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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Pires de Lima – Fascismo económico




Estamos a atingir um nível de abjecção política e humana a que só posso dar um nome: fascismo económico. A bota cardada da finança que mantém aberta, à força, a porta por onde há-de passar, a seguir (se nada for feito urgentemente) o fascismo político puro e duro.
Vem este desabafo a propósito da nova “ideia” do homem dos sumos e das cervejas, hoje de serviço no governo de Passos e Portas. Diz Pires de Lima que quer o “empreendedorismo” como disciplina de ensino obrigatório nas escolas. Quer que os estudantes vão estudar... para “empresários”.
Fantástico! No mundo ideal deste fanático do CDS, inscrevem-se os herdeiros num qualquer colégio finaço, pago com o dinheiro de verbas roubadas à Escola Pública e, para além de umas pinceladas de umas línguas, noções de etiqueta à mesa e aulas de condução de automóveis particularmente potentes, ensina-se-lhes, de uma forma científica, a melhor forma de fundar e gerir as empresas onde hão-de, estudos terminados, explorar os milhares e milhares de seres humanos que não tiveram o privilégio de nascer no seio de famílias ricas ou “nobres”, ou quase “nobres” de tão ricas... e que se ficaram pelas escolas dos pobres.
Ah... não sei se já tinha dito... mas acho mesmo que isto é uma forma de fascismo disfarçado de…

Fascismo económico!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Essa sim... seria uma lei e tanto!


Assunção Cristas, a “be(a)ta” do CDS que faz de ministra da agricultura e pescas e desfolhadas e descamação de peixe e caldeiradas e vinho em barda e lançamento de foguetes e apanha das canas... pariu uma ideias sobre a limitação de gatos e cães em apartamentos.
E para quando uma lei, ainda mais dura e restritiva, de limitação do número de feras necrófagas, como hienas e abutres... dentro do Governo do país?

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Política caseira e ditados populares...



O povo tem várias rifões, adágios, provérbios, ou ditados (sim, eu sei... é tudo a mesma coisa!) que parecem ter sido inventados para definir algumas das opções políticas do Partido Socialista... digo eu, que nem sou grande adepto de ditados populares: “Cada tiro cada melro”“Cada cavadela cada minhoca”... e por aí adiante.
Na verdade, quase nunca falha. A cada oportunidade de (para além de dizer) fazer realmente alguma coisa de esquerda... e com a esquerda, o PS opta por se aliar ao PPD ou ao CDS, ou, moda mais recente, abster-se “violentemente”, o que vai a dar no mesmo.
Mais uma vez, cumprindo uma “tendência” iniciada logo em Abril de 74, o PS, a propósito de projectos apresentados na Assembleia da República pelo BE e pelo PCP, com a intenção de, pela via do reforço de apoios sociais, minorar a desgraça em que as imposições da Troika (com a ajuda do entusiasmo confesso desta maioria PSD/CDS, e com a assinatura do PS) têm afundado os portugueses, o PS absteve-se. Ou seja, ficou “mais pra lá que pra cá”. Ficou mais perto dos seus parceiros de assinatura do “memorando”, do que daqueles que o combatem... o que me lembra outro ditado popular:

“Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!”

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cavaco no seu normal...



