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Quando a peixarada é grande...

O diz que disse cada vez cresce mais neste país, a TVI parece ser o patrocinador oficial da má língua e Manuela Moura Guedes o porta estandarte do mau gosto e do arrasa tudo e todos sem olhar a quem.

Veio Marinho Pinto e meteu-a para já na ordem (não fosse ele O bastonário de uma ordem), e mandou-a para o buraco de onde não deveria ter saído nunca....eu, farto deste frenesim de Telejornais com notícias deprimentes, resolvi ser revivalista e vibrar de novo com o Eurofestival, que embora esteja carregado de politiquice, manobras de diversão sobre quem se despe mais para ganhar, ainda tem quem resista e lute contra as performances que distraem e obrigam a focar as atenções às coreografias e corpos descobertos em prol do que verdadeiramente interessa, a voz, a melodia...

Moscovo recebeu este acontecimento com popa e circunstância, confesso que fazia anos que não estava atento ao festival, mas este ano, fruto do cansaço deste Portugal pobrezinho de espirito, decidi ficar a ver o que ali se passava, ganhou a Noruega e mal, mas isso não importa, o que importa é que descobri que os países do leste quando não cantam em inglês ficam mais fortes e cheios de originalidade e encanto, foi o que aconteceu a Anastasia Prikhodko, interprete da Russia, a canção Mamo (Mãe) transmite uma força inacreditável, e mesmo sem percebermos a letra, conseguimos sentir um turbilhão de emoções e de espanto, no palco magnificamente concebido, vimos num ecrã gigante a imagem da interprete a envelhecer ao longo da música, a força com que canta diz tudo e sem saber uma palavra em russo, (excepto vodka devido a uma juventude cheia de aventuras) percebo que adorei esta música...daqui do poiso vão 12 pontos para Anastasia Prikhodko, que mesmo em russo conseguiu convencer-me muito mais que a senhora Manuela Moura Guedes, que ainda muito tem de aprender sobre boas maneiras, e não só... Spassiba

Até Breve

O Mocho Falante vai entrar numa espécie de hibernação. São as vicissitudes da vida, mas prometo que depois vos conto o verdadeiro motivo deste encerramento temporário.

Por outro lado, vou sempre, na medida do possível, espreitar as vossas “casas” e claro dar as bicadinhas da praxe, por outro lado podem vir sempre até cá nem que seja para ouvir a música que temporariamente vai ainda tocando. Não sei por quanto tempo este afastamento vai demorar, mas ainda não terminei este post e já a saudade aperta…

Até voltar, façam lá favor de serem felizes pode ser? CLARO QUE PODE.

Beijos e abraços a todos aqueles que sempre me visitaram com ou sem opinião expressa, esta é a verdadeira comunidade, da qual já estou cheio de saudades

O Mocho Falante

The New Path


Olhou para o jardim pela última vez, a glicínia acenava despedidas em tons de lilás. A vizinha da frente continuava a rotina diária de passar a ferro com o olhar ausente de uma tristeza presente.

O trinco da porta anunciava a chegada de uma nova caminhada, de um novo destino, de uma nova aventura. A brisa do meio da tarde ensaiava melodias que jamais as acácias tinham escutado e ao som do chilrear de um rouxinol do Japão, ele semicerrou ou olhos e as imagens dos tempos ali passados parecia que lhe tocavam nas pálpebras, nas palmas das mãos, no mais ínfimo da alma… sorriu e entre a distância do vidro e do vento que lá fora soprava suave, despediu-se daquela alegria estival que brilhava em todo o seu esplendor de uma primavera ainda tímida mas cheia de força para se impor. A água da fonte brilhava com a força do Sol transformando-se num espelho de formas irregulares que ofuscava o reflexo das imagens.

Deu trinta passos, e a porta fechou-se atrás de si, e o suspiro de uma saudade já instalada deu lugar a uma nova esperança de alegria que agora abria as janelas para o receber de braços abertos.

