Monarco. O compositor da Portela em 2001 gravou esse álbum que é imprescindível para todo apreciador do bom samba. Produzido por Katsunori Tanaka e co-produzido por Henrique Cazes, o disco de Monarco, que se intitula Uma história do samba, é preciso em sua concepção e na economia com que o compositor passa a limpo a história do samba. A opção por uma cozinha leve, por instrumentos de sopro bem equacionados e a valorização da voz – essa voz monárquica – dividindo as frases com precisão metódica traz ao ouvinte acostumado ao som do samba e de suas raízes um prazer inesgotável e para os ouvintes de primeira viagem.
Note-se na terceira faixa em que interpreta Sinhô a beleza da passagem – didática – para o samba de Bide. Do maxixe ao samba como o compositor sublinha. Divide, pois. o disco em duas partes iniciais. Os ritmos do passado marcam as origens, depois os sambas evoluem ao longo das outras dez faixas, com as nuanças próprias do ritmo. Uma beleza!
(oswaldo martins)
Note-se na terceira faixa em que interpreta Sinhô a beleza da passagem – didática – para o samba de Bide. Do maxixe ao samba como o compositor sublinha. Divide, pois. o disco em duas partes iniciais. Os ritmos do passado marcam as origens, depois os sambas evoluem ao longo das outras dez faixas, com as nuanças próprias do ritmo. Uma beleza!
(oswaldo martins)