Com a falta de vergonha no focinho que os caracteriza, os partidos onde pontificam – para usar o termo tão caro ao mundo futebolístico – os bandidos e lacaios apostados em continuar a esmifrar milhões aos portugueses, a destruir a economia, em vender o país ao desbarato, passam agora, de forma tão automática quanto fraudulenta, ao discurso do crescimento, do reforço da economia, da criação de emprego. Isto, tendo a evidente intenção de continuar a política de recessão, capitulação e desastre que praticaram até aqui.
Com a falta de vergonha no focinho que os caracteriza, tanto PSD como CDS (como a cavacal figura), fazem de conta que não colocaram o país na situação miserável em que está e que basta o, digamos assim... “presidente”, decidir que tudo está normal e em “plenitude de funções”, para podermos recomeçar do zero, como se o país e os portugueses fossem uma qualquer espécie de maquineta electrónica digital, a que se pode fazer “reset”.
Depois de passar a maior parte do tempo, em que tartamudeou banalidades, a fazer desfilar uma enjoativa procissão de “ses” e “eu é que tenho razão”,Cavaco decidiu que os partidos que agora não se entenderam... vão ter que se entender no futuro.
Portanto... se ele é que tem razão, se nada do que aconteceu ou acontecerá pode mudar a política que Cavaco acha ser a que os mercados querem... e se os partidos que agora ele quis “coligar”, embora não o tendo feito agora, acabarão por fazê-lo... por que diacho haveria o povo - que não entra nestas equações cavacais ou dos mercados – de ser chamado a eleições antecipadas?
Serviu mais esta enjoativa palestra de Cavaco, pelo menos para uma coisa verdadeiramente “excitante,  que foi ver nascer em directo na televisão a frase mais estúpida de toda esta crise política. Depois de ordenar a CDS, PSD e PS, que reunissem, se entendessem e assinassem um compromisso... Cavaco declarou hoje, com o ar solene que aquela sua cara “inteligente” permite:
«Desde a primeira hora, dei o meu apoio inequívoco à realização desse Compromisso»
Quer isto dizer que, se este “inequívoco apoio” a uma coisa que ele próprio determinou mereceu tal destaque, é porque Cavaco Silva terá, noutras ocasiões, aconselhado e ordenado coisas que não apoiava inequivocamente.
E pronto. Nada acaba aqui. Sei que a luta continua… e deve continuar em termos claros e recorrendo a argumentos e métodos escorreitos e legítimos… mas hoje estou farto!
Hoje, tudo o que me apetece dizer – e até fazer – é tão contraproducente e, há que confessá-lo, tão ostensivamente ilegal… que o melhor é que (por agora) fique “no tinteiro”.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Soares – Mais do mesmo...



Zorrinho lá fez o que pode e sabe... ou seja, pouco e mal, para justificar porque é que apoiava a moção de censura dos “Verdes”, ao mesmo tempo que aproveitava para lhes faltar ao devido respeito em pleno debate... e ao mesmo tempo que o seu partido está de casa e pucarinho numas negociações com os partidos que se preparava para “censurar” na Assembleia da República. Sem saber muito bem para que lado cair, Seguro optou por baralhar e criar “ruído” fora das bancadas, enquanto falava o ainda primeiro-ministro.
Foi um atrapalhado número de equilibrismo no arame, embora com rede. Aliás, este tipo de gente tem sempre muita rede... e ainda mais “arame”.
Seja como for, o de hoje é sobre uma figura incontornável do partido de Zorrinho e de Seguro, o histórico Mário Soares, a quem não posso negar o “nervo” que o faz, quase com 90 anos, continuar a ser... igual a si próprio.
Soares sempre preferiu juntar-se com a direita, preferência em que mostrou até ser pessoa de muito boa boca. Na verdade as suas ligações foram desde o PSD ao CDS, mas não hesitou, quando isso lhe interessou, em ligar-se aos sectores fascistas da igreja católica e o seu célebre cónego bombista, ou mesmo a cultivar a amizade, que dura até hoje, do representante da CIA em Portugal, para conspirar contra a Revolução de Abril... mesmo que isso levasse – como levou – à morte de cidadãos portugueses.
Por qualquer razão obscura de cálculo eleitoralista, desta vez Soares não está de acordo com as conversações da “salvação” com o CDS e o PSD, em que o seu PS se deixou envolver ao morder o isco de Cavaco Silva.
Boa! – pensaria alguma alma mais ingénua – O homem teve um “não sei quê” de esquerda...
Nada mais errado! Soares não está contra o acordo de “salvação” por este ser a capitulação – mais uma – do PS à direita, nem por esse acordo, a ir para a frente, ser o garante da continuação das políticas criminosas deste governo de delinquentes. Não é pela continuação dos roubos e dos ataques aos direitos de quem trabalha, ou de quem já trabalhou e vê as suas reformas assaltadas. Não é pelo recrudescimento do desemprego, das falências de pequenas empresas, queda na produção nacional, da degradação da saúde, da degradação do ensino, da emigração dos jovens... da pobreza.
Não! O grande Soares não está de acordo... porque isso, no seu entender, iria dar proventos ao PCP.
Nááá... hoje nem preciso de fazer comentários...