Socorro quero uma colher de pau


Soube este Mocho que o seu poiso está interdito lá para os lados da China. Vamos lá saber porquê, mas a verdade é que os chinocas se tentarem navegar pelo poiso deste Mocho desbocado, não conseguem, as portas da liberdade estão encerradas, para este simples blog lá para os lados de Pequim.

Do outro lado do planeta Hugo Chavez proíbe a série Simpsons por considerar que a família mais suigeneris do mundo da televisão, é um atentado à moral e aos bons costumes.

Mugabe continua a teimar que o país é dele e que dali não sai, dali ninguém o tira. Novamente do outro lado do mundo os chinocas continuam à paulada na mona dos monges tibetanos e continuam a afirmar que a culpa é do sócio de manto vermelho chamado Dailai Lama.

Com tanta confusão por esse mundo fora e eu ainda tenho a coragem de me queixar das cretinices que se passam no meu trabalho???
Mesmo com a confusão que se passa por ess mundo fora, e se ainda tiverem tempo para analisarem se querem oferecido uma cretina das grandes, eu tenho para troca nem que seja por um abat-jour de veludo velho...aceitam-se propostas, estejam e sintam-se à vontade, não se acanhem, mas desde já aviso que o material é do tipo oportunidade do Ikea, quem compra não tem direito a devolução...

Enjoy...because it's a Joy



Hoje num comentário da nossa muito querida Kalinka, percebi que ando aqui já faz algum tempo e que na verdade sou um sortudo por conhecer, mesmo que virtualmente, gente fantástica que são…VOCÊS.

O Mocho Falante anda um pouco distante, são as vicissitudes da vida que nos rouba cada segundo como que a reclamar todo o tempo só para si.
Apesar de um silêncio um pouco anormal para o poiso, quero-vos dizer que aqui estou e que não tenho a porta fechada, ela está encostada e sempre à espera de vos receber de asas abertas.

A nossa doce Kalinka escreveu-me também que a “melhor maneira de acabar com um blogue é fazer longas pausas, terminar e depois voltar, enfim, parecer inconstante... Isso faz com que os leitores percam o interesse e desapareçam.”, quero-vos dizer que apesar do meu silêncio estou de pestana bem aberta e a bisbilhotar todos os vossos poisos, bicando aqui e ali, enganando assim a vida que me anda a exigir toda uma atenção desmesurada.

O Mocho Falante anda meio adormecido, mas não nos braços de Morfeu, o Mocho Falante anda num voo mais distante, mas sem vos esquecer acreditem.

Este post vai servir também para mandar uma mensagem cheia de energia positiva e com uma luz bem brilhante para a nossa Kalinka cuja vida anda a pregar-lhe umas partidas, e por isso directamente aqui do meu poiso querida Kalinka, aqui vai o meu sorriso para que sejas contagiada por uma onda de felicidade e que no teu rosto se espalhe uma paz merecida.

Kalinka, queremos-te/quero-te aqui por perto, sempre a escrever, sempre a transmitir as tuas emoções porque só assim é que a blogoesfera tem sentido e piada.

Daqui do poiso, um grande bem haja a todos vós que me visitam, beijos a elas, abraços a eles e que este som de Africa abra a porta da alegria à Kalinka e a todos vós, eu tenho a certeza que vai abrir, agora é fechar os olhos e ver o por do Sol naquele Céu Vermelho vivo que promete que o amanhã vai ser novamente um dia brilhante e cheio de luz.

Kalinka tu és uma “Woman of Spirit” e por isso toda esta música é para ti que bem mereces que bem precisas…desfruta-a...
Ps: Já viste como podes ter tantas cores bonitas à volta do teu nome, à volta da tua vida?

A tradição já não é o que era!


A tradição já não é o que era, tenho a certezinha absoluta disso, ir agora ao ginásio já não é sinónimo de estar inscrito na classe especial de Homens do Atlético Clube de Lisboa, agora ir ao ginásio é para praticar Schiwinn Cycling, Stretching entre outras parafrenálias que nem sabemos muito bem como apareceram nem o que são.

