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domingo, 31 de março de 2013

"É muito libertador fazer comédia", diz Pedro Almodóvar sobre novo filme



"É muito libertador fazer uma comédia", afirmou Pedro Almodóvar na estreia espanhola de Los Amantes Pasajeros, fábula repleta de diálogos cintilantes, momentos surrealistas e um elenco recheado de estrelas, dirigida e com roteiro assinado pelo premiado cineasta. Lola Dueñas, Pepa Charro, Blanca Suárez, Miguel Ángel Silvestre e Hugo Silva conversaram com o Terra durante a maratona para promover o longa, que estreia em setembro no Brasil.
Além do elenco-base, Javier Cámara, Carlos Areces, Raúl Arévalo, Cecilia Roth (Tudo sobre Minha Mãe) e Antonio de la Torre são outros dos passageiros que fazem parte desta ampla produção, ainda contando com Antonio Banderas, Paz Vega e Penelope Cruz em pequenas participações. 
Para a produção, Almodóvar colocou em um avião com destino à Cidade do México um grupo heterogêneo de personagens que de repente se vê em perigo iminente. A situação faz os envolvidos caminharem entre a comédia e as catarses emocionais. 
Javier Cámara, Antonio de la Torre, Lola Dueñas e Hugo Silva em cena de 'Los Amantes Pasajeros'
Nas palavras do responsável pelo longa, o que é mostrado em cenas a 10 mil metros de altura tem um reflexo direto naquilo que se vive atualmente na Espanha.
"Há uma classe turista que fica dormindo porque a fizeram dormir para que não reajam. Há um abuso de poder nessa ação e os pilotos são os responsáveis. E o lema que dão à classe executiva é que aqueles da classe turista não lhes digam nada e saiam pela tangente, que é algo que sabemos muito bem, de dar as costas para o outro e não falar com ele."
Almodóvar ainda destaca o quão libertador foi fazer uma comédia, sensação que compartilha com todo o elenco, que vê o bom ambiente compartilhado durante as filmagens refletido no resultado final da produção. Segundo a atriz Lola Dueñas, intérprete de uma mulher com capacidades sensitivas, o diretor foi muito generoso ao oferecer ao público a oportunidade de fugir um pouco da difícil realidade atual.
Ainda que a leveza irreverente e a diversão de Los Amantes Pasajeros demonstre uma pausa nas já renomadas produções obscuras do diretor, como Abraços Partidos e A Pele que Habito, Almodóvar afirma que manterá seu foco a roteiros mais profundos, colocando seu próximo trabalho retornando ao drama, deixando de lado a comédia do novo longa.
Assim, o importante é aproveitar essa incitação ao "caos saudável", como classifica a atriz Pepa Charro, e deixar que esses "amáveis passageiros" nos ajudem a esquecer um pouco os nossos problemas. Nem que seja durante os 90 minutos nos quais se desenrola a produção.

Fonte: Jornal do Brasil

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A aniversariante da semana, Tônia Carrero.






Confira aqui matéria no ESTADÃO

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Lílian Lemmertz

Lançada biografia da atriz Lilian Lemmertz - Biografia resgata vida e obra da atriz Lilian Lemmertz



Um dos grandes nomes da dramaturgia brasileira, a atriz Lilian Lemmertz morreu precocemente, em 1986. Com apenas 48 anos de idade, Lilian estava sozinha em sua casa, no Rio. Resolvera tomar banho quando sofreu um enfarte do miocárdio. Foi encontrada pela filha, a atriz Julia Lemmertz, então com 23 anos, caída na banheira. Naquele início de junho, o Brasil vivia a euforia da Copa no México. E foi no dia 5, enquanto o País acompanhava a primeira fase da competição, que a atriz saiu de cena.
Em seu novo livro, "Lilian Lemmertz - Sem Rede de Proteção", da coleção Aplauso Especial, o jornalista Cleodon Coelho, 40 anos, atribui a esse cenário festivo o fato de a morte de Lilian ter tido pouca repercussão na época. E da memória de sua curta, porém intensa carreira ter se perdido com o passar dos anos. Ao seu lado nessa empreitada de reconstituir, de forma organizada e detalhada, a história de Lilian, ele contou com uma fiel e fundamental escudeira: Julia Lemmertz. Sem ela, o processo de pesquisa certamente teria sido muito mais árduo e com menos riqueza de informações. Ela indicou pessoas que poderiam ajudá-lo, lembrou de um verso de Luís de Camões que a mãe carregava na carteira e teve uma colaboração ainda mais definitiva. "Ela ia fazer uma reforma na casa dela e, no fundo do guarda-roupa, encontrou uma mala cheia de recortes de matérias, entrevistas e resenhas, das décadas de 60 e 70, que Lilian guardava", conta ele. 

