O terreno localizado a poente da Estação dos Navegantes do SATU em Paço de Arcos, actualmente a ser utilizado como parque de estacionamento improvisado, e como tal sem parquímetros que o dignifiquem, alaga em dias de chuva, pelo que entra pelo ar condicionado da sala das máquinas uma enchorrada de água acastanhada, vinda directamente do SMAS, lesando assim o jovem coração australiano do SATU, e criando problemas vários ao seu harmonioso desenvolvimento.
O edil de serviço da CMO, no caso representado pelo sr. Morais de sobrenome Isaltino, tratou logo de informar que irá resolver tamanha arrelia. Parquímetros irão ser colocados no espaço, dando-lhe assim a dignidade que o mesmo ainda não possui, e em simultâneo, seca o bolso dos munícipes incautos que aí estacionem a viatura automóvel, obrigando-os a consumir "água del cano". Como se verifica, adiantou em tom de desabafo, justifica-se plenamente o anúncio do SMAS e mais, atingiu plenamente os objectivos chegando a mensagem ao grupo "Álvaro" a que se dirigia.
Com os olhos postos no céu, declama o poema "Cheio de Vazio" feito por ele:
"Os carros avançavam
uns atrás dos outros
de forma ordenada
pagam o parquímetro
e deliciados
ficavam a ver
o vai-vem do SATU. "