóssil', 'Eletricidade', 'Energia Nuclear', 'Fontes Renováveis de Energia', 'Cultura do Consumo', 'Corpo', 'Cidade' e 'Construindo o Futuro'.
A proposta da atividade é oferecer ao visitante a oportunidade de refletir sobre o significado, a importância e a compreensão dos fatores que determinam a relação energia/homem, presente no cotidiano.

A mostra é voltada ao público de todas as idades, especialmente alunos do ensino fundamental.
E a intenção da iniciativa transmitir aos estudantes conceitos que possam ser complementados ao longo do processo regular de aprendizado escolar. O foco da exposição é dinâmico e se confunde com a história da humanidade, em que se observam lutas e dramas.
O tema abre horizontes para a discussão de questões atuais sem esgotar o assunto.

Hoje é necessário produzir mais utilizando menos recursos, além de preservar o que não pode ser reposto, respeitando o equilíbrio do planeta. As mudanças necessárias à superação desse desafio começam com o gesto de cada pessoa. Por isso, FIQUE LIGADO NA ENERGIA DO PLANETA E RECICLE SUAS IDÉIAS!
 
AGENDAMENTO GRÁTIS
Grupos organizados, escolas e instituições sociais podem fazer o pré-agendamento para visita monitorada à exposição Energia.

Para agendar:
As vagas são limitadas e submetidas aos dias e horários disponíveis.
É fundamental a presença de no mínimo 2 professores / educadores por ônibus para acompanhamento do grupo.
A atividade será melhor aproveitada por participante com idade a partir de 7 anos.
Atendimento exclusivo para grupos organizados e não disponível para o cadastro de pessoas físicas.
A capacidade de atendimento é de mil alunos por dia, além do público em geral.


Endereço do SESC: Av. Fernando do E.S. Alves de Mattos, 1000.Entrada: R$ 1,50 a R$ 7,00 (acesso à unidade de Quarta a Domingo)
Estacionamento: R$ 7,00
Informações e Agendamento: Central de AtendimentoTelefones: 11 2523-9286/ 9287 ( Terça a sábado das 9h às 17h)ou acesse: www.sescsp.org.br/energia




NOTA: fotos cedidas pelo informativo http://www.uol.com.br/

Acolhimento e Adaptação na Educação Infantil Por Bete Godoy

responsável pelo projeto: Bete Godoy

Até pouco tempo atrás nas creches é pré-escolas e até mesmo nas escolas de ensino fundamental parecia não haver outro jeito: ou as crianças se adaptavam ou se adaptavam. No entanto, isso vêm mudando. As boas instituições de educação têm se preocupado em acolher bem a criança que chega. Cisele Ortiz

Diretores, coordenadores pedagógicos e educadores sua escola tem um projeto cuidadosamente elaborado para melhor acolher as crianças no início do ano letivo? Como o período de acolhimento e adaptação acontece na sua escola? Qual a importância em amenizar a ansiedade das crianças e famílias nos primeiros dias de convivência?

Para muitos adultos, a lembrança dos primeiros dias de escola faz parte, para sempre de recordações pouco agradáveis, é o que consideram alguns psicólogos. Esse período pode gerar stresse nas crianças, famílias e profissionais da educação.
È comum neste período algumas crianças chorarem, afinal, um ambiente totalmente novo pode causar insegurança, desconforto e até mesmo rejeição. Como atender com atenção e carinho as crianças que demonstram tais sentimentos? Se recebermos todas as crianças de uma só vez é possível dar atenção a quem está chorando sem "descuidar" do restante da turma? São estes cuidados que merecem toda atenção dos educadores para que se inicie uma relação de convivência mais saudável, feliz e promissora.

As famílias também ficam na expectativa para  ver como sua criança irá reagir diante ao contato com alguém "desconhecido". Quando percebem que os educadores não querem disputar ou roubar-lhes o seu lugar e sim apenas, contribuir na educação da criança em outro ambiente ( o escolar) o sentimento de parceria toma  o lugar da insegurança.

Segundo Cisele Ortiz qual a relação que existe entre adaptação e acolhimento?
A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas desconhecidas diferentes daqueles do espaço doméstico a que ela está acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas ao contrário do que o termo sugere não depende exclusivamente dela adaptar-se ou não à nova situação. “Depende também da forma como é acolhida.”

“A qualidade do acolhimento é que garantirá a qualidade da adaptação, portanto não se trata de uma opção pessoal, mas de compreender que há um interjogo de movimentos tanto da criança como da instituição dentro de um mesmo processo.”

