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terça-feira, 30 de abril de 2013

PP Fora de Validade



Produto fabricado pelos manos Luzes, apadrinhado pelo amigo Isaltino,  pelo mentor Carreiras (apelido adequado) e pelo ex-doutorado em férias, este rapaz que reconheci em 2009 na campanha da Isabel Meirelles numa rara aparição (única, diga-se em abono da verdade) em acção de campanha no jardim de Oeiras (sempre distante da candidata IM como se ela tivesse alguma doença contagiosa), veio a integrar o governo da república fazendo jus às quotas que as distritais sempre impõem após o trabalho das 'bases' ou dos  boys, como se queira.

Anónimo na campanha da IM mas sempre festivo nas várias eleições do Isaltino, manteve-se anónimo no trabalho governativo e,  sem padrinhos à altura (a festa está a acabar), caiu redondo.

Coincidência para emoldurar,  sai quase em simultâneo com as "férias" do Relvas e a reclusão do padrinho Isaltino. 
Só falta o Carreiras (bom apelido).

O artigo*  é apenas a cereja no cimo do bolo.

AMC





 ps. Isabel, regressei do exílio.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Um Silva Lopes muito acumulável



01 Maio 2009 - 00h30

Tachos: Ex-presidente do Montepio Geral foi aos 77 anos nomeado administrador da EDP renováveis


José da Silva Lopes tem 77 anos e nasceu em Seiça, uma freguesia do concelho de Vila Nova de Ourém. Nos anos 60 e 70, em pleno Estado Novo, negociou as adesão de Portugal à EFTA. Mais tarde, esteve também envolvido nas negociações de adesão à então CEE. De 1975 a 1980 foi governador do Banco de Portugal.


Esteve à frente das Finanças várias vezes, tanto nos governos provisórios como nos constitucionais. Antes tinha sido secretário de Estado das Finanças com Adelino da Palma Carlos, no I Governo provisório. No meio de tanta actividade, ainda teve tempo para ser deputado entre 1985 e 1987. Mais recentemente, foi presidente do conselho de administração do Montepio Geral, cargo que ocupou de 2004 a 2008. Quando saiu do banco de toda a gente terá recebido qualquer coisa como 500 mil euros.

Pois bem. Este economista, que sempre navegou nas águas socialistas e que no meio desta crise financeira e económica veio defender a baixa dos salários, foi agora nomeado administrador da EDP Renováveis. António Mexia, presidente da EDP, ex-ministro das Obras Públicas de Santana Lopes e grande amigo de Manuel Pinho e José Sócrates, só pode ter feito esta escolha condoído com as reformas miseráveis de Silva Lopes. Haja Mexia.

Por António Ribeiro Ferreira correioindiscreto@correiomanha.pt

sábado, 4 de abril de 2009

Comédia à Italiana


Quanto mais avança o julgamento de Isaltino Morais mais os munícipes de Oeiras ficam estupefactos. Não chegava o PCMO assumir crimes, embora prescritos, e ter a lata de afirmar que os donativos de campanha ficavam nas suas contas particulares para os seus alfinetes, e foram só uns míseros € 400.000.

Para o quadro ser completo, faltava a vertente que "apimentasse" a história transformando-a numa "comédia à italiana". Assim, a entrevista de uma testemunha no processo, actual funcionária na CMO e ex- secretária e ex-chefe de gabinete do PCMO, é a cereja em cima do bolo.

Alguns dirão que "corria" à boca pequena este tipo de histórias e quem conta um conto aumenta um ponto. Portanto, nem sequer ligam.

Porém, e tendo como princípio que a vida sentimental do PCMO não me interessa nada, acho todavia relevante a dita entrevista apenas e só na seguinte medida:
  1. Paula Nunes foi secretária e chefe de gabinete do PCMO. Mas, essas funções não incluem "buscar fatos do presidente ao alfaiate, pagar facturas da água e luz, nem emprestar contas pessoais para depósito em numerário do sr. PCMO" e etc.

