
Os Três Reis Magos são personagens da tradição popular cristã que teriam visitado Jesus em seu nascimento. Representam os reis do mundo inteiro e teem os nomes de Baltazar, Melchior e Gaspar. Gaspar apresentado como negro representa os reis da Índia e também a África; Melchior como rei da Pérsia; e Baltazar, rei da Arábia.
Sendo a primeira celebração tradicional cristã do ano, a Festa dos Reis Magos é, para milhões de crianças em algumas regiões do planeta, uma ocasião de sonho e fantasia, uma noite na qual esperam acordar cobertos de presentes, desfrutando dos brinquedos que desejaram o ano inteiro.
Em muitos países, as crianças costumam deixar seus sapatos cheios de grama recolhida durante o dia para alimentar os camelos em que viajam os magos, os mesmos que há vinte séculos levaram ouro, incenso e mirra ao menino Jesus recém-nascido.
Na Itália e em algumas regiões da Alemanha é uma fada ou bruxa boa a que oferece na ocasião presentes às crianças, bem como aos crentes adultos.
Em algumas regiões da Espanha, pessoas vestidas como os Magos do Oriente chegam a povoados das regiões rurais onde são recebidos pelo prefeito e pelo pároco da cidade. Desfiles e cavalgadas são celebrados em meio à algazarra infantil.
A tradição cristã em receber presentes na altura do Natal deve-se aos Reis Magos. E a chegada deles ao local de nascimento de Jesus marca o dia em que são retirados os enfeites natalinos e se dão por terminadas as festas iniciadas com o Natal.
Nos países saxões, antigamente a data era ocasião de grandes festividades para marcar o fim do Natal e uma torta especial era preparada onde era escondido um feijão, que seria depois procurado com afã pelos comensais.
Aquele que encontrasse em seu prato era nomeado "rei dos judeus" e ficava encarregado de presidir os festejos daquele dia, que freqüentemente incluíam alguma peça de teatro.
Sabe-se que William Shakespeare, por exemplo, escreveu "Noite de Reis" para as celebrações de 6 de janeiro de 1601, a pedido de um grupo de advogados da Corte de Londres, e que a obra foi representada no Palácio de Whitehall, na presença da rainha Elizabeth I.
Nos ritos católico, anglicano e ortodoxo, a festa de 6 de janeiro se chama Epifania e é 148 anos mais antiga que o próprio Natal, pois foi celebrado pela primeira vez no ano 194 da nossa era.
Além da visita dos magos, neste dia se celebra também o batismo de Cristo por São João Batista e as bodas de Canãa, durante as quais Jesus fez seu primeiro milagre, segundo o Evangelho.
No século XXI, em plena era dos shopping centers e do intenso estímulo ao consumo da indústria e dos meios de comunicação, esta data se tornou, ainda, em um poderoso incentivo às vendas, que para boa parte do comércio funciona como um prolongamento do Natal.
Mas quem eram esses magos míticos que faziam parte inseparável da tradição cristã? Segundo o evangelho de São Mateus, eram peregrinos orientais dotados de profundos conhecimentos astronômicos que chegaram até a Judéia, seguindo uma estrela guia com a intenção de homenagear o Jesus recém-nascido.
Eles levaram ouro, que é um presente que se dá a príncipes e reis; incenso, uma substância usada nos altares de várias religiões; e mirra, um composto usado para preparar os corpos que serão embalsamados.
Segundo as tradições orientais, os magos não eram apenas três e sim 12, mas acabaram prevalecendo os relatos ocidentais nos quais se fala de três, possivelmente para corresponder melhor aos três presentes trazidos para Jesus.
Acredita-se que esta tradição tenha surgido dos relatos sobre uma casta de sacerdotes persas, seguidores do profeta Zoroastro, que eram chamados de magos e desenvolveram uma religião que incluía elementos de grande prestígio na Antigüidade, como a astrologia e a magia, razão pela qual eram conhecidos como homens sábios, capazes de prever o futuro.
Em tradições posteriores ao Evangelho, os três magos se tornaram em outros tantos reis do Oriente, mas a majestade não fez com que perdessem seus poderes mágicos e por isso são chamados de Reis Magos desde os primeiros anos da Idade Média.