Gaúcha de Porto Alegre, Lilian Lemmertz não nasceu no seio de uma família de artistas, mas seus pais, caixeiros-viajantes, nunca se opuseram à ideia de ela tornar-se uma. Dona de um humor ácido e uma beleza clássica - acentuada pelos olhos azuis e pelo nariz arrebitado herdados do pai Hugart - ela não começou a vida profissional no palco. Essa boniteza toda, acrescida de uma elegância natural, a levou a se tornar, primeiro, uma das manequins mais conhecidas da capital gaúcha. Tinha então 18 anos e se virou musa de Rui Spohr, famoso costureiro do Rio Grande do Sul, que iniciou a carreira desenhando chapéus.
Não que ela tivesse corrido atrás dessa oportunidade. Foi descoberta na rua. "As coisas foram acontecendo na vida dela", diz o autor. O mesmo ocorreu na carreira de atriz. "Um dia, Antônio Abujamra, com quem eu fazia inglês, me apareceu com um convite para integrar o elenco do Teatro Universitário da União Estadual dos Estudantes (UEE), que iria montar À Margem da Vida. Recusei", confessou, certa vez, a própria Lilian. Em casa, ela comentou com a mãe, que, para sua surpresa, achou aquela uma ótima ideia.

"Existia preconceito com as duas profissões. Mas os pais dela não viam problema nenhum", ressalta Cleodon. A opinião da mãe foi fundamental. E Lilian estreou no palco com a peça de Tennessee Williams. Nessa nova fase da vida, a atriz conheceu Linneu Dias, que se tornaria seu marido e pai de Julia. No livro, Cleodon relembra ainda a ascensão de Lilian na cena cultural gaúcha e a importância de figuras do teatro na carreira dela, como o casal Walmor Chagas e Cacilda Becker, responsável pela mudança de Lilian, Linneu e Julia para São Paulo. Com a década de 60, vieram a consagração na peça "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?", sua condição de musa do cinema de Walter Hugo Khouri e o início de seu namoro com a TV, que lhe renderia papeis marcantes, como a primeira Helena de Manoel Carlos, na novela "Baila Comigo", de 1981.

As informações são do Jornal da Tarde.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A hilariante Carmen Verônica em livro

Mary Montilla Em Belíssima (2006), atriz arrancou gargalhadas dos telespectadores como uma ex-vedete

PERFIL  - JORNAL  DO COMMERCIO (Recife, 2010)

Carmen Verônica por inteiro
Morte da amiga Consuelo Leandro foi um momento muito difícil
Agência Estado

A atriz pernambucana Carmen Verônica, 77 anos, é chique por natureza. Tem voz afrescalhada, pose de dondoca e um incrível timing para comédia que já lhe rendeu ótimos papéis. Entre eles, a de Mary Montilla, na novela Belíssima (2006). É praticamente uma “mulher-bicha” como ela e a saudosa amiga Consuelo Leandro costumava se tratar. Era “bicha” pra cá. “bicha” pra lá.
Carmen tem quase certeza de que a expressão usada pela dupla foi inventada por outro grande amigo, o costureiro Dener. “Tem uns que dizem que sou a bicha perfeita, porque até filho eu tenho”, diverte-se a atriz, em depoimento ao escritor Cláudio Fragata, no livro Carmen Verônica – O riso com glamour.
A biografia integra a Coleção Aplauso e acaba de chegar às prateleiras, num grande lançamento conjunto de 42 títulos da coleção. É com esse tom bem-humorado que Carmen conta, em primeira pessoa, deliciosas passagens de sua vida e carreira. Nascida no Recife e radicada há décadas no Rio de Janeiro, a atriz não se furta de relatar momentos mais amargos, mas tenta fazer isso sem dar muito peso a eles. Uma lição aprendida com a mãe, que era adepta do “o que tiver de ser seu, será”.
A pedido da própria biografada, Fragata preservou no livro seu jeito de falar, com seus bordões, interjeições e alguns palavrões. Mas claro, sempre com muito glamour. Foram cerca de 12 horas de gravações, em conversas no Rio, São Paulo e ao telefone. “Sempre tive uma grande admiração por esses atores, que fazem personagens populares”, afirma Fragata. Ele sugeriu dois nomes para a coleção: Jorge Loredo, o Zé Bonitinho (lançado no ano passado) e agora Carmen Verônica.
A bella donna, que teve uma infância lúdica em Pernambuco, iniciou a carreira de artista no Rio, numa época em que mulher nessa profissão não era vista como boa coisa. E apesar da formosura lhe credenciar para a lista de beldades Certinhas do Lalau, criada pelo cronista Stanislaw Ponte Preta, a atriz conseguiu consolidar a carreira pelo talento. Muitas de suas histórias arrancaram gargalhadas do próprio Fragata.
Sobretudo as protagonizadas com Consuelo Leandro. Uma das mais hilariantes foi a saga da dupla até a manicure, em pleno dia do golpe militar de 1964. Na rua, Carmen perguntou a um soldado o que estava acontecendo. Ele respondeu que era a revolução.
“Acaba com essa merda logo, porque eu e minha amiga vamos fazer pé e mão e quando a gente voltar quero ir para casa com calma”, retrucou. Quando a amiga morreu, passou por uma da fases mais difíceis da vida, mas que, como tudo, ela soube superar. “Ela era excelente comediante. Morreu de câncer por dissabor, por injustiça dos outros. Fazendo uma merda de uma esquete, ganhando um salário de bosta. Ela achava que ia ficar boa”, diz, sem meias palavras.
O riso com glamour, de Cláudio Fragata (Imprensa Oficial, R$ 15,00).


