Eleições A.F. de Portalegre

Para o próximo dia 22 de Junho estão marcadas as eleições à Presidência da Associação de Futebol de Portalegre, para um mandato de 4 anos. Sabemos que existem duas listas candidatas à liderança da AFP, neste sentido, e para que todos possam estar a par do que se vai passar, o blog Pixeis de Desporto convidou ambos os candidatos a participarem no blog. Assim sendo, os candidatos podem mostrar e pronunciarem-se através deste meio o que pretendem fazer e quais as suas intenções para os próximos anos na AFP.

Publicamos de seguida as respostas do candidato Sérgio Luz e da sua equipa.

 

MUDAR O FUTEBOL,

CRESCER PARA O SUCESSO

“DEVOLVER AOS CLUBES, O QUE AOS CLUBES PERTENCE”

- Pode-nos dar uma ideia do seu trajecto desportivo/directivo, que o ajuda a sustentar a sua candidatura à liderança da AFP?

Sergio Vasco Dias Luz, nascido a 21/04/1951, aposentado.

Professor de Educação Física de 71 a 72
Vice presidente do Estrela de Portalegre 77/79
Delegado da direção geral do distrito de Portalegre 79/81/83/96
Adjunto do Governador Civil 96/98
Presidente da Ass. de Futebol em 98
Vereador Câmara Municipal de Portalegre 98/2006
Diretor da Federação Portuguesa de Futebol 2002/2004 e 2007/2011
   -responsável por todo futebol feminino
   -diretor em todos os escalões sub 15 a sub 21.
Diretor responsável no Campeonato do Mundo de Futsal no Brasil, Seleção A
Diretor responsável no Mundialito de clubes Seleção Feminina A de Futsal

- Quem são os elementos que compõem a sua lista?

ASSEMBLEIA GERAL

 
PRESIDENTE JOÃO GALINHA BARRETO
VICE PRESIDENTE JOAQUIM DA GRAÇA ZACARIAS
SECRETÁRIO ANTÓNIO MANUEL DOS SANTOS JANEIRO
SECRETÁRIO LUIS MANUEL SANTANA CANDEIAS
SUPLENTE ANTÓNIO MIGUEL PAREDES MARTINS DE SOUSA
 

DIRECÇÃO

 
PRESIDENTE SÉRGIO VASCO DIAS LUZ
VICE PRESIDENTE / ÁREA ADMINISTRATIVA ANTONIO MASSANO SIMÕES
VICE PRESIDENTE / ÁREA DESPORTIVA ANTÓNIO MANUEL CARRILHO RALO LANDEIRO
VICE PRESIDENTE / ÁREA FORMAÇÃO JOÃO GIRALDES CALDEIRA CARRILHO LANDEIRO
VICE PRESIDENTE / REL. PUB. MARKETING CLÁUDIA MARIA ENSINA GASPAR
TESOUREIRO NUNO FILIPE CARITA CASTELO GRILO OLIVEIRA
VOGAL LUIS MIGUEL VALENTE RODRIGUES
VOGAL FILIPE JOSÉ BRANQUINHO MAÇÂS DA SILVA
VOGAL CARLOS MANUEL CASTELO MARQUES
SUPLENTE MÁRIO ANTÓNIO DE JESUS MATOS
SUPLENTE NUNO MIGUEL DURÃO TRAVASSOS

CONSELHO DISCIPLINA

 
PRESIDENTE ANTERO FIGUEIREDO MARQUES TEIXEIRA
VICE PRESIDENTE FRANCISCO MANUEL PATRICIO ESTEVES
VICE PRESIDENTE JOSÉ JOÃO RAINHO MACHADO
VOGAL ANTÓNIO FRANCISCO MOREIRA BORRALHO VENTURA
VOGAL BENVINDO MANUEL PAIVA CALADO
SUPLENTE FRANCISCO ANGELINO NARCISO
 

CONSELHO JURISDICIONAL

 
PRESIDENTE VITOR JOSÉ XAVIER CAROLA
VICE PRESIDENTE ANTÓNIO MANUEL SANTANA MAIA LEONARDO
RELATOR JUCELINO MANUEL PACHECO PIRES
VOGAL PAULO NUNO GALVEIAS NAMORADO BARROSO
VOGAL NUNO HENRIQUES LADEIRA DE FIGUEIREDO
SUPLENTE LUIS MIGUEL SEMEDO MOURA PEREIRA

