insignificante
O bailado, o ballet é o movimento da alma, que move os corpos. Foi uma sessão excepcional, que daria, dá para muitas conversas, desde a pouca importância que se dá, por cá, a esta forma de expressão da alma, até às questões ligadas aos programas educativos. Mas isso, que é importante, levaria a desvalorizar a qualidade deste espectáculo da Escola de Dança do Conservatório, que foi notável.
Fiquei com a peça de entrada na retina e adorei o "aka", títulado "Boys don't cai" que foi um momento que saiu da pauta académica vulgar, cheio de força em movimento Aliás todo o espectáculo tem mão de inovação e espírito.
todos e todas estiveram muito bem, e o Daniel, também!
Labels: alma, Bailado, Ballet
um livro engraçado, se bem que, como tantos outros que vou lendo falho de edição, o que retira valor aos muitos biografados, nem todos com o mesmo interesse.
mas certamente todos com o mesmo peso de algoritmo....
Labels: alma, decrescimento, Livros
Ontem, num local de culto onde tenho tido as melhores experiências e encontrado gente extraordinária, deparei com um cavalheiro boçal e de uma ignorância aventesmal. Mas com muito bago, e não de uva.
Além de ter dito umas anormalidades banais, sobre vinho e comida, depois dizia-me que o Trump tem razão.
Como estas almas.
Não tinha qualquer argumento senão a irracionalidade, mais canina.
Discussões sobre almas e futuros virtuais melhor deixá-las a falar sózinhas.
O local foi a Adega Velha do meu amigo "taberneiro" e eng. Joaquim Bação.
Labels: Adega Velha, alma, irracionalidades
Estive ontem no
http://www.casaldaeirabranca.com/, excelente espaço, de turismo rural, de simpatia e acolhimento, e também espaço de tertúlias, a falar de calor geotémico, com já aqui mencionei.
Usei como agente este poderoso livro de Vázquez Montalbán
durante uma hora e meia conversámos, com a excelente ajuda do meu amigo, o Homem da Geotermia em Portugal, Martins de Carvalho.
Registo a possibilidade que já tinha referido em vários foruns, e que foi por ele claramente estabelecida, de aproveitamentos geotermais das águas minerais de Caldas.
Mencionou que à temperatura de 32ºC é possível até atingir o equivalente à produção de vários aerogeradores, com um fluxo de 36 litros por segundo ( para uso termal bastam 2, 5 l/s)
Foi uma sessão cheia de luz e calor, humano.
Falei de energias renováveis e da sua ligação ao calor da terra e de o aquecimento cerebral que nos propicia o conhecimento, que são estes espaços, o convivio e as leituras.
Passei por vários momentos, excelentes momentos de densidade e informação, que quer dizer investigação e elaboração sobre essa, deste livro notável " El Balneario" que lamentávelmente não está traduzido para português. Julgo que o termalismo nacional teria interesse em patrocinar, até ilustrada a sua edição!
Também tive ocasião de além do calor humano ser presenteado por um cinzelado livro de poesia, pela esposa de Martins de Carvalho, que não posso deixar de recomendar. Palavras ajustadas ao sentido da vida, e dos sopros de alma que lhe dão significada e luz.
"O raio rompe a nuvem
a água brota da fonte
o relincho da égua"
este é meu para que a vida continue.
e aqui:
https://www.flickr.com/photos/casaldaeirabranca/albums/72157665233292954Labels: alma, Geotermia, Termas
Hoje, no intervalo entre 3 reuniões li um pequeno opusculo de Miguel Unamuno # Os Portugueses São um Povo Suícida# que parece escrito hoje, centra-se no âmago do que constitui a idiossincrisia nacional, a "alma" lusa.
E também li um livrinho da Filomena Mónica que é outro delicioso ensaio, este sobre os direitos e o direito à vida que é, só pode ser, uma morte digna e humana.
Escrito com sentimento e racionnalidade este é um excelente contributo para um debate, que por força da longevidade actual e dos problemas ambientais e a estrutura química em que vivemos está, cada vez mais, na ordem do dia e da nossa vida.
As reuniões e sobretudo os seus intervalos são o sal do robalo escalado...
E pelo meio ainda li mais uma prosa hilariante sobre, como refere o meu amigo e notável estudioso e activista Raimundo Quintal, o alucinado da Quinta das Angústias e mais umas golpadas ao nosso dinheiro e contra a sustentabilidade das ilhas Atlânticas, outrora pérolas...
Ai, ai, ai...
Labels: alma, Madeira, morte