Aqui o Mocho farto de sedentarismos, achou que o melhor era mesmo fazer algum exercício e assim sendo, vai de se inscrever num desses ginásios supé modernos e mai não sei quê, cheios de estúdios que substituíram os velhinhos pavilhões com o seu cheiro característico e que até têm sauna e banho turco incluído…um chiquê portanto, são tão chiques tão chiques que até o pé de atleta se sente mal e acha ofensivo atacar o pézinho que tão elegantemente calça um chinelo da Speedo.

Mas pronto o Mocho, para que todos saibam convenceu-se que o melhor seria mesmo inscrever-se se quisesse evitar que as articulações se passassem a chamar Maria das Dores das Artroses.

Vai daí que depois de duas sessões do modernaço cardiofitness decidiu num belo Sábado de manhã experimentar super fashion Body Pump!!!!

A violência foi tal que me deixou KO durante 3 dias, aliás, os bracinhos mal conseguiam levantar a colherzinha da sopa feita especialmente para acamados.

Xiça penico foi cá um esticão que ainda tenho o corpo que mais parece que foi atropelado por uma Berliet.

E à conta do Power Jump, do Body Combat; do Kimax e do diabo a 4, dei por mim a esgravatar nas fotos de juventude onde eu, sim o Mocho, era um atleta em peras no que toca a ginástica desportiva.
E assim fui navegando pelas memórias da infância, até que dei por mim a recordar os livros da famosa Anita, e ALTO! Que até essa sócia evoluiu e adaptou-se à era moderna, ora aqui estão alguns exemplares da famosa colecção mas adaptada à realidade em que vivemos, passo a apresentar:

Exemplar dedicado aos jovens que ao inicio da noite já nem sabem o seu nome e que tratam o vomito e coma alcoólico por TU!


Escrito a pensar nos jovens mais radicais que não conseguem viver com o nível de adrenalina abaixo de determinada medida, jovens sedentos por terem um cartão de associados de uma qualquer entidade terrorista.

Ganda Maluca esta Anita!


Livro aconselhado para todas as jovens anorécticas, com dicas de como enganar os papás e estratégia de fugas clandestinas Não existem cá tabus para esta nova Anita, nada como sair fora do armário e afirmar que definitivamente o Lilás é a sua cor…a sua bandeira, assim mesmo é que é ó Anita pá!

Bem afinal, esta Anita surpreende tudo e todos, afinal esta Anita também é adepta de uma liberdade sexual sem precedentes, mas com alguns acidentes de percurso. Agora fiquei curioso com o que terá acontecido à amante professora de música...será tema certamente para uma nova edição.


Mesmo na versão francesa, também Anita sofre pelos esquecimentos que a impossibilitam de ter um noite de grande agitação...é a vida Anita, é a vida.... A esta Anita ninfo nem o Além lhe escapa, aliás pode ver-se pela cara de aterrorizada dos fantasmas.
Nunca é tarde para a descoberta, afinal estamos sempre a tempo de aprender novas experiências...mas cá para mim, esta edição é um pouco mais do mesmo, depois dos livros anteriores o que será que a esta nova Anita ainda lhe falta aprender?????Falsa....!Pois é, como diz o outro, até os animaizinhos gostam!


Hummm aqui uma Anita na sua versão mais sadomaso...humm gosto desta Anita pá...e o cão vouyer que se cuide.
E por último este belo exemplar que fala do matrimónio, da felicidade, ou será de sexo com animais????

E pronto chega de Anitas, porque tá na hora do Reumongel e de 3 doses de Adalgur, até um dia destes, porque depois deste post do tamanho de um comboio fiquei também com as falanges doridas que era a única coisa que ainda tinham escapado aos malditos pesos do hiper mega, ultra modernaço...Body Pump.

