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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O SAITU que nunca mais sai

O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras afirmou à Rádio Renascença que vai avançar com o prolongamento do monocarril conhecido por SATU, também denominado SAITU no vocabulário popular oeirense.
No dia 2 de Agosto de 2009 este blogue dava a conhecer o acordo celebrado entre o Presidente da autarquia oeirense, a empresa SATU e Fernando Seara, para o prolongamento do "mono" (é preferível que digam "môno" que "mónó) até à estação do Cacém. Faltavam 5 semanas para as eleições autárquicas.
A 10 ou 11 meses de novas eleições autárquicas (2013) surge notícia idêntica, mas sem protagonista no lado sintrense. Será que Isaltino Morais é candidato à Câmara Municipal de Sintra?
Mesmo para o neoliberal Passos Coelho é falsa a afirmação "que se lixem as eleições", como se demonstra pelo apoio à candidatura despesista de Luís Filipe Menezes à Câmara Municipal do Porto.
Em Oeiras, o cenário demagogo-populista que é a promessa reiterada do prolongamento do SATU aparece sempre na véspera ou antevéspera de eleições autárquicas.
Quando é que os políticos se habituarão a anunciar as obras do que quer que seja quando os financiamentos estiverem garantidos, os contratos assinados e as obras no terreno?
Podem ver aqui a notícia do "DN" sobre o assunto publicadas em 2009 e aqui a notícia do "OL".
É caso para perguntar quando é que TU SAI ou SAI TU.
 
Helder Marques de Sá
(Eleito do PPD/PSD na Assembleia de Freguesia de Queijas)

sábado, 14 de abril de 2012

Noticias de Oeiras – SATUO


Jornal Público – 13/4/2012

Mais de um quarto das empresas municipais em risco de extinção
Pág. 6


 

domingo, 15 de maio de 2011

Câmara não paga défice do SATU

Andávamos "nós" tão preocupados com o buraco financeiro do nosso monocarril e eis senão quando ficámos a saber que o senhor presidente da Câmara Municipal de Oeiras tem tudo sob controlo.


Jornal da Região - Oeiras, 10 a 16 Maio 2011, página 6

terça-feira, 27 de abril de 2010

PJ investiga 'comboio-fantasma'



Polícia fez buscas na sede da SATU e na construtora Teixeira&Duarte

A Polícia Judiciária realizou, há poucas semanas, buscas na sede da empresa municipal SATU (Serviço Automático de Transporte Urbano de Oeiras) e na empresa Teixeira&Duarte. De acordo com informações recolhidas pelo DN, a Judiciária está a investigar os contornos da relação entre a empresa municipal e a construtora que gere o chamado "comboio-fantasma" de Oeiras.

O inquérito em causa foi aberto em 2007 pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), sendo que a investigação está a cargo da Unidade Nacional contra a Corrupção. Até à hora de fecho desta edição, não foi possível confirmar quais os eventuais crimes em causa. Contactado pelo DN, Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, garantiu desconhecer completamente a realização de buscas à SATU. "Para mim, é uma novidade", declarou.

O projecto SATU começou com Isaltino Morais e foi desenvolvido por Teresa Zambujo. O capital da empresa está dividido entre a Câmara de Oeiras (51%) e a Teixeira&Duarte (49%). Porém, ao longo dos últimos anos, nunca foi consensual e tem estado debaixo de várias críticas, sobretudo quanto à viabilidade do comboio, cuja ideia terá nascido depois de uma visita de Isaltino Morais a Sydney, Austrália. Actualmente, tem apenas um único troço: a ligação da estação ferroviária de Paço d'Arcos ao Centro Comercial Oeiras Parque.

Em Junho do ano passado, o vice-presidente da câmara municipal, Paulo Vistas, disse à agência Lusa que a Teixeira&Duarte, que detém 49% da empresa do SATU, "está num impasse" e que a autarquia estava "disponível para assumir a totalidade da empresa".

De acordo com as informações prestadas por Paulo Vistas, em 2008, o prejuízo do SATU situou -se em cerca de três milhões de euros, segundo um relatório de contas apreciado no ano passado pela Assembleia Municipal de Oeiras.

"Vai chegar uma altura em que a Teixeira&Duarte vai querer entregar a SATU para não continuar a acumular prejuízo", acrescentou o vice-presidente da autarquia.

