D. Pedro IV

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domingo, outubro 13, 2013

16 de outubro Dia da alimentação

Desde 1981, celebra-se, a 16 de Outubro, o Dia Mundial da Alimentação.

Esta data é comemorada por mais de 150 países com o intuito de alertar e consciencializar a opinião pública para questões globais relacionadas com a nutrição e alimentação.

No ano 2000, Kofi Annan, na sua   mensagem alusiva ao Dia Mundial da Alimentação, lembra que «o problema da fome é particularmente agudo no mundo em desenvolvimento. Uma em cada cinco pessoas dos países em desenvolvimento não tem acesso a alimentação com a qualidade suficiente.

Em África, uma em cada três crianças sofre de subnutrição crónica. No total, 6 milhões de crianças em idade pré-escolar morrem todos os anos, em consequência da fome».

A 16 de Outubro de 1945 é fundada, no Canadá (Québec), a FAO - Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, com a missão de aumentar os níveis de nutrição e os padrões de vida, melhorar a produtividade na agricultura e as condições de vida das populações rurais.

A FAO tem 183 países-membros e uma organização-membro: a União Europeia. Esta organização tem atualmente a sua sede em Roma, na Itália.
 

in http://www.leme.pt/historia/efemerides/1016/

quinta-feira, janeiro 17, 2008

O chá


Sem dúvida que o primeiro chá bebido na corte inglesa por D. Catarina de Bragança lhe terá sido enviado de Lisboa vindo da China via Macau, primeiro entreposto comercial entre o Ocidente e o Oriente (desde 1557).

A rainha Catarina terá ensinado a preparar o chá e a bebê-lo acompanhado de bolos. E passou a ser preparado em bules de porcelana. Pensa-se que a princesa portuguesa, ou alguma dama da sua comitiva, terá levado para a corte inglesa a receita do doce de laranja, preparado na zona de Vila Viçosa, onde este fruto abunda. A verdade é que o termo «marmalade» é a palavra portuguesa «marmelada», que é confeccionada com marmelo, fruto que não era conhecido em Inglaterra. A «marmalade» inglesa é doce de laranja. A «marmelada» portuguesa entrou em Inglaterra em 1495 .

Pelo facto de D. Catarina de Bragança estar para sempre ligada à introdução do chá nas ilhas Britânicas, aproveitamos para falar da origem do chá.

Como é sabido o chá e originário do Tibete (China).

Desde o seculo XIII e IX que era já tomado, não só como bebida reconfortante nos dias frios dessa região quase sempre gelada, mas também como bebida medicinal calmante ou estimulante consoante o tempo de infusao das folhas. Entrou no Japao no seculo VIII ou IX, através de monges budistas e passou a sua preparação a um rito religioso numa cerimónia onde cada gesto tem um significado.

domingo, janeiro 14, 2007

curiosidades de mel...

Pois é!
Para variar do sangue, BloodyMary partilha o que encontrou sobre...MEL!!! E é notável.Senão veja-se:
Quando os antigos Egípcios faziam as suas expedições, conservavam a carne em barricas cobertas de mel!

No túmulo de Tutankhamón foram encontradas em 1922, em perfeitas condições, várias vasilhas com mel, apesar dos 33 séculos percorridos!

Num templo grego, construído no século VI aC, foi descoberto em escavações perto de Nápoles, várias ânforas que continham mel de abelha em perfeito estado de conservação depois de 2600 anos!

No século I, os Chineses, Hindus, Árabes e Celtas curavam a hidrofobia com chá de abelhas: 12 a 15 abelhas mortas, em água, duas a três vezes por dia!

Os Romanos consumiam muito mel e também o utilizavam para a conservação de frutas e peixe (era guardado em ânforas e depois coberto de mel)!

A chamada "Lua de Mel" tem a sua origem no costume romano em que a mãe da noiva deixava em cada noite, na alcova nupcial, à disposição dos recém casados, um pote de mel para "repor energias". Esta prática durava toda a lua...
Quando Alexandre Magno morreu na Babilónia, foi transladado até à Macedónia dentro de um recipiente cheio de mel e o cadáver conservou-se intacto!

Em 1872, o explorador alemão J.Ebers encontrou no Egipto um rolo de papiro escrito 1500 anos AC que contém uma série de receitas contra diferentes doenças, no qual o mel figura como elemento principal entre os medicamentos prescritos.

Numa experiência realizada em 1971 se demonstrou que pedaços de peixe, rim, fígado e outros tecidos de origem animal cobertos de mel, conservaram a sua frescura à temperatura ambiente durante quatro anos, enquanto que os pedaços cobertos de "mel artificial" (mistura de açucares com glicose e levedura em solução fisiológica) começaram a decompor-se ao oitavo dia.
Numa pesquisa recente, ficou demonstrado que das 100 pessoas com mais de 100 anos, mais de 80% usavam mel na sua alimentação.
A acção do mel sobre a longevidade humana deve-se não só à sua alta acção energética, mas essencialmente aos enzimas, vitaminas e à presença de elementos químicos, importantes para o bom funcionamento do organismo humano.