A transformação em reis pode ter ocorrido para cumprir a profecia descrita nos Salmos: 72,11: "Todos os reis se prostrarão diante dEle".
Fonte:UOL e Wikipédia
Sendo a primeira celebração tradicional cristã do ano, a Festa dos Reis Magos é, para milhões de crianças em algumas regiões do planeta, uma ocasião de sonho e fantasia, uma noite na qual esperam acordar cobertos de presentes, desfrutando dos brinquedos que desejaram o ano inteiro.
Em muitos países, as crianças costumam deixar seus sapatos cheios de grama recolhida durante o dia para alimentar os camelos em que viajam os magos, os mesmos que há vinte séculos levaram ouro, incenso e mirra ao menino Jesus recém-nascido.
Na Itália e em algumas regiões da Alemanha é uma fada ou bruxa boa a que oferece na ocasião presentes às crianças, bem como aos crentes adultos.
Em algumas regiões da Espanha, pessoas vestidas como os Magos do Oriente chegam a povoados das regiões rurais onde são recebidos pelo prefeito e pelo pároco da cidade. Desfiles e cavalgadas são celebrados em meio à algazarra infantil.
A tradição cristã em receber presentes na altura do Natal deve-se aos Reis Magos. E a chegada deles ao local de nascimento de Jesus marca o dia em que são retirados os enfeites natalinos e se dão por terminadas as festas iniciadas com o Natal.
Nos países saxões, antigamente a data era ocasião de grandes festividades para marcar o fim do Natal e uma torta especial era preparada onde era escondido um feijão, que seria depois procurado com afã pelos comensais.
Aquele que encontrasse em seu prato era nomeado "rei dos judeus" e ficava encarregado de presidir os festejos daquele dia, que freqüentemente incluíam alguma peça de teatro.
Sabe-se que William Shakespeare, por exemplo, escreveu "Noite de Reis" para as celebrações de 6 de janeiro de 1601, a pedido de um grupo de advogados da Corte de Londres, e que a obra foi representada no Palácio de Whitehall, na presença da rainha Elizabeth I.
Nos ritos católico, anglicano e ortodoxo, a festa de 6 de janeiro se chama Epifania e é 148 anos mais antiga que o próprio Natal, pois foi celebrado pela primeira vez no ano 194 da nossa era.
Além da visita dos magos, neste dia se celebra também o batismo de Cristo por São João Batista e as bodas de Canãa, durante as quais Jesus fez seu primeiro milagre, segundo o Evangelho.
No século XXI, em plena era dos shopping centers e do intenso estímulo ao consumo da indústria e dos meios de comunicação, esta data se tornou, ainda, em um poderoso incentivo às vendas, que para boa parte do comércio funciona como um prolongamento do Natal.
Mas quem eram esses magos míticos que faziam parte inseparável da tradição cristã? Segundo o evangelho de São Mateus, eram peregrinos orientais dotados de profundos conhecimentos astronômicos que chegaram até a Judéia, seguindo uma estrela guia com a intenção de homenagear o Jesus recém-nascido.
Eles levaram ouro, que é um presente que se dá a príncipes e reis; incenso, uma substância usada nos altares de várias religiões; e mirra, um composto usado para preparar os corpos que serão embalsamados.
Segundo as tradições orientais, os magos não eram apenas três e sim 12, mas acabaram prevalecendo os relatos ocidentais nos quais se fala de três, possivelmente para corresponder melhor aos três presentes trazidos para Jesus.
Acredita-se que esta tradição tenha surgido dos relatos sobre uma casta de sacerdotes persas, seguidores do profeta Zoroastro, que eram chamados de magos e desenvolveram uma religião que incluía elementos de grande prestígio na Antigüidade, como a astrologia e a magia, razão pela qual eram conhecidos como homens sábios, capazes de prever o futuro.
Em tradições posteriores ao Evangelho, os três magos se tornaram em outros tantos reis do Oriente, mas a majestade não fez com que perdessem seus poderes mágicos e por isso são chamados de Reis Magos desde os primeiros anos da Idade Média.
A transformação em reis pode ter ocorrido para cumprir a profecia descrita nos Salmos: 72,11: "Todos os reis se prostrarão diante dEle".
Fonte:UOL e Wikipédia
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