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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Passos Coelho – Trágico!!!



O indigente criado da banca internacional que foi colocado à frente do Governo de Portugal, Pedro Passos Coelho, esperou vários dias para “emendar” as suas mais do que confusas e incongruentes declarações sobre o financiamento do ensino secundário. Depois de ter deixado no ar a ideia de que viriam aí propinas para o ensino obrigatório, veio agora “emendar” a burrada com um emaranhado de declarações ainda mais confusas e incongruentes.
Ficamos a saber que na cabeça de Passos Coelho vegeta uma ideia vaga... segundo a qual, praticamente deixou de existir ensino secundário, porque o ensino passou a ser obrigatório até ao 12º ano.
Ficamos a saber que na cabeça de Passos Coelho vegeta, também, a ideia de que o ensino secundário já é pago, exactamente como o superior.
Ficamos a saber que na cabeça de Passos Coelho vegeta, ainda, a ideia de inventar uma forma de nova repartição, no financiamento ao ensino público, entre aquilo que é “pago” pelo Estado, com o dinheiro dos contribuintes, incluindo os pais dos estudantes... e o esforço suplementar dos pais dos estudantes, que (por acaso) também são contribuintes. Confuso?
De uma coisa, pelo menos, Passos Coelho está absolutamente seguro: «O corte nas funções sociais do estado será permanente».
Tenho duas má notícias para o senhor Passos Coelho e para os seus sicários:
1. Esta ideia de fazer do empobrecimento do país e do povo uma ferramenta política ao serviço de uma ideia fanática de Estado (novo)... paga direitos de autor! Pelo menos se for realmente verdade que Adolf Hitler disse, por volta de 1933: «Nós temos que reduzir o salário dos trabalhadores e retirar-lhes o direito à greve».
2. Esta pretensão das “coisas permanentes” também não é original. O “III Reich”, diziam os seus "cérebros", era coisa para durar aí uns mil anos... e mesmo António de Oliveira Salazar (a fazer fé na velha anedota) também tencionava sobreviver à tartaruga... a tal que viveria uns 400 anos...
A verdade é que, com maior ou menor estrondo, todos
“foram caindo,
caindo,
caindo,
caindo sempre,
ininterruptamente
e sempre...
na razão direta do quadrado dos tempos.” 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Passos Coelho - Fascizante



Felizes motivos de ordem particular impediram-me de seguir em directo a mais recente entrevista de Pedro Passos Coelho. De qualquer modo, dado o burburinho que a entrevista provocou, lá fui tratar de ver a coisa.
Como a TVI faz parte dos canais que, neste serviço da ZON, é possível fazer “andar para trás” até se encontrar o programa que não se viu, tratei de seguir os procedimentos indicados para o efeito...  e záz!!!
- Porra! – pensei eu – Andei para trás demais!
Palavra d’honra que até me pareceu que a imagem ficou a preto e branco e o televisor mudou de aspecto... e juro que o som parecia de um discurso de um qualquer ministro de Salazar ou Caetano... mas não!
Passado o segundo choque (o primeiro foi o penteado “demente” da entrevistadora) lá estava ele. Tratava-se de facto do parasita inútil (sim, existem parasitas úteis!) que temos a fazer de primeiro-ministro.
Compreendi imediatamente muitas das reacções que fui lendo a esta miserável entrevista de Pedro Passos Coelho, mas um pormenor destacou-se, nojento, criminoso, fascizante: a possibilidade de introduzir propinas no ensino secundário obrigatório. Possibilidade entretanto já seguida do costumeiro "desmentido esfarrapado".
Será que alguém vai conseguir explicar tim tim por tim tim, independentemente de isso ser constitucional, ou, pelo contrário, manifestamente anticonstitucional, como é que famílias esmagadas pela carga fiscal presente, acrescida da que aí vem, ou como é que pais massacrados pelo desemprego vão, em cima de tudo isto e das despesas tremendas que o ensino (mesmo o público) já acarreta... conseguir pagar um sistema de ensino que, note-se!, é obrigatório?
Será que numa possível segunda fase a medida irá chegar aos milhares de crianças do ensino básico que hoje já só têm pequeno almoço se as escolas o oferecerem? Será que vai aparecer um secretário de estado de uma bosta qualquer a dizer que “se afinal comem o pequeno almoço oferecido pela escola, então os pais já pouparam para as propinas”... ou qualquer outra justificação equiparada?
Tanto já foi dito e escrito sobre os cenários de mais austeridade e verdadeiro fascismo económico, apontados pelo parasita, que me fica apenas uma pergunta, ainda que bastante ociosa, já que trás em si a resposta óbvia:
Será que este primeiro-ministro é apenas um atrasado mental... ou é, antes pelo contrário, um lacaio/bandido/criminoso, consciente e pressurosamente ao serviço de interesses do grande capital nacional e estrangeiro, que quer ver Portugal terraplanado e com os direitos sociais e laborais arrasados... pra depois, sobre as ruínas, fazer a famosa “Refundação do Estado”, no que seria então um país habitado por velhos no limiar da miséria, pelos trabalhadores que ficaram cá, derrotados, dóceis e dispostos a tudo, servindo os interesses dos grandes grupos económicos... um país sem futuro, esvaziado dos milhares e milhares de jovens e trabalhadores qualificados que entretanto emigraram e ainda irão emigrar?
Ou acaso este «sem este desemprego não chegávamos lá», não quer dizer exactamente que o empobrecimento e a ruína do país não estão a ser uma consequência de uma política, antes estão a ser a própria, a principal, calculada e propositada política?