CONSELHO DE ARBITRAGEM

 
PRESIDENTE FERNANDO JOSÉ ALMEIDA DA SILVA
VICE PRESIDENTE MIGUEL JOSÉ CHAMBEL VICENTE
VICE PRESIDENTE LUIS CARLOS ALMEIDA VIEIRA AGOSTINHO
VOGAL ANTÓNIO MANUEL MILHINHOS BATISTA
VOGAL AMILCAR JOSÉ LARANJEIRA VAZ
SUPLENTE HUGO FILIPE AZEITONA MÃO DE FERRO

CONSELHO FISCAL

 
PRESIDENTE JOSÉ MANUEL DA CONCEIÇÃO SUBTIL
VICE PRESIDENTE CLAUDIO MANUEL GALVEIA NAMORADO NEVES
RELATOR ANTÓNIO DE MATOS LEIRINHA
VOGAL JOAQUIM MAROCO COSTA
VOGAL AMÉRICO RODRIGUES DE SOUSA
SUPLENTE JOÃO DE JESUS ARMANDO BRIOSO
 

CONSELHO TÉCNICO

 
PRESIDENTE VITOR FERNANDO CALDEIRA BUCHO
VICE PRESIDENTE MANUEL JOAQUIM PACHECO MAURICIO
VOGAL ANTÓNIO JOAQUIM MOTA LOURENÇO
SUPLENTE MANUEL DA CONCEIÇÃO CORDAS ROQUE

- Qual o programa que a sua lista apresenta? e qual o feedback recebido até agora?

Ao assumir a responsabilidade de constituir uma equipa para dar um conteúdo
qualitativo e abrangente a este projeto completamente renovado, manifesto a minha disponibilidade total para, com a minha equipa de trabalho, promover e valorizar o património humano e social da A.F.P., num contexto de afirmação distrital e nacional.
Esta equipa tem na sua formação, um conjunto de elementos com um percurso ligado à atividade desportiva e em especial de futebol, como docentes, treinadores, árbitros, jogadores, dirigentes e adeptos, num misto de juventude, agressividade, experiência, saberes e competência, sempre com preocupações sociais.
A organização é um dos valores essenciais do nosso projeto, assente numa gestão correta dos recursos técnicos e humanos de modo a podermos estar estruturados para novos desafios. Reconhecemos a qualidade e competência do nosso grupo, da nossa equipa, com experiência e conhecimentos do nosso futebol, vamos formar uma equipa forte e coesa, que sabe ouvir todos os agentes desportivos.
Vamos mobilizar o nosso movimento associativo de modo a criar condições para fazer mais e melhor pelo desenvolvimento desportivo da nossa atividade desportiva, para que a curto prazo se torne mais forte, mais competitiva e mais credível.

Tem a A.F.P., através dos seus clubes associados, promovido a formação desportiva de milhares de jovens, através da prática do futebol e futsal, contribuindo assim para a proteção da sua saúde, evolução da formação humana e pratica de valores como o espirito de entreajuda, amizade, justiça, perseverança, fair play e solidariedade.

Estamos conscientes desse papel importantíssimo para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e fraterna.

O desenvolvimento da modalidade do futsal, face a realidade existente no distrito, com instalações para a sua prática em todos os concelhos, merece-nos especial atenção no programa a implementar juntos dos clubes. Os escalões mais jovens terão propostas significativas de prática desportiva, numa perspetiva de forte desenvolvimento da modalidade.

A promoção da modalidade de Futsal nos escalões de formação terá como objetivo nuclear a criação de quadros competitivos que assegurem o desenvolvimento da prática desportiva dos clubes associados no seu distrito de origem.

A promoção da prática do Futebol Feminino nos escalões de formação terá como objetivo nuclear a criação de quadros competitivos que assegurem o desenvolvimento da prática desportiva dos clubes associados no seu distrito de origem.

A promoção dos quadros competitivos, deve em todos os seus escalões ter um espaço temporal alargado, face à respetiva época desportiva, de forma a proporcionar a maior vivência competitiva aos atletas. Esta situação é particularmente importante nos escalões de formação que tem quadro competitivo, como também nos escalões sem quadros competitivos oficiais. Mais tempo de competição corresponde sempre, a mais e melhor prática desportiva, mais qualidade, maior desenvolvimento da modalidade.

