No final do século XVIII, em 1790, o conde francês Sivrac inventou uma máquina a que chamou "Célerifère", considerada por alguns historiadores como o antepassado da bicicleta moderna. Muito simples, apresentava um corpo de madeira, em forma de cavalo, apoiado sobre duas rodas, também de madeira. Não tinha movimento de direcção, porque a roda da frente era fixa; não tinha pedais, o que obrigava o utilizador a empurrrá-la com os pés, ou seja, "caminhava" sentado sobre ela.
Curiosamente, apesar do incómodo e do desconforto,este tipo de transporte era utilizado na época, para pequenas distâncias.
Ao longo dos tempos a bicicleta sofreu grandes transformações.
Hoje, é o principal meio de transporte usado na China, onde existem 540 milhões.
In http://www.rtp.pt/web/abrincar/tema3.htm; http://www.tudosobrerodas.pt/i.aspx?imc=2489&ic=5785&o=3919&f=5785
Curiosidade recolhida por João Caparica, 6.º B
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domingo, março 01, 2009
terça-feira, abril 01, 2008
CONCORDE
Em Novembro de 1962, a França e a Inglaterra desenvolveram o projecto do avião supersónico Concorde, que depois de sete anos de estudos e testes, descolou no dia 2 de Março de 1969, na cidade francesa de Toulouse.
O primeiro voo, comandado por André Turcat, durou vinte e oito minutos.
O avião media 62,10 metros de comprimento, 11,40 metros de altura e 25,56 metros de envergadura. Voava a dezoito mil metros de altitude a 2200 km/hora(quase duas vezes a velocidade do som) com autonomia para 6580 km. Pesava 185 toneladas, levava oito tripulantes e até 144 passageiros. O seu primeiro voo comercial aconteceu a 21 de Janeiro da 1976 entre Paris e o Rio de Janeiro.
Durante 27 anos, o Concorde transportou quase quatro milhões de pessoas e efectuou 50 mil voos supersónicos.
No dia 25 de Julho de 2000, um Concorde despenhou-se pouco tempo depois de ter descolado de Paris, causando 113 mortos. Este acidente foi o começo do fim para o Concorde.
Após o acidente, o Concorde sofreu algumas modificações e 15 meses depois do acidente ele voltou ao serviço de passageiros. Porém, em 10 de Abril de 2003, a Air France e a British Airways decidiram encerrar os vôos comerciais do Concorde.
O primeiro voo, comandado por André Turcat, durou vinte e oito minutos.
O avião media 62,10 metros de comprimento, 11,40 metros de altura e 25,56 metros de envergadura. Voava a dezoito mil metros de altitude a 2200 km/hora(quase duas vezes a velocidade do som) com autonomia para 6580 km. Pesava 185 toneladas, levava oito tripulantes e até 144 passageiros. O seu primeiro voo comercial aconteceu a 21 de Janeiro da 1976 entre Paris e o Rio de Janeiro.
Durante 27 anos, o Concorde transportou quase quatro milhões de pessoas e efectuou 50 mil voos supersónicos.
No dia 25 de Julho de 2000, um Concorde despenhou-se pouco tempo depois de ter descolado de Paris, causando 113 mortos. Este acidente foi o começo do fim para o Concorde.
Após o acidente, o Concorde sofreu algumas modificações e 15 meses depois do acidente ele voltou ao serviço de passageiros. Porém, em 10 de Abril de 2003, a Air France e a British Airways decidiram encerrar os vôos comerciais do Concorde.
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segunda-feira, março 03, 2008
Os comboios
A primeira locomotiva a vapor foi construída em 1804 e tinha uma caldeira a carvão que empurrava um êmbolo que movimentava as rodas. Essa locomotiva atingia os 8 km/hora mas ainda não tinha tecto.
Mais tarde, a estas locomotivas foram-lhes atreladas carruagens de madeira para o transporte de pessoas, sendo necessário fechar as portas das carruagens à chave para evitar quedas em andamento. Nas locomotivas, era o maquinista que enchia o forno de carvão para a máquina trabalhar e o condutor guiava, tendo que utilizar óculos grossos para proteger os olhos do vento e das fagulhas que saltavam da chaminé.