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A troika caseira


O acordo de “Submissão Nacional” lá vai seguindo o seu caminho, dentro e fora das reuniões.
Pelo interesse com que falam dele os patrões, individualmente, em pequenos grupos ou organizados em confederações, pelo interesse com que falam dele os partidos que tão bem têm representado os interesses desses patrões e que se auto-intitulam de “arco da (auto) governação”, pelo interesse com que falam dele quase todos os comentadores e analistas de (ao) serviço... aquilo da “salvação nacional” (acho que no princípio do texto enganei-me ligeiramente no nome) deve ser uma coisa muito boa para todos. Pelo menos para eles.
Para banqueiros e patrões será uma verdadeira “saciação nacional”; para os líderes dos partidos envolvidos, será uma espécie de “salvação pessoal”... com uns a ganharem tempo (para reconquistar votos) e outros... a ganharem tempo (para não os perderem).
Agora basta-me adquirir uma dose “cavalar” de ingenuidade suicidária, para acreditar que uma coisa que parece tão boa para os exploradores, para as suas organizações e para os partidos que os representam, pode ser boa, ao mesmo tempo, para os explorados e para os que estão ao seu lado na luta de classes que, teimosamente e para desespero dos “historiadores” especializados no “fim da História”... não acabou.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Salvação Nacional - Não podia estar mais “entusiasmado e confiante”!



PSD, CDS, PS e um Justino (“olheiro” de Cavaco Silva), continuam a tratar de reunir para, a trouxe-mouxe e em apenas alguns dias, congeminarem a famigerada "puta da salvação nacional” *.
Serão, portanto, exactamente os mesmos que, metodicamente e sem um assomo de vergonha nas trombas, atacaram uma a uma as conquistas de Abril e arruinaram o país, devolvendo (a troco de “peanuts” e muitos favores para si próprios e famílias) aos interesses privados tudo aquilo que a Revolução havia retirado aos monopólios vindos do fascismo, tarefa a que meteram ombros durante os últimos trinta e muitos anos... serão exactamente os mesmos, como dizia, que agora salvarão Portugal dos resultados criminosos da sua própria obra.
Claro que, como já se viu, tratarão de fazer essa “salvação nacional” não mudando nenhuma das suas políticas e dos princípios bandidescos que nos trouxeram até aqui.
Se quando Gonelha e o PS e a restante direita em coro, disseram que era preciso “partir a espinha à Intersindical”, não foram julgados, tendo a frase passado como uma coisa apenas simbólica e não uma incitação à violência... então também eu posso dizer que é urgente “partir os dentes” a este bando de farsantes, ladrões e traidores vulgares.

* Sim... esta linguagem vulgar e crua quer apenas dizer que acho esta marmelada da “salvação nacional” uma forma de prostituição... só que mais abjecta e muito mais daninha!


terça-feira, 9 de julho de 2013

Portas - “Aquilo” está doente...



Por estes dias, uma nova sombra paira sobre o futuro próximo de António José Seguro e das suas pretensões à provável tomada do poder enquanto primeiro-ministro de Portugal.
Na verdade, se até agora o que ia valendo era a opinião de gente da sua máquina partidária, gente “progressista” como Francisco Assis e outros que tais, segundo a qual, a dar-se o caso de o PS não obter uma maioria absoluta, Seguro deveria fazer uma aliança à sua direita, sendo o CDS o parceiro óbvio (e já antes experimentado)... os acontecimentos dos últimos dias devem ter mergulhado os estrategas “socialistas” num estado de algum desânimo.
Como não desanimar, perante a perspectiva de vir a ter como parceiro de coligação “aquilo”? Já se sabia da “natureza” de escorpião de Portas, obrigado por essa sua “natureza”, como a História documenta, a trair todos aqueles com quem estabelece acordos. Já se sabia da sua falta de ligação à noção de “palavra dada”. Já se sabia da sua compulsão pela mentira e pela permanência no poder a qualquer preço. Desgraçadamente para aqueles que são obrigados a conviver com ele... ainda não se sabia desta sua faceta potencialmente catastrófica e digna de um documentário do National Geographic”, ou de uma produção do Filipe La Féria: a de sofrer verdadeiros surtos de histeria violenta, surtos que só se acalmam dando-lhe coisas. Nesta sua patologia particular, as “coisas” são mais lugares, mais cargos, mais poder... o que não torna a sua patologia muito diferente de outras variantes da “doença” que podem “acalmar-se” com dinheiro. Em qualquer das variantes, trata-se de corrupção! Pura e simples!
Compreendo a apreensão de quem esteja a antever um futuro político... amarrado “àquilo”.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Gosto muito deste relatório! Sempre que puder... vou lá!



