quando um meu de lá me entende mora portanto depois de um agora vem sempre um depois de outrora a pólvora e a nitro correm em minhas veias eu inalei o gás da fábrica bebi gotas do tietê na saída da água da papeloc ou na lagoa das 3 meninas no boi sentado minha família e amigos vizinhos fechavam o bar na porrada e ainda batia na polícia eu branco de verme filmava depois de ter deixado o estopim na compra do sal de frutas os moles quando metia um litro de groselha na cabeça dum gritavam apavorados matei um homem as duras giravam seus finos saltos altos nas testas dos guardas lustres-cipó-do-tarzan o vizinho dos fundos separava briga jogando os corpos no asfalto e dizendo não briga não fulano não briga não ciclano este deu um murro no olho de um guarda que o outro saiu procurando o parceiro era pai do meu amigo de cabular admissão o Cláudio faroeste-caboclo é paia meu tio-avô contra o meu padrinho começaram sentados tomando conhaque quando meu padrinho mexeu a bebida com o cano do revólver acrescido de balas e disse bebe o outro pulou no pescoço e rolaram do balcão escada à baixo na São Paulo-Rio teve um que puxou o revólver pro Roy Rogers dentro do Cine São Miguel a galera teve que dizer vamos esperar ele na saída Tio Beijo gostava de subir no poste pra infernizar os crentes um Negro amigo nosso perguntado no ônibus se era filho de japonês disse nô trabalhei com japon nô Argemirinho o seu nome minha mãe adorava pegar no pé dele por esta passagem e ele ria e tentava justificar...
Um comentário:
Robson, os textos e as fotos casam bem, estão na pegada!
Braços. Feliz Natal pra ti e Bizé e todos aí.
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