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18 October, 2011

Acabo por parecer sortuda aos olhos dos outros.
Mas sempre nervosa, inquieta, insatisfeita, incompleta por dentro.

Quero abrir as asas, sentir a satisfação que vejo noutros olhos e vejo-me sempre a viver, mais ou menos, os mesmos momentos, a mesma satisfação, o fullfilment.
Mais um deixa lá ver, vamos ver, não custa tentar.
Quando queria ser louca, largar amarras, armar-me em personagem de filme e run like the wind, sem pensar em consequências.... (acho que desse tipo de louca tenho pouco...)

Este fim-de-semana senti-me rainha, interessante, poderosa e no final?
No final, é uma foto das minhas sabrinas cobre que mais me faz pensar em mim, em que me revejo completamente.
De pé pequenino, a parecer uma criança, sem equilíbrio, a dançar ao sabor do vento... sempre a sonhar e a pedir que ele me leve para bom porto.

Ainda falta muito para ser politicamente correcto o suspirar pelo fim-de-semana?

13 October, 2011

Zen

Olho para o chão e vejo o Snape esticado a dormir aos meus pés.

Estou a ouvir as músicas que me aquecem o coração. Já dancei, já recordei, preferi este pedaço de dia e ver aviões a levantar ao por-do-sol...

Daqui a minutos vou, com o meu Vitinho, a caminho da noite da parvoeira do ano.

Sei que tenho feito tudo, sei que não estou sozinha, que amo e sou amada - de todas as maneiras.

Neste momento consigo respirar, tipo os meus 5 minutos de paz muito zen, antes que o medo dos últimos meses volte até mim para me relembrar que tudo pode vir a começar outra vez.

Posso fugir para o teu mundo e enroscar-me em ti?
Tenho medo do que me espera aqui.

10 October, 2011

Já posso dizer que vivi uma cena de filme.
Do mais romântico, do mais piroso, do mais inesperado, do melhor que há.

Que me deu forças para atacar o novo trambolhão, que me deu forças para lutar contra o relógio que, no máximo, me dá dois meses.
Alguém desse lado sabe de um emprego, aqui ou nas bandas de Lisboa, para esta menina?

A gerência agradece!

05 October, 2011

Há pontos fortes e pontos fracos em todos os dias, todos os momentos, todas as decisões.

Os meus neste momento são o anel, com três corações, no dedo anelar esquerdo, o calcorrear uma cidade e encontrar-me lá no meio, o ainda conseguir aproximar alguém com o meu sorriso, o olhar fundo nos olhos e ver lá sentimento, forte, grande, segunda oportunidade.
Os amigos que me rodearam quando o chão falhou, quando o dia se tornou breu.
O meu ponto muito forte é falhar, cair, esfolar os joelhos e, mesmo assim, ter pessoas que me dizem que me amam, que se orgulham, que os inspiro.

Os meus pontos fracos neste momento avassalam-me.
Mais uma vez, dei um passo em falso, vou ter que correr contra o tempo se não quiser perder esta minha mais recente vitória.
Luto contra a vergonha, o medo, a frustração.
Luto para me salvar a mim... nunca, antes deste fim-de-semana, me vi tão necessitada.

Amanha, começo uma nova rotina.
Amanhã, é hora de olhar para o dia com outros olhos.
E eu quero conseguir.

30 September, 2011

29 September, 2011

Quando somos pequenos ouvimos...
Come a sopa ou vem aí o Bicho Papão!
Porta-te bem, porque os meninos maus têm monstros debaixo da cama, que lhes puxam as pernas durante a noite...

Temos medo do escuro.
Das histórias de terror.
Crescemos, criamos defesas, aceitamos.

E quando o monstro é vilão e anjo ao mesmo tempo?
E quando crescemos a querer ser amados por ele? A fazer o nosso melhor?
E quando não chega?
E quando mesmo assim, o monstro sai de debaixo da cama, se esconde na ombreira da porta e passa a atacar com e sem motivo?

De que vale o crescer e as defesas?
Não há casa, não há chão, não há como recuperar da verdade depois de termos aberto a nossa própria caixa de Pandora.

Ontem, aceitei a natureza do meu monstro.
No meu coração continuo a esgravatar a memória, por pedaços do anjo...
Sei, simplesmente, que a luta é desigual.
E que esta... não tenho como vencer.

25 September, 2011

Faz-me mal cruzar-me contigo.
Com o teu mundo, as tuas novidades, a tua nova vida.
Faz-me mal pensar em ti, atrasa-me o avanço, aumenta-me as dúvidas, faz-me querer voltar ao sítio de onde fugimos.

Tendo em conta o tempo que passou, as voltas que demos, num mundo tão aparentemente próximo e que só me mostra que nunca estivemos perto, pergunto-me: devia ter-te tido?