  2. Isto é claramente misturar o pessoal e o profissional o que resultou na "comédia italiana" a que temos assistido. O profissionalismo e competência da senhora não o descortino. Mais, como entrou na CMO com 19 anos, e aí teria de ser na carreira administrativa, o ter sido promovida com um ordenado chorudo para determinadas funções teria de obedecer a determinado perfil. Um perfil profissional mais rigoroso talvez não fosse adequado às necessidades do PCMO.

  3. Durante muitos anos, esta funcionária não questionou nada. Calou e aceitou. Mas eu não acredito que a senhora pensasse que aquelas funções eram as que correspondiam à sua categoria profissional. Não acredito que não percebesse que era imoral e eticamente reprovável um certo tipo de comportamentos, e que só o percebesse recentemente. Assim, tira fotocópias dos dossiers diz ela, para se "proteger". Isto revela que sabia muito bem o que estava a fazer e que de inocente não tem nada.

  4. Mas, se não estranho o comportamento individual de uma pessoa, o que está subjacente revela-me como a discricionariedade na autarquia na contratação de pessoal é uma forma muito usada para "presentear" amigos. É a famosa "via da cunha" (ressalve-se que nem todos os funcionários da CMO se enquadram obviamente nestes "benefícios"). E este aspecto eu acho relevante porque exibe falta de rigor, compadrio e outros etcs.

  5. Mais, o vencimento desta senhora é pago pelo erário público isto é, por todos nós, e em particular pelos munícipes de Oeiras. E eu, como munícipe, não aceito que comportamentos como os presentes sejam prática comum na autarquia ou no Estado. No País em que vivo exijo ética e transparência.

  6. O que me interessa também é que o representante do maior partido da oposição na CMO, no caso o PS, e que aceitou um lugar de vereador com funções, achava que a referida senhora era muito competente e convida-a para trabalhar com ele. E depois, acaba por confirmar, vejam o post do AFS - Triângulo de Oeiras - que foi com ela jantar ao Solplay.

  7. Já nem pergunto o óbvio, nomeadamente quem pagou o jantar e a suite mas estou estupefacta pelo facto do representante do maior partido da oposição ir jantar com uma funcionária, de quem é superior hierárquico, e que por "acaso" é testemunha chave no processo do Presidente da CMO.

  8. A oposição em vez de ter uma função fiscalizadora e de equilíbrio face a todos estes excessos, colabora com eles e alimenta-os. E o silêncio é cúmplice...

Sabem que mais...? Isto é uma "comédia à italiana" e estes três não merecem mais que a minha veemente indignação e repúdio. Esta gente não presta!

Só espero, se calhar é apenas uma esperança, que os eleitores tenham o discernimento de distinguir o trigo do joio e que com o seu voto repudiem, sem margem para dúvidas, estes comportamentos, esta forma de fazer política. Lembrem-se que eles são eleitos para serem os nossos representantes e não para usarem o cargo em proveito próprio.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Ajuste directo nas obras públicas

"O governo aprovou em Conselho de Ministros, que as obras públicas que não excedam os 5,15 milhões de euros possam ser atribuídos por ajuste directo a uma empresa ou consórcio de empresas. A medida vigorará durante os próximos dois anos."Ler notícia.

Eis uma medida que favorece fortemente a transparência e o rigor.

Autarca ou cidadão que se preze, mostar-se-á agradado com a mesma, que permite o ultrapassar a crise em que estamos mergulhados. Melhorando a facturação das empresas regionais e nacionais, que geram sempre emprego de qualidade e devidamente remunerado, permite-se o consumo privado e com ele a retoma da economia com a consequente baixa do desemprego e a tansformação de Portugal num país próspero e desenvolvido.

Favorece ainda, e não menos importante, as condições de vida dos portugueses nos municípios em que vivem. Se as diferentes autarquias estão já devidamente equipadas com rotundas, agora poderão desenvolver as tão necessárias infraestruturas nomeadamente auto estradas entre os bairros e respectivas portagens.

Paralelamente, combate-se eficazmente o compadrio, a tentação suprema da corrupção e o pecado do financiamento ilegal dos partidos.

ATITUDE, DETERMINAÇÃO, CORAGEM E TRANSPARÊNCIA eis o que Portugal precisa.