Últimas indefectivações

terça-feira, 17 de junho de 2025

Vermelhão: Sobrevivemos à palhaçada de Miami !!!

Boca Juniors 2 - 2 Benfica


Nem nas Américas escapamos às palhaçadas! Que sina! Tínhamos logo que jogar contra a equipa mais caceteira, fiteira e manhosa da competição!!! Conseguiram superar os Andrades!!! O que é obra!!!


Declaração pessoal: esta competição é um absurdo: obrigar os jogadores a abdicarem das férias, para a FIFA sacar mais uns Milhões, à custa dos Clubes, é absurdo! Ainda por cima, obrigam os jogadores, a jogar em condições humanamente impossíveis! Hoje, 30.º graus, com humidade... na próxima jornada vamos jogar em Orlando, ao meio-dia local... e depois em Charlote, às 15h, tudo com humidades enormes! Corremos o risco de sabotar a próxima época, com esta brincadeira!!!

Agora, como é natural, o Benfica tem que entrar em todos os jogos para ganhar, mesmo nestas condições ridículas! Hoje, acabámos por não perceber no pré-jogo, que íamos defrontar uma equipa com alguns problemas 'mentais' e com uma puta mexicana no apito, a ajudar à festa!!!


Em relação ao 11 inicial, também achei estranho algumas opções, mas até posso especular que o Lage, queria ter no banco jogadores 'titulares' para gerir o jogo na 2.ª parte, porque era óbvio que o jogo iria ser 'lento' mas com o calor, era importante ter pernas e cabeças frias na última meia-hora! Além disso, ainda vamos ter pelo menos mais dois jogos, portanto até pode ter pensado numa gestão mais abrangente! Além disso, não sabemos como é que reagiram os jogadores nos últimos dias em Tampa nos treinos... Alguns jogadores tiveram umas mini-férias, outros jogaram pelas Seleções... e chegaram tarde!!!

Até entramos bem na partida, os primeiros minutos foram nossos, e criámos algumas oportunidades... com alguns foras-de-jogo pelo meio! Mas com a lesão do Herrera, a equipa perdeu um pouco o foco, e de rajada sofremos dois golos, nas primeiras duas aproximações do Boca à nossa baliza!!!

Levámos tempo a acalmar... mas antes do intervalo, de penalty, conseguimos reduzir!

No 2.º tempo, com a entrada do Belotti, tivemos mais dificuldades em controlar a bola no meio-campo, e tentámos mais vezes o jogo directo, e isso não resultou... Com a expulsão do Italiano, os Argentinos, ainda defenderam mais atrás... e mesmo com 10, acabámos por empatar de Canto!

Ficar em desvantagem contra uma equipa deste tipo é quase sempre suicida! Perdas de tempo constantes, confusões... é praticamente impossível jogar futebol! E mesmo aquela expressão: que o Benfica se terá deixado levar pelo estilo jogo do Boca, é ridícula! Digam-me lá o que os jogadores do Benfica podiam ter feito para evitar as constantes quebras de tempo no 2.º tempo?!!!


Aos 3 minutos da 1.ª parte, já estava a dizer aos meus parceiros de visionamento, que o jogo iria ser uma palhaçada, e que o árbitro mexicano, estava no desporto errado! O sonho dele deve ser mesmo ser árbitro no UFC !!! E este 'estilo' de arbitragem só iria ser beneficiar os argentinos!!! Curioso para verificar se no Bayern-Boca o árbitro vai permitir as mesmas palhaçadas aos jogadores do Boca!!!

Valeu pela reação dos jogadores do Benfica à desvantagem, e mesmo em inferioridade a equipa acreditou que o empate seria possível...!!!

Agora, futebol viu-se pouco, mas também, nestas condições, seria muito complicado mostrar alguma coisa!!! Mesmo contra um adversário, bastante mais fraco...

O Trubin fez a primeira 'defesa' no cruzamento nos minutos finais!!! O Dahl como defesa-direito não dá.... num jogo tipo 'batalha-campal' teria sido mais útil no meio-campo! O Renato apesar de tudo, não esteve mal... Os Alas, num jogo definido pelos duelos físicos, não fizeram a diferença... Nota ainda para o Aursnes: fez os 90m mas foi claramente o jogador mais afectado pelo calor, acabou de rastos!!!
O Otamendi, acabou por ser justamente o MVP do jogo!

Boa entrada dos Turcos e do Prestianni...


O Belotti (mal expulso, joga claramente a bola, que depois vai à cabeça do defesa...) vai fazer falta contra os amadores da Nova Zelândia! Será um jogo muito diferente, independentemente das diferenças de qualidade, a mentalidade dos jogadores do sul-pacifico é muito diferente! Agora, independente do calor, temos que marcar muitos golos, pois a qualificação vai-se definir provavelmente na diferença de golos, sendo que na 3.ª jornada, com o Bayern já qualificado, é provável que os germânicos façam alguma rotação... Sendo que a 'rotação' do Bayern, é muito subjetiva!!!

Estreia no Mundial


"O primeiro desafio do Benfica no Campeonato do Mundo de Clubes, hoje às 23h00, em Miami, frente ao Boca Juniors, e os títulos nacionais de basquetebol e de Juvenis de futebol são os destaques nesta edição da BNews.

1. Ambição
O treinador do Benfica, Bruno Lage, quer "entrar com uma enorme ambição nesta competição". "A nossa abordagem ao jogo, enquanto treinador e equipa técnica, é a de sentirmos que podemos ser o treinador e o selecionador, e encarar a competição dessa forma, como realmente um Mundial de seleções. Temos uma ambição enorme de passar a fase de grupos", afirma.