01 September, 2011

Cansam-me os sonhos adiados, as metas curtas de possibilidade, as nuvens que toldam e vendam os olhos que querem mais além.
O cheiro podre da desilusão e da miséria, o som estridente do não.
A ausência do que se vale em troca do que nos é dado.Cansa a falta de um sol que não aquece senão as mãos.As migalhas mascaradas de troféus e a desfaçatez das diferenças.A falta de ideias que jaz neste chão macilento e doente.. e a palidez decrepita do nosso "acreditar".
É assim a minha vida profissional, nas palavras de uma colega de curso (do mesmo ano, será coincidência?).
E mesmo assim, com "companhia", não deixo de me sentir sozinha, abandonada, quase amaldiçoada.
Morro de medo de todos os dias acreditar menos, enquanto me revolto porque não aceito o conformismo.
Sou feita de emoções paradoxais.

29 August, 2011

Choveu, trovejou, desabou a calamidade por aqui.
Fugi, por momentos, para céus mais estrelados, ventos menos fortes, brisas mais quentes para o coração.
Mas as nuvens negras voltavam.

Só depois de muita luta com o guarda-chuva, com a pele encharcada, consegui ver que, tal como nos desenhos animados, a nuvem negra estava por cima da nossa cabeça, culpa da nossa imaginação e do apertado do nosso coração.

Ao final do final do fim-de-semana, o céu abriu-se como as portadas das janelas e, finalmente, conseguimos ver o pôr-do-sol e algumas estrelas.

16 August, 2011

 
house!

Pois é minha gente.
A partir desta noite you can call me an independent girl.
Uma casinha só minha, que foi trabalhada ao longo do último mês, com ajuda dos pais, apoio das amigas e prendinhas da pessoa que quer ser minha.

Hoje, à noite, vou entrar pela primeira vez e viver naquele espaço.
Só eu e o Snape e a vista apaziguadora que tenho da janela da sala...

18 May, 2011




Só para avisar a pessoínha que me rogou a praga, o voodoo, a macumba para 2011... que está a resultar na perfeição!

E o ano ainda só vai a meio...

Obrigadinha, 'tá?!

15 March, 2011

Ainda hoje assumi: não ando a primar pela paciência para as pessoas. Não ando muito blogger.
Passo o dia a desejar não pensar. Não tenho muito para dizer, a minha mente está em loop, numb, sempre no mesmo deserto árido, sempre com a mesma paisagem..
Poucas são as pessoas que "permito" estar ao meu lado e mesmo assim, quando lá estou sou só o invólucro.
Doi-me ver a minha mãe a definhar - e morro de medo de acabar assim, rai's partam a carga genética. Doi-me estar entregue a um mundo que magoa, trespassa e aniquila. Doi-me estar entregue à minha Sorte, quando não sinto sorte nenhuma.
Calo-me, porque se falo, quase o faço a chorar, engulo as lágrimas e fujo das pessoas.

Valha-me a "liberdade", que está para chegar.

Tenho o teu abraço cheio
Com a solidão no meio
Que não me deixa abraçar
[...]
Tenho o corpo a correr
Tenho a noite a trespassar
[...]
Deixa andar
Deixa ser
Quando queres entender o que não podes disfarçar
Escolhes não sentir mas não é teu para decidir
[...]
Mesmo longe caiem rosas
Como pedras preciosas
Que confundem a razão
[...]
Tiago Bettencourt & Mantha - Largar o que há em vão

31 January, 2011

Tenho ideia de já ter falado por aqui de areia, nas mais variadas formas: areia movediça, areia nas ampulhetas que foge e se escapa, areia da praia por entre os dedos dos pés, areia como poeira na estrada, no caminho.

Pois... estava para aqui a pensar.
Areia também é parte do cimento, também solidifica. Molhada ajuda a construir castelos e bolos de fantasia mesmo ao pé da rebentação da água.

Vejo o dia-a-dia como areia. De todos estes tipos. Que também pode ser daquela, decorativa, cheia de cor, que existe como apontamento, para fazer a diferença.

Sim, sinto muita coisa a fugir-me. Muita coisa que não compreendo.
Sim, tenho também momentos que ficam, mesmo que eu não me esteja a esforçar.
Neste momento, tenho só um bocadinho de areia, que cabe na palma da minha mão pequena.

Um bocadinho que tem miríades. Um bocadinho feito de milhões de partículas.
Tenho medo e ansiedade. Saudade e vontade.
Sou humana e vou fazer equilibrismo para perder o mínimo possível de grãos todos os dias.

- - -
Há um ano atrás... e estranhamente, tudo o que me continua a apetecer é Jorge Palma e Tiago Bettencourt, sentindo-me como a Susana Félix. E sonhar. E sorrir. E realizar.