Esta estirpe de “-ése-dês” radicais que se instalou no poder é muito fofa!
Chega a ser comovente a convicção com que acusam Sócrates e os seus ministros e secretários, de negociatas em têm também as mãos enterradas, num lamaçal que desde bem antes de Ferreira do Amaral na Lusoponte (para destacar apenas o mais “espectacular) já fez correr milhões para os bolsos dos ministros e “clientes” do PSD, senão mesmo para os cofres do partido.
Chega a ser enternecedora a tentativa de, com estas vistosas ameaças de criminalização de elementos do governo anterior, conseguirem desviar o olhar dos portugueses das suas diárias falcatruas, crimes sociais, terrorismo político, ilegalidades várias, miserável traição dos interesses nacionais... ... ... ...
Será que, já que estão com a mão na massa, não quererão fazer uns inquéritos assim igualmente “rigorosos e factuais” aos ex-ministros e secretários de Estado do PSD e do CDS, à bandalheira do que realmente se passou no BPN, ou então, para não terem que alargar tanto o leque e irem começando a aquecer concentrando-se numa única família:
1. À troca “milagrosa” da casinha algarvia do Cavaco...
2. Às acções “de favor” da SNL compradas pelo Cavaco...
3. Ao financiamento de muitos milhões de euros, pela banca, para a privatização do Pavilhão Atlântico (que até dava lucro ao Estado), financiamento concedido a uma empresa afogada em problemas com o fisco... pertencente ao genro do Cavaco???
Isso é que era “de valor”!!!

quarta-feira, 27 de março de 2013

“Primavera”


Perante as garantias que Seguro entende dever dar, de que a sua política será, no essencial, a continuação da subserviência à troica, por quanto tempo a troica entender.
Perante a ausência de qualquer sinal que indique a sua vontade de reverter, pelo menos, alguns dos crimes que o governo de Passos e Portas cometeu contra os portugueses e os interesses do país.
Perante os inequívocos sinais, esses sim numerosos, de que qualquer solução de aliança política do PS será feita à sua direita (como sempre, aliás!), como não se cansam de defender os tenores do partido, como é, repetidamente, o caso de Assis, para citar apenas um... e como o ininterrupto namoro da direita confirma...
...fica-se a pensar na falhada “primavera” que se seguiu ao tempo de Salazar e na inconfundível marmelada tipo “evolução na continuidade” que se anuncia.
Perante a realidade bastante evidente dos muitos tiques “salazarentos” deste governo fanático, perdoem-me o humor algo, digamos... sombrio, mas ocorre-me uma pergunta:
Salvas as devidas distâncias... Seguro é o marcelo caetano” de Passos Coelho?
Se for, isso pode querer dizer muitas coisas...
até que pode vir por aí um novo 25 de Abril!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Uma farsa em três actos


1º acto: O governo queria - ou fez de conta que queria – fazer um paralelo legal com muitos dos países considerados civilizados, aumentando para os 18 anos a idade mínima para se ser, legalmente, consumidor de bebidas alcoólicas em lugares públicos.
2º acto: Pires de Lima é o manda-chuva dos fabricantes de cerveja nacionais. Pires de Lima é dirigente do CDS, partido do governo. Pires de Lima mexeu-se, produziu umas tantas declarações lavrando o seu repúdio pelo previsível prejuízo que seria provocado por esta proposta «proibicionista»

3º acto: O governo recuou, permitindo a venda de vinho e cerveja a maiores de 16... ficando estes apenas proibidos de consumir as chamadas bebidas “espirituosas”.
Os fabricantes de cerveja ficaram felizes, os adolescentes que se arrastam por aí bebendo litros de cerveja ficam “contentes” (antes de entrarem em mais um coma alcoólico)... e eu, assombrado.
É um país assombroso, governado por gente assombrosa! Tão assombroso que nem me deixa espaço para perceber se estou de acordo com a lei assim, ou assado, ou desta forma, ou daquela!
Sai mais uma caneca!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Nuno Melo – Uma tragédia...