sábado, 12 de março de 2011

Notícia atrasada: morreu no dia 5 de Março Alberto Granado, o companheiro de viagem de motocicleta de Ernesto "Che" Guevara

O início do mês de Março houve uma notícia que passou despercebida dos meios de comunicação mais comuns, no entanto em muitos portais da internet se divulgava o falecimento do Sr. Alberto Granado no sábado dia 5. Sim, aquele que acompanhou Che Guevara em uma viagem de moto na juventude, sendo também seu amigo fiel. A história retirada dos diários de viagem de Che e Granado inspiraram o filme "Diarios de Motocicleta" de Walter Salles.

Nas fotos em preto e branco a cumplicidade de Che, Granado e "La poderosa" (acima)


" La poderosa" ainda existe (reparem bem em ambas as fotos)




O argentino Alberto Granado, que há meio século acompanhou Ernesto "Che" Guevara em uma viagem pela América Latina que inspirou o filme "Diários de Motocicleta", morreu no sábado em Cuba aos 88 anos.
A televisão estatal cubana disse que suas cinzas seriam esparzidas na Argentina, em Cuba e na Venezuela. viagem empreendida em 1951 com Granado no comando de uma moto britânica Norton caindo aos pedaços despertou em Guevara uma inquietude social que, segundo se conta, o levou a se envolver anos mais tarde na guerrilha de Fidel Castro. Guevara acabou se convertendo em um dos principais chefes do movimento armado que derrotou o ditador cubano Fulgencio Batista, em 1959. O guerrilheiro argentino morreu em 1967 enquanto tentava criar una guerrilha na Bolívia. O filme "Diários de Motocicleta", dirigido pelo cineasta brasileiro Walter Salles, se baseia em parte no livro de memórias de Granado "Com Che pela América do Sul." Granado, bioquímico de profissão, havia chegado a Cuba em 1961 convidado por seu amigo de adolescência e nunca foi embora.


(Reportagem de Esteban Israel)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Estreia hoje "Bruna Surfistinha"





Hoje é a tão ansiada estreia do filme "Bruna Surfistinha" ou O doce veneno da Deborah Secco, ao que diz a crítica que é só elogios para o desempenho da atriz, a película de Baldini traz uma história realista. É só ir a um cinema mais próximo e conferir!
A resenha abaixo foi escrita por Fabiana Piasentin
Bruna Surfistinha’ mostra o auge e decadência de uma garota de programa
Deborah Secco afirmou que o maior desafio de ser a protagonista de “Bruna Surfistinha” era interpretar quatro personagens completamente diferentes. De fato, o que se vê no filme, que chega aos cinemas de todo o país nesta sexta-feira (25), são histórias antagônicas de uma pobre-garota-rica, negligenciada pela família, que vive sua glória e decadência na pele de uma prostituta.
Raquel Pacheco é uma tímida adolescente de 17 anos que, cansada de ser oprimida, decide fugir de casa. Acolhida pelo clube privê da cafetina Larissa (muito bem interpretada pela atriz Drica Moraes), Raquel se transforma em Bruna e entra em contato com o mundo negro da indústria do sexo.
A reviravolta na vida de Bruna ocorre após conhecer a também garota de programa Carol (Guta Ruiz), que a introduz no mundo das drogas e da prostituição de luxo. Já como Bruna Surfistinha, ela é alçada à fama ao relatar em um blog as experiências que trocava com seus clientes. Mas sua ascenção social e financeira é interrompida por um aditivo muito conhecido das garotas de programa: a cocaína. Do glamour à total degradação, ela precisa aprender a viver sem a atenção que recebia em seu tempo de auge.
Dirigido pelo estreante Marcus Baldini, “Bruna Surfistinha” foi inspirado na autobiografia “O Doce Veneno do Escorpião - Diário de uma garota de programa”, que vendeu cerca de 280 mil exemplares. Com uma narrativa coesa, o filme deve repetir o sucesso nas telonas, seja pelo ótimo desempenho de Deborah Secco , seja pelas inúmeras cenas de sexo.
A nudez, inclusive, é um caso à parte. Como bem lembrou o diretor do longa, seria impossível contar a história de Raquel/Bruna sem apresentar cenas impactantes. Contudo, é importante ressaltar que um dos momentos mais marcantes do longa – o primeiro programa de Bruna – mostra muito do corpo da atriz.
O elenco de apoio também contribui para o bom desenvolvimento da trama, com destaque para Drica Moraes, Fabiula Nascimento, Guta Ruiz e Cassio Gabus Mendes. O espectador mais atento também verá no longa, ainda que muito brevemente, o jogador Dentinho e a Raquel Pacheco original.
Em coletiva de imprensa para divulgar o longa, Deborah Secco afirmou que seu maior medo ao aceitar o papel era de que o filme fosse leve demais e fizesse apologia à prostituição ou glamouroso a ponto de se tornar um conto de fadas. A atriz pode ficar despreocupada. “Bruna Surfistinha” mostra com coerência todas as conquistas e espinhos que a vida reservou à Raquel Pacheco. O julgamento ficará por conta de quem o assistir.