Nos escalões de formação mais jovens, nomeadamente nos Petizes, Traquinas e Benjamins, é importante que a competição seja encarada numa perspetiva lúdica, de grande equilíbrio, com sub-escalões bem definidos, de modo a proporcionar aos jovens uma vivência rica em estímulos desportivos e que contribuía de forma positiva para a sua formação. Proporcionar aos jovens práticas desportivas diferenciadas ao longo da época, permitirá um ritmo de aprendizagem mais elevado, bem como a aquisição de novas competências para o jogo.

A realidade social e desportiva do nosso distrito, tem na prática do futebol, pelo

escalão de veteranos (+ 35 anos), uma expressão que importa considerar, face ao número de grupos organizados, uns inseridos na estrutura dos nossos filiados, outros de forma autónoma, todos eles com atividade competitiva regular. Face a este fenómeno social e desportivo muito salutar, pretendemos propor a realização de uma competição (Troféu AFP).

Na sequência das estratégias anteriormente apontadas para um maior

desenvolvimento desportivo, consideramos ainda, ser essencial a intervenção na:
- Dinâmica e interação a criar entre os órgãos sociais ( Direção, Conselho de
Arbitragem, Conselho de Disciplina, Conselho Técnico), de modo a refletir uma
prática desportiva isenta, justa, credível, responsável e pró-ativa na vida da
Associação.
- Promover condições para novas formas de organização da segurança na
realização dos jogos
- Organização dos quadros competitivos de Futsal
- Organização dos quadros competitivos de Futebol
- Organização das taças da AFP em moldes concentrados, com as finais
descentralizadas.
- Organização da SuperTaça Rui Nabeiro como último evento da época
- Organização de eventos desportivos de âmbito regional/nacional
- Organização da estrutura da arbitragem
- Promoção de torneios de âmbito popular
- Promoção do nosso distrito como palco para a realização de eventos de
Futebol
- Promoção, discussão e debate da prática desportiva do futebol e futsal com a
célula base do associativismo desportivo – os Clubes.
- Fomentar uma maior participação e envolvimento dos clubes nas decisões
- Reunir assiduamente com os clubes filiados, de forma descentralizada, para
que seja adquirido um cabal e pormenorizado conhecimento dos seus projetos,
ideias e vontades.
- Apoiar todos os clubes filiados nas suas relações institucionais,
nomeadamente com as autarquias, justiça e F.P.F.
- Acompanhar permanentemente as atividades desportivas de todas as equipas
inscritas na A.F.P.

O Projeto Seleções toca de forma real, a maioria dos jovens do nosso distrito, que praticam futebol e futsal nos nossos quadros competitivos, como uma referência, uma meta a atingir. Passar pelas seleções reforça não só a auto estima do atleta, como a valorização do seu desenvolvimento pessoal e social, com reflexo positivo no clube, seus dirigentes e treinadores.

A participação nos torneios Inter-Associações (Lopes da Silva, Feminino e Subs.) organizados pela F.P.F. ou Associações farão sempre parte do nosso calendário desportivo, de acordo com a nossa realidade financeira. É importante que a representação da nossa Associação seja para todos um momento alto da nossa afirmação, do nosso desenvolvimento desportivo, com efetivo retorno para todo o

 A reorganização financeira da Associação, o seu estudo e análise económica, permitirá a médio prazo informar os clubes das condições de apoio ao desenvolvimento dos seus projetos desportivos, as medidas que podemos tomar a curto prazo serão,nos escalões de formação a 1ª inscrição e revalidação serão gratuitas, nos escalões de séniores as taxas de jogo terão uma redução expressiva, bem como o terminus da taxa de Fundo de arbitragem aplicada nos jogos particulares de treino a realizar na pré-época e torneios populares

Para além das receitas naturais provenientes das taxas desportivas e dos apoios da F.P.F. vamos procurar criar condições que permitam novas formas de financiamento, para a implementação de novos projetos. Nessa perspetiva, o apoio aos clubes, no desenvolvimento de determinados quadros competitivos será considerado.