segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Na Av. do hotel

Eu e as latas de leite-ninho.
Caravaggio.
Pessoa-Tabacaria.
Eu não mandaria a minha orelha pois não iria querer que ela me visse sem orelha.
Assim como não mandaria o Esteves à deus.
Não ficaria brigando na rua, mas briguei!
Quando eu namorava a minha Pretinha eu me enfiava agulhas no corpo sem sangue por pura exibição oriental!
Sei sim da corda atada ali de além dali e de gala.
Minha vontade de ser índio é norte-americana através do faroeste nunca del leste.
Casa de couro cavalo doido arco e flecha cachimbo da paz...canoa canadense...
E um lago congelado onde ando nu-silvestre.
Não perderia tudo no jogo mas perdi o pagamento da semana pro Jonga na sinuca depois de sair da dom vital no parque novo mundo.
Perco bicicletas carros máquinas-fotográficas viagens...ainda...
Quem tem instrumento preciso de aferir dificuldade de artista?
Qual curador disse se você não aparecer você não aparece?
Depois do tango quero Borges.
Delfina.
Carlos, me paga um café no seu silêncio! 

  




Um comentário:

Cássio Amaral disse...

Muito bom!

Abraço.