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sábado, 29 de novembro de 2008
MISTÉRIOS
Sintra, a montanha sagrada e misteriosa, habitada desde os tempos pré-históricos,chamada pelos Romanos de "Montanha da Lua", é considerada por alguns sectores esotéricos como uma das cem portas do Reino de Agharta.
São muitas e conhecidas as construções da região, com ligação a cultos antigos e profanos, à Igreja e a sociedades secretas.
No entanto, no Parque de Monserrate, podem encontrar-se várias representações falsas desses mesmos monumentos, que a humanidade que povoou a serra, foi deixando, como testemunho da sua passagem e das suas crenças.
A foto acima, mostra a falsa ruína de uma capela, da autoria de Francis Cook, 1º Visconde de Monserrate, criada a partir da capela edificada por Gerard de Visme, arrendatário da Quinta, construída, por sua vez, em substituição da Capela de N.ª S.ª de Monserrate, erigida em 1540, quando a propriedade ainda pertencia ao Hospital de Todos os Santos de Lisboa.
Por se saber de Sintra o mistério, somos capazes de sentir a mesma emoção, ao visitar esta falsa ruína, que sentimos nos locais históricos e energéticos da Serra.
Engano dos sentidos, que tomam por verdadeiro o que se lhes apresenta como tal.
Foto Ana Oliveira
sábado, 15 de novembro de 2008
NÃO HÁ COMO RESISTIR
Um pôr-do-sol sobre o mar, transforma qualquer vulgar fim de tarde, num momento especial.
Afunda-se com ele o que de menor teve o nosso dia, com a certeza do mais que trará o amanhã.
Com a imutável roda dos dias se renova em nós, a capacidade, o poder, de ser mais e melhor.
Mais gente...mais alma...mais coração...
Foto Ana Oliveira
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Aloé
Há o canto dos passaros que voam à sua volta alimentando-se do néctar, sem receio, porque eu, estou atrás das grades, e nem notam que os vejo.
Uma gata, trás a sua ninhada a passear...e ao menor sinal de perigo, chama os filhotes para o abrigo sombrio que as plantas oferecem.
Quando chove as folhas gordas e muito verdes ficam cobertas de lagrimas que reflectem a luz como cristais.
A beleza que acalma, que serena,
que concilia com a vida.
Da minha minha janela...
Fotos Ana Oliveira
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
DOMINGO À TARDE
A minha praia e um imenso céu de fim de tarde. Pôs-se o sol. E a lua que toda a tarde tinha tentado vencer a claridade , pairando indefinida, mostrou-se, branca e fria.
As rochas que o mar acaricia, deixaram-se ver para que eu matasse as saudades
Do quanto brinquei, ri e namorei, na maré cheia, em tempos que já lá vão
O pôr-do-sol, visto da minha praia, é mais bonito, porque tem o reflexo dos meus olhos, que mais uma vez o olharam...e dos teus que ainda o não tinham visto dali!
Fotos Ana Oliveira
domingo, 9 de novembro de 2008
O MEU BAIRRO
Na manhã cheia de sol, um passeio pelo meu bairro à procura dos cantos verdes, escondidos e ameaçados pelas máquinas que os vão transformar em mancha de asfalto e cimento. E foram tantas as árvores, os maciços de roseiras bravas, os aloés floridos e até as hortas onde já crescem as couves do natal, que encontrei... que tive pena de todos os passeios que não dei por aqui!
Fotos Ana Oliveira
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
LISBOA PEREGRINA
Por alfama até à Graça.
Peregrinação de saudade: as ruelas estreitas, as escadinhas, as roupas nos varais, as bicas de água fresca, os azulejos velhinhos, a musica gritada pelas janelas entreabertas, as tasquinhas da ginginha e do fado.
Por fim, o pôr-do-sol a avermelhar os telhados da cidade, recortada no horizonte do rio, vista do miradouro.
Fotos de Ana Oliveira
terça-feira, 28 de outubro de 2008
HAVIA...HAVIA...
Ontem paravam por aqui umas fotos lindas (modéstia à parte) de Alfama e da Graça, desta Lisboa tão especial em tardes solarengas de Outono...
Hoje havia aqui uma tal confusão de fotos e palavras soltas à volta delas, sem sentido nem "graça" que o único remédio foi mesmo eliminar tudo....
Não sei o que se passou da noite para o dia...eu acredito em fantasmas...mas não tanto!
Vou tentar repetir a "gracinha" a ver se cá fica mesmo o que digo e não uma sopa de letras...assim que puder!
terça-feira, 7 de outubro de 2008
CORES
Na minha mão todas as cores que restaram do Verão.
Em jeito de memória.
Que o Outono, nas lindas cores quentes e nos dias ensombrados pela chuva que não cai, tem a sua beleza, às vezes triste, às vezes nostalgica, muitas vezes a saber a aconchego e a chocolate quente.
Mas hoje apeteceu-me lembrar a luminosidade do verão a brincar na palma da minha mão.
Fotomontagem de Ana Oliveira
sábado, 13 de setembro de 2008
DE FORA PARA DENTRO
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
NATUREZA PERFEITA
Perfeitas e naturais, de uma beleza suave e aveludada, lembram-me, não sei porquê, mãos.
Mão que agarram e se fecham...mãos que soltam e se estendem.
Mãos abertas para dar e receber...mãos fechadas para guardar e permanecer.
Mãos que afagam...mãos que acariciam...mãos que esperam...
Foto de Ana Mamede, Parque de Monserrate
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