Cada instituição (Creche-CEI, EMEI e EMEF) deve levar em consideração o período de permanência que a criança fica diariamente na escola para organizar o calendário do acolhimento e mais importante ainda a especificidade de cada faixa etária. Para as famílias com crianças de 0 a 3 anos de idade a ansiedade é ainda maior. Boas iniciativas desde os primeiros momentos que a criança chega a instituição é essencial para processo de adaptação dos bebês.

Deixar que eles tragam seu bichinho ou seu objeto de apego colabora bastante para diminuir o estranhamento a um ambiente diferente do familiar.

Os cantos de atividades diversificadas é uma das modalidades oraganizativas do brincar bastante interessante para este período, podendo se organizado para receber as crianças, assim, quando elas chegam algo  legal e convidativo está a sua espera.
Partilho boas práticas realizadas na EMEI RUMI OIKAWA que já realiza o acolhimento desde 2007.

Então, mãos a obra, há muito a ser feito ainda este ano! Vejam como aconteceu o processo de elaboração do projeto e como cada segmento participou.

PROJETO INSTITUCIONAL (porque envolve todas as pessoas da escola).
Sugestão de organização
Em Novembro
Reunião entre os gestores (Direção e Coordenador Pedagógico)
Objetivos:
• Conhecer mais sobre a importância do acolhimento e adaptação na educação infantil.
• Avaliar como o acolhimento é realizado na unidade educacional.
• Conversar sobre quem são as crianças e famílias que a escola atende e como participam dos projetos desenvolvidos na escola.
• Pensar em propostas de planejamento para melhor acolher no início do ano letivo.
• Separar material de apoio para formação de todos os educadores.
• Estabelecer parceria com a supervisão escolar.
• Planejar e organizar pauta para formação com os professores e funcionários.

Em Dezembro
Encontro de formação com todos os educadores para:
• Avaliar do acolhimento realizado na unidade educacional.
• Leitura de textos de apoio e matérias que possam esclarecer melhor a importância de acolher.
• Levantar propostas para acolher melhor as crianças no próximo ano à luz das teorias estudadas.
• Elaboração do pré - projeto: Acolhimento e adaptação na educação infantil

Em Janeiro
Gestores planejem e organizem o acolhimento dos professores e funcionários.
Objetivos:
• Acolher melhor os educadores.
• Estabelecer vínculos afetivos entre os educadores recém chegados e os que já trabalhavam na unidade educacional.
• Vivenciar a importância de ser acolhido com carinho e respeito.

Em Fevereiro
Durante a semana de planejamento:
• Retomada da conversa sobre o acolhimento e adaptação das crianças.
• Apresentação (principalmente aos educadores recém chegados) e análise do pré- projeto elaborado no ano anterior.
• Levantamento dos encaminhamentos pedagógicos e técnicos para a ação.
 Pensar sobre:
1. Como cada segmento da escola (merendeira, professor, porteiro, agente de limpeza, secretária, inspetor de alunos e etc) participará?
2. O que será planejado como atividade? Como os espaços serão organizados para receber as crianças e as famílias?
3. Como as crianças com necessidades educacionais especiais e as famílias participarão?
4. Qual o período de duração?
5. Como será a reunião de pais no primeiro dia de escola? Como sensibilizá-los para que possam participar do acolhimento? Quantos dias quem cuida da criança participará? A entrega do folder aos pais será em qual momento?
6. Quantas crianças serão atendidas por vez? Qual o tempo de permanência nos primeiros dias e nos dias subsequentes? Como será na volta do feriado prolongado (carnaval)?
7. Como acolher as crianças que são matriculadas em diferentes épocas do ano?
8. Quais instrumentos de registros (fotos, filmagem, registro escrito e etc) serão utilizados para avaliar o projeto?
• Elaboração do projeto final.

Colaboramos trazendo uma sugestão como ponto de partida para cada unidade educacional elaborar o seu próprio projeto.