Fonte:
Cinema Yahoo

sábado, 27 de novembro de 2010

A vida do poeta Cruz e Sousa pelos olhos do cineasta Sylvio Back



Segundo entendidos, sem o simbolismo francês não teria havido o modernismo, Joyce, por exemplo. Não se sabe quanto o simbolismo brasileiro foi tributário do seu antecessor francês. Sabe-se, sim, que seu nome maior, João da Cruz e Sousa (1861-1898), teve imensa importância para a literatura brasileira. Sua vida foi uma novela e de final nada feliz. Negro, catarinense, pobre, foi vítima do racismo do seu tempo. Morreu jovem, com 37 anos, e arrastou o grande amor de sua vida, Gaviria, numa trajetória de sofrimentos.
Mas o filme de Sylvio Back - Cruz e Sousa - o Poeta do desterro - não conta essa história, ou pelo menos não a conta diretamente, em linha reta, o que pode significar obstáculo a quem não conheça alguma coisa da sua biografia. Back preferiu ir diretamente à obra, mimetizando nas imagens uma arquitetura poética que se foi modificando com o passar dos anos. Uma estranha evolução, como lembra o cineasta: quanto mais sofrida era a vida material de Cruz e Sousa, mais etérea, abstrata e sonhadora se tornava a sua arte. Um caso típico de sublimação.
Na tela, Cruz e Sousa é vivido pelo ator Kadu Carneiro e sua grande amada, Gaviria, por Maria Ceiça. O filme se desdobra em 34 quadros, naquilo que o diretor chama de "estrofes visuais". Isso quer dizer que os poemas são ditos e encenados. E que a palavra tem tanto valor quanto a imagem, o que convém à poesia e, mais ainda, ao simbolismo.
Já se disse que a boa poesia é aquela que aspira ser dita em voz alta. Isso porque é som e música. No caso de ser boa bem entendido. A transposição para o cinema implica outra operação, na qual a poesia deve ser som e imagem, ao mesmo tempo e sem que esta seja redundante em relação àquele. Uma imagem não pode ser simplesmente ilustrativa. Para se justificar, precisa somar alguma coisa já dada pela informação do som. É o que tenta Sylvio Back, com o acréscimo da tarefa de comentar, ainda que de modo fragmentário, a trajetória de vida do poeta.
Não é fácil nem se pode dizer que o filme alcance seus objetivos o tempo todo. Nem sempre imagem e poema deixam de ser redundantes e o uso de metáforas meio óbvias às vezes chega ao pleonasmo. Por exemplo, para mostrar o "emparedamento social" de um poeta negro, vivendo em um Brasil racista, o cineasta coloca o ator espremido entre muros. Esses deslizes não comprometem inteiramente um projeto que pretende - e consegue - ir além dos limites de uma cinebiografia convencional.
Em outro filme sobre um poeta, Bocage, Djalma Limongi Batista ousou mais e quebrou qualquer perspectiva de biografismo preocupando-se apenas em fundir imagens e texto, de maneira extremamente livre. Não importa comparar um trabalho com o outro. Importante é que ambos - cada qual à sua maneira - souberam apontar para o que de mais importante existe em um artista, a essência de sua obra, do seu legado estético. Uma opção que pede atitude semelhante por parte do espectador.
Para aproveitar toda a riqueza deste Cruz e Sousa - o Poeta do Desterro é preciso que o público faça sua parte e exercite também o olhar e a sensibilidade poética. (Agência Estado)

sábado, 18 de setembro de 2010

No tempo de uma gente diferente

Documentário mostra trajetória do grupo Dzi Croquettes

Fonte: O Estadão

"Nem homem. Nem Mulher. Gente." Assim os Dzi Croquettes se definiam. Era uma gente extraordinária que, em plena ditadura militar, ousou quebrar a rigorosa censura vigente no Brasil com irreverência e graça. Pense em um bando de 13 homens peludos e escrachados que subiam ao palco em vestidinhos, meias-calças, saltos altíssimos, maquiagem pesada, piscando imensos cílios postiços em performances de dança, esquetes de comédia em espetáculo inclassificável, mas tão único que arrebatava fãs por onde passava.