terça-feira, 24 de abril de 2012

O 25 de Abril... e os seus eternos inimigos


Este absurdo com pernas e uma boina chama-se Magina da Silva (ou lá como raio é que o cromo se chama!)
Para exercitar os dois neurónios deve ter um caderninho onde vai tomando nota das suas “ideias” e, para desfastio, das organizações e grupos que, no seu “entender” têm, ou não, o direito (constitucional!) de manifestação e liberdade de expressão. Num dos seus últimos apontamentos no sebento caderninho, decidiu anotar que as manifestações das comemorações do dia 25 de Abril... terão «tolerância zero».
Pronto... o cromo algumas qualidades há de ter. Pelo menos a “fidelidade” aos donos já o elevou ao lugar de “alfa” da corporação encarregada de impor a sacrossanta “ordem pública”. Embora alguns elementos da dita corporação não o apreciem por aí além... alguém gostou dele, ao ponto de o arvorar em Inspector Nacional da PSP.
Aqui para nós, que ninguém nos ouve... olhem bem para a fronha do exemplar. Para o esgar das beiças, que nos dá um vislumbre das presas. Inspira-vos alguma confiança? A mim, não! Ainda que tivesse um quintal, ou mesmo uma quinta para guardar e uma casota disponível... francamente, existem “raças” menos perigosas e com muitíssimo melhor aspecto.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Um “futuro” com cara de passado...


Textos reveladores de um ódio vesgo e descontrolado, contra os trabalhadores que insistem em não “alinhar” pela cartilha neoliberal, ainda que disfarçados de rasgos de humor, deram o tom do dia que passou, em vários blogues de direita... os quais não farei o favor de publicitar.
“afinal havia muita gente que precisa mesmo de trabalhar para ganhar a vida”
“afinal há muitos portugueses com trabalho... em vez de emprego”
Foram algumas das tiradas que se somaram aos costumeiros insultos, mentiras, calúnias várias... em muitos casos, vindas de “jornalistas” e dos seus jornais. Noutros casos, vindas de deputados, em plena Assembleia da República.
Mesmo isto, por muito apetecível que seja para toda essa gente atacar a CGTP, teve que romper a muralha de “informações” sobre a bola, o atentado de França...
Ouvindo as baboseiras intermináveis que, nestas ocasiões, tantos portugueses vão despejar para os programas de antena aberta e para os comentários nos jornais, somadas à descoberta de uns professores que se passaram e decidiram pôr os alunos a olhar fixamente para lâmpadas, ou à "fúria" de um cidadão (seguido, em termos verdadeiramente patéticos, pelo seu clube) que achou por bem concentrar a sua capacidade de militância e indignação, protestando para o Ministério da Educação por causa da inclusão do “Benfica” na letra de uma cantigueca qualquer, cantada na escola da filha... o que o torna num belo exemplo da alienação e desvio do essencial, em que somos especialistas... não posso deixar de pensar no futuro e no trabalhão que há pela frente.
Não posso deixar de pensar que esse futuro, embora vá chegando até nós, inexoravelmente, à cadência de sessenta segundos por minuto... chega muito mais com cara de passado, do que do futuro com que tantos sonharam e sonham. Pelo qual tantos lutaram e lutam.
Quanto regresso ao passado será preciso para, pelo menos mais alguns, abrirem os olhos?