Gosto muito de romances épicos e de aventuras, embora não pertençam ao gênero que cultuo com mais frequência. Foi sob esta premissa, então, que comecei a ler A Queda dos Reinos numa tarde dessas, de maneira extremamente descompromissada, e que acabei também me surpreendendo com a vastidão de conteúdo e de ação que a história tinha a oferecer. Repleto de intrigas, conflitos, surpresas e dono de enorme fluidez, é um daqueles livros cuja leitura a gente conclui em questão de umas poucas horas sem sequer notá-las.
Marcadas por uma narração que se divide entre as perspectivas de quatro personagens principais (semelhante à da série Crônicas de Gelo e Fogo, mas sinalizada pelos nomes de três diferentes reinos em vez de aqueles pertencentes ao elenco), o leitor conhecerá aqui as histórias de Cleo, Magnus, Jonas e Lucia num momento em que elas convergem e passam a representar uma única narrativa. Quatro jovens de idades e criações distintas que, em nome de uma guerra próxima entre os reinos de Auranos, Limeros e Paelsia, acabam irreversivelmente conectados.