Se é verdade que muito poucas vezes terei falado de António Costa para lhe dar alguma das minhas “caneladas”, também é verdade que não me lembro de alguma vez ter aqui concordado com alguma coisa que ele tivesse dito. Não por falta de ocasiões (o homem acerta algumas, que diabo!), mas porque nunca calhou. Nem sequer no dia em que ele disse uma daquelas coisas que eu poderia bem ter dito... quando no início de mais uma “Quadratura do círculo”, na SIC-N, pensando que ainda tinha os microfone desligado, classificou magistralmente Nuno Melo, vice-presidente do CDS, chamando-lhe «um “queque” malcriado». Quem é que não vê (e ouve) que Nuno Melo é exactamente isso: um menino “queque” malcriado?!
Portanto, o post de hoje é sobre o senhor vice-presidente do CDS-PP. Disse o “queque” malcriado que «as greves são trágicas para o país». Por causa das exportações, da economia, da imagem de Portugal no estrangeiro... a cassete toda!
Atendendo ao facto de Nuno Melo ser quem é e ter a ideologia que tem... nada me custaria admitir que esta sua posição, para além de legítima enquanto opinião, teria lógica, quando considerada em função dessa sua ideologia. O diacho é que as declarações foram proferidas no Marco de Canavezes, durante tomada de posse de Avelino Ferreira Torres como dirigente local do CDS... embora “à margem” da cerimónia.
Ora eu, chamem-me lunático se for o caso, estava firmemente convencido de que aquilo que pode ser uma tragédia e dar uma imagem miserável de Portugal... é saber-se “lá fora” que por cá se dá posse, seja para o que for, a um bombista, membro de uma organização terrorista com uma longa lista de crimes graves sobre os ombros... para além de pessoalmente ser aquilo que o povo (salvo algumas excepções quase exclusivamente em Canavezes), na sua profunda sabedoria classifica como uma verdadeira besta quadrada.
Mas isto sou eu a pensar alto...

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Assembleia da (pobre) República





Parece que 18 deputados do PSD iam apresentar uma declaração de voto "lamentando" o aumento de impostos.

Desistiram, "corajosa e patrioticamente", à última hora!

Espero que muitos milhares de portugueses que votaram neles, decidam apresentar declarações de voto "lamentando" a miséria moral e política desses deputados… mas que, ao contrário destes, não acabem por (mais uma vez) BORREGAR no dia das eleições.

Entretanto, um amigo segredou-me (e eu não poderia estar mais de acordo):

“O Grupo Parlamentar e o Governo deviam articular melhor a tática do debate. Misturar JB com Xanax não dá bom resultado!”


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Governo PSD/CDS – Vulgares trafulhas


Embora já vá parecendo uma ideia peregrina alimentar qualquer dúvida sobre as verdadeiras motivações do bando que ocupa o poder, motivações que se limitam a conseguir destruir aquilo que resta de Abril, do Estado Social e do património público, para encher os bolsos dos amigos e, num futuro próximo, os próprios... há sempre notícias que vão ajudando ao esclarecimento da coisa.
Não imagino, nesta tarde acinzentada, uma notícia que melhor ilustre o carácter “manhoso” deste bando de vigaristas, do que esta:
Como se vê, chega a ser “comovente” o carinho com que o Governo trata os seus “boys” e “girls” que, como se não bastasse o facto de, quase sempre, ganharem muito bem e de pulularem pelos gabinetes ministeriais como verdadeiros cardumes... continuam, ao que parece, a receber os seus subsídios de férias, subsídios roubados a tantos milhares de trabalhadores.
Claro que, embora com um palavreado algo confuso, o Governo nega... mas, por estes dias e dado o seu historial de mentiras compulsivas, as “negaças” ou desmentidos do Governo têm um valor facial extremamente degradado.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

PSD/CDS – Que vergonha!




Pronto... no mínimo é uma forma nova e original de aprovar um Orçamento de Estado, logo, da República... e que, logo, deveria ser do povo. Não é! Para além de não ser um Orçamento do povo, nem para o povo, vem agravar tudo.
A maioria parlamentar do PSD e CDS resolveu discutir e aprovar o Orçamento a “mata cavalos”... antes que aparecesse por perto o dito povo.
Vida triste, a destes deputados que durante a campanha eleitoral andam atrás do povo, esteja ele em casa, na escola, em empresas de serviços, em oficinas, nos campos, num lar de idosos, ou atrás de uma banca do (belíssimo!) Mercado do Bolhão... e, passado tão pouco tempo sobre a eleição, fogem do povo, apavorados, como o diabo da cruz.
Gostaria de ter um comentário fundamentado, profundo, calmo e construtivo para esta estorieta triste que ficará a manchar a História do Parlamento... mas não tenho.
Cobardes!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Luís Filipe Menezes – Oooops!!!