EMEI PROFª RUMI OIKAWA
Rua dos Lírios, 10
Pq das Flores
São Mateus - SP
Justificativa
O período de adaptação é muito importante, tanto para a criança como para os pais. Constitui uma oportunidade de estabelecermos vínculos afetivos dentro de uma convivência, que é diferente da familiar.
Mesmo para as crianças que já frequentam a escola uma nova rotina com outros colegas, educadores provoca insegurança.
Durante este período é comum que todos sintam-se ansiosos para que tudo caminhe da melhor maneira possível.
Objetivos
• Estabelecer relação de confiança recíproca entre professores, crianças e famílias.
• Receber as crianças com atenção, afeto e cuidado.
• Acolher com atividades planejadas priorizando o lúdico e os momentos de interação.
• Amenizar a ansiedade e a dor da separação da criança com a mãe ou responsável.
• Estabelecer vínculo afetivo entre o professor e a criança.
• Cuidar e educar com respeito e afeto nos primeiros contatos da criança ao ingressar ou regressar à escola.

PúblicoEducadores, crianças e famílias (quem cuida da criança).

Agora é com vocês!!!
Duração:
Calendário de organização deste período:
Elaboração do Folder
Participação de cada segmento (como, o que fará?):
Atividades planejadas
Avaliação
 
Avanços
• O projeto institucional tem ótima aceitabilidade pelos educadores e famílias.
• Outras unidades educacionais querem conhecer a proposta.
• Os educadores reconhecem a importância deste período dedicado a acolher e adaptar as crianças.
• As famílias querem que as emefs vizinhas também se organizem para o acolhimento e adaptação de seus filhos(as).
• A cada ano atividades interessantes são planejadas para este período.
• Estabelecimento de vínculos importantes de confiança entre as famílas, as crianças e a escola.
• As famílias das crianças com NEE sentem-se mais seguras.

Desafios
  • Continuidade do projeto mesmo com a rotatividade de professores e funcionários.
 Ter maior adesão das famílias que as crianças já frequentam a escola.
• ACOLHER EM QUALQUER ÉPOCA DO ANO.


Para saber mais -Ortiz, Cisele Entre adaptar-se e ser acolhido.-Revista Avisa-la nº2.
-Vídeo da  USP -Creche Carochinha: Adaptações na educação infantil -Ferrari, Maria Ivone de Jesus. Acolhimento na educação infantil. Direcional educador.2010 -Bassedas, Huget Solé. Aprender e ensinar na educação infantil. Artmed -Cuerda, José Luiz. A língua das Mariposas. Filme

-Se houver o interesse em receber o modelo do folder deixe seu recado com email e enviaremos.
TODOS OS CRÉDITOS PARA: Blog Para além do cuidar - Educação Infantil

DIVULGANDO CURSO

Filosofia para Crianças e Educação para o Pensar

Data: 05 a 08 de janeiro de 2011
Horário: das 9h às 18h
Local: Livraria Cortez, Rua Bartira, 317 Perdizes – São Paulo, SP.
Telef: (11) 3873-7111    (11) 3873-7111  - Telef. Coordenador (11) 2091 75 94       
Site do IFEP (Instituto de Filosofia e Educação para o Pensar) em Curitiba.  www.philosletera.org.br - Fone:(41)3323-3313 (41) 3323-3313/ 3016-7340 / 9614-4183.

Carga horária: 40 horas (com 8 horas de atividades supervisionadas fora dos dias acima.)
Público-alvo: Gestores escolares e professores da Educação Básica.

Docentes:
Prof. Marcos Antônio Lorieri
Prof. Ismael de Oliveria
Prof. Oswaldo Marques
Prof.Elizabete B. de Godoy
Prof. Patricia Helena Rocha

Objetivos
1. Oferecer aos participantes informações sobre a proposta de Filosofia para Crianças de Matthew Lipman e sobre as possibilidades de, nessa proposta, proporcionar estímulos ao desenvolvimento do que se denomina de “pensar bem”.

2. Realizar, com os participantes, atividades práticas com a metodologia da Comunidade de Investigação proposta por Lipman tanto para o trabalho com Filosofia com Crianças e jovens, quanto para o trabalho de Educação para pensar bem.


Conteúdos
Apresentação da proposta do Programa de Filosofia para Crianças e Jovens de Matthew Lipman.
1. Apresentação das idéias de Lipman sobre a necessidade de desenvolvimento do pensar bem e seu entendimento a respeito.