A irreverência foi tanta que por vezes foram proibidos de se apresentar no País. Mas caíram nas graças do público brasileiro e também do europeu, mais precisamente de Paris. É a história desta gente extraordinária que Tatiana Issa e Raphael Alvarez resolveram contar quando começaram, há quase três anos, as filmagens de "Dzi Croquettes". Misturando docudrama e cuidadosa pesquisa de arquivos com entrevistas inéditas e uma edição apurada, já integra a lista de um dos mais premiados e bem recebidos documentários brasileiros da história.
Por falar em brasileiros, vale lembrar que Tatiana e Alvarez vivem em Nova York e não contaram com o apoio de investidores brasileiros para realizar o filme. "Foi muito difícil explicar nosso objetivo aos possíveis patrocinadores. E mais ainda entender os motivos dos ''nãos''. Afinal, queríamos contar uma parte da história recente do Pais que os mais velhos já estavam esquecendo e que os mais jovens talvez nunca conheceriam. No entanto, esbarramos muitas vezes no preconceito escondido em relação aos temas que o filme levanta, como liberdade sexual, aids. Só na fase de pós-produção conseguimos o apoio do Canal Brasil", comentam os diretores.
Prêmios, prêmios... Se os investidores não entenderam a proposta, o público entendeu e premiou. "Dzi Croquettes" estreou no Brasil no Festival do Rio, em outubro de 2009, e saiu de lá como o melhor documentário segundo o júri popular e o oficial. Levou também o prêmio do público na Mostra de São Paulo, no Cine Fest Goiânia, no Torino GLTB Film Festival, e no Los Angeles Brazilian Film Festival. "Para quem fez o filme em um esquema totalmente pessoal, com uma equipe reduzidíssima, depois do horário de trabalho, vê-lo estrear é já um prêmio", diz Tatiana, que é atriz com vasto currículo, mas hoje trabalha no mercado financeiro em Nova York.
Alvarez também é ator e hoje trabalha como corretor de imóveis. "Não vivemos só de cinema. Foi para contar histórias brasileiras que revelam que o País vai muito além dos clichês de carnaval, violência e futebol que fundamos a Tria", diz o diretor, que com a parceira Tatiana trabalha atualmente em um documentário sobre a Festa de Parintins e já produziu o programa Nova York Underground, que ia ao ar na TV Bandeirantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Entrevista a Mazzaropi por Armando Salem em 28/01/70, Revista Veja.

Trecho de uma entrevista a Revista Veja em 28/01/70 por Armando Salem
Veja - E como se faz para contar quem é Mazzaropi e o que ele pretende fazer daqui para a frente?

Mazzaropi - Conte minha verdadeira história, a história de um cara que sempre acreditou no cinema nacional e que, mas cedo do que todos pensam, pode construir a indústria do cinema no Brasil. A história de um ator bom ou mau que sempre manteve cheios os cinemas. Que nunca dependeu do INC - Instituto Nacional do Cinema - para fazer um filme. Que nunca recebeu uma crítica construtiva da crítica cinematográfica especializada - crítica que se diz intelectual. Crítica que aplaude um cinema cheio de símbolos, enrolado, complicado, pretensioso, mas sem público. A história de um cara que pensa em fazer cinema apenas para divertir o público, por acreditar que cinema é diversão, e seus filmes nunca pretenderam mais do que isso. Enfim, a história de um cara que nunca deixou a peteca cair.


Veja - Conte então sua história.
Mazzaropi - Quando eu comecei minha vida artística, muito pouca gente que vai ler esta história existia. Nasci em 1912, e na época em que comecei tinha uns quinze anos. Naquele tempo, o gênero de peças que fazia sucesso no teatro era caipira. E, como todo mundo, eu gostava de assisti-las. Dois atores, em particular, me fascinavam. Genésio e Sebastião de Arruda. Sebastião mais que Genésio, que era um pouco caricato demais para meu gosto. Nem sei bem por que, de repente, lá tava eu trabalhando no teatro. Mas não como ator - eu pintava cenários. Aliás, eu amava a pintura, sempre amei a pintura. Pois bem, um belo dia "perdi" o pincel e resolvi seguir a carreira de ator. No começo procurei copiar a naturalidade do Sebastião, depois fui para o interior criar meu próprio tipo: caboclão bastante natural (na roupa, no andar, na fala). Um simples caboclo entre os milhões que vivem no interior brasileiro.



Saí pro interior um pouco Sebastião, voltei Mazzaropi. Não mudei o nome (embora tivessem cansado de me aconselhar a mudá-lo) por acreditar não haver mal nenhum naquilo que eu ia fazer. Os amigos diziam que Mazzaropi não era nome de caipira, que era nome de italiano, mas eu respondia para eles que, se não era, iria virar. Que eu não tinha vergonha do que ia fazer e, por isso, ia fazer com meu nome. E o público gostou do meu nome, gostou do que eu fiz. Turnês em circos, teatros, recitando monólogos dramáticos, fazendo a platéia rir, chorar. Mas sempre com uma preocupação: conversar com o público como se fosse um deles. Ganhava 25 mil-réis por apresentação quando comecei, passei a ganhar bem mais quando montei a minha própria companhia (1). De nada adiantou a preocupação dos meus pais quando eu saí de casa: "quem faz teatro morre de fome em cima do palco". Eu fiz e não morri, pelo contrário, sempre tive sorte - sempre ganhei dinheiro. Mas eu era bom, era o que o público queria.