2. Preparados
Pavlidis assevera: "Queremos dar tudo para ganhar os jogos, de modo a continuar neste torneio."
António Silva garante: "Vamos estar preparados, e esperamos poder sair com os 3 pontos."
Prestianni reitera que a equipa "está pronta para jogar".

3. Benfica pelo Mundo
Na cidade de São Petersburgo, na Florida, a escassos 30 quilómetros de Tampa, a Portuguese American Suncoast Association, uma importante comunidade luso-americana, fez uma demonstração de forte apoio ao Benfica no dia 10 de junho. "Mais de metade dos membros da associação são Benfiquistas! Os adeptos estão a mobilizar-se!", afirma Carlos Cortez, de 46 anos, vice-presidente da associação.

4. Esclarecimento
O SL Benfica informa que, neste momento, existem apenas negociações com o Fenerbahçe sobre a possibilidade de disputarmos a Eusébio Cup.

5. Tetracampeões nacionais
O Benfica revalidou o título nacional de basquetebol ao ganhar, por 71-93, no reduto do FC Porto. Na mensagem de felicitações, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, salienta que "foi uma época com muitas adversidades e, por isso, o 31.º título nacional tem um significado ainda mais especial".

6. Tricampeões nacionais e pleno na formação
Ao vencerem por 2-1 frente ao FC Porto, os Juvenis do Benfica sagraram-se tricampeões nacionais. O Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, releva a "competência, qualidade e valores à Benfica" do grupo de trabalho e enaltece "a época histórica": "Pela primeira vez, conquistámos os três títulos nacionais do futebol de formação."

7. Histórico
Pela primeira vez, o Benfica é campeão nacional de Juniores, Juvenis e Iniciados de futebol na mesma temporada. A estes títulos acrescem a Taça Revelação de Sub-23 e o Campeonato Nacional Sub-15 2.ª Divisão (disputado pelos Sub-14).

8. Consagração
Os Iniciados triunfaram ante o Tondela por 3-1 no jogo de consagração do tricampeonato nacional.

9. Vantagem na final
No primeiro jogo da final do play-off do Campeonato Nacional de futsal, o Benfica venceu, após desempate nos penáltis, no reduto do Sporting (4-4, 3-5 gp), num jogo marcado por polémica na arbitragem que motivou um comunicado oficial do SL Benfica, onde é exposta "a total desigualdade de tratamento dos clubes, por parte da equipa de arbitragem".

10. Na final
A equipa feminina de hóquei em patins do Benfica eliminou a Escola Livre e está apurada para a final do play-off do Campeonato Nacional, onde medirá forças com o Turquel.

11. Título no E-Sports
O Benfica ganhou a Taça Masters da FPF eFootball.

12. Convocadas
A Seleção Nacional feminina de basquetebol conta com duas atletas do Benfica.

13. Entrevistas
Emanuel Sousa, recordista nacional do lançamento do disco, quer ser um dos melhores do mundo. Ana Bolzan deixa o andebol benfiquista após dois anos e meio recheados de títulos.

14. Bom desempenho
Reynier Mena venceu a prova dos 200 metros na etapa de Estocolmo da Liga Diamante."

1 Minuto


- Minuto...

Cota: As muitas fintas do Di Maria...

Falsos Lentos - S05E42 - Velha leva na boca!

Chuveirinho #131

Zero: Mercado - Pavlidis está na lista da Roma

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Cinco pontos sobre o 0-0 entre FC Porto e Palmeiras

BolaTV: Entrevista - Martim Mayer...

BolaTV: Entrevista - Cristóvão Carvalho

O 'rastafari' Quenda e os novos 'spin doctors'


"O Mundial 2026 começa daqui a um ano e os portugueses já salivam. Salivam por Quenda, Mora, Neves, Vitinha e muitos mais. Noutra área: 'spindoctorismo' sim, mas devagar, meus caros...

É uma espécie de rei dos 'rastafari'. Há o velocíssimo Roger; o patrão Chico Lamba; Flávio Nazinho, o gémeo de Nuno Mendes; e há o rei dos 'rastafari': Geovany Tcherno Quenda. Tem cara de 15 anos, corpo de 18 e futebol de veterano. Destroçou a medíocre Seleção da Polónia em apenas 14 minutos: dois golos e uma assistência. Aliás, dois golaços e uma assistênciazona, se é que esta palavra existe. Se não existe, o inventor é ele, não eu.
Em 2026/2027, em princípio, Quenda estará em Londres. O brasileiro Estevão, seis dias mais velho, já lá está. Tal como Dário Essugo, já batido nos seus 20 anos. João Félix, o veteraníssimo de apenas 25 anos, estará ou não. Quenda fez bem em ficar mais um ano no Sporting, Essugo fez bem em passar por Chaves e Las Palmas antes de dar o grande salto. Félix, percebemos agora, talvez devesse ter feito o mesmo. Em vez de sair para o Atlético Madrid aos 19 anos, teria sido bom ficar mais um ano no Benfica. Mas isto, meus caros, é apenas o que eu penso. E o que verdadeiramente interessa é o que João Félix pensa, não o que cada um de nós pensa. A carreira é dele, a vida é dele, o dinheiro é dele. Tal como a vida, a carreira e o dinheiro de Quenda. A vida do ala leonino, tentando projetar o futuro, parece ser bem promissora. Ontem, frente a insípidos polacos, é certo, destroçou tudo e todos, bem acompanhado pelo grande Roger.
Já repararam que Rodrigo Mora, Geovany Quenda, João Neves, António Silva, Renato Veiga, Francisco Conceição, Nuno Mendes, Gonçalo Inácio, Gonçalo Ramos e Tomás Araújo têm menos de 24 anos? E que Pedro Neto, Francisco Trincão, João Félix, Vitinha, Diogo Costa têm menos de 26? E que o Mundial de 2026 começa daqui a menos de um ano? Deixa os portugueses com um pouco de água na boca, não deixa? Salivemos durante mais uns mesinhos.
Um 'spin doctor' é, por definição, alguém que distorce algo para tentar obter algum benefício. Há muitos em Portugal e cada vez mais ligados ao desporto. Nos últimos meses apareceu uma nova classe de 'spin doctors': os anti-Pedro Proença e, por inerência, os antigos pró-Fernando Gomes. E estou totalmente à vontade: falei com PP durante duas horas em finais de dezembro de 2012, quando, juntamente com Vítor Serpa, o entrevistei a propósito de ter sido escolhido como ‘Homem do Ano’; com Fernando Gomes tive o prazer de o cumprimentar por três ou quatro vezes. Agora, se PP ri, é porque ri; se PP chora, é porque chora; se PP fala, é porque fala; se PP não fala, é porque não fala; se PP elogia Martínez, é porque é cínico; se PP não elogia Martínez, é porque quer despedi-lo. Adaptando o que escreveu Álvaro de Campos há muitos anos, aqui fica a ideia: 'spindoctorismo', sim, mas devagar, meus caros."