Diariamente uma abelha percorre 40 km e visita cerca de 7200 flores para produzir 5 gramas de mel!

http://www.acessa.com/viver/arquivo/ser_holistico/2006/11/01-falconi/


sexta-feira, novembro 24, 2006

Sabias que...?



... Conta a lenda que, numa noite de muitos afazeres, Napoleão Bonaparte simplesmente se esqueceu do jantar, para desespero dos seus cozinheiros. Com medo de desagradar o alto comandante, 23 frangos foram colocados sucessivamente no espeto, ressaltando a preocupação da equipa de cozinha em levar o animal quente para a mesa.

Trabalho realizado por Patrícia Bento, 6H

terça-feira, novembro 07, 2006

Napoleão e os frangos


Napoleão Bonaparte era, em termos alimentares, um modelo de sobriedade, bem longe do perfil megalómano que lhe é reconhecido em termos de conquistas militares. Na composição das suas ementas diárias não havia muito maior refinamento do que nas de um simples soldado. Despachava as refeições com um rigor militar, não excedendo 15 minutos para cada uma. Somente ao domingo, quando estava com a família, se prestava a uma refeição um pouco mais prolongada.

De tal forma vivia alheio aos prazeres da mesa que, certa vez, ter-se-á esquecido do jantar, de tal forma estava empenhado nos seus afazeres. Os moços de cozinha do palácio, esmerados no seu serviço, foram colocando sucessivamente no espeto 23 frangos, preocupados com estavam em servir comida quente ao seu Imperador!


Curiosidade da autoria de Carlos Fonseca, 9ºE


sábado, março 25, 2006

Bom apetite, se conseguirem...


Na minha terra, este fim de semana é dedicado aos doces conventuais, por isso lembrei-me de uma receita muito apetitosa ( ou então não...), tirada do " Livro de Receitas da Infanta D. Maria"(século XVI):

Deytem-se em hum tacho sette arratens de açucar de pedra cõ o çumo de seys limões; bata-se muyto bem até que fique em bom ponto; botem-lhe hum cruzado de pós de aljofar, hum cruzado de pós de coral, hum cruzado de pós de ouro, seys tostões de almiscar & doze tostões de ambar & de pedra vazar o que quiserem: como tudo isto estiver bem batido, deitem-no em humas tigellas.

Aljofar - flor rasteira que se desfaz em água e cujas sementes se parecem com pérolas.
Almiscar- substância odorífera amarga e amarela, que se extrai de uma glândula existente no ventre do boi almiscarado.
Ambar- Fruta da India, que se põe em conserva para abrir o apetite.
Pedra vazar ou bezoar- cálculos formados no interior do estômago de certos quadrúpedes, considerados com poderes curativos.
Arratél - 456 gramas.
Cruzado - 400 reís.

sexta-feira, março 17, 2006

Sangue fresco e tripas...para morcelas!



Não, não é nenhuma história de " faca e alguidar"...
Será que esta expressão vem da matança do porco em que se punha fim à vidinha do dito e se aparava o sangue do mesmo naquele recipiente? E moira? Porque é preta como a moirama?
Os nossos alunos dirão: " sangue...que nojo!"
Pois sim...mas é uma iguaria apreciada por muitos consumidores de petiscos!
Nos tempos em que não havia frigorificos para conservar os alimentos e era necessário aproveitar todas as partes do porquinho da matança, até o sangue do bicho era - e ainda hoje é - aproveitado. Morcelas de cebola são uma variante, mas há também as morcelas de arroz, típicas da Estremadura.
O sangue fresco do porco é temperado com sal e pimenta, e diluído com vinagre e vinho tinto.Junta-se carne entremeada de porco, cortada em pedaços miúdos, alho, cebola, salsa, cominhos e cravinhos e deixa-se marinar durante cerca de oito horas, mexendo de vez em quando.O arroz, cozido à parte e escorrido, é adicionado ao preparado. Enchem-se as tripas, depois de muito bem lavadas e esfregadas com limão. Podem ser servidas, após leve cozedura em água temperada com sal, louro e cebola.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Café na Brasileira