O CDS do Porto esqueceu-se, aparentemente, de que tem em Gaia uma coligação com o PSD e Luís Filipe Menezes. Perante a candidatura de Menezes à Câmara do Porto... o CDS portuense descobriu no candidato do PSD e em termos bastante agrestes, uma resma de defeitos que os impedem, terminantemente, de lhe dar o seu apoio... defeitos que, pelos vistos, Menezes não tem quando atravessa o rio para o lado Sul... ou os militantes e dirigentes do CDS, enquanto “gaienses”... “gaianos”... “gaiatos”... (não sei como se diz!) nunca lhe descobriram.
Claro que a coisa nada tem que ver com o facto de, recentemente, Menezes se ter “esticado” bastante nas apreciações a Paulo Portas e à sua insignificância, achincalhando-o publicamente como talvez nem Maomé tenha achincalhado o toucinho.
Ooops! Menezes esqueceu-se de que precisava de um Paulo Portas bem disposto e com o pelo devidamente alisado... para poder contar com o apoio do CDS e vir a ser o próximo presidente da “invicta”!!!
Afinal... o homem está longe de ser tão inteligente quanto pensa que é!
Está na hora de começar o sempre degradante "espectáculo" do tráfico de influências, negociata de votos, apoios, interesses...

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Governo PSD-CDS – Movimentações e cotoveladas no poleiro


Pronto... diria que ainda é muito cedo para esperar ver o CDS e o seu chefe Paulo Portas a participarem nas próximas manifestações da CGTP contra a austeridade e as políticas do governo... mas parece começar a haver sinais de fissuras no “verniz” que cobre a estrumeira governamental.
Depois de alguma desafinação quanto ao tema RTP, há agora esta ligeira dissonância perante a troika, um vislumbre de nuvens de borrasca no “paraíso".
Apesar de ser mais do que certo que, como diz Jerónimo de Sousa, «o CDS irá ao sítio», parece-me que Paulo Portas continua a tratar de marcar o seu território no palanque do poder, perante a evidente indigência política da concorrência interna na coligação... a confirmar que, tal como muito bem disse o meu amigo e jornalista Viriato Teles, aquilo que a alguns políticos falta em sentido de Estado, sobra-lhes em... 
sentido de estrado!

terça-feira, 31 de julho de 2012

Assunção Cristas – Sem ponta de vergonha na cara


Assunção Cristas, a "beta" do CDS, parida pela melhor “democracia-cristã” à portuguesa, demonstra, de cada vez que abre a boca, ser tão democrata ou cristã quanto o cão que, enquanto escrevo, está a ladrar aqui atrás do prédio, como se não houvesse amanhã.
Nada a comove! Sabe que para muitos agricultores, fazer um seguro significa prescindir de comida para a boca. Sabe que a falta de cultura e a atávica desconfiança de gente que sempre foi abandonada, faz o resto desse caldo de miséria que se abate sobre muitos dos nossos pequenos agricultores.
Nada a comove! Perante uma catástrofe, prefere o castigo exemplar dos “malandros” que ousaram não fazer seguros.
Num espectáculo nojento, nauseabundo e verdadeiramente pornográfico, a que o Ministério vai agora, mal e porcamente, colando remendos, prefere, em vez de assumir as obrigações do seu cargo de ministra da agricultura, defendendo os agricultores, optar pelo posto de criada das companhias de seguros que, por certo, lhe poderão mais tarde garantir, nos bancos que as detém, uma bela vida. Bela e muito mais próspera e longa do que esta rasteira miséria a que está condenada no posto de ministra, posto que nunca deveria ter ocupado.

sábado, 14 de abril de 2012

Hoje não há post!


Passei toda a sexta-feira e cheguei a esta hora sem a menor condição para escrever sobre o que quer que seja... tal o estado de estupefacção, direi mesmo, quase estupor, provocado pela tremenda surpresa de várias das notícias que foram sendo divulgadas nas últimas horas. É que não estava mesmo, mesmo nada à espera!!!
Surpresa número 1 (violenta):
Seguro votou a favor daquela coisa sobre que tinha muitas objecções...
Surpresa número 2:
Apesar de o colectivo de juízes dar como provado o essencial da acusação (???), ao fim de uma extenuante investigação de sete anos... todos os arguidos foram absolvidos no caso “Portucale”.
Surpresa número 3:
Houve um golpe militar na Guiné!!!
Como se pode ficar senão sem palavras, ante tal catadupa de surpresas?!