Em 1946 assinava um contrato na Rádio Tupi - onde fiquei oito anos. Em 1950 ia para o Rio de Janeiro inaugurar o canal 6, e começava minha vida na televisão (2). Um dia, num bar que havia pegado ao Teatro Brasileiro de Comédia, entrou Abílio Pereira de Almeida. A televisão estava ligada, o programa era o meu. Ele me viu. Uma semana depois, uma série de testes me aprovava para fazer o meu primeiro filme: "Sai da Frente". Meu primeiro salário no cinema - 15 contos por mês. No segundo já ganhava 30, depois 300, hoje eu produzo meus próprios filmes. E o público, como no meu tempo de circo, vai ver um Mazzaropi que faz rir e chorar. Um Mazzaropi que não muda.


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sônia Braga: "Nua não"


Sônia Braga, a nossa eterna musa não autorizou uma "republicação" de uma antiga foto sua da Revista Playboy como uma das que iriam compor várias de outras personalidades da edição comemorativa dos 50 anos da Editora Abril. De fato, ela tem razão, foi assim que ela argumentou: "Não é possível que em mais de 40 anos de carreira, com tantos sucessos no cinema e na televisão, a minha foto mais representativa seja nua".
Fonte: Te contei

quarta-feira, 14 de julho de 2010

E os pombinhos se casaram... enfim sós!







Depois de curtirem felizes da vida a vitória da seleção espanhola, nada melhor do que uma bela lua-de-mel não é mesmo? Isso quando o casal em questão é Javier Bardem e Penélope Cruz que se casaram no início deste mês nas Bahamas na casa de um amigo. A cerimônia foi exclusiva apenas para familiares de ambos. Penélope Cruz vestia um vestido de John Galliano, estilista e grande amigo seu.
Fonte: Vírgula Para ler em espanhol: People

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Afinal, "Roque Santeiro" vai mesmo para a telona?

Desde o ano passado que se sabe que "Roque Roqueiro", a tão famosa produção da teledramaturgia brasileira de 1985 da Rede Globo ganharia uma nova versão, desta vez, para o cinema. Tudo praticamente parecia estar perfeito: direção de Daniel Filho, Lázaro Ramos como o protagonista, Fernanda Torres como a viúva Porcina, Antônio Fagundes como o Sinhozinho Malta e inclusive até com a Sônia Braga no elenco. Porém parece que o projeto poderá ser cancelado. Abaixo matéria do site Adoro Cinema
Lázaro Ramos como Roque Santeiro

Regina Duarte que na novela era a viúva Porcina, voltaria agora no papel da beata Pombinha.


Roque Santeiro é cancelado ?
Roberto Cunha

Com orçamento na casa dos R$ 8 milhões e previsão de início das filmagens para junho, o longametragem Roque Santeiro, segundo um dos produtores, subiu no telhado. E o motivo seria a saída de Daniel Filho do projeto.
Releitura do sucesso de Dias Gomes na televisão brasileira e com elenco recheado de nomes conhecidos como Lázaro Ramos, Fernanda Torres, Antônio Fagundes, Sônia Braga, Lima Duarte, Aílton Graça e Chico Anysio, entre outros, o filme seria dirigido por Filho, atualmente colhendo os louros do novo recordista do cinema brasileiro: Chico Xavier.
A desistência do diretor foi motivada pelo fato de que os detentores do direito de levar a obra para o cinema, Hank Levine (Lixo Extraordinário) e Ivan Teixeira (Lisbela e o Prisioneiro), estariam desfazendo a sociedade na produtora Ginga Eleven.
Para Levine, como o processo de captação estava adiantado, os investidores deverão pular fora diante desta novidade. Assim, pelo menos por enquanto, Roque Santeiro está cancelado e os fãs de Sinhozinho Malta, Viúva Porcina e companhia terão que cruzar os dedos para que tudo não passe de um mal entendido e, em breve, possam ver os personagens numa sala escura nacional.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Gael García Bernal filma documentário sobre imigrantes

O ator está realizando uma produção sobre imigrantes ilegais do México e América Central; e Paulina Rubio pronunciou-se contra a legislação anti-imigrante.
Gael García e Paulina Rubio falam dos imigrantes