No relatório apreciado pelos partidos com representação na Assembleia Municipal foi sublinhado, além do prejuízo que o transporte tem acumulado, um parecer da Inspecção-Geral de Finanças que conclui que o SATU "apresenta dúvidas de natureza fiscal e empresarial".

Para a segunda e terceira fases do projecto, que ligarão o Centro Comercial Oeiras Parque ao Lagoas Park e, depois, ao Taguspark, serão necessários 30 milhões de euros.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dúvida existencial

Sobre a entrevista de Isabel Meirelles ao i:

(...) Explico porquê: enquanto Isaltino Morais esteve ligado ao PSD, as coisas em Oeiras funcionaram.

Como é que a coligação olha para obras como o Satu?
É um elefante branco que dá 10 mil euros de prejuízo por dia. A coligação não gosta do Satu, é um prejuízo. Deve ser repensado e reavaliado.

Reconhece mérito a Isaltino Morais?
Friso que Isaltino Morais teve muito mérito. E nós, oeirenses, estamos muito agradecidos por aquilo que ele fez. Mas atenção: é preciso dizer que não foi obra de um homem só. Foi de uma grande equipa social-democrata. Nos últimos quatro anos, Isaltino Morais mudou de equipa, aliou-se ao PS e isso foi a receita para a desgraça que está à vista.
Gostaria de saber, Dra. Isabel Meirelles, se o SATU foi obra de uma equipa em que tudo correu bem ou de Isaltino, nestes últimos quatro anos. Como foi inaugurado em 2004 quer-me parecer que...
(de resto, tem razão em quase tudo o que diz)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Onde é que eu já ouvi isto?

"Basicamente propomos um metro ligeiro de superfície com uma rede que ligue os grandes parques empresariais"
Isabel Meirelles, no DN
A última vez que alguém teve essa ideia surgiu isto:

Por isso, Dra. Isabel Meirelles, o que pretende fazer do SATU? Pôr o metro de superfície lá em cima? Construir mais viadutos? E os seus apoiantes, que tão entusiasticamente se insurgiram neste blog contra a ideia de Marcos Perestrello de fazer um metro de superfície, gostam da ideia?

domingo, 2 de agosto de 2009

Oeiras e Sintra avançam para prolongamento do SATU

Os municípios de Oeiras e de Sintra e a empresa municipal SATU-Oeiras assinaram, hoje, um protocolo de acordo preliminar tendo como objectivo o estudo, a implementação e a exploração de um Sistema Automático de Transporte Urbano integrado, nos concelhos de Oeiras e de Sintra.

A assinatura deste protocolo decorreu na Estação dos Navegantes do SATU, em Paço de Arcos, e contou com as presenças dos presidentes das duas Câmaras Municipais, Dr. Isaltino Morais e Dr. Fernando Seara, do presidente do Conselho de Administração do SATU, Eng. Miguel Costa, e da administradora, Eng. Fátima Azevedo.

Em circulação há já cinco anos, o SATU é um meio de transporte público inovador e único no País. Totalmente automático e movido a energia eléctrica, por tracção de cabos, o SATU é um meio de transporte não poluente e ecológico, sendo os níveis de ruído emitidos mínimos.

Prolongar a linha do SATU até ao vizinho concelho de Sintra foi, desde o início do desenvolvimento do projecto, intenção da Câmara Municipal de Oeiras.

Os dois municípios dão agora um passo nesse sentido, ao unirem esforços tendo em vista a concretização de um Sistema Automático de Transporte Urbano integrado nos concelhos de Oeiras e de Sintra, tendo como referência o actual Sistema Automático de Transporte Urbano, em desenvolvimento no concelho de Oeiras pela SATU-Oeiras.

A colaboração prosseguida no quadro deste protocolo tem como objecto a concretização de um sistema de transporte urbano tendo como referência os seguintes pontos de um traçado, a concretizar: entre Paço de Arcos e o Tagus Park, no concelho de Oeiras, e do Cacém até à zona de ligação ao Tagus Park (São Marcos), no concelho de Sintra.

Recorde-se que o SATU assegura já a ligação entre a Estação dos Navegantes, em Paço de Arcos, e o Parque dos Poetas – Estação do Fórum, com a Estação da Tapada, na Tapada do Mocho, como estação intermédia, numa extensão total de 1200 metros. O percurso é feito em cerca de quatro minutos, transportando cerca de 20 pessoas por dia, sendo 10 da manutenção e limpeza.