Observador: E o Campeão é... - Porto - Palmeiras: brasileiros têm estofo europeu?

Observador: Três Toques - Vida de cão, sorte de porco?

O Mundial de Clubes e outros óvnis


"Na sua quase centenária história, nunca o Mundial de seleções teve um jogo com 10 golos de diferença - andou lá perto no Hungria-El Salvador de 1982 (10-1). O Mundial de Clubes precisou de 120 minutos. Ao segundo jogo, o Bayern Munique estraçalhou por 10-0 um grupo de simpáticos barbeiros, professores e vendedores de Coca-Cola que se reúnem ao final do dia para formar a equipa do Auckland City, na Nova Zelândia onde o râguebi é que é rei. E logo ao segundo dia, o projeto pessoal de Gianni Infantino deu de caras com a dura realidade e com as idiossincrasias que dificilmente largarão esta empreitada: na sua imensa globalidade, o futebol é mais global para uns do que para outros, escreveria Orwell se fosse vivo.
Não me entendam mal: o Auckland City, 13 vezes campeão da Oceania, merece estar no Mundial de Clubes. Merece mais do que, por exemplo, o Inter Miami, que até teve honras de abertura porque Messi. O que ainda não é líquido é se o Mundial de Clubes merece existir, pelo menos neste formato ultra-ambicioso de 32 equipas, um mês de duração e em pleno final de época para a força motriz do futebol mundial, que é a Europa.
Paradoxalmente, essa será, porventura, a única piada deste torneio ignorado durante meses e meses pelos broadcasters tradicionais, enxertado depois pelos muitos milhões vindos da Arábia Saudita e que para já não tem sido mais do que uma engraçada digressão semi-turística de fim de época: perceber se, face ao cansaço das equipas europeias, será possível uma gracinha vinda do outro lado do oceano, uma pedrada no charco do eurocentrismo. O Palmeiras travou o FC Porto - que ainda assim não é exatamente um gigante europeu -, o Botafogo entrou a ganhar e tem ambições. Na América do Sul, os confrontos intercontinentais assumem uma importância que vale bem menos para quem se prepara um ano inteiro para ganhar a Liga dos Campeões. Infantino odiaria, seguramente, um vencedor não europeu - embora fosse, curiosamente, o melhor que poderia acontecer a uma prova que busca escrever uma qualquer história -, mas quem patrocinou uma competição em que uma equipa ganha 10-0 a outra tem de estar preparado para várias bizarrias.
Até porque a matéria prima do futebol continua a não ser a excêntrica cerimónia de abertura em Miami, em que se ouviram gritos egocentrados de “Viva la FIFA”. O desporto, quando é bom, vale por si - ou acreditam que os manda-chuvas do ténis estão preocupados porque a final de Roland-Garros entre Alcaraz e Sinner durou cinco horas e meia? E a matéria prima do futebol não está toda radiante por estar nos Estados Unidos a praticar horas extraordinárias porque Gianni Infantino quer mais poder e os clubes quearem mais dinheiro, que é, para já, a única coisa que o Mundial de Clubes tem para oferecer. André Villas-Boas teve a coragem para constatar o óbvio e o que muitos outros presidentes não querem perder tempo a refletir, porque há muito dinheiro a ganhar: os jogadores do futebol europeu não querem estar no Mundial de Clubes. “Testámos o mercado com a janela especial para o Mundial e foi incrível ver que muitos jogadores preferem descansar para começarem a nova época frescos”, revelou no podcast norte-americano Men in Blazers.
Se os jogadores protestam como podem contra as loucuras do calendário, os adeptos também não parecem para já hiper-entusiasmados com o evento. Por cá, a TVI transmitiu o PSG-Atlético Madrid no domingo e nem assim foi a estação mais vista do dia. Por lá, várias semi-borlas terão salvado o embaraço de se verem clareiras de cadeiras vazias no jogo de abertura, mas o MetLife Stadium, que recebeu o Palmeiras-FC Porto, teve sem qualquer rabo sentado quase metade dos 82 mil lugares. E nem com a equipa da casa a jogar frente ao Botafogo, o Lumen Field de Seattle conseguiu chamar mais do que 30 mil pessoas, para um estádio que leva quase 70 mil almas. Ajudará pouco que o Mundial de Clubes se realize num país em que o grande amigo de Infantino, Donald Trump (acredita ele, pelo menos), acossa imigrantes nos seus locais de trabalho, dificulta a entrada de estrangeiros na fronteira e diga abertamente que não gosta deles. Os adeptos de futebol são loucos, mas não tanto assim.
É natural que, mais para a frente, o Mundial de Clubes ganhe tração. No meio do caos, os jogos tenderão a ser frenéticos, o que pode ter a sua graça. Mas que lastro deixará uma competição que não entusiasma adeptos nem jogadores e que cheira a cobiça e a relações pouco saudáveis com chefes de estado ainda menos democráticos? Talvez só daqui a algumas décadas haja uma resposta. Não nos esqueçamos que até a Taça dos Campeões Europeus foi ignorada pelos clubes ingleses na sua primeira edição. Mas, nos anos 50, o futebol era uma pedra preciosa que surgia apenas aqui e ali no garimpo. Agora, vivemos em overdose, sem tempo ou espaço para ter saudades.