Tenho sonhos/notícias para partilhar convosco. Fantasias. Os meus passos em frente. Ando no marasmo, mas com planos.
Mas não quero ser só o que está para vir, não quero ficar obcecada por algo que ainda não aconteceu e que não sei como vai correr. Por isso continuo apenas a escrever o que não consigo passar, como deve ser, cá para fora.

E acima de tudo, este fim-de-semana, tenho que agradecer à S.

27 January, 2011

A maior parte das pessoas não se junta por amor, mas sim por conveniência: porque dá jeito, para não estarem sozinhas, para terem alguém que lhes faça companhia, para meterem a chave na porta e não serem forçados a ouvir o silêncio. Algumas dessas pessoas não estão com a pessoa que amam porque não quiseram lutar, porque baixaram os braços, porque deixaram o orgulho e a vaidade tomarem conta da sua vida. Há também aquelas que não tendo conseguido ficar com quem queriam, já aceitam qualquer coisa e de qualquer maneira, não se vá dar o caso de envelhecer rápido e não ter ninguém.

A solidão é algo totalmente desprezível na nossa sociedade e também motivo de pena. As pessoas não entendem o velhinho provérbio do mais vale só que mal acompanhado. Eu entendo e mais, pratico-o. Não ficaria com alguém por comodismo, porque me dá jeito. Brinquei muito aos médicos e às famílias quando era pequenina, agora quero algo sério e esse algo sério, não se constrói com promessas, constrói-se com actos. Mas se acham que sou admirada por ser honesta e não fingir sentimentos, desenganem-se. Sou é criticada. Porque devia era ser falsa.
Outra vez, daqui.
Porque realmente há quem prefira coroar "amores" escondidos e de que têm vergonha - mas fica bem ter algo para mostrar. Há quem se altere. Quem assuma que não sabe viver por si, sem outrem.
Eu, sou solteirinha, sim. Das com pelo na venta, que não acredita em tudo, mas que acredita em ser verdadeira e sentir o que faz - ou o que renega, porque não sente.
Estou a passos de começar uma vida mais minha e, automaticamente, mais solitária. De passar pela prova da chave na porta. E acreditem, não é a solidão carnal que me assusta.
Aqui me declaro: Falsa, aos olhos da sociedade, então.

[Sim ando muito plagiante. Mas os outros também andam a escrever muito bem.]

26 January, 2011

Tenho andado com um temperamento complicado. Conseguisse eu reconhecer a causa e poderia começar a pensar em soluções. Sei que ando baralhada, cheia de inércia e cheia de coisas para resolver que, com a apatia, não se resolvem. Facilmente me embrulho em pensamentos, tropeço nas palavras e prendo as vontades. Ando repetitiva, digo as mesmas coisas centenas de vezes e chego à conclusão que as repiso porque não chegam (gostava de saber dizer mais) ou não surtem efeito (gostava que ficassem na memória dos outros). Não me tenho conseguido expressar eficazmente e quanto mais tento, mais a confusão das minhas ideias se avoluma. Às tantas, já não sei bem onde termina a minha confusão e começa a dos outros. Não tenho feito nada que se defina pela eficiência. Não me tenho sentido particularmente compreendida nem tenho percebido muito bem os outros, por muito que tente, tenho sido lembrada que não consigo. Ando com necessidade de me dar a pensamentos mais sérios (pasmem-se), a cálculos e medições de risco. Ora me apetece atirar-me de cabeça, ora me contenho porque às tantas não há profundidade que chegue e, mergulhando, abro os cornos ao meio. Quando estou a ganhar balanço para me atirar, lá as águas se agitam e eu fico no lugar. Não vá ser engolida, revolvida e cuspida na margem completamente desnorteada. Vou molhando os pezinhos à espera que a maré vaze para ver o fundo. Se ela encher novamente, olho para a bandeira e, se estiver verde, atiro-me. Até lá, deixo-me andar neste marasmo. Ora com a sensação boa da areia nos pés e do sol na tromba, ora com dores nos ossos à conta da temperatura da água. É a puta da vida.*

Não lhe tiro as asneiras. Até dizia mais, mas estou demasiado cansada.
Pensei que fosse do cancro ter batido à porta de casa. Da falta de férias. Do desmarcar de planos. Das confusões amorosas. Da baixa auto-estima. Da injustiça. Do fim das férias que não souberam a nada. Do trabalho que me mata e me drena. Da falta de ombro porque o meu também precisa. De me sentir burra todos os dias. De não ver o esforço e a aprendizagem a resultar. Do medo.
Não é de um. É de todas estas e mais aquela em que eu cannot really put my finger on.. É a puta da vida.

* a honra é minha.