Fim do período Sabático

Entrámos no ano do Rato, dizem os chinocas que vai ser um ano em cheio, olha esperemos que sim, pois o início de 2008 aqui para Ocidente não tem sido muito famoso, pelo menos para mim, aliás à minha volta a coisa não anda lá muito encarrilhada, são os ricos a querer pisar os mais pobres sob a bandeira dos cifrões de quem mais tem e mais quer seja à custa de quem for, são os amigos a viverem a mesquinhez pobrezinha de quem não tem mais nada para fazer senão moer e torrar-nos a paciência.

Refugiei-me nas letras…nas poesias…peguei no meu poemário para 2008 e li o poema que o dia de hoje me oferecia:

O tigre trepando a montanha

Colhendo lotús em botão

A rapariga de Jade tocando flauta

Duas andorinhas um só coração

E assim assistimos aos ricos a serem cada vez mais ricos e os pobres a preencherem cada vez mais formulários que lhes dão direito ao rendimento xpto, se em troca encherem o país de criancinhas porque a natalidade tá baixa e o país precisa de apresentar números à Europa, provando que é um país cheio de gente nova mesmo que quase morram de fome e tenham de roubar para poder sobreviver, e daqui a uns anos temos um país que deixa de ser de Doutores e Engenheiros para um país de técnicos especializados na arte do gamar.

…e continuava assim o poema…

Como peixes expondo as guelras

Como peixes friccionando as escamas

Como peixes olhando-se nos olhos

Se entrelaçam os bichos-da-seda

Excelente! Sim senhor, esmaga-se a classe média, e passamos a ter os muito ricos com os seus grandes casarões e contas bancárias chorudas e os pobrezinhos com uma carradona de filhos com a boca transformada em fábricas de cáries, a viverem em bairros sociais em forma de caixotes de cores garridas com as paredes cheias de graffitis. Os rapazes, esses deslocam-se entre as portas dos cafés e os carros kitados a imitarem os mesmos que circulam numa Bronx, com a pura ilusão que aquilo é o poder e o status necessário que lhes confere o respeito e a força de vencer.

...

Duas borboletas em salto mortal

Procurando o bambu fragrante

Brinca na água um casal de patos

Nas empresas é ver os patrões a querer ter o poder de despedir sem dar cavaco, e os lambe botas a subir de escalão só porque alguém lhes deu a oportunidade de ocupar lugares para os quais não têm a mínima vocação e julgam que gerir pessoas é à conta do poder besta e desmedido sobre os outros, e nós vamos assistimos às actuações de quem enterra o próximo para que no momento seguinte seja a verdadeira vedeta de um Maxime quando na verdade são apenas coristas de uma revista à portuguesa com cheiro a mofo e carregadas de piadas politicas de muito mau gosto.

São os de vida cinzenta que de um momento para o outro se transformam e querem à força de um status novo mas já apodrecido, adquirido vamos lá saber como, a esconder o seu pé de chinelo, confundindo pato à milanesa com a pata aqui na mesa, esses não me enganam, mas magoam-me e irritam quando nos enfiam pelos olhos a dentro o sorriso hipócrita do anda Bobby que já enganámos outro. São os que em fracção de segundos dissertam sobre uma caixa de chumbos de pressão de ar convencidos que se trata de caviar beluga negro porque alguém lhes disse que é do mais jet set dizer que se gosta de ovas de peixe cruas.

Hoje na revolta do meu ego, aqui me sentei e decidi puxar a minha veia mais esquerdista que andava um pouco murcha, procurei no baú e reencontrei-me com Zeca Afonso, e ao som dos seus poemas deixei a ira sair e resolvi escrever este post antes que desse por mim a pedir ajuda ao Xô Bento XVI sob pena de ter algum amigo mais próximo a querer levar-me à força a uma urgência psiquiátrica antes que o governo também decida encerra-las.

Disparando flechas enquanto galopa

Um Homem nu, uma mulher nua

A conjunção do Sol e da Lua

Jorge Sousa Braga (1957) – A Ferida Aberta

PS: Amigo Donas este post é todo dedicado a ti, e tu sabes do que eu falo, e tu sabes que estamos contigo!

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