O que se passou
Depois de uma grande exibição frente à Polónia, a seleção nacional sub-21 só precisa de um empate para seguir em frente no Europeu.

Na Fórmula 1, nem McLaren, nem Red Bull. Foi o Mercedes de George Russell o primeiro no GP Canadá.
Já nem parece notícia, mas Mondo Duplantis bateu novamente o recorde mundial do salto com vara.

O Benfica é tetracampeão nacional de basquetebol."

25 de Outubro, a data que nos interessa a todos


"Os meus míseros 3 votos vão para João Diogo Manteigas. Porque acredito na sua capacidade, na sua preparação, na sua coragem para enfrentar o que aí vem. Porque o ouvi, li e observei — e vi ali muito do Benfica que aprendi a amar: combativo, íntegro, sério.
Mas também sou benfiquista. E por isso digo, com a mesma convicção, que não me incomoda a hipótese de ser João Noronha Lopes o próximo presidente do Sport Lisboa e Benfica. Porque, mais importante do que a minha preferência pessoal, está o que verdadeiramente importa: o fim da resignação, da opacidade, da cultura de silêncio e conformismo que se entranhou no clube.
O Benfica precisa de mudar. Precisa de o fazer com urgência, sem hesitações e sem mais voltas. Precisa de devolver a palavra aos sócios, de reconquistar a sua identidade, de romper com o ciclo que nos trouxe até aqui. E essa mudança, sejamos justos, pode vir de mais do que um lado.
É por isso que me custa ver duas alternativas sérias a desperdiçarem energia a medir forças entre si. Custa ver a construção de pontes ser substituída por insinuações veladas. Não é altura de sermos cínicos. Também não é altura de esquecermos o passado — aquela noite eleitoral continua aqui atravessada —, mas é tempo de não deixar que essa noite nos divida mais do que já dividiu.
Não é justo que se atire ao chão o trabalho de quem preparou uma candidatura de forma sólida e convicta. Mas também não é justo ignorar o que representa o regresso de João Noronha Lopes — e o símbolo que carrega para tantos benfiquistas que já não aguentam mais este estado de coisas. Temos de ser maiores do que isto. O inimigo não está no outro lado da oposição. Está no marasmo. No compadrio. No vazio de ideias e de liderança. Está no vieirismo, que sobrevive à custa da nossa divisão.
A verdade é esta: seja qual for a escolha dos sócios no dia 25 de outubro, o Benfica tem condições para sair a ganhar. Desde que a escolha recaia em quem quer, de facto, romper com tudo o que nos trouxe até esta estagnação. Desde que se faça com clareza, com consciência e com respeito.
Porque essa é a nossa responsabilidade: fazer deste ato eleitoral um ponto de viragem. Uma data que nos una, e não que nos separe. Uma data que se inscreva na história como o dia em que os benfiquistas disseram “basta” — e escolheram ser donos do seu clube outra vez.
E é por isso que, mesmo sendo eleitor de João Diogo Manteigas, estarei de alma tranquila se for João Noronha Lopes a vencer. Porque saberei que, finalmente, o Benfica voltará a ser dos benfiquistas. 25 de outubro não é o dia de uma candidatura. É o dia de todos nós."

