Olá a todos. Bom fim de semana.
Hoje estou contente.
Finalmente pus-me a caminho de uma coisa que queria fazer há muito tempo: aprender a fotografar. Bem.
Optei pela orientação do
Luiz de Carvalho, um fotógrafo e fotojornalista com um curriculum invejável.
Nos estúdios da LightShot, na LX Factory, começámos por ouvir o Luiz sobre a linguagem da fotografia. Foi delicioso perceber o seu ponto de vista que, contra todos os meus prognósticos, é muito semelhante ao meu. Diz ele, e eu assino por baixo: é preciso saber a teoria, para saber o que a máquina está a fazer, para lhe darmos boas indicações... mas sem emoção, sem sentimento, sem alma, a melhor das técnicas é nada mais que... aborrecida.
Mas é bom saber a teoria por detrás do que está a acontecer. Dá-nos confiança. Segurança. Possibilita-nos contrariar o óbvio, controlar o que estamos a ver através do prolongamento dos nossos olhos.
Depois da pequena apresentação da linguagem fotográfica (já tinha saudades de me sentir envolvido numa aula e de realmente estar a ouvir com verdadeiro interesse) fomos para a rua. Para as ruas da fábrica. Da LX, claro.
Para começar, que espaço! Edíficos que outrora albergaram uma enorme tipografia são agora aproveitados para promover a arte e a cultura. Estúdios, livrarias, lojas, agências... não falta ali nada. Mas também existem alguns edifícios em ruínas, abandonados. Que êxtase visual.
O Luiz pediu-nos para fotografar a fábrica. 20 fotografias no máximo. Fiz mais do dobro e apaguei outras tantas. Acabei por cumprir o limite, mais coisa menos coisa, mas sem grande certeza das escolhas. Algumas estão no
sítio do costume.
Pausa para almoço.
À tarde, técnica, teoria e mais fotografias no campo.
E para a semana há mais caçada.
Ficarei lisonjeado se alguns de vós gostarem de pelo menos uma das várias visões que tentei transmitir.
Como diz o Luiz, Fotografar é "Escrever com Luz", "Dar sentido ao caos!" ou ainda "Fotografar é desenhar sentimentos, emoções com a luz".
Digam lá se isto não é brilhante?
BM