25 January, 2011

Ando com uma sede enorme de mudança.
Talvez porque as coisas à minha volta não mudem assim tanto.
A vida dá saltos, muda-me a vida e depois estagna no que mudou e faz-me sentir que pouco se mexeu.

Será da capacidade de adaptação, da insatisfação?
A última acho que não. Não sou exigente, o que mais peço é evolução sustentada, estabilidade, paz e realização - tudo com tempo que eu não sou de pressas.
Já vi gente ser mais pedinchona e eu até trabalho por isso.

Quero mais que ideias e planos. Fascínios. Tentativas.
Meus e dos outros.
Quero sair desta Casa antes que fique sozinha e presa. Louca e drenada.
Quero a minha oportunidade verdadeira de sentir sem medo ou esforços sobre-humanos, quero as peças todas a encaixar, o sentimento a fluir.

Domingo ofereceram-me um pequeno livro de pensamentos.
Uma das páginas já me sussurrou que não corra atrás da mudança, que estou no local certo para este momento.
Tudo bem, aceito. Só estando aqui, agora, posso vislumbrar o que está no horizonte.

Por outro lado, o mesmo livrinho, contou-me uma história:
Na Antiguidade existia uma taça que se foi enchendo de todo o tipo de sabedoria - a boa, a má, a vinda das aprendizagens ou a resultante de discussões - até que um sábio, depois de responder a todas as perguntas que a plateia lhe pôs, e vendo que cada gota sua transbordava da taça, escolheu finalizar a sua apresentação colocando uma pétala de rosa na superfície da água.
Esta lá ficou, sem ondas, sem fazer transbordar a taça, clara e sem peso. Mas com tal beleza e singularidade que não mais se olhou para a taça da mesma forma.

É isto. A capacidade de mudar, sem alterar.
Também eu quero ser pétala - jezz! que pretensiosa! - dar uma nova visão, sem criar ondas.
E de ter uma pétala na vida, com esta força.

17 January, 2011

Não sei se "só" quero. Ou se preciso.

Passei um fim-de-semana meu.
A fazer coisas minhas. a olhar pelo meu futuro. Com a minha pessoa e vi que mais uma vez sentimos o mesmo e ela sentiu a minha dor. E eu a dela.

Não consigo deixar de me sentir triste com o mundo. Com as pessoas, com o pouco que vejo.
Depois lembro a mão dada, o oferecer de ajuda, a alegria pelos pequenos passos, a compreensão.
Sinto certas pessoas que, apesar de não ter todos os dias, vejo que olham o mundo da mesma forma.
No meu marasmo, encolho os ombros e acredito que, para eles, não está tudo perdido.

Não está a ser uma 2ª feira fácil.
Muito trabalho e eu sou só uma. Sinto-me capaz de quebrar a qualquer momento.
Tenho saudades da simplicidade.
Queria estar em casa, enroscada, a comer e a ouvir a minha mãe.

Esta semana... vai custar a passar.

20 December, 2010

Ontem, no meio da chuva, vinha a ouvir isto.
Cantei, senti, apercebi-me.

Sou eu, sem a torpe das drogas.
Sinto-me frustrada, no meio de um caos que não pedi. Com o qual não sei lidar para o qual não encontro solução.
Quando a nota dominante é a desilusão.

13 December, 2010

Este fim-de-semana foi difícil.

A notícia de como vai ser o tratamento, os prazos, a vida on hold.

Fui assolada de pesadelos, todas as manhãs acordei sufocada.
Fui apontada e acusada por pessoas que me conhecem há quase 15 anos, por manter o meu passo, apesar do coração apertado.

Este fim-de-semana senti-me drogada, envolta por um véu. Como nos tempos idos em que recorri a fármacos para sobreviver.
A diferença?
É que agora não estou a recorrer a nada.
O meu corpo arrasta-se, cansado. Os meus olhos choram. E eu sinto mas não consigo viver o que sinto.
Qual sonâmbula pela cidade, pelos dias.

Estou neste momento a chorar copiosamente no meu Gabinete, a aproveitar que ainda estou sozinha.
Não percebo como posso estar assim, já tão cansada, irritada, arisca, amedrontada, se a verdadeira luta ainda não começou.

Hoje dois grandes amigos, dois apoios festejam o seu aniversário.
Sorrio por eles mas receio não conseguir sentir o dia.
E eles merecem.
Mas a irritação e a revolta vencem-me.

06 December, 2010

É oficial.
O "bicho" voltou, outra vez.

Voltou a atacar a minha mãe. Assusta a família. Faz correr lágrimas às escondidas. Escurece o futuro.

O "bicho" voltou.
E desta vez, eu tenho medo dele.

- - -
Obrigada a todos pelos carinhos.
Pelos ombros para chorar.
Por estarem desse lado.
 
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