Gestão da fadiga de viagem e jet lag: preparação do Mundial de Clubes


"O Mundial de Clubes da FIFA de 2025 realiza-se nos Estados Unidos entre 15 de junho e 13 de julho de 2025 com 32 equipas. A competição terá 12 estádios, localizados principalmente na costa leste do país, incluindo cidades como Miami, Filadélfia, Nova Iorque, Orlando, Charlotte, Atlanta, Cincinnati, Nashville, Washington D.C., Seattle e Los Angeles
Depois de ter sido palco da Copa América de 2024, os Estados Unidos continuam com grandes eventos agendados, mas além de uma combinação de sucessos financeiros e de audiência com desafios logísticos e organizacionais, há preocupações significativas por parte das estruturas desportivas. Os americanos naturalmente acreditam que têm o país ideal para sediar grandes eventos, mas a Copa América deixou algumas dúvidas e seria novo descalabro se antes do Campeonato do Mundo de 2026, o Mundial de Clubes também não fosse um sucesso.
O atleta moderno é frequentemente obrigado a viajar nacional e internacionalmente, incluindo distâncias curtas de alta frequência (inferior a 3 horas) e longas distâncias de baixa frequência (superior a 3 horas) que podem envolver o cruzamento de vários fusos horários.
A fadiga de viagem subsequente e o jet lag resultam de um conjunto de sintomas, como fadiga diurna, diminuição da concentração e estado de alerta, interrupção do sono e distúrbios gastrointestinais. Isso pode levar ao aumento do risco de lesões, bem como efeitos adversos no desempenho atlético.
Será interessante investigar ao longo desta nova competição se a quantidade e gravidade de lesões terá um impacto maior comparativamente a outras competições do mesmo formato.
A fadiga de viagem e o jet lag são dois conceitos distintos, mas que podem ocorrer simultaneamente ao viajar para leste ou oeste em três ou mais fusos horários. A fadiga de viagem ocorre em todos os atletas que viajam e pode ser aguda após qualquer viagem longa individual, ou crónica (cumulativa) como consequência de viagens repetitivas dentro de uma temporada. Sendo o Mundial de Clubes, a fase final de temporada para muitos dos atletas que vão participar, não será um bom indicador para os clubes europeus (tradicionalmente favoritos em competições de clubes).
O jet lag é episódico com sintomas semelhantes, mas mais grave e prolongado em comparação com a fadiga de viagem e segue viagens rápidas em 3 ou mais fusos horários (viagens transmeridianas, ou seja, leste-oeste/oeste-leste). É tipicamente caracterizado pela dessincronização entre o sistema circadiano humano interno e o tempo no novo destino.
As ferramentas de monitorização de atletas podem ajudar a entender a fadiga aguda e crónica, em viagens competitivas. Por outro lado, a intensidade e a duração, dos sintomas do jet lag pioram com o aumento do número de fusos horários cruzados, ou seja, cruzar 2 a 3 fusos horários produz sintomas mais leves em comparação com cruzar 8 a 10 fusos horários. A experiência do jet lag também é muito influenciada pela direção da viagem. Por exemplo, após um voo para oeste em 8 fusos horários, os atletas sentirão sono e o seu desempenho será prejudicado à noite, sendo que acordarão mais cedo que o normal. Pelo contrário, após um voo para leste em 8 fusos horários, os atletas também vão sentir-se sonolentos, mas o seu desempenho será prejudicado mais no início da tarde e terão dificuldade em adormecer na hora normal de ir dormir.
Com isto importa estudar as distâncias percorridas pelas equipas, que variam consideravelmente, dependendo da localização dos seus jogos.
Por exemplo, o Benfica, que está sediado em Tampa, na Flórida, pode estimar as distâncias aproximadas entre Tampa e os locais dos jogos em Miami (aproximadamente 280 quilómetros), Tampa a Orlando (cerca de 135 quilómetros) e a Charlotte com previsão de 650 quilómetros. Portanto, o Benfica percorrerá cerca de 1065 quilómetros durante a fase de grupos, sem contar com as deslocações internas em cada cidade. Por outro lado, a distância entre Lisboa e Tampa é de aproximadamente 6700 quilómetros, com diferença horária de 5 horas.
O FC Porto vai também disputar o Mundial de Clubes de 2025, sendo que as suas partidas ocorrerão em Nova Iorque e Atlanta, com distâncias consideráveis entre as cidades. Do Porto a Nova Iorque contam com uma distância de aproximadamente 5400 quilómetros e depois no vai-e-vem entre Nova Iorque e Atlanta (2.º jogo) e Atlanta para Nova Iorque (3.º jogo) contabiliza mais 2000 quilómetros.
Quem corre por gosto não cansa, até pode ser verdade. Mas as pernas não sei se responderão como os adeptos esperam ver, considerando não só o desgaste físico da época como a distância a percorrer entre jogos e o fuso horário. Houve já quem pensasse nisso outrora para uma competição norte-americana, a NBA.
Um estudo publicado na revista científica Chronobiology International avaliou resultados de mais de 25 mil jogos e como os diferentes fusos horários e distâncias percorridas influenciam nos jogos da NBA.
Os resultados mostram que as equipas ganham mais jogos em casa, quando os ciclos de sono-vigília dos jogadores, ligados ao ritmo circadiano estão à frente do horário local. Isso significa que o relógio biológico fica fora de sincronia com o ambiente, o que pode levar a insónia, cansaço diurno e outros problemas. O relógio biológico precisa de 24 horas para se adaptar a cada mudança de fuso horário de uma hora.
Relativamente ao desgaste físico e já enquadrado no futebol, há vários jogadores como Otamendi, Diogo Costa, Kylian Mbappé ou Joshua Kimmich que já passaram a barreira dos inacreditáveis 50 jogos esta época. Estes jogadores exemplificam a exigência física e a sobrecarga de jogos enfrentadas pelos atletas profissionais na temporada 2024/25.
O calendário apertado, com competições nacionais e internacionais, tem levado muitos deles a ultrapassar a marca de 50 encontros, o que pode aumentar o risco de lesões e afetar o desempenho a longo prazo.
O prestígio e os milhões são a porta de entrada e o ex-líbris desta nova competição. Veremos que mossa causará nos jogadores e na preparação das equipas para o próximo ano desportivo. A gestão de plantel com o aumento do número de jogadores pode ser uma opção. Não me espantava que o plantel das principais equipas começasse a ter 30 jogadores, indo totalmente contra a atual ideologia de grandes treinadores que procuram plantéis curtos, mas competitivos. Mas sem jogadores saudáveis não se ganha nada."

