PRAY THAT!
Ao regressar a
Abrantes, cá o Cidadão abt deu com uma parga
de cartazes amarelos suspensos em árvores e postes, por tudo quanto é urbano e
semi rural, anunciando mais um
Estaria
tudo certo, não fosse cá a vista ir escorregando pelo cartaz abaixo, qual
despir de donzela com o olhar, se bem que a dita cuja deu com o seguinte propósito:
Nada mais subliminar do que pagar o café por um euro e isto seria sobejamente
pertinente nos cartazes amarelos, não fosse a seguinte patacoada gramatical:
Ora
bem;
No
benefício da dúvida e uma vez que o acordo ortográfico deu um grande reviralho
no dicionário, cá o Cidadão abt foi consultar os
canhanhos, concluindo que, tanto no nosso português de Camões, como no português de José
Mauro de Vasconcelos ou no acordo ortográfico a palavra se escreve no mesmo
modo criativo, ou seja, que para esta palavra não houve criatividade alguma...
Continuando
a explorar a semântica gramatical, cá o Cidadão abt
foi encontrar este modo “creativo” nos
dicionários britânico e castelhano daí que, com algum esforço de compreensão
entendeu que tal expressão vai ao encontro dos anglicismos presidenciais, como
o “Creative Camp” ou o “Welcome Center”.
A
propósito, o raio do corrector automático aqui do computas não pára de
sublinhar “creativo” a vermelho...
Mirando melhor o cartaz no seu todo, note-se que sobre o lado direito e a meia altura, a palavra "Abrantes" levou uma
trinca, supondo que fosse obra dos ratos que povoam o subsolo da urbe tubuca e que vão dando conta de tudo
quanto são cabos eléctricos e de telecomunicações, bem como fazendo com que as
moçoilas arregacem as saias perante estes tarados sexuais que ressurgem das
mais recônditas gretas e sarjetas de quão eloquente cidade em termos de segurança, uma vez que durante o ano de 2016 não se verificaram furtos de viaturas da edil, nem o barbas fez uma monumental burricada diante do município!
Louvado seja Deus!
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