à Alika Finotti
Um Shaman perdido um talvez
Homem – expresso eterno paciência
Imerso em simplicidade, de si, do resto. Sem rótulo. Sem rótula.
Em paz, ciente.
Humilde criatura nascida n’África, quiçá planeta Terra, nascida do resto
Filho da célula primeira, filho da mãe, filho
Da Existência agora autoconsciente.
T u p y
T u c a n o d a m a t a c o l o r i d a.
Uma hora, uma hora o filho pródigo volta à casa. Don’t worry.
O prodígio volta pródigo à lama - sim, por os pés na lama e sentir o espírito mineral, a penetração sexual dos sais nos poros
Contato imediato de santo graal.
Agora há o sentir da essência ao longo dos longos.
Agora surge um ciborgue orgânico, que dança em raves viranoites viralatas.
Um ser extracorpóreo transcende os limites da pele
Suor tônico de dança osmótica.
Quebra a muralha, há a percepção da totalidade.
Molda a nova percepção com barro. O filho do laser e do gelo seco, a personificação transmoderna da psicodelia.
A criação, em sua humildade, vive em aldeia.
Glóbulo, globo, na veia, fluxo informacional da Existência.
Dance! E ligue-se à natureza. Na lama fosforescente, o espírito passa a existir.