Carolina Silva, n.º 6, 6.º B
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sábado, outubro 28, 2006
A Primeira Viagem de Comboio em Portugal
Foi há 150 anos que circulou o primeiro comboio em Portugal (28 de Outubro de 1856). Uma viagem pequena, de cerca de 37 quilómetros entre Lisboa e o Carregado. Foi também uma viagem atribulada, pelo menos a crer no relato que dela nos dá a Marquesa de Rio Maior.
Ao que parece, a máquina não tinha força para puxar todas as carruagens que lhe atrelaram e... largou algumas delas pelo caminho. Muitos convidados não terão chegado ao local da festa e tiverem de ser recolhidos em vários pontos do caminho.
Contudo, há poucas certezas sobre os factos desse dia: seriam uma ou duas locomotivas (a Portugal e a Coimbra)? Foram 14, 15, 16 ou 17 carruagens?
Sobre essa viagem e sobre comboios em Portugal pode-se saber mais aqui:
A Refer irá distribuir um livro aos alunos do 1º ciclo para comemorar este acontecimento.Pode encontrá-lo neste endereço:
Imagem retirada de:
Nunes, Edite Correia, Dias, Maria Judite, Acção e Aventura-História e Geografia de Portugal 6º Ano, Texto Editores
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segunda-feira, março 27, 2006
A praga dos acidentes
No nosso país, o primeiro acidente de carro deu-se em 1895. (Terá sido causado pela velocidade ou pela falta de civismo dos condutores?)
O episódio ficou documentado nos jornais que na época se publicavam em Setúbal. A edição de 20 de Outubro de 1895 do semanário "O Distrito" dava a sua versão dos acontecimentos. "Esteve na terça-feira nesta cidade o novo carro Panhard-Levasseur movido a petróleo. Vinham no referido carro o seu proprietário, senhor conde de Avilez e um engenheiro francês, segundo nos consta. Veio numa hora do Barreiro a Setúbal por Palmela, onde foi enganado no trajecto a seguir, tendo de descer a calçada de Palmela, que é muito íngreme. O carro, ao chegar ao fim da calçada, involuntariamente, atropelou um burro, molestando-o levemente."
Após o acidenete, de acordo com o relato do jornal, "diversos sujeitos fizeram com que o senhor conde de Avilez depositasse quarenta mil réis, senão não o deixariam seguir".
in Jornal de Notícias, 15/10/2005
O episódio ficou documentado nos jornais que na época se publicavam em Setúbal. A edição de 20 de Outubro de 1895 do semanário "O Distrito" dava a sua versão dos acontecimentos. "Esteve na terça-feira nesta cidade o novo carro Panhard-Levasseur movido a petróleo. Vinham no referido carro o seu proprietário, senhor conde de Avilez e um engenheiro francês, segundo nos consta. Veio numa hora do Barreiro a Setúbal por Palmela, onde foi enganado no trajecto a seguir, tendo de descer a calçada de Palmela, que é muito íngreme. O carro, ao chegar ao fim da calçada, involuntariamente, atropelou um burro, molestando-o levemente."
Após o acidenete, de acordo com o relato do jornal, "diversos sujeitos fizeram com que o senhor conde de Avilez depositasse quarenta mil réis, senão não o deixariam seguir".
in Jornal de Notícias, 15/10/2005
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terça-feira, fevereiro 14, 2006
Só mais um bilhete...
Da Damaia a Lisboa ou ao Cacém, no comboio da CP, em 1ª classe, só por 5 escudos?? Parece coisa do passado (curioso, já se vê) e é efectivamente!! Se hoje não puder viajar a este preço, compre o seu bilhete aqui na bilheteira do "Curiosidades da História" e viaje como há trinta anos alguém fez... Era o dia 21 de Janeiro de 1975. Mais uma viagem... no tempo!
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quarta-feira, novembro 23, 2005
Ainda os bilhetes da Carris
Voltando aos bilhetes da Carris, eles serviram também para fazer publicidade....
Mas não só!