2. Oficinas com a metodologia da Comunidade de Investigação utilizando literatura infanto-juvenil e textos específicos de acordo com os temas a serem trabalhados. Os textos da literatura infanto-juvenil serão adquiridos pelos participantes. Os demais textos constarão do texto introdutório ao curso.
Vagas: 30 participantes.
Certificados: emitidos para participantes
com mínimo de 85% de presença.
Informações sobre o valor do curso e inscrições:

No site: ww.philosletera.org.br no link: CURSO INTENSIVO EM SÃO PAULO e enviá-la conforme instruções contidas no próprio link.
Efetuar o pagamento integral ou a primeira parcela e, em seguida, informar ter feito o pagamento da inscrição e o nome por: Fax: (41) 3323 3313, ou Email: fsm.ifep@philosletera.org.br ou Correio: Instituto de Filosofia e Educação para o Pensar. Rua Des. Westphalen 1014, CEP: 80230-100. Curitiba – Paraná.
No caso de parcelamento, pagar as parcelas restantes no primeiro dia do curso. Telefones do Instituto de Filosofia e Educação para o Pensar em Curitiba:(41) 3323-3313  (41) 3323-3313  / 3016-7340 / 9614-4183. Site: www.philosletera.org.br

Forma de Pagamento: Depósito identificado com seu nome no Banco Itaú, Agência: 0548, Conta Corrente: 31476-4 - CNPJ: 00.430.015/0001-90.
Informações sobre hospedagem serão enviadas por e-mail aos interessados que solicitarem.

PARA SABER MAIS :
Instituto de Filosofia e Educação para o Pensar
Conheça o Programa de Filosofia para Crianças e Educação para o Pensar.
Filosofia da Educação e Filosofia para Crianças.
CRÉDITOS: Para além do cuidar - Educação Infantil

Natal - Projeto Educação Infantil I

PROJETO NATAL




JUSTIFICATIVA:
Pretende-se conduzir uma série de atividades que facilitem a aquisição e construçãode conhecimentos das tradições de Natal pelos alunos de forma participativa,descontraída, buscando integrar a perspectiva de diversas áreas.

OBJETIVOS:
• Conhecer o verdadeiro espírito de Natal.• Estimular a formação de bons hábitos e o respeito às crenças, símbolos esentimentos alheios e a religiosidade de cada um.• Identificar os símbolos do Natal.• Desenvolver a linguagem oral.• Desenvolver o raciocínio e a criatividade.• Estimular a socialização.

DESENVOLVIMENTO:• Texto informativo• Relatos• Leitura• Pesquisas• Cartas• Bilhetes• Poemas• Músicas• Orações• Filmes• Arte• Quebra-cabeça• Desafio• Jogo da memória• Recorte• Colagem• Caça-palavras• Dramatização• Cartões• Painel coletivo• Produção de texto• Quadrinhas• Máscara
CULMINÂNCIA:• Dramatização do presépio.• Festa de despedida com “Amigo oculto”.• Festa de encerramento com a Chegada do Papai Noel.• Números musicais e distribuição de surpresa.

ORIGEM:

Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Natal é a solenidade cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo. A data para sua celebração é o dia 25 de Dezembro, pela Igreja Católica Romana e, o dia 7 de Janeiro, pela Igreja Ortodoxa.Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações. Ainda sendo uma festa cristã, é encarado universalmente por pessoas dos diversos credos como o dia consagrado à reunião da família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.Nas línguas latinas o vocábulo Natal deriva de Natividade, ou seja, referente ao nascimento de Jesus. Em inglês o termo utilizado é Christmas, literalmente "Missa de Cristo". Já na língua alemã, é Weihnachten e têm o significado "Noite Bendita".

O NATAL E SEUS SÍMBOLOS
Fonte: sensibilidadeesabor.com.br.....Apesar de toda a correria que representa esta época do ano, com a compra de presentes, projetos que precisam ser finalizados, e a preparação de uma recepção para as pessoas mais intimas, onde todos se deixam contagiar pelo calor humano, mais do que nunca, impera o esmero na elaboração do visual e do paladar......Relaxe, coloque na ocasião tudo o que sabe sobre sensibilidade e sabor, receba a família e os amigos com o coração aberto, abraçando-os em cada detalhe, deixe-os à vontade, e a sua recepção será um sucesso......Antes do nascimento de Jesus, já existia uma comemoração pagã ao “Retorno do Sol”, que homenageava o fim do inverno, e era celebrada em datas variadas ao redor do mundo......No século 4 ªC, o Papa Julius I, com a intenção de substituir os rituais pagãos por festas cristãs, fixa a data da celebração para o dia 25 de dezembro, (data esta que se estabeleceu com a troca do calendário Juliano pelo Gregoriano)......A celebração do Natal é repleta de símbolos, que fizeram desta tradição uma das festas mais ornamentadas.