O ator está realizando uma produção sobre imigrantes ilegais do México e América Central, e Paulina Rubio pronunciou-se contra a legislação anti-imigrante.
Gael García Bernal está filmando um documentário sobre a situação que vivem os imigrantes mexicanos e centro-americanos que atravessam ilegalmente a fronteira entre o México e os Estados Unidos.
O trabalho do ator mexicano no filme inclui entrevistas com 31 imigrantes que empreenderam esta viagem de fronteira, com quem fala sobre as incertezas que enfrentam. Na produção, as conversões também incluem membros das organizações humanitárias que prestam assistência aos imigrantes.
Enquanto isso, outra artista mexicana que tem mostrado o seu apoio aos imigrantes é Paulina Rubio. Em declarações à Notimex, a Golden Girl classificou de "injusto" e manifestou-se abertamente contra a legislação anti-imigrante promulgada no Arizona, que permite à polícia interrogar qualquer pessoa sobre seu status migratório, caso a suspeita for comprovado de que se trata de um imigrante sem documentos.
"Eu acho que é injusto que você pode se tornar um criminoso pelo simples fato de ser um imigrante. Eu não concordo com isso", disse a intérprete de 38 anos.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Vem aí "segurança Nacional"

'Brasil também pode fazer filme de ação', diz Thiago Lacerda

Por Carla Navarrete


"É o primeiro filme brasileiro que trata da questão da soberania nacional e das Forças Armadas", disse Lacerda em coletiva à imprensa realizada nesta terça-feira (6), na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos. "É uma produção que vai ajudar a desmistificar essa ideia de que o Brasil não pode fazer um filme de ação", completou.
No longa, dirigido por Roberto Carminati, o ator vive o agente secreto da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Marcos Rocha. O herói vai lutar contra uma ameaça terrorista liderada por narcotraficantes furiosos com a instauração da Lei do Abate, em 2004, que permite que o presidente da República ou uma autoridade delegada por ele autorize a destruição de uma aeronave considerada hostil que esteja sobrevoando o território nacional.
O elenco também conta com Milton Gonçalves, que faz o presidente brasileiro fictício Ernesto Dantas. "Quando o Roberto veio me abordar sobre o projeto disse que seu grande sonho era que eu fizesse o presidente. E isso muito antes do Obama", contou.
Milton disse ainda que se emocionou ao filmar algumas cenas no Palácio da Alvorada. "Eu fiquei imaginando o que eu poderia fazer pelo país caso fosse presidente de verdade. O dia em que o Brasil tiver um presidente negro eu vou correndo daqui até Brasília para comemorar", declarou.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ricardo Darín anuncia que fará filme com Walter Salles

A notícia foi publicada no dia 28 de Março, infelizmente perdi o link de onde traduzi a notícia, mas deixo logo abaixo um outro para quem deseja ler mais sobre o assunto.

Nos próximos meses Ricardo Darín começará a filmar seu novo projeto cinematográfico. O ator lembrou que estará presente no filme que está sendo preparado pelo diretor Walter Sales. O filme será rodado em diferentes paisagens da Patagônia, o Sul da Argentina e também nas zonas mais devastadas pelo terremoto no Chile.
“Vou trabalhar com Walter Salles agora, em setembro ou em outubro. O filme será rodado na Patagônia, no sul da Argentina e uma parte seria filmada no Chile, na zona de onde ocorreu o terremoto”, comentou Darin à revista brasileira Serafina. Esta será a volta de Darín ao cinema após seu papel de destaque em “O segredo de seus olhos”, de Juan José Campanella, filme que ficou com a estatueta de melhor filme estrangeiro no Oscar 2010. Cabe destacar que Walter Salles dirigiu os premiados “Central do Brasil” e “Diários de Motocicleta”, além de estrear em 2005 em Hollywood com “Água turbia”.

domingo, 4 de abril de 2010

Walter Salles elogia o cinema argentino

A reportagem é antiga. Deveria ser publicada assim que saiu. Quer dizer, não é tão antiga assim, foi ainda da premiação do Oscar 2010, agora há pouco. Selecionei um trecho e deixarei link abaixo para que possam lê-la completa:
"(...) O Oscar 2010 também evidenciou, na decisão do Melhor Filme Estrangeiro, a distância que separa o evento americano dos grandes festivais europeus. Vencedor da Palma de Ouro em Cannes, “A fita branca”, o brilhante filme de Haneke, era dado como favorito ao Oscar. A vitória de Campanella surpreendeu a muitos, mas premia um diretor rigoroso, de grande domínio narrativo. Campanella conhece bem os códigos cinematográficos americanos, tendo dirigido episódios de seriados como “House”. Poderia estar filmando nos Estados Unidos, mas não abdica de trabalhar junto de suas raízes. Cinema com uma mirada própria, que a Academia já havia reconhecido com a indicação de seu filme anterior — “O filho da noiva”.

Cinema de ator, também, porque há que se relevar o fator Ricardo Darín. Não é à toa que Javier Bardem o considera o melhor ator da sua geração em língua espanhola. Darín é um ator que humaniza personagens como ninguém. Na primeira vitória argentina no Oscar, a excepcional Norma Aleandro havia conquistado corações e mentes em “A História oficial”, de Luiz Puenzo. No filme de Campanella, é Darín quem sustenta a trama.