Mundial de café


"Comecei a beber café por volta dos 15 anos, para conseguir acompanhar as cerimónias dos Óscares. Fosse no rádio - na altura dava pelo menos na TSF, se não me engano - ou na televisão, ficava desperta até às 5 ou 6 da manhã, à espera de ver quem ganhava, numa altura em que conhecia todos os filmes e as cerimónias tinham várias horas. Ia para a escola cheia de sono e um café de manhã fazia o seu papel, mantendo-me funcional.
Mais tarde, mais velha, já bebia até em casa, durante a emissão, daquele de cafeteira, e ele continuava a fazer a sua parte, fosse placebo ou não. A verdade, percebi adulta, é que o café não me tira o sono, mas conta muito o prazer de o beber.
Muitos anos depois, já não vejo os Óscares - caramba, nem sequer já vejo todos os filmes, e mais, se conhecer de ouvir falar, dois ou três, já não é mau. De resto nem bebo café ao jantar, à noite tampouco.
Mas agora vem o Mundial de Clubes e desafiam uma pessoa a começar a ver uns jogos às 23 horas, outros às 2 da manhã- como o PSG- Botafogo, o Manchester City-Al Ain, o River Plate-Monterrey, ou o Al Hilal-Pachuca. Não sei se vai dar para nós, Mundial de Clubes, nem red carpet tens.
Suponho que este seja uma espécie de ensaio para o que nos espera no Mundial de 2026, isto se os Estados Unidos ainda forem estados unidos e ainda conversarem com o Canadá e o México - já nem digo serem ainda amigos - dadas as políticas de expansão e estancamento da emigração do presidente americano em relação aos dois vizinhos mais próximos.
A competição começa ao mesmo tempo que Los Angeles está novamente descontrolada e com protestos em várias cidades do país (San Diego, São Francisco, Filadélfia, Boston e até Dallas) denominados de No Kings (sem rei) a concentrarem mais gente do que a parada militar arranjada em Washington para agradar ao aniversário do líder, mascarada de homenagem aos 250 anos do Exército. Em que até os soldados conseguiram não marchar a compasso. Daqui a um ano tiro um café e logo se verá."

Gyokeres não merecia isto


"Podem fazer-se muitas contas. Talvez 60+10 milhões seja justo, não sei. Sei sim que não se devem quebrar acordos, mesmo verbais, nem criar fissuras na imagem de alguém tão importante

Gyokeres não merecia tal coisa. Já muito se falou sobre o assunto e não estou aqui a atribuir culpas, porque num divórcio esta nunca morre solteira, mas aquele que em duas temporadas se transformou num dos estrangeiros com maior influência num (bi)campeão português não deveria ficar com o seu nome ligado a tamanha confusão, às trapalhadas do diz-que-disse e a acusações de parte a parte, que não são mais do que a defesa de interesses próprios de curto prazo.
O avançado sueco mantém a confiança no empresário e tem um plano, logo não está inocente. Esse plano parece também não surgir só agora, dado que se enquadra no contexto do mercado. Arteta terá finalmente ficado convencido de que o seu Arsenal precisa de um 9 goleador e exímio a atacar a profundidade — aliás, o mestre Pep Guardiola foi o primeiro a colocar em causa os seus princípios no tema —, e os 60+10 andarão próximos do que pretende pagar por ele, aos 27 anos.
Nos maiores negócios de 2024/25, Jhon Durán, de 21, foi vendido para o Al-Nassr por 77 milhões, mais dois do que custou Julián Álvarez aos 24 ao Atlético Madrid e Marmoush ao Manchester City, com 25, e ainda mais cinco do que a verba que convenceu De Laurentiis a libertar Kvaradona para o PSG, ainda com 23 anos. Craques que, ao contrário do nórdico, já brilhavam numa Big Five e não numa liga periférica como a portuguesa e, ainda por cima, não passaram ao lado dos principais clubes ingleses quando andavam num patamar abaixo como aconteceu com o ex-Coventry no Championship.
Claro que é tudo relativo e podemos compará-lo com Galeno ou outros, mas no fundo o valor de mercado é simplesmente o que se paga por um jogador. E aquele leilão que provavelmente os dirigentes leoninos aguardavam e que faria disparar o valor da transferência não aconteceu. Os principais clubes viraram-se para outros alvos e mesmo o Arsenal tem andado à volta de Benjamin Sesko para garantir uma alternativa a um preço que considere mais inflacionado.
Varandas tem toda a legitimidade para lutar pelo melhor negócio possível. No entanto, se alterar a sua posição, se é que a alterou, mesmo que apenas assumida verbalmente, estará a cometer um erro e até a fragilizar a sua liderança. No fundo, é o jogador quem joga, quem marca e ninguém imagina que Viktor Gyokeres ficará algum dia em Alvalade contrariado. O negócio irá fazer-se sim ou sim ou tornar-se-á uma dor de cabeça. Até lá, justifica-se o silêncio. De todas as partes."

Estes Não Falham!


"Porto 71 - 93 Benfica

E vão quatro títulos de campeão seguidos!
NORBERTO ALVES, o grande obreiro, o treinador do TETRA.
Todos os jogadores em grande, hoje BETINHO, para quem os anos não passam, vai nos 40, foi o MVP! Foi o nosso 31º título - editei para emendar, tinha escrito 32º, esse é o do ano que vem -, somos esmagadores no basquetebol:
Benfica - 31
Porto - 12
Sporting - 9 (mas eles dizem têm 22 mil títulos no total das modalidades, muitos são por certo nos concursos de cuspo à distância...)"

Feito absolutamente inédito CAMPEÕES EM TUDO!


"Depois dos Sub-19 e dos Sub-15, hoje foi a vez dos Sub-17 fecharem o campeonato no primeiro lugar. Fizemos o pleno dos títulos na formação, algo inédito e que tem que ser devidamente festejado.
Nos Sub-17 já sabíamos que tínhamos a melhor equipa, fomos quem mais jogadores deu para a seleção portuguesa que brilhantemente se sagrou campeã da Europa - 9 dos 20 convocados e 6 dos 11 titulares -, hoje bastava-nos o empate na receção ao Porto no Benfica Campus. Estivemos a perder, demos a volta ao jogo... e ganhámos!!!
Bem, e ainda tivemos os Sub-14 a ganhar o campeonato da segunda divisão de Sub-15 - não puderam disputar a primeira divisão, talvez tivessem ficado no segundo lugar atrás dos Sub-15, quem sabe.
Agora é esperar que o maior possível destes jovens tenha as oportunidades necessárias para um dia se impor com sucesso na primeira equipa. Bem precisamos. 
CARREGA BENFICA!!!"