No período que se seguiu à revolução de 25 de Abril de 1974, os bilhetes continham verdadeiros manifestos políticos:
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domingo, novembro 13, 2005
Bilhete Operário
Remexendo nestas minhas memórias de Espada Xim, lá fui encontrar, a um canto, a lembrança dos bilhetes operários que se utilizavam nos eléctrivos da Carris, nos anos em que era menino.
Os bilhetes operários utilizavam-se em eléctricos devidamente identificados como Carros Operários, tinham um preço mais reduzido e eram de ida e volta. Para beneficiar da utilização destes bilhetes mais baratos, as deslocações tinham de ser feitas em horários determinados: entre as 5 e as 8 da manhã e entre as 17 e as 20 h.
Os primeiros carros destinados a operários terão começado em 1935 e em apenas algumas carreiras, mas mantiveram-se, com as normais actualizações de preços, até aos anos 70, do séculoXX.
Nota importante: Este post nao teria sido possível sem a colaboração do Sr. Álvaro Dias, autor do site http://bilhetes.no.sapo.pt/index.htm (um site que vale a pena visitar), que nos autorizou a utilizar as imagens e nos deu preciosas informações. Por tudo isso, obrigado.
Os bilhetes operários utilizavam-se em eléctricos devidamente identificados como Carros Operários, tinham um preço mais reduzido e eram de ida e volta. Para beneficiar da utilização destes bilhetes mais baratos, as deslocações tinham de ser feitas em horários determinados: entre as 5 e as 8 da manhã e entre as 17 e as 20 h.
Os primeiros carros destinados a operários terão começado em 1935 e em apenas algumas carreiras, mas mantiveram-se, com as normais actualizações de preços, até aos anos 70, do séculoXX.
Nota importante: Este post nao teria sido possível sem a colaboração do Sr. Álvaro Dias, autor do site http://bilhetes.no.sapo.pt/index.htm (um site que vale a pena visitar), que nos autorizou a utilizar as imagens e nos deu preciosas informações. Por tudo isso, obrigado.
Agradecimentos são devidos também aos avós dos meus filhos, trabalhadores lisboetas e utilizadores dos referidos Carros Operários.
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domingo, novembro 06, 2005
Traquitana - Sege
A sege era uma "carruagem ligeira", puxada por cavalos, com dois lugares e entrada pelo lado ou pela frente. Nas ruas estreitas de Lisboa parecia ser o meio de transporte mais bem adaptado...
Chamavam-lhe traquitana e o seu aspecto frágil levava a pensar que se ia desfazer quando circulava nas ruas pouco regulares da cidade. O nome "traquitana" perdurou no tempo e chegou até nós para apelidar qualquer coisa de fraca qualidade, com fortes probabilidades de se avariar ou desconjuntar... "Aquela traquitana..."
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sexta-feira, novembro 04, 2005
Os Carros do "Chora"
"Estes carros grandes e desajeitados [omnibus] começaram a fazer carreiras de passageiros depois que se constituiu a Companhia de Carruagens Omnibus em 1835, poucos anos depois das grandes cidades europeias.
Os carros tinham uma porta traseira e no interior um banco corrido de cada lado, com os quinze passageiros voltados uns para os outros. Eram puxados por quatro cavalos e tranportavam, além dos passageiros, correio e encomendas.
(...)
Mas os mais célebres e que duraram mais tempo foram os carros do "chora", os "choras" que se bateram até com os eléctricos e não se deixaram absorver pela Companhia Carris.
A empresa era de um homem chamado Eduardo Jorge, conhecido pelo "Chora" porque nas reuniões com colegas estava sempre a "chorar" [lamentar-se] pela falta de lucros.
Com as dificuldades da guerra, dos impostos e a concorrência dos "eléctricos em 1917 os populares "chora" pararam.
Mas Eduardo Jorge, em 1929, fundou outra empresa de viação com autocarros de passageiros. Muitos lisboetas lembram-se ainda dos autocarros amarelos "Eduado Jorge" com o dístico: Lisboa, Carnaxide, Amadora Queluz, Cruz Quebrada..."
Raposo, José Hipólito, Breve Apontamento da Evolução dos Transportes de Lisboa, in Lisboa em Movimento 1850-1920, Lisboa, Livros Horizonte, 1994
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