Campanella foi o primeiro a dizer que uma vitória no Oscar não vai resolver os problemas estruturais do cinema argentino. No entanto, é inegável que vai trazer mais oxigênio a uma cinematografia que já tem o mérito de permitir que gerações diferentes de cineastas possam se expressar livremente, e com constância. Com financiamento centralizado no INCAA (Instituto de Cinema e Audiovisual Argentino), de forma não muito diferente da antiga Embrafilme, o cinema dos nossos hermanos consegue ser plural e, a cada ano, revelar novos diretores. Isso, a custos muito inferiores a dos filmes brasileiros — uma das vantagens de não se trabalhar com incentivos fiscais.
Se o cinema argentino é bom, é também graças à existência de grandes produtores que ajudam a pensar e conceitualizar um filme, como Oscar Kramer (“A História oficial”) ou Lita Stantic (“O pântano”). Também graças a eles, os temas eleitos não são quase nunca tratados de forma frontal, e sim indireta. Nada soa didático, sublinhado. Os espaços em branco convidam o espectador a entrar dentro do filme".

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Saiba mais sobre "O segredo dos seus olhos"

ESTREIA- "O Segredo dos seus Olhos" combina suspense e romance



SÃO PAULO (Reuters) - Conhecido por sua comédia de sucesso "O Filho da Noiva" (2001), o diretor argentino Juan José Campanella surpreende pela profundidade e combinação de gêneros de seu novo longa, "O Segredo dos seus Olhos", indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro e que estreia em São Paulo, Rio, Porto Alegre e Brasília.

Quer saber mais? Leia o artigo completo aqui.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Carmen Maura é homenageada em Academia Espanhola


Na verdade a notícia é super recente. A atriz espanhola Carmen Maura foi homenageada com a medalha de ouro da Academia do cinema espanhol pelo reconhecimento de seu trabalho ao longo dos anos. Carmen com 40 anos de profissão e 63 de idade, já recebeu vários prêmios, mas sem dúvida a Academia a reconheceu como uma represetante de peso na história do cinema nacional. Na década de 80 foi estrela de vários filmes do diretor Pedro Almodóvar e até mais recentemente esteve em mais um filme dele "Volver"(2006). Sobre a homenagem comentou: "Estou em estado de choque, estou muito feliz" e acrescentou: "Foi uma grande surpresa. Não esperava, mas quase nunca espero pelos prêmios."
Fonte: cinema UOL

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Gael García e Diego Luna lamentam discriminação por gripe


San Salvador, 19 mai (EFE).- Os atores mexicanos Gael García Bernal e Diego Luna lamentaram a discriminação que seus compatriotas sofreram na China pelas medidas de prevenção à gripe suína.
Em entrevista ao jornal salvadorenho "El Diario de Hoy", Bernal disse que o "pânico gera mais mortes que a doença", e que a gripe "pode afetar qualquer ser humano, não importa o passaporte".
Já Luna reprovou a quarentena à qual os mexicanos foram submetidos no país asiático.
"Quando lemos coisas como a quarentena dos mexicanos na China, dá muita vergonha", disse.
A dupla de atores protagoniza o filme "Rudo y Cursi", de Carlos Cuarón. Luna revelou que o diretor teve problemas em um aeroporto no momento em que apresentou o passaporte.
"Houve uma situação com Cuarón no aeroporto. A pessoa que viu seu passaporte ficou com medo de abrir a mala. Essas atitudes são baseadas na ignorância e no pânico", disse.
"Tenho um medo terrível deste pânico. Por causa dele, as pessoas tomam as piores decisões", acrescentou.
Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados. EFE

terça-feira, 21 de abril de 2009

Wagner Moura será Capitão Nascimento em Tropa de Elite 2


20 de Abr, Seg - 16h28 ( Redação Cineclick) - O ator Wagner Moura (Romance) colocou fim aos boatos e confirmou que viverá Capitão Nascimento em Tropa de Elite 2, em declaração ao jornal O Globo . Não foi definido nenhum outro nome do elenco.
Bráulio Mantovani (Última Parada 174) está a cargo do roteiro, que ainda se encontra na fase de desenvolvimento, mas já há previsão para o começo das filmagens, janeiro de 2010.
O diretor José Padilha está trabalhando também num outro, além de se dedicar ao Tropa 2. Atualmente, deu uma parada para escrever o roteiro da produção americana The Sigma Protocol,o filme é a adaptação de um romance póstumo de Robert Ludlum sobre filho de sobrevivente do Holocausto que se envolve em uma conspiração internacional comandada por industriais e banqueiros para tirar vantagem da moderna tecnologia de guerra. A produtora americana é a Strike Entertainment.
Os dois projetos não têm previsão de estreia, por enquanto.


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