A Brasileira do Chiado abriu as suas portas ao público em 19 de Novembro de 1905, vendendo o "genuíno café do Brasil", produto que na época era muito pouco apreciado ou mesmo evitado pelas donas de casa lisboetas. A novidade agradou e cada vez Adriano Telles vendia mais quantidade de café, que na altura custava 720 réis cada quilo. O sucesso começou a ser tão grande que, três anos depois, em 1908, o empresário avançou para a construção de uma Sala de Café, uma novidade na época. Os lisboetas deslumbraram-se com o luxo e a inovação do novo estabelecimento, que em breve se tornou ponto obrigatório da elite da cidade. Trabalhadores e estudantes da Biblioteca Nacional, da Faculdade de Letras e da Escola de Belas-Artes, frequentadores do Teatro São Carlos, advogados, médicos, jornalistas, revolucionários, escritores, poetas, pintores, todos ali se juntavam para beber café e, principalmente, conversar.
Também ali nasceu o termo "a bica", que hoje em quase todo o país significa uma chávena de café. Conta-se que um dia alguns clientes reclamaram da qualidade do café, tendo o proprietário mandado um dos empregados tirar o líquido directamente da bica, ou seja, do saco, sendo o seu sabor e aroma mais intensos, dado que na altura o café era servido numa cafeteira e despejado na chávena à mesa. Outra versão conta que que as primeiras pessoas que bebiam o café não queriam voltar a fazê-lo, porque achavam que era muito amargo e desagradável. Por isso, os donos dos cafés, como slogan de propaganda distribuiam papéis, juntamente com o café, que diziam: Beba Isto Com Açucar. Com o passar dos anos, ficaram apenas as iniciais criando a palavra BICA, que se tornou um "marco cultural" lisboeta.
Curiosidade da autoria de Eduardo Costa, Rafael Neves e Ricardo Correia, do 8ºA da Escola E.B 2,3 D. Pedro IV, Queluz.
Fonte: http://lazer.publico.clix.pt/artigo.asp?id=12257

segunda-feira, novembro 14, 2005

Bom apetite!

TORTA DE LIMÃO

Ponha-se a cozer em duas agoas fervendo huma duzia de limoens em talhadas delgadas com toda a grainha fora, até que não amarguem. Logo acabem-se de cozer em arratel e meio de açucar em ponto; como estiver a calda grossa, ponha-se a esfriar, depois que a torta estiver feita de folhado metão-lha dentro, ponhão-lhe huma camada de talhadas de cidrão por cima, fechem-na, e depois de cozida, mandem-na à meza com açucar.

Do Livro de Receitas do Convento dos Cardaes



Nota: O Convento dos Cardaes foi mandado construir por D. Luísa de Távora, em 1677, para nele acolher as religiosas Carmelitas Descalças, a quem pertenceu até 1834, altura em que foi nacionalizado. O Convento é um exemplo característico das artes decorativas do Barroco português - talha, mármores enxaquetados, azulejaria de revestimentos. Desde 1877, o Convento é dinamizado por uma obra Social e Cultural, orientada pelas Irmãs Dominicanas. O Convento fica na Rua do Século, 123, em Lisboa, e está aberto ao público.

terça-feira, novembro 08, 2005

O Vinho dos Mortos


Na época das Invasões Francesas (1807-1810), as populações escondiam os seus bens, tentando assim evitar a sua pilhagem e roubo por parte dos invasores. Na zona de Boticas, no Norte, durante a segunda invasão, a população enterrou o vinho, esperando que não fosse encontrado... Muito mais tarde, depois da retirada dos franceses, desenterraram-no sem grande esperança de que ainda estivesse bom para ser bebido.
Mas não só estava bom, como a sua qualidade tinha melhorado...
Depois disso tornou-se tradição enterrar o vinho durante algum tempo (1 ou 2 anos), mantendo-se esta tradição até hoje, embora sejam já poucas as pessoas que o fazem.
Informação recolhida aqui e ali!

domingo, novembro 06, 2005

Tripeiros

Conta-se que na altura da conquista de Ceuta, no Norte de África, em 1415, O Infante D. Henrique mandou preparar 27 navios na cidade do Porto. Era uma aventura que requeria muita coragem, mas também muitos homens e mantimentos. A população da cidade colaborou activamente oferecendo toda a carne de podia dispor... Restaram as tripas dos animais... Restou uma alcunha... e uma receita à moda do Porto!
Bibliografia:
Magalhães, Ana Maria, Alçada, Isabel, Na Crista da Onda, nº2, O Infante D. Henrique

sábado, novembro 05, 2005

A volta ao Mundo e a marmelada



Ao longo da viagem de circum-navegação, enquanto os marinheiros sofriam e morriam à sua volta devido ao escorbuto, Fernão de Magalhães e vários outros oficiais mantinham-se misteriosamente saudáveis. Ninguém sabia porquê, mas havia uma razão relevante para terem escapado à terrível doença. Durante toda aquela provação, os oficiais serviam-se regularmente de um fornecimento de compota de marmelo que o capitão português fizera embarcar. O marmelo, um fruto do género da maçã, era na realidade um potente antiescorbuto, graças à sua quantidade de vitamina C.
BERGREEN, Laurence, Fernão de Magalhães - Para além do fim do mundo, Lisboa, Bertrand Editora, 2005