Beyoncé no Tottenham


"E se Beyoncé fosse um dos grandes reforços de verão da Premier?
Seis concertos da tour Cowboy Carter no estádio do Tottenham, criado como Centro Global de Espetáculos, e respetiva faturação: 17 concertos só este verão, o triplo do ano passado. Em comparação, Old Trafford apenas recebeu os Rolling Stones em 2018!
Quando se fala na construção de um novo Inferno para os Diabos Vermelhos, o exemplo dos rivais de Londres e a visão do excêntrico Daniel Levy indica que no futuro um Estádio será uma espécie de canal streaming em carne e osso.
Anfield Road, cvasa do Liverpool, receberá cinco shows e um deles tornou-se viral, com o recado «fofinho» do Boss Springsteen ao senhor DJT da Sala Oval.
Sir Jim Ratcliffe deve gostar mais de Bach, mas os números dos concertos de verão no Reino Desunido são brutais.
Wembley lidera a tabela com 27 concertos, número que já ultrapassa o de encontros de futebol. Lá longe na tabela está o Arsenal, que recebe o alucinado Robbie Williams.
E o City!? As obras de renovação não permitem rock and roll e o Chelsea apenas apresenta concertos na sua arena de 550 lugares, com o nome catita Under The Bridge.
Tudo mais simples de explicar do que parece: os poucos artistas Classe A não podem acampar em Londres ou Manchester e, por isso, a Live Nation procura o que acomoda mais espetadores e se encontra melhor equipado e pensado para as realidades show biz 2 .0.
E a montante? Está a chegar o Mundial 2030, a Oitava aguarda o que será pensado para os nossos estádios principais nos próximos anos.
De momento, o Tottenham é o vencedor da Liga dos Mega Concertos. E, Sir Ratcliffe, um recado: todos esperamos pelo «Wembley North» e pela promessa de que as receitas geradas pelo «outro futebol» pode chegar às centenas de milhares de euros... to be continued."

O A a Z internacional de 2024/25


"O triunfo do PSG na Liga dos Campeões, após a alteração de paradigma verificada no clube da Cidade Luz, está no topo da atualidade internacional, e é merecedora da maior atenção. Igualmente interessante a mudança de campeão em quatro dos Big Five...

Ajax – Os gigantes de Amesterdão tiveram um ‘meltdown’ épico nas derradeiras jornadas de uma Liga neerlandesa que pareciam ter mais do que ganha e ‘ofereceram’ o título ao PSV, primeiro ao perderem em casa com o modesto NEC, depois ao deixarem-se empatar a dois em Groningan, ao minuto 90+9. Um dos grandes ‘dramas’ do futebol europeu.

Big Five – Em quatro dos cinco maiores campeonatos da Europa houve um novo campeão. Apenas o PSG – que está a anos luz da concorrência - manteve o ceptro, enquanto que Barcelona, Liverpool. Bayern de Munique e Nápoles sucederam a Real Madrid, Manchester City, Leverkusen e Inter de Milão.

Carlo Ancelotti – O treinador italiano, sem dúvida um dos melhores do século XXI, fez história ao assinar um contrato com a CBF para liderar o pentacampeão mundial Brasil no Mundial de 2026 que será disputado na América do Norte. Com a chegada de Carletto, cai um dos maiores dogmas do futebol canarinho, contra a vontade de muitos, mas por imposição de muitos mais.

Diogo Jota – O avançado português, que captou a atenção de Jurgen Klopp quando jogava no Wolverhampton, venceu a Premier League pela segunda vez ao serviço dos Reds de Liverpool. Desta vez sob o comando de Arne Slot. Momento de consagração de um avançado letal e coletivo, como todos deviam ser.

Enrique, Luís – O treinador asturiano tornou-se herói em Paris ao ter a convicção suficiente para remar contra ventos e marés, e acabar por impor a sua filosofia de jogo, baseada na equipa e não na individualidade. O PSG campeão europeu de 2024/25 deve ser uma lição para quem entende que basta ensopar os problemas em dinheiro, para que estes desapareçam.

Finito – Falo do Inter de Milão, dominador da Serie A nas últimas épocas, finalista da Champions em 2023 e 2025, que teve um final de época penoso, perdeu o título transalpino para o Nápoles e foi humilhado pelo PSG na final de Munique. Foi um ciclo/Inzaghi que acabou para uma das três grandes equipas nerazzurri deste século, depois da squadra de Mancini ter dominado internamente, e a de Mourinho ter subido ao patamar dos idos de Helénio Herrera.

Guardiola, Pep - Sem dúvida que um dos momentos mais significativos da época foi o apagão da equipa do Manchester City que, apesar de ser treinada por alguém que é por muitos considerado o melhor treinador do mundo, não foi capaz de se recompor de uma crise de confiança, e só a muito custo acabou por garantir presença na Champions da próxima temporada.

Hjolund, Rasmus – O avançado dinamarquês, por quem o Manchester United pagou à Atalanta 80 milhões de euros, é um bom exemplo do desnorte que tomou conta do clube nas últimas épocas (Antony ou Onana também serviriam bem de exemplo), onde o dinheiro, em vez de ser a sério, parecia do Monopólio. Refazer o plantel é o principal desafio de Rúben Amorim.

Infantino Gianni – O presidente da FIFA, principal responsável e locomotiva do Mundial de Clubes, conseguiu levar a sua avante, contra a vontade das Ligas inglesa e espanhola e de alguns influentes sindicatos de jogadores. Apareceram patrocinadores, há transmissões televisivas garantidas, e não faltará público nas bancadas. Uma vitória de Zurique.

