A polícia britânica está totalmente desconcertada diante dos misteriosos roubos de cerca de 20 esculturas de grandes dimensões que, há vários meses, desaparecem de áreas ao ar livre de Londres e arredores.
Estarrecidos, os ingleses arrematam:"Tem havido um aumento significativo no número de estátuas e bronze de grandes dimensões roubadas em Londres e arredores nos últimos 12 meses". Este é o sargento Vernon Rapley, da unidade de Arte e Antigüidades da polícia metropolitana, que mais do que qualquer se mostrou "especialmente preocupado" com os danos que as obras podem ter sofrido no momento do roubo, conforme noticia a AFP.
O modus operandis dos ladrões não é apenas simples, mas também conhecido pelas autoridades: eles encontram uma obra preciosa de bronze, exposta ao ar livre em um parque ou universidade e, em seguida, a roubam, usando até mesmo caminhões se for necessário.
Uma das três imagens de bronze que formam o conjunto "The Watchers", de Lynn Chadwick, foi roubada no início de janeiro de um dos campus da Universidade de Roehampton, sudoeste de Londres. Com mais de dois metros de altura, seria preciso a força de oito homens para erguer a peça, avaliada em 1,06 milhão de dólares.
Aqui vem sendo exaustivamente publicado os inúmeros roubos ao ar livre em Londres, como a escultura "A Reclining Figure" de Henry Moore, que foi roubada da fundação dedicada a este artista em Hertfordshire, norte de Londres em meados de dezembro passado.
Rapley e seus homens já começaram a perder as poucas esperanças que tinha e mesmo sendo homens da lei confessaram o temor crescente de que o motivo do roubo não seja o valor artístico das peças, mas o material de que são feitas. Por isto, se mostram inclinados a acreditar que as obras foram roubadas apenas para serem destruídas e reaproveitar o metal.
A torcida contrária composta por antiquários e marchands - felizmente - não concorda.
E como todo mistério precisa ser solucionado surgem algumas teorias sobre os acontecimentos, como a de Dick Ellis, ex-encarregado da unidade anti-roubos de arte. Segundo ele, as peças "não foram roubadas apenas pelo valor de seu metal, pois há muito que planejar e trabalhar para fazer algo assim. Com a peça de Henry Moore, tiveram que roubar um caminhão só para poder erguê-la e transportar para outro suporte, possivelmente um contêiner, para seu posterior embarque e destino a outras áreas", explicou.
Ellis também sugeriu que, dada a natureza dos roubos e o modo de agir dos ladrões, é possível que estes trabalhem em vários grupos.
Quanto ao destino das peças roubadas, o ex-policial foi categórico ao afirmar que "é possível que já estejam no exterior". "Só dou uma idéia: que possivelmente possam estar no leste europeu. (O mercado de obras de arte roubadas) é muito maior ali", sentenciou.
Por enquanto, a Scotland Yard não conseguiu encontrar pistas e está num beco sem saída.
Parece simplesmente uma estória muito mal contada, onde a culpa acabou escapando para a Europa de Leste. Quando a polícia se diz intrigada e temerosa fica difícil acreditar que não esteja se fingindo de morta. Se analisarmos pelo prisma Terra Brasilis poderemos concluir muito rapidamente de que se trata de um caso de corrupção. Será que existe um vírus à solta?! Espero que não!
fonte: UOL/AFP
Estarrecidos, os ingleses arrematam:"Tem havido um aumento significativo no número de estátuas e bronze de grandes dimensões roubadas em Londres e arredores nos últimos 12 meses". Este é o sargento Vernon Rapley, da unidade de Arte e Antigüidades da polícia metropolitana, que mais do que qualquer se mostrou "especialmente preocupado" com os danos que as obras podem ter sofrido no momento do roubo, conforme noticia a AFP.
O modus operandis dos ladrões não é apenas simples, mas também conhecido pelas autoridades: eles encontram uma obra preciosa de bronze, exposta ao ar livre em um parque ou universidade e, em seguida, a roubam, usando até mesmo caminhões se for necessário.
Uma das três imagens de bronze que formam o conjunto "The Watchers", de Lynn Chadwick, foi roubada no início de janeiro de um dos campus da Universidade de Roehampton, sudoeste de Londres. Com mais de dois metros de altura, seria preciso a força de oito homens para erguer a peça, avaliada em 1,06 milhão de dólares.
Aqui vem sendo exaustivamente publicado os inúmeros roubos ao ar livre em Londres, como a escultura "A Reclining Figure" de Henry Moore, que foi roubada da fundação dedicada a este artista em Hertfordshire, norte de Londres em meados de dezembro passado.
Rapley e seus homens já começaram a perder as poucas esperanças que tinha e mesmo sendo homens da lei confessaram o temor crescente de que o motivo do roubo não seja o valor artístico das peças, mas o material de que são feitas. Por isto, se mostram inclinados a acreditar que as obras foram roubadas apenas para serem destruídas e reaproveitar o metal.
A torcida contrária composta por antiquários e marchands - felizmente - não concorda.
E como todo mistério precisa ser solucionado surgem algumas teorias sobre os acontecimentos, como a de Dick Ellis, ex-encarregado da unidade anti-roubos de arte. Segundo ele, as peças "não foram roubadas apenas pelo valor de seu metal, pois há muito que planejar e trabalhar para fazer algo assim. Com a peça de Henry Moore, tiveram que roubar um caminhão só para poder erguê-la e transportar para outro suporte, possivelmente um contêiner, para seu posterior embarque e destino a outras áreas", explicou.
Ellis também sugeriu que, dada a natureza dos roubos e o modo de agir dos ladrões, é possível que estes trabalhem em vários grupos.
Quanto ao destino das peças roubadas, o ex-policial foi categórico ao afirmar que "é possível que já estejam no exterior". "Só dou uma idéia: que possivelmente possam estar no leste europeu. (O mercado de obras de arte roubadas) é muito maior ali", sentenciou.
Por enquanto, a Scotland Yard não conseguiu encontrar pistas e está num beco sem saída.
Parece simplesmente uma estória muito mal contada, onde a culpa acabou escapando para a Europa de Leste. Quando a polícia se diz intrigada e temerosa fica difícil acreditar que não esteja se fingindo de morta. Se analisarmos pelo prisma Terra Brasilis poderemos concluir muito rapidamente de que se trata de um caso de corrupção. Será que existe um vírus à solta?! Espero que não!
fonte: UOL/AFP