BOLAS.....
Por seu formato e colorido, as bolas simbolizam o fruto da “árvore da vida”.DICAS:.....Além de ser possível encontrar uma enorme variedade de cores e formatos de bolas, você pode dar-lhes um toque pessoal usando a sua criatividade......Compre pinhas, ou encontre-as no chão em baixo de pinheiros e pinte-as de várias cores, com spray dourado ou prateado, ou cubra-as com spray de neve......Pinte bolas de isopor, usando os mesmos recursos que para as pinhas......Faça bolas de origami......Use laranjas cujo cabinho tenha sido mantido.MEIAS NA CHAMINÉ.....Conta a lenda, que três moças não podiam casar, porque na época era indispensável um dote, e elas não dispunham de um, para tal, São Nicolau, (o santo que inspirou o personagem de Papai Noel), comovido com a situação, resolve jogar três sacos de moedas pela chaminé da casa das moças. Os sacos caíram dentro das meias das moças, que estavam secando na lareira.DICAS:.....Corte pedaços de pano no formato de meia e costure os pares. Borde o nome de cada criança, e recheie as meias com balas e chocolate. Depois pregue-as ou cole-as na parte superior da lareira......Você pode pegar a própria meia da criança, e incrementá-la com laços, fitas, ou bordados que já vêm prontos para colar, (podem ter tema de natal, algo que se identifique com a criança, ou a inicial do nome).

PAPAI NOEL.....Diz a lenda que em Myra (hoje Turquia), 300 ªC, morava Nicolas, o qual distribuía presentes na época do natal. Quando seu pai morreu, Nicolas tornou-se padre, e mais tarde bispo, quando passou a vestir roupas e chapéu vermelhos, (e barba branca). Quando morreu, a Igreja canonizou-o, e assim esta imagem transformou-se num símbolo das comemorações natalinas.


COMO É CHAMADO O PAPAI NOEL EM VÁRIOS PAÍSES:
Alemanha: Kiss Kringle (criança do Cristo)Canadá: Santa ClausDinamarca: JulimanEspanha: Papa NoelEstados Unidos: Santa ClausFinlândia: JoulupukkiFrança: Pére NoelHolanda: KerstmanInglaterra: Father ChristmasItália: Belfana ou Papa NatalJapão: JizoRússia: BaboushkaSuécia: JultomtenDICAS:.....Natal com crianças pede Papai Noel. A roupa pode ser alugada, ou comprada em grandes magazines ou em lojas especializadas. Os presentes das crianças devem estar dentro do saco do Papai Noel, identificadas com o nome de cada um, e ser entregues por ele mesmo.

PINHEIRO.....Existem várias teorias para explicar porquê o pinheiro se tornou a árvore símbolo do natal, na maioria dos países onde este se comemora:.....Conta a história, que quando Jesus nasceu, perto do estábulo onde ele se abrigava, havia três árvores que resolveram também presenteá-lo. A palmeira escolheu a maior e mais bela palma, e fez dela um abano para o menino. A oliveira ofereceu o suave e perfumado óleo, para amaciar os pés do menino. E finalmente, o pinheiro, já tristemente conformado com a idéia de que não tinha nada a oferecer, pois suas folhas eram como agulhas, e poderiam machucar o menino, percebe que muitas estrelas tinham pousado em seus galhos, iluminando-o de tal forma, que o olhar de Jesus não podia resistir à beleza desta arvore, (por isso até hoje o pinheiro é enfeitado com muitas luzes)......Alguns autores atribuem a existência da árvore de Natal, anterior ao cristianismo......Na Saturnália (festival realizado no inverno em homenagem a Saturno, deus da agricultura), os romanos enfeitavam suas casas com pinheiros......Diz a lenda, que o pinheiro foi escolhido como símbolo do Natal, devido à sua forma triangular, onde se representa a Santíssima Trindade......A árvore de Natal, no contexto em que se insere hoje, tem sua primeira referência registrada em Strasbourg, Alemanha, no século XVI, quando todas as famílias, independente do seu poder aquisitivo, decoravam os pinheiros com papeis coloridos, frutas e doces. Após espalhar-se por toda a Europa, esta tradição chega ao continente americano em 1800......A rainha Elizabete, da Inglaterra, por ocasião do Natal em que oferecia uma grande festa, e recebia numerosos presentes, pediu que estes fossem depositados em baixo de um pinheiro que havia no jardim......O pinheiro é a única árvore que não perde as suas folhas, seja qual fôr a época do ano.


Fonte :http://wata-eh-legal.blogspot.com
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