Jorge, Artur – O ex-treinador do SC Braga sucedeu aos ex-treinadores dos arsenalistas Jorge Jesus e Abel Ferreira como vencedor do Brasileirão. Desta forma, o Botafogo juntou-se ao Flamengo e ao Palmeiras como clubes que têm Portugal gravado na sua história. Quem se segue? Leonardo Jardim?

Kilyan Mbapée – Apesar de ter marcado menos nove golos que Gyokeres (e fez mais quatro jogos), o francês que enquanto jovem tinha o quarto decorado por posters de CR7 venceu a Bota de Ouro, graças ao valor dos golos na Liga espanhola ser superior ao que é atribuído na Liga portuguesa. Um triunfo individual, numa época merengue de desaires coletivos.

Liga das Nações – Que grande vitória de Portugal, primeiro país a bisar na prova (tinha ganho também em 2019, na edição inaugural da competição). No espaço de cinco dias o conjunto de Roberto Martínez, Ronaldo (marcou nos dois jogos), Nuno Mendes (MVP da final e melhor jogador da final four) bateu apenas a Alemanha, que jogou em casa, e a Espanha. Brilhante!.

Modric, Luca – Depois de 13 anos de ‘blanco’, o médio croata despediu-se do Real Madrid (onde chegou pela mão de Mourinho) carregado de títulos, deixando um rasto de profissionalismo e qualidade que tornou a sua despedida do Bernabéu num dos momentos altos da época. Que seja feliz no Meazza.

Neto, Pedro – Se houve quatro portugueses a conquistar a Champions, não faltou pelo menos um a erguer a Liga Conferência (é bom lembrar que João Félix fez, nessa prova, cinco jogos pelos blues). Momento alto para Pedro Neto, aposta firme do clube de Stamford Bridge.

Oliveira, Domingos Soares de – Principal responsável do Al Ittihad, cujas opiniões são tidas em alta conta pelos líderes do Fundo Soberano, o ex-CFO do Benfica viu a sua equipa tornar-se campeã da Arábia Saudita. Alguém acredita em acasos?

PSG – Depois de anos a fio à procura de atalhos que os levassem ao lugar mais alto do pódio europeu, os parisienses acabaram por conhecer a glória quando decidiram deixar de queimar etapas e apostar no caminho do crescimento coletivo. No PSG quem tem saudades de Mbapée, Neymar e Messi? ‘Personne’.

Qatar - O sucesso do PSG colocou o Qatar Sports Investment (acionista do SC Braga) um passo à frente dos seus rivais de Abu Dhabi (entre outros clubes, Manchester City) e Arábia Saudita (para já, o Newcastle) no campeonato de investidores do Médio Oriente. Aguardemos pelas respostas...

Ronaldo, Cristiano - Cada vez mais perto do objetivo de ser o primeiro futebolista a chegar aos mil golos em jogos oficiais, algo que a permanência no Al Nassr e no futebol saudita seguramente lhe permitirá. Ao renascer vezes sem conta, qual Fénix, prolonga o debate sobre o seu prazo de validade na Seleção Nacional. Português global, comprometido com o País, é uma ‘marca’ extraordinária.

Slot, Arne – Tanto se falou no presente envenenado que o esperava em Anfield, onde teve a coragem de substituir o carismático Jurgen Klopp, e afinal o técnico neerlandês, de 46 anos, chegou, viu e venceu. Os cemitérios estão cheios de insubstituíveis.

Tottenham – O clube de Londres, que fez uma época miserável na Premier League, onde situou imediatamente à frente dos três despromovido e a quatro pontos do Manchester United, salvou a época ao vencer os red devils na final de Bilbau da Liga Europa, ganhando com isso direito a participar na Liga dos Campeões de 2025/26. Foi quase como ganhar o Euromilhões com uma aposta de cinco euros.

Ucrânia - A guerra que a Rússia moveu à Ucrânia continua sem fim à vista. O campeonato local joga-se como se pode e as principais equipas continuam a atuar na Europa em casa emprestada, no estrangeiro. Um dia destes começaremos a achar normal que assim seja. Mas é bom que nos mantenhamos alerta, porque de normal não tem nada!

Vitinha – Tremendos, os progressos do internacional português, verdadeiro motor do campeão da Europa. Se físico para impor aos adversários, o antigo portista faz da intensidade, qualidade técnica e sentido táticos armas que o projetam ao mais alto nível. Um dos maiores destaques da temporada.

Whrexam – Três subidas de divisão consecutivas (com férias sem limites, em Las Vegas, para os campeões) fazem do clube galês, que está agora a apenas um degrau da Premier League, um dos focos de atenção do futebol internacional, tanto mais que tem por proprietários duas estrelas de Hollywood, Ryan Reynolds e Rob McElhenney. Os americanos são os grandes investidores no ‘soccer’ europeu. Quem diria?

Xabi Alonso – Um triunfo na Bundesliga em 2023/24 e um segundo lugar na temporada agora finda, projetaram Xabi Alonso para a ribalta e foi sem surpresa que foi contratado por Florentino Pérez para o Real Madrid. Adeptos do futebol de equipa, como será a sua interação com Mbapée e Vinicius Jr, por exemplo, é a pergunta de um milhão de euros.

Yamine Lamal – Um talento precoce e exuberante, a precisar de um bom pedagogo para guiar-lhe os próximos passos da carreira. Hansi Flick fez um bom trabalho de enquadramento com o jovem campeão europeu espanhol, mas deverá não baixar a guarda em 2025/26.

Zinedine Zidane – Mais uma época que chega ao fim sem que Zidane mostre interesse em regressar ao futebol, apesar de não lhe faltarem convites, de todas as proveniências. Um caso de estudo."

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