Terminou (pelo menos por uns tempos) a história (de demasiadas páginas) da ADD. Cada professor considerará, consoante o seu ponto de vista, que o final foi feliz, ou assim assim, ou infeliz, ou omisso para que cada um, individual ou coletivamente, o redija. (A mim, parece-me que o final da história, por si, não contém tragédias ou dramas, embora as malfadadas quotas tenham muito que se lhes diga; parece-me também que o muito desejável é organizarem-se as escolas de modo a permitirem tempo e a fomentarem o trabalho colaborativo/formativo)
O voto que deixo aos blogues de docentes é que agora passem a propiciar e partilhar reflexões, em primeiro lugar sobre as aulas, os alunos, e as práticas, ou, nos casos mais vocacionados para outras grandes questões relativas à Escola Pública, que tragam para as postagens as análises, os alertas, as denúncias e a mobilização em torno de políticas que têm sido e continuam a ser perniciosas ou mesmo destrutivas da qualidade da Educação a que todas as crianças e todos os jovens têm direito, bem como o país precisa para ter um futuro digno.
Nessas questões incluo:
- (a recusa de) revisões curriculares desqualificadoras e feitas por opções economicistas, ainda que publicamente negadas;
- (a exigência de) melhoria das formações inicial e contínua nos múltiplos casos em que os respectivos cursos e acções são deficientes ou inadequados;
- (a mobilização em torno da) revisão do atual regime de autonomia e gestão das escolas.