A parte a negrito foi acrescentada por mim, porque me pareceu ter havido uma omissãozita importante...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

SATU de Oeiras completa cinco anos com sombrias perspectivas de futuro



Público Local, 07.06.2009, Luís Filipe Sebastião

É o "elefante branco" de Isaltino Morais para uns, outros acreditam nas vantagens ambientais do sistema, que continua a cavar um grande buraco financeiro


O Sistema Automático de Transporte Urbano (SATU) de Oeiras completa hoje cinco anos de entrada em funcionamento. O minicomboio que circula, muitas vezes praticamente vazio, entre a estação ferroviária de Paço de Arcos e o centro comercial Oeiras Parque, acumula prejuízos e críticas. A segunda fase até ao Lagoas Park tarda a sair do papel e o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, já admitiu parar o SATU.
Foi a 7 de Junho de 2004 que o SATU começou a circular entre as três estações da primeira fase, numa distância de 1150 metros. O pequeno comboio terá nascido da inspiração de Isaltino Morais numa deslocação a Sydney (Austrália). O então autarca do PSD anteviu as vantagens de um meio de transporte não poluente para pequenas deslocações no concelho. A empresa Teixeira Duarte associou-se à autarquia na criação de uma empresa municipal com vista a concretizar o projecto, em duas fases, de ligar a estação de Paço de Arcos ao seu empreendimento empresarial Lagoas Park, na freguesia de Porto Salvo.
A estação dos Navegantes, com uma ligação pedonal à estação da CP de Paço de Arcos, é o início de um trajecto de pouco mais de um quilómetro, sobre um viaduto próprio de betão sustentado por pilares, que termina abruptamente na estação do Fórum, junto ao Oeiras Parque. No meio, a estação da Tapada dista meia dúzia de metros de vários prédios do Bairro da Tapada do Mocho.
"O comboio sai da estação, ainda não o vemos e já estamos a ouvir o barulho dos cabos de tracção em movimento", queixa-se Jane Carvalho, da associação de moradores Oeiras Merece Mais, que moveu uma acção no Tribunal Administrativo de Sintra, em Julho de 2006, para travar o "comboio-fantasma" e demolir o viaduto e a estação que lhes pespegaram à frente das habitações. "Todos os dias vemos da janela o SATU a andar vazio e todos os anos aumentam os prejuízos de exploração", comenta a moradora, lamentando que lhes tenham trocado as vistas para o Tejo pela devassa visual das residências e pelo desassossego da circulação e "da manutenção, que é sempre feita de madrugada".

"Gestão perdulária"
A empresa municipal SATUOeiras contrapõe que os estudos realizados durante a exploração confirmam que o sistema "cumpre os valores-limite de ruído impostos pela legislação em vigor, caso contrário a empresa não seria certificada em ambiente". Aliás, esta e as certificações em qualidade e segurança são usadas para contrariar um estudo que evidenciava o "fraco desempenho ambiental" do SATU. A empresa refuta que a conclusão negativa seja do IST, mas de "um trabalho de final de curso de uma aluna, que contém várias incorrecções". O SATU, reforça, "é um meio de transporte não poluente e ecológico" e "o primeiro sistema de transporte a nível nacional" com as três certificações.
Só que o SATU não convence utentes e políticos de Oeiras. O relatório e contas de 2008 apurou um resultado negativo de 3,6 milhões de euros. Este valor leva em conta um aumento de seis por cento dos passageiros e de dez por cento das receitas. A possibilidade de atrair mais utentes, admite-se no documento, está limitada pelos 1,2 quilómetros de percurso, que custou 23 milhões de euros. Uma saída para a situação será a construção da segunda fase, até ao Lagoas Park, com mais 1370 metros, e foi encomendado um estudo de pré-viabilidade de expansão até à estação da CP do Cacém, na Linha de Sintra, com passagem pelo Tagus Park.
"Como meio de transporte de massas é uma perfeita inutilidade", comenta o vereador Amílcar Campos. O eleito da CDU considera "inacreditável que se tenha desenvolvido uma parceria com uma empresa que tem tanta experiência em transportes públicos como a câmara", e defende que "o elefante branco" do SATU deve "ficar para o futuro como um monumento ao novo-riquismo e a uma gestão perdulária". O autarca contabiliza em 14,048 milhões de euros os resultados negativos do sistema, desde 2004.
"O SATU não foi um erro. O maior erro foi ter parado", contrapõe o vice-presidente da autarquia, Paulo Vistas, assumindo que a "câmara está disponível para resolver o impasse da segunda fase do SATU", orçada em 30 milhões de euros, para chegar ao Lagoas Park. O prolongamento ao Tagus Park custará mais 30 milhões, a cargo da câmara. O braço direito de Isaltino admite que a solução passe pela compra dos 49 por cento da Teixeira Duarte no SATU, uma vez que "tem sentido que o sistema faça parte da ligação entre as linhas de Cascais e de Sintra".
Numa reunião municipal, em Abril passado, Isaltino Morais informou que a construtora continua disposta a levar o projecto até ao Lagoas, com uma estação por trás da Quinta da Fonte (Boa Viagem). A Teixeira Duarte estará disposta a que a câmara compre a sua posição.
O presidente da autarquia contou, segundo a acta da mesma reunião, que a SATUOeiras, no início do ano, pediu à câmara "500 ou 600 mil euros", pois era preciso entrar com um milhão de euros na empresa municipal. A administração transmitiu "que se não recebessem esse dinheiro tinham de fechar", ao que Isaltino Morais lhes terá "respondido peremptoriamente que fechassem". Isto porque, acrescenta, da sua parte está disposto "a todos os custos políticos que uma decisão dessas acarreta". A Teixeira Duarte terá resolvido o problema e a empresa municipal, para já, defende que o aumento de passageiros passa por "efectivar a construção do SATU até ao Cacém", num total de dez quilómetros.
Isaltino Morais disse que o accionista privado queria "apresentar uma proposta de alienação da sua quota à câmara"

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A ideia fatal

.
Morais pega da sua caneta Montblanc, comprada na Feira de Carcavelos, uma oferta de quem gostava dele, e exarou o seguinte despacho, no canto superior direito da folha de rosto do estudo que a Comissão Independente do SATU (sem aumento tamos uixados) lhe apresentara: "Concordo. Façam o Edital e afixe-se nos sítios do costume".
Ainda com o charuto na boca, avisou decidido na sua brandura doce mas precavida - "Desta vez ponham que sou licenciado em Direito. Magistrado reformado do Ministério Público é só para o Tribunal ".
Nem nos seus momentos de maior fraqueza, nunca Morais, confessaria que estava a condescender, embora com as eleições à porta todos os cuidados fossem poucos.
No sombrio e triste momento que se seguiu pensou para com os seus botões: "Ninguém anda lá, também se aumentarmos o preço dos bilhetes não perco votos".
E foi assim que a ideia fatal lhe ocorreu, mesmo sabendo que desde o início o SATU era um fiasco e um sorvedouro de dinheiro. No meio da pêra aparada apareceu um leve sorriso enternecedor, e disse num murmúrio: "Eu não me chame Morais se não encho ainda o SATU com o pessoal de Cabo Verde que vem testemunhar a Tribunal e tiro umas fotos para pôr no Oeiras Actual.

sábado, 8 de novembro de 2008

SATU mete água

Parece que a sala de máquinas do Satu quando chove mete água .

O terreno localizado a poente da Estação dos Navegantes do SATU em Paço de Arcos, actualmente a ser utilizado como parque de estacionamento improvisado, e como tal sem parquímetros que o dignifiquem, alaga em dias de chuva, pelo que entra pelo ar condicionado da sala das máquinas uma enchorrada de água acastanhada, vinda directamente do SMAS, lesando assim o jovem coração australiano do SATU, e criando problemas vários ao seu harmonioso desenvolvimento.

O edil de serviço da CMO, no caso representado pelo sr. Morais de sobrenome Isaltino, tratou logo de informar que irá resolver tamanha arrelia. Parquímetros irão ser colocados no espaço, dando-lhe assim a dignidade que o mesmo ainda não possui, e em simultâneo, seca o bolso dos munícipes incautos que aí estacionem a viatura automóvel, obrigando-os a consumir "água del cano". Como se verifica, adiantou em tom de desabafo, justifica-se plenamente o anúncio do SMAS e mais, atingiu plenamente os objectivos chegando a mensagem ao grupo "Álvaro" a que se dirigia.

Com os olhos postos no céu, declama o poema "Cheio de Vazio" feito por ele:

"Os carros avançavam
uns atrás dos outros
de forma ordenada
pagam o parquímetro
e deliciados
ficavam a